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LICENCIAMENTO E IMPACTOS AMBIENTAIS NA IMPLANTAÇÃO DE RODOVIAS.

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
tecnologia em gestão ambiental
LICENCIAMENTO E IMPACTOS AMBIENTAIS NA IMPLANTAÇÃO DE RODOVIAS.
Taguatinga Sul-DF
2015
LICENCIAMENTO E IMPACTOS AMBIENTAIS NA IMPLANTAÇÃO DE RODOVIAS.
Trabalho apresentado ao Curso superior de tecnologia em gestão ambiental da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina : Planejamento de áreas urbanas e rurais, Avaliação de impactos ambientais e licenciamento, Projetos ambientais,Tópicos especiais em gestão ambiental, Seminário interdisciplinar v.
Prof. Jeanedy Maