Aula 3 Teoria e Prática da Ginástica Artística

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Histórico da Ginástica
Aula 03
Histórico da Ginástica
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GYMNKOS = Origem grega, adjetivo relativo ao exercício do corpo. 
GYMNASTIQUE = Origem da língua francesa, Segundo BARBANTI (2003).
Significa a “Arte ou ato de exercitar o corpo para fortificá-lo e dar-lhe agilidade”.
A ginástica faz parte da história humana desde os primórdios quando o homem começou a organizar-se em civilizações e começou-se pela primeira vez a estruturar a atividade física ao invés de simplesmente praticá-la naturalmente para a sobrevivência. 
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A Ginástica Artística sofreu diversas influências, desde tempos remotos, o Homem realiza atividades acrobáticas que evoluíram no decorrer dos tempos. 
Como exemplo, pode ser destacada a ginástica de solo, inicialmente praticada em danças sacras e em comemorações festivas por antigos povos. 
Essas atividades se transformaram em atividades específicas, sendo praticadas por saltimbancos no Egito, na Grécia e na Roma antiga, difundindo-se por toda a Europa e Ásia. 
Uma das atividades que provavelmente influenciou a Ginástica Artística atual foi o salto sobre touro, praticado na Ilha de Creta, por volta do século II a.C.
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Antigos gregos: primeiros a praticar a ginástica como atividade esportiva - não apenas como forma de treinamento militar.
Esparta: educação totalitária X Atenas: liberdade e racional 
Helenismo : disseminação da cultura grega por todo o império (modelo)
Grécia
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A preparação física só fazia parte da instrução dos soldados a partir dos 14 anos.
Os romanos praticavam exercícios físicos pela realização de jogos e pequenas tarefas agrícolas e militares. 
A ginástica foi muito combatida pelos romanos que achavam imoral e repulsiva a nudez dos ginastas e atletas.
Os romanos tinham finalidades apenas militares. 
Roma
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As atividades acrobáticas, por serem praticadas por Pessoas das classes mais baixas, como, por exemplo, os escravos, para divertirem os seus amos, sofriam grande discriminação das populações.
Na Idade Média, o corpo passou a ser ignorado devido a influência da igreja católica. Apoiando os trabalhos voltados o desenvolvimento religioso, sendo o corpo considerado uma matéria.
Apesar de o corpo ter sido relegado a um plano inferior na Idade Média, alguns estudiosos da época, como Rabelais e Montaigne, tentaram valorizar a atividade física.
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Estes pensadores influenciaram as ações nessa área, Durante a Idade Moderna, quando várias propostas de Reformulação das escolas do ensino regular removeram a Educação Física como elemento obrigatório. 
Dentre esses pensadores, destacou-se Guts Muths, que propunha atividades realizadas ao ar livre.
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O nome que mais se destaca na história da formação da ginástica moderna foi a do alemão Johann-Friedrich Ludwig Christoph – Jahn - (1778-1852).
Grande nacionalista alemão considerado o “pai da ginástica”, responsável pela propagação da ginástica em aparelhos pelo mundo inteiro que inventou o termo turnen, para designar a prática da ginástica na Alemanha. 
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Imigração
Bloqueio Ginástico (1820-1842) 
Dupla Revolução
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União Soviética – Rússia e Ucrânia
 Até ao desmembramento da União Soviética em 1991, os ginastas soviéticos foram a força dominante em todas as competições oficiais de GA. 
Romênia
O primeiro grande sucesso da equipe romena surgiu nos Jogos Olímpicos de 1976, em Montreal, com Nadia Comaneci. 
A partir de então, a Romênia tornou-se pioneira em métodos inovadores de treino. 
Este país destaca-se especialmente nas competições por equipes e femininas e por ter sido a única nação a derrotar a equipe soviética em competições de nível internacional antes de 1991.
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Japão 
Foi a grande potência dominadora dos eventos masculinos nas décadas de 1960s e 1970s, com cinco medalhas de ouro olímpicas consecutivas. 
A qualidade dos atletas japoneses continuou até ao sucesso dos Jogos de Pequim 2008.
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Estados Unidos da América 
Até meados da década de 1980, os EUA eram um país de segunda linha na ginástica artística. 
O primeiro título mundial chegou em 1991 e as primeiras medalha por equipas foi alcançadas nos Jogos de Barcelona 1992 (bronze) e 
Atlanta 1996 (ouro).
A campeã olímpica 2008, Nastia Liukin
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China
A ginástica chinesa ainda não possui uma forte tradição, mas seu crescimento, com destaque para a equipe feminina, nos últimos oito nos fora tão expressiva que não poderia deixar de ser mencionada como uma atual potência.
Entre os homens, o ouro por equipes em Sydney 2000 e sete medalhas de ouro, das nove disputadas em Pequim, foram conquistadas por eles, tornando a equipe masculina, a atual favorita nas competições.
Em 1984, o primeiro ginasta a obter grande êxito, foi o polimedalhista Li Ning, que nos Jogos de Los Angeles, conquistou seis medalhas, com três de ouro. 
O campeão olímpico 2008, Yang Wei
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Imigração para o Brasil 1824 
Bloqueio Ginástico (1820-1842) 
Dupla Revolução
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A Ginástica Artística tem sua origem na Alemanha
 1
Johann Friedrich Ludwig Cristoph Jahn (1778-1852)
 2
Guts Muths (1759-1839)
 3
Conhecia como poucos sua terra, idioma, costumes e tradições
 4
1811 primeiro campo de Turnkunst
 5 
Propostas físicas e políticas para a unificação da Alemanha e manutenção da germanidade
 6
Desenvolvimento da nação
7 
Unificação em 1871 com Otto Von Bismarck
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Primeiro período (1824-1950) “período heroico”
Georg Black, Jacob loys Friederichs, Alfred Schutt.
Chegada dos imigrantes alemães 
O surgimento das sociedades Ginásticas
Sociedades de Ginástica em Joinville e em São Leopoldo 
GA praticada no RS, SP e RJ 
Realizada amadoramente com o apoio dos alemães
Inicia-se uma proposta para o crescimento da GA
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Segundo período 
(1951 – 1979) 
“Período da estruturação”
Oficialização da GA no Brasil
Criação das Federações do RS, SP e RJ
Concepção da CBG. Entidade própria para representá-la internacionalmente
Tradução do Código de Pontuação pelo Professor 
Enrique Rapesta
Siegfried Fischer, Nestor Publio, Antônio Boa Ventura Maurício Bicalho, José Arruda Filho, Guilherme Abtibol
Berenice Wilke, Sérgio Bastos, Fernando Brochado Mário César Pardini
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Organização da Ginástica Artística no Brasil
1942 - Federação de Ginástica no Rio Grande do Sul
1948 - Federação de Ginástica de São Paulo
1950 - Federação de Ginástica no Rio de Janeiro
1950 – Filiação à Confederação Brasileira de Desportos
1951 – Filiação da CBD a Federação Internacional de Ginástica
1978 – Fim da CBD
25-11-1978 – Criação da Confederação Brasileira de Ginástica
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Terceiro período (1979 aos dias atuais) “período da afirmação”
Reconhecimento internacional
Participação regular nos principais eventos mundiais
Resultados expressivos, iniciado nos anos noventa
Aprimoramento técnico Oleg Ostapenko, Nádia Ostapenko e Iryna llyashenko
Melhores instalações
Crescimento da Ginástica Artística no Brasil
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Ginástica Artística no Brasil
A partir de 1991, uma nova fase da Ginástica Artística brasileira é iniciada, com a eleição da professora Vicélia Ângela Florenzano para a presidência da CBG. Ainda colhendo frutos do trabalho desenvolvido nas gestões anteriores.
Em 1991, na competição de Ginástica Artística dos XI Jogos Pan-americanos, Havana, Cuba, pela primeira vez na história, o Brasil obteve duas medalhas de ouro em um evento internacional, através da ginasta Luísa Parente, que venceu as provas de Salto e Paralelas Assimétricas. 
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Ginástica Artística no Brasil
Devido ao trabalho criterioso de difusão da Ginástica Artística pelo país, com a contratação de técnicos estrangeiros, a crescente melhora nas condições de treinamento, o trabalho de campo dos técnicos atuantes no país, logo frutificou em expressivos resultados. 
No campeonato Mundial de Ginástica Artística, Debrecen, Hungria, em 2002, o Diego Hypolito foi 4º colocado na prova de Solo e Daniele Hypolito, se classificou em 5º lugar, também na prova de Solo.
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No Campeonato Mundial de 2003, realizado nos EUA, Daiane dos Santos conseguiu um feito inédito, tornando-se campeão mundial de Solo, ficando o Diego Hypolito em 4º lugar, na mesma prova, tendo a equipe feminina se classificado em 8º lugar.
Colocação que garantiu, pela primeira vez na história, a participação de uma equipe brasileira de Ginástica Artística nos Jogos Olímpicos de 2004. 
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Em 2004, foi realizada uma etapa da Copa do Mundo de Ginástica Artística, no Rio de Janeiro, fato que demonstra o reconhecimento da comunidade gímnica internacional quanto à evolução da modalidade no país, tanto no aspecto técnico quanto na capacidade organizacional.	
Em 2005, os ginastas brasileiros continuaram obtendo resultados internacionais bastante significativos, não podendo deixar de ser destacada a maior vitória de um ginasta masculino brasileiro: Diego Hypólito que se sagrou campeão mundial na prova de Solo, no 38º Campeonato Mundial, de Melbourne, Austrália, após uma longa recuperação de lesão. É importante ressaltar o empenho do ginasta no seu tratamento e treinamento. 
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Em 2006, na Final da 13ª Copa do Mundo de Ginástica Artística. 
Daiane dos Santos e Diego Hypólito obtiveram o 1º lugar no Solo, Laís Souza e Daniele Hypólito obtiveram o 2º lugar, respectivamente nas provas de salto e Trave. 
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Em 2007, nas etapas da Copa do Mundo, nos Jogos Pan-americanos (Rio de janeiro) e no Campeonato Mundial em Stuttgart na Alemanha, os ginastas brasileiros continuaram obtendo resultados importantes, com destaque para as seguintes classificações no Campeonato Mundial: 
Equipe feminina, posicionada em 5º lugar, a Jade Barbosa que obteve o 3º lugar individual geral e o Diego Hypólito que se sagrou bicampeão mundial no Solo.
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Aperfeiçoamento atual da GA brasileira
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