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DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Orientador: Marcos Serejo
Acadêmicos: Francileide Rodrigues de Sousa1
Rosileide Mendes da Silva2
RESUMO
O presente estudo sobre “Dificuldade de Aprendizagem na Educação Infantil” tem como objetivo analisar as dificuldades que interferem no aprendizado das crianças; Qual o papel do professor diante desse problema e quais as estratégias adequada a serem trabalhadas com essa clientela. Para Smith e Strick (2012), dificuldade de aprendizagem é um conjunto de problemas que interfere em quaisquer áreas do conhecimento do ser humano que costumam apresenta um péssimo desempenho para compreender algo. Nesse contexto entra a importante função do professor que é observar o comportamento desses alunos, analisando se apresentam algum tipo de dificuldade, para encaminhá-lo para um especialista. Se comprovado o tipo de DA, o psicopedagogo precisa informar a família e principalmente o professor, pois é quem vai planejar diversas estratégias que supra a necessidade deste, variando de acordo com a característica da criança. A importância desse estudo foi relevante para compreender como cada aluno apresenta essas dificuldades, visto que o mesmo não ocorre com outros alunos da mesma sala, que aprenderam com mais facilidade. O trabalho tem como base a concepção de alguns teóricos que seguem a mesma linha desse trabalho e ainda, o posicionamento das autoras, visto estarem diretamente inseridas no universo pedagógico em sala de aula. Os instrumentos de pesquisa utilizado na realização desse trabalho foram: a pesquisa bibliográfica e online, onde se pôde aprofundar a compreensão dessa temática. 
Palavras - Chave: Dificuldade de Aprendizagem, papel do educador, estratégias.
_______________________________________________________________
1Rosileide Mendes da Silva, Graduada em Pedagogia na instituição Faculdade do Meio Norte - FAEME
2Francileide Rodrigues de Sousa, Graduada em Pedagogia na instituição Faculdade do Meio Norte– FAEME
ABSTRACT
The present study on "Difficulty of Learning in Early Childhood Education" aims to analyze the difficulties that interfere in the learning of children; What is the role of the teacher in facing this problem and what strategies are appropriate to be worked on with this clientele? For Smith and Strick (2012), learning difficulty is a set of problems that interferes in any areas of human knowledge that usually perform poorly to understand something. In this context comes the important function of the teacher that is to observe the behavior of these students, analyzing if they present some type of difficulty, to refer you to a specialist. If the type of AD is proven, the psychopedagogist needs to inform the family and especially the teacher, since he / she is going to plan several strategies that sura the need of this, varying according to the characteristic of the child. The importance of this study was relevant to understand how each student presents these difficulties, since the same does not occur with other students from the same room, who learned more easily. The work is based on the conception of some theorists who follow the same line of this work and also, the positioning of the authors, since they are directly inserted in the pedagogical universe in the classroom. The research tools used in this work were: bibliographical and online research, where one could deepen the understanding of this subject.
Key words: Learning Difficulty, role of the educator, strategies
1. INTRODUÇÃO 
 A leitura e a escrita sempre foram necessárias, desde os tempos pré-históricos, quando membros ou familiares perceberam a necessidade de se comunicarem, desenhando as atividades ou direção quando se ausentavam para realizar tarefas cotidianas, como a caça, a pesca, a coleta de alimentos, dentre outras, entre grupos que viviam na mesma comunidade.
 Mesmo nos dias atuais, com o leque de meios de comunicação sofisticados e acessíveis a quase todas as pessoas, a leitura e a escrita ainda são ferramentas imprescindíveis para a construção do conhecimento do ser humano. Na visão de muitos, ao entrar na escola a intenção do aprendizado do aluno é na leitura e na escrita, porém nem sempre esse objetivo é alcançado facilmente. As dificuldades no aprendizado são flagrantes e suas consequências, são temas que despertam muita preocupação, tanto por parte dos educadores como dos familiares dos alunos que não leem com fluência e pouco dominam a escrita. Alguns anos atrás, as crianças que apresentavam tais dificuldades, eram desprezadas e maltratadas. Com o passar do tempo houve algumas mudanças, entretanto a situação ainda é comum. Em alguns casos os educadores não sabem lidar com esses tipos de situações, tornando-se frequentes no ambiente escolar, e interferindo no desenvolvimento cognitivo do aluno, em todas as outras áreas, pois para quem não lê, no sentido amplo, isto é, ir além da simples decodificação, torna-se difícil assimilar conteúdos propostos. 
 O papel do professor é indispensável para o desenvolvimento dos alunos. Os métodos de ensinar devem ser adequados às dificuldades dos alunos, tentando assim suprir as necessidades dos mesmos. O modo como o professor desenvolve suas atividades pode contribuir para o desempenho ou fracasso escolar. É fundamental que antes de definir o nível de conhecimento dos alunos, o professor proponha-se a conhecê-lo completamente, visto que, na maioria das vezes, essas dificuldades são identificadas pelo professor, que detecta os aspectos negativos acerca da leitura e da escrita do aluno, e assim, trabalhar no sentido de torná-lo um leitor/escritor proficiente. A criança às vezes, nem percebe o problema pelo qual está passando, cabe ao educador encontrar métodos, ações, para minimizar ou solucionar o problema.
 Compreende-se então, que partindo desse ponto de vista a intenção da escolha desse tema, é procurar analisar os tipos de dificuldades que impedem o aluno no que se refere a leitura e a escrita, e como agir com essas crianças, que apresentam essas dificuldades de aprendizagem, visto que geralmente os pequenos compreendem mal ou quase nem compreendem, ou ainda, aprendem vagarosamente e com pouco proveito . Ter conhecimento para saber como agir é fundamental com alunos com tal problema, e isso é onde pretendemos chegar visto que muitas vezes os professores não sabem trabalhar, ou melhor, dizendo não estão preparados para saber lidar com esses alunos. Dessa forma as dificuldades de aprendizagem, geralmente são identificadas quando a criança ainda está na educação infantil. Na sociedade hoje, quando a criança que já frequenta a escola começa a apresentar dificuldades na escrita, na leitura, não participa dos jogos e brincadeiras, dentre outras atividades propostas. São situações como essas que o professor deve ficar atento, pois não são atitudes de alunos ditos normais.
 No entanto, em alguns casos a criança pode não ter maturidade ou não estar preparada para adquirir os conhecimentos propostos. Antes de tomar qualquer decisão deve-se ter uma atenção especial e iniciar sempre com uma avaliação, partindo do trabalho do professor com o aluno.
 Diante disso ficará bem mais fácil de desenvolver qualquer atividade, de modo que supra as necessidades dos alunos. Sabendo da real situação o professor deverá repensar o seu planejamento, procurando melhorar a sua prática pedagógica. Trabalhar as dificuldades do aluno será bem mais fácil de superá-las. Pois a partir do momento que o educador identifica e sabe os problemas pelos quais os pequenos estão passando, saberá buscar métodos que visem a superação desses problemas, possibilitando chances de descobrir sua capacidade.
2. PRINCÍPAIS CARACTERÍSTICAS DAS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM
 Para cada dificuldade existem as suas características que o distingue. Essas especificidades são as causas por qual o aluno não consegue entender o conteúdo. Sendo assimo responsável por observar esses comportamentos, no caso o professor e demais profissionais da instituição, devem ficar atentos. As principais são: dislexia, disgrafia, discalculia, dislalia, desortografia e TDAH( transtorno déficit de atenção e hiperatividade). Observe abaixo o conceito de cada uma e suas características. Na exposição de Barros (2013), acerca da classificação das Das, podemos citar:
Dislexia – É um tipo de dificuldade que surge na leitura, troca de sílabas, lentidão na leitura, não consegue fazer a leitura de um texto ordenadamente sem pular de linha. De acordo com os estudiosos a causa advêm da genética.
Disgrafia – É similar com a dislexia, pois a criança troca de letras, tem dificuldades na escrita e não escrevem legível, seus textos são desorganizados.
Discalculia -Dificuldade nos cálculos e números, não reconhece nem os sinais das quatros operações, não consegue resolver os problemas, e não sabe contar ordenadamente.
Dislalia – É a dificuldade na fala, pronuncia a palavra errada trocando o som.
Disortografia – Como o próprio nome já diz é a dificuldade na escrita troca os grafemas não tem vontade de escrever, não entende os sinais gráficos, como pontuação e acentuação.
TDAH – É o transtorno déficit de atenção e hiperatividade, é um problema neurológico, as principais características são: intranquilidade, agitação, desatento, ou DDA que significa distúrbio déficit de atenção, devido que o aluno apresentar ser agitado ou nervoso. Sendo que só pode ser diagnostico por um especialista.
 Percebe-se que esses fatores que envolvem a construção do conhecimento, precisam ser estudados por um psicopedagogo, para fazer a intervenção adequada. O professor precisa ter conhecimento das características, pois somente assim saberá usar estratégias para alcançar o objetivo desejado, que é fazer com que o aluno aprenda. 
