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1 MOMENTO ESTÁTICO CENTRO DE GRAVIDADE MOMENTO DE INÉRCIA Profa. Dra. Rosilene de Fátima Vieira UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE ENGENHARIA CIVIL, ARQUITETURA E URBANISMO DEPARTAMENTO DE ESTRUTURAS Momento estático Momento estático de um elemento de superfície, em relação a um eixo situado no mesmo plano que a superfície considerada, é o produto da área do elemento pela sua distância ao eixo dado. Profa. Dra. Rosilene de F. Vieira Profa. Dra. Rosilene de F. Vieira Momento estático 0 x y x y dA Em relação ao eixo Ox, o momento estático dMx do elemento dA é: Em relação ao eixo Oy, o momento estático dMy do elemento dA é: dAydMx ⋅= dAxdMy ⋅= Profa. Dra. Rosilene de F. Vieira Momento estático Momento estático de uma superfície, de área finita, em relação a um eixo situado no mesmo plano que a superfície considerada, é a integral dos momentos estáticos de todos os elementos de superfície, contidos na superfície finita. 2 Profa. Dra. Rosilene de F. Vieira Momento estático 0 x y A x y dA Em relação ao eixo Ox, o momento estático Mx da superfície de área A é: ∫∫ ⋅== AA xx dAydMM Em relação ao eixo Oy, o momento estático My da superfície de área A é: ∫∫ ⋅== AA yy dAxdMM Unidade: comprimento elevado à terceira potência Profa. Dra. Rosilene de F. Vieira Centro de gravidade Centro de gravidade, CG, ou Baricentro ou centróide de uma superfície plana é o ponto por onde passam todas as retas, do plano da superfície, em relação às quais é nulo o momento estático, esse ponto, por definição, é o ponto de coordenadas: Profa. Dra. Rosilene de F. Vieira 7 ∫ ⋅⋅=⋅= A yCG dAxA 1M A 1 x ∫ ⋅⋅=⋅= A xCG dAyA 1M A 1y Centro de gravidade Estas expressões são chamadas genericamente de: “Teorema dos Momentos Estáticos” Obs: Se existir um eixo de simetria na peça, então o CG está contido neste eixo. Profa. Dra. Rosilene de F. Vieira 8 Centro de gravidade Nos casos mais comuns, quando a superfície em estudo for a seção transversal de um elemento estrutural, constituídas por elementos de área conhecidos, pode-se substituir nas equações a integral pelo somatório. Assim tem-se: ∑ ∑ ⋅ = n 1 i n 1 ii CG A xA x ∑ ∑ ⋅ = n 1 i n 1 ii CG A yA y Unidade: comprimento 3 Profa. Dra. Rosilene de F. Vieira 9 Momento de inércia Momento de inércia de um elemento de superfície, em relação a um eixo de seu plano, é o produto da área do elemento pelo quadrado da distância ao eixo dado. Profa. Dra. Rosilene de F. Vieira 10 Momento de inércia 0 x y x y dA Em relação ao eixo Ox, o momento de inércia dJx do elemento dA é: dAydJ 2x ⋅= Em relação ao eixo Oy, o momento de inércia dJy do elemento dA é: dAxdJ 2y ⋅= Profa. Dra. Rosilene de F. Vieira 11 Momento de inércia Momento de inércia de uma superfície, de área finita, em relação a um eixo de seu plano, é a integral dos momentos de inércia de todos os elementos de superfície, contidos na superfície finita. Profa. Dra. Rosilene de F. Vieira 12 Momento de inércia 0 x y A x y dA Em relação ao eixo Ox, o momento de inércia Jx da superfície de área A é: Em relação ao eixo Oy, o momento de inércia Jy da superfície de área A é: Unidade: comprimento elevado à quarta potência ∫∫ ⋅== A 2 A xx dAydJJ ∫∫ ⋅== A 2 A yy dAxdJJ 4 Profa. Dra. Rosilene de F. Vieira 13 Momento de inércia Profa. Dra. Rosilene de F. Vieira 14 Momento de inércia Profa. Dra. Rosilene de F. Vieira 15 Momento de inércia Profa. Dra. Rosilene de F. Vieira 16 Momento centrífugo Momento centrífugo ou produto de inércia de um elemento de superfície, em relação a um par de eixos de seu plano, é o produto da área do elemento por suas coordenadas das distâncias aos eixos considerados. 5 Profa. Dra. Rosilene de F. Vieira 17 Momento centrífugo 0 x y x y dA O momento centrífugo dJxy do elemento dA é: dAyxdJxy ⋅⋅= Profa. Dra. Rosilene de F. Vieira 18 Momento centrífugo Momento centrífugo ou produto de inércia de uma superfície, de área finita, em relação a um par de eixos de seu plano, é a integral dos momentos centrífugos de todos os elementos de superfície, contidos na superfície finita, em relação a esse par de eixos. Profa. Dra. Rosilene de F. Vieira 19 Momento centrífugo 0 x y A x y dA O momento centrífugo Jxy da superfície de área A é: ∫∫ ⋅⋅== AA xyxy dAyxdJJ Unidade: comprimento elevado à quarta potência Profa. Dra. Rosilene de F. Vieira 20 Teorema de Steiner Translação de eixos (Teorema de Steiner) O momento de inércia, de uma superfície, em relação a um eixo qualquer, do plano da superfície, é igual ao momento de inércia, em relação ao eixo que passa pelo CG, e é paralelo ao eixo dado, acrescido do produto da área, A, pelo quadrado da distância que separa os dois eixos. 6 Profa. Dra. Rosilene de F. Vieira 21 Teorema de Steiner 0 x y x y CG 1 1 y x CG CG A Em relação ao eixo Ox, o momento de inércia Jx da superfície de área A, é: 2 1CGxx yAJJ ⋅+= Em relação ao eixo Oy, o momento de inércia Jy da superfície de área A é: 2 1CGyy xAJJ ⋅+= Momento centrífugo Jxy da superfície, de área A é: 11CGxyxy yxAJJ ⋅⋅+= Profa. Dra. Rosilene de F. Vieira 22 Raio de giração Raio de giração de uma área A em relação ao eixo x é definido pela grandeza rx que satisfaz a relação: Em relação ao eixo y: rx=�JxA ry=�JyA Profa. Dra. Rosilene de F. Vieira 23 Momentos principais de inércia Em certas situações da engenharia pode ser interessante saber qual o valor de α, em relação à qual os momentos de inércia (Jx’ e Jy’ ) chegam ao máximo e ao mínimo. A esse conjunto de eixos formado por esse valor do ângulo α, α=αp, denominam-se eixos principais de inércia e os momentos de inércia a eles correspondentes são chamados momentos principais de inércia. 0 x y A x y α α Profa. Dra. Rosilene de F. Vieira 24 Momentos principais de inércia 2 xy 2 yxyx mín máx J2 JJ 2 JJ J + − ± + = As expressões abaixo conforme o sinal escolhido traz o valor máximo ou mínimo do momento de inércia da superfície e o valor de αp. 2/)JJ( J 2tg yx xy p − − =α Essa última equação tem duas raízes distantes 90o uma da outra definindo a inclinação de cada eixo principal. 7 Profa. Dra. Rosilene de F. Vieira 25 Momentos principais de inércia O produto de inércia em relação aos eixos principais é nulo; E o produto de inércia é nulo em relação a quaisquer eixos simétricos, sendo assim, conclui-se que qualquer eixo simétrico representa um eixo principal de inércia da área. Profa. Dra. Rosilene de F. Vieira 26 Círculo de Mohr Pode-se representar os momentos principais de inércia em um círculo chamado de círculo de Morh.J Jxy A C α2 p1 Jmax Jmin Profa. Dra. Rosilene de F. Vieira 27 Círculo de Mohr O raio do círculo (segmento AC) é dado por: O centro C localiza-se no ponto de coordenadas O ponto de referência A localiza-se nas coordenadas 2 xy 2 yx J 2 JJ R + − = + 0; 2 JJ yx ( )xyx J;J Profa. Dra. Rosilene de F. Vieira 28 Círculo de Mohr 0 x y Eixo principal do momento de inércia J αp1 max Eixo principal do momento de inércia Jmin αp2 8 Profa. Dra. Rosilene de F. Vieira 29 Círculo de Mohr •Para encontrar a direção do eixo principal de Jmax, calcula-se por trigonometriao ângulo 2ααααp1 medido a partir do segmento AC até o eixo J positivo. •Esse ângulo é o dobro do ângulo entre o eixo x e o eixo do momento de inércia máximo Jmax na área. •Tanto o ângulo no círculo 2ααααp1, como o ângulo na área ααααp1, devem ser medidos no mesmo sentido. •O eixo perpendicular ao eixo maior, que define Jmax , define o momento de inércia mínimo Jmin. Profa. Dra. Rosilene de F. Vieira 30 Referências bibliográficas NASH, W., Resistência dos Materiais, McGraw-Hill, São Paulo, 3 ed., 1990. HIBBELER, R., C., Resistência dos Materiais, Prentice Hall, São Paulo, 5 ed., 2004.
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