2.1. A DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Na educação infantil primeira etapa da educação básica, o processo de ensino aprendizagem nem sempre ocorre apenas com êxito nas aprovações, muitas vezes no transcorrer do ensino inesperadamente surge problemas que deixam os alunos contrariados para com o processo de aprendizagem, visto que os alunos são rotulados como fracos e preguiçosos pelos professores, família e pelos próprios coleguinhas. O professor precisa ter muita atenção com o processo educativo, analisar minuciosamente essas dificuldades, como breves ou se tem continuidade. Desse modo as dificuldades podem suceder de várias formas, e é interessante que o professor descubra como surgem esses problemas para facilitar no processo do desenvolvimento do ensino. Geralmente as dificuldades de aprendizagem (DA), advêm de fatores como a preguiça o cansaço, a timidez dentre outras. Podendo também surgir de fatores psicológicos, físicos ou até mesmo da genética. O educador deve prestar muita atenção a essas possibilidades. Como diz Coll (1995, p. 77):
Os constantes fracassos nas aprendizagens escolares seriam as causas das alterações nas relações sociais das crianças com dificuldades na aprendizagem. 
Como vimos os fracassos escolares são as principais causas que dificulta a aprendizagem, fazendo com que o aluno se exclua até mesmo de aprender. A dificuldade na aprendizagem não tem apenas um motivo que a caracterize, mas vários. Quando uma criança inicia sua vida escolar, começam a surgir os desafios, que não são nada fáceis. A escola é o primeiro lugar diferente que a criança irá conhecer, e isso para ela não é fácil. O ambiente é totalmente diferente da sua casa. Sem falar que vão ter que aprender a conviver com pessoas estranhas. É uma grande mudança na vida da criança, é o primeiro contato que ela terá com pessoas sem ser seus pais. Isso é tão complicado que chega a afetar o psicológico da criança. Neste caso se a criança não tiver um acompanhamento por parte da família e até mesmo específico nessa fase, poderá causar algumas sequelas psicológicas, pelo fato dessa grande transformação em sua vida. 
 Com base nos estudos sobre DA, compreende-se que nem uma criança se desenvolve por igual, cada uma possui características diferentes da outra, uns consegue aprender sem nenhuma dificuldade, já outras, tem bastante. Nesse caso todos os envolvidos nesse processo devem observar atentamente para encaminhá-lo ao profissional específico, o psicopedagogo. Pois é nessas situações que o seu papel é de extrema importância. 
Cabe ao psicopedagogo perceber eventuais perturbações no processo de aprendizagem participar da dinâmica da comunidade educativa, favorecendo a integração, promovendo orientações metodológicas de acordo com as características e particularidades dos indivíduos do grupo, realizando processo de orientação. Já que no caráter assistencial, o psicopedagogo participa de equipes responsáveis pela colaboração de planos e projetos no contexto teórico/pratico das políticas educacionais, fazendo com que os professores, diretores e coordenadores possam repensar o papel da escola frente a sua docência e às necessidades individuais de aprendizagem da criança ou, da própria ensinagem (BOSSA, 1994, p 23). 
 Como vimos o papel deste profissional é indispensável, visto que ele irá estudar e analisar o processo de aprendizagem envolvendo e dando orientações aos professores de como trabalhar com essas crianças. Desenvolvendo também projetos que atendam a essas necessidades com o intuito de atingir o objetivo desejado, que é conseguir entender a dificuldade da criança para saber quais estratégias deverão usar.
 Visto que para o trabalho do psicopedagogo ter bons resultados é preciso que a escola e a família abracem essa questão. Com esse trabalho coletivo não resta dúvida que a função do psicopedagogo irá transformar a vida dessa criança. Quando bem executado o trabalho de um psicopedagogo se torna uma excelente ferramenta para o aprendizado. 
 Como vimos um papel de um psicopedagogo é procurar fazer o necessário para descobrir ou esclarecer algo sobre, porque algumas crianças têm dificuldades e outras não. Neste sentido a sua contribuição é imprescindível, por que: 
Melhora o processo de ensino e a qualidade das aprendizagens, com base em uma visão ética e social; promover aprendizagens cooperativas, em que cada aluno possui atingir seus objetivos de forma colaborativa, tendo a integração, o grupo, o trabalho em equipe como pressuposto para essa aprendizagem; promover a cooperação escola-família com base nos projetos educativos específicos; colaborar com a formação do professor; participar de equipes multidisciplinares, compartilhando dos ideais, procedimentos e materiais didáticos ( OLIVEIRA, 2007, p.49)
 Nessa perspectiva compreende-se que o psicopedagogo deve fazer uma intervenção, procurar conhecer os objetivos ou metas da escola, para analisar se estão sendo executadas e suprindo as dificuldades dos alunos. Sem contar da avaliação como essas atividades pedagógicas são desenvolvidas e pensando sempre em estratégias que atenda essa necessidade. 
 Compreende-se que dificuldade de aprendizagem pode ser entendida como: 
É um tipo de desordem pela qual um indivíduo apresenta dificuldades em aprender efetivamente. A desordem afeta a capacidade do cérebro em receber e processar informação e pode tornar problemático para um indivíduo o aprendizado tão rápido quanto o de outro, que não é afetado por ela. ( Wikipedia)
Como se pode notar esta definição, dificuldade de aprendizagem é a incapacidade que algumas crianças apresentam na realização de atividades, e quando tentam fazer é de forma lenta por não terem tanta habilidade. O termo dificuldade de aprendizagem é um tema que vem sendo estudado por vários autores, com o próprosito de entender porque existe crianças com essa incapacidade no processo de aprendizagem. Essas dificuldades podem surgir de varias formas como: na leitura, na escrita, na fala, na interpretação dentre outras. Pois para essas dificuldades serem superadas é necessárioque o trabalho seja coletivo entre família e escola.
3. PAPEL DO PROFESSOR 
 A função do professor em primeiro lugar é tentar descobrir a DA, para diagnosticar. Diante desse ponto de partida é necessário que o professor faça uma intervenção adequada. Como é o profissional que trabalha bem próximo da criança, é interessante que observem atentamente esse desenvolvimento. Devendo partir sempre de uma avaliação, só depois que serão elaborados os procedimentos de como deverá realizar as atividades pedagógicas. Não se pode deixar de comunicar a família, sobre a situação ocorrente. A evolução do ensino vai depender muito da prática desse docente, ou seja, de como é a relação professor- aluno. Na realização de atividades pedagógicas é importante entender que as brincadeiras e os jogos, são estratégias que não deve ficar de fora do processo ensino-aprendizagem, são práticas assim, que oferece para a criança, desafios, prazer e emoções, conseguindo ainda despertar o interesse do aluno, sem falar da imensa contribuição para o conhecimento.
 Ter uma boa relação com o aluno oferece a oportunidade dele não sentir medo ou vergonha de mostrar seu potencial. O professor deve ser o mediador, ajudar e facilitar o aprendizado, mas de forma alguma dar a resposta já pronta sem deixar a criança ao menos tentar. O ideal é que o educando tenha sempre como uma das estratégias infalíveis atividades lúdicas. Outro fato que afeta também um mal aprendizado e a relação do professor com o aluno.
O modo como se dá nessa relação com os alunos, pode incidir positivamente tanto no aprendizado, e não só das matérias que damos, como em nossa própria satisfação pessoal e profissional, porque nossa relação com os alunos deve ser considerada uma relação profissional (MORALES, 2000, p. 10)
	Mediante esta situação compreende-se que a forma como o professor se relaciona com os alunos, pode afetar no ensino aprendizado, podendo aumentar mais ainda o nível de dificuldade do educando. É importante o educador ficar atento quanto a esse vínculo recíproco, que é de grande valia, quando acontece de modo correto. O processo educativo depende de vários fatores para o desenvolvimento da criança. 
	A prática pedagógica do professor com crianças com problemas com a aprendizagem deve-se começar com metodologias bem criativas e com orientações pedagógicas. 
As brincadeiras de faz de conta, os jogos de construção e aqueles que possuem regras, como os jogos de sociedade (também chamadas de jogos de tabuleiro), jogos tradicionais, didáticos, corporais etc., Propiciam a ampliação dos conhecimentos infantis por meio da atividade lúdica. RCNEI (BRASIL, 2001)
	Através das brincadeiras as crianças vão se sentir mais motivadas, irão aprender brincando, de modo prazeroso e criativo. A diversidade de atividades contribui para um ensino menos desgastante e repetitivo. Nem a criança se cansará com o excesso de informação e nem o professor se desgastará com a repetitividade. É na educação infantil que acontecem as primeiras relações com o meio escolar. O processo de construção do conhecimento com essas crianças deverá ser através do lúdico. Não se deve esquecer que é com uma criança que estamos lidando, portanto é por meio das brincadeiras que elas vão construir seu conhecimento. De acordo com o RCNEI ( BRASIL, 2001) . “A educação infantil deve basear seu trabalho em dois âmbitos: formação pessoal e social e conhecimento de mundo”. No entanto é a partir desses dois âmbitos que o docente deve elaborar suas práticas pedagógicas, sendo todo voltado para a construção do conhecimento. É através de atividades lúdicas como os jogos e brincadeiras que a criança descobrirá sem medo as suas habilidades. Propor situações que o aluno explore seu conhecimento e descubra o seu potencial. Cabe ao professor motivar e estimular os pequenos a sentir curiosidade.
Hoje em dia dificilmente encontramos uma sala de aula com todos os alunos com o mesmo nível de conhecimento, há uma heterogeneidade de problemas com o ensino e quando se encontram situações como essa a melhor saída é proporcionar atividades que desperte a vontade de querer participar.
Para obtenção do sucesso na aprendizagem infantil, o educador deve considerar a interação com crianças de diversas idades, em diferentes situações, os conhecimentos prévios que as crianças já possuem a individualidade, a diversidade e a resolução de problemas desafiadores como forma de aprendizagem. (TRISTÃO, 2006 p. 29)
 Como vimos, para o sucesso do desenvolvimento do aluno com o aprendizado, é necessário ensinar por meio de brincadeiras, sem perceber a criança estará aprendendo e adquirindo suas habilidades interagindo com as outras. O ensino sem brincadeiras e sem o lúdico, além de ser mais difícil pra criança compreender devido ainda não ter maturidade, é negligenciada uma das fases mais importantes da criança, que é o aprender brincando valorizando assim, uma etapa importante do aluno e possibilitando uma aprendizagem com mais prazer e êxito. Agindo de forma diversa, poderá trazer sérios problemas futuros aos alunos. Os professores da educação infantil devem ficar atentos em planejar ações que despertem o interesse do aluno, provocando desafios.
4. ESTRATÉGIAS PEDAGOGICAS COM CRIANÇAS COM ( DA)
	Toda criança tem uma imensa vontade de aprender e tem total capacidade para assimilar tudo o que vê e ouve. O aprendizado ocorre satisfatoriamente, quando todos os envolvidos trabalham coletivamente em prol dessa situação. A parceria entre família escola e aluno é a base fundamental nesse processo. Quando se é deparado com situações assim, o correto é avaliar a situação e estudar o caso, para só depois fazer a intervenção. Antes de tomar qualquer atitude é preciso informar a família do que está acontecendo e pedir a sua colaboração com esse processo tão minucioso. Dockrell e Mcshane (2000), diz que as estratégias, usadas inadequadamente podem afetar o aprendizado da criança. Dessa forma, veja abaixo algumas atividades que poderá ajudar o professor, com a dificuldade que o aluno apresenta.
- Não reconhece letras:
Atividades a serem desenvolvidas 
Bingo das letras[1: Disponível em : http:// jotaclub.com/2016/estratégias-e-atividades-para alunos-com-dificuldades-de-aprendizagem]
Apresentar cada letra do alfabeto com músicas
Recortar palavras (iniciadas pela letra apresentada)
- Lê, mas não escreve.
Copiar textos interessantes
Hora do tudo escrito (os alunos só podem se comunicar por escrito com a professora e com os colegas, senão pagarão um castigo ou multa. Os que conseguirem pode ganhar um pequeno prêmio)
- Só copia, mas não lê.
Desfazer uma palavra recortando suas letras, embaralhando e montando novamente.
Recortar letras e formar palavras.
Dominó com figuras e palavras
Formar o maior número de palavras usando somente as letras de uma palavra escolhida.
- Ler, mas não entende.
Contar e explicar um texto (história, fábula, notícia...)
Desenhar, mostrar e explicar seu desenho.
Propor que o aluno conte a história de um livro sem palavras.
O objetivo é fazer com que a criança consiga amenizar os problemas com a aprendizagem. O professor não pode se acomodar e passar a vida toda com o mesmo método de ensinar.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
	Os estudos acerca das dificuldades de aprendizagem, suas implicações no desenvolvimento integral da criança nas diversas áreas; intelectual, social, moral e psicológica, bem como o papel do professor e suas estratégias, de modo geral, foram objeto de estudo desse trabalho, o qual nos permite constatar que existem inúmeras dificuldades de aprendizagem de uma criança, desde as mais complexas, que necessitam de acompanhamento especializado, até às mais simples, que dependem somente da atenção e compreensão do educador, mas que jamais poderão ser consideradas irrelevantes. O que conclui-se que uma criança não apresenta dificuldades atoa, há todo um processo até chegar a esse ponto. Uma criança que sofre com (DA) necessita de um acompanhamento especializado,da atenção e compreensão do professor. Quando o aluno sabe que o professor confia nele, ele se sente bem mais seguro e capaz de realizar qualquer atividade. Basta apenas querer explicar um conteúdo e forçar para que o aluno entenda, sem ao menos deixar que eles falem e exponha suas ideias ou questione algo.
	Um bom relacionamento entre o educador e o educando e vice-versa contribui para a construção do aprendizado, assim como uma boa relação favorece ao aprendizado, um vínculo negativo pode atrapalhar ou até bloquear o aluno. Nas séries iniciais surgem muitos desafios. Quando se fala em aprendizagem é impossível não surgir interferências. No entanto vários motivos podem dificultar para que isso aconteça. A participação do psicopedagogo é indispensável nessa caminhada, pois é ele que vai orientar o professor e a família, tentando encontrar a melhor saída para resolver o problema. Propondo métodos diversificados com o lúdico, para facilitar a construção do conhecimento.
	Nós, adultos sentimos dificuldade em fazer algo que não conhecemos, o mesmo acontece com as crianças, quando iniciam sua vida escolar, no entanto precisa-se saber a gênese dessas dificuldades. Partindo desse contexto, é necessário procurar entender o que está acontecendo para tentar resolver a situação. É nesse exato momento que o psicopedagogo entra em ação, para facilitar esse processo tão minucioso. A vontade de aprender da criança é imensa, quando isso não acontece, algum problema pode estar impedindo que esse desenvolvimento ocorra. A família sem dúvida tem seu papel imprescindível nessa etapa tão delicada. Pois quando a mesma é desestruturada e não colabora, pode dificultar ainda mais a situação. 
 Visto que independente das crianças apresentarem um tipo de déficit, é indispensável o educador não propor estratégias pedagógicas que facilite esse aprendizado, pois o aluno tem grandes chances de aprender.
 Partindo desse pressuposto, o que não podemos aceitar é que essas crianças sejam excluídas do seu direito de aprender. Devido não acompanhar o desempenho dos demais. A tentativa para esse sucesso deve acontecer de acordo com a maturidade, procurando respeitar o seu nível e modo de aprendizagem. No decorrer desse processo elas irão adquirir aos poucos suas habilidades. 
REFERÊCIAS 
BARROS, de Jussara. Dificuldades de aprendizagem. <Disponível em: http://www.brasilescola.com/educacao/dificuldades-aprendizagem.htm>. Acesso em: 02 set. 2013.
BOSSA, Nádia. As dificuldades de aprendizagem encontradas na educação infantil. Disponível em: <http: // www.ideau.com.br/getulio/restrito/upload/revistasartigos/224_1.pdf> A Cesso em: 02 de Nov.2016
COLL, César. Desenvolvimento psicológico e educação: Necessidades especiais e aprendizagem escolar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.
DOCKRELL, J. e MCSHANE, J. Crianças com dificuldades de aprendizagem: uma abordagem cognitiva. Porto Alegre: Artes Medicas, 2000.
Dificuldades de aprendizagem – Wikipédia, a enciclopédia livre. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Dificuldades_de_aprendizagem> Acesso em 10 de Nov. 2016.
MORALLES, P. A relação professor aluno. São Paulo: Loyola, 2000. Disponível em:http://dspace.bc.uepb.edu.br/.../PDF%20%20Josivania%20Feliciano%20de%20Oliveira.pdf .Acesso em 20 de Nov. 2016
Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil - /Ministério da Educação – Brasília: MEC/SEF 1998.
________. Ministério da. Educação – Brasília: MEC, 2000. 22 p. 1. Educação Infantil 2. Referenciais curriculares. 3. Portadores de necessidades educacionais especiais. Disponível em: http://portal.Mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/eduinf_esp_ref.pdf Acesso em: 02 de Nov. 2016. 
OLIVEIRA, Marta Kohl. A importância da atuação psicopedagógica no contexto escola.Disponível em: <ht://www.partes.com.br/2014/... Psicopedagogica-no-contexto-escolar/comment-page-1/. Acesso em 02 de Nov. 2016.
SMITH. Dificuldades de aprendizagem de A a Z./Corine Smith e Lisa Strick; tradução dayse batista; Porto Alegre: Ed. Artmed, 2001.

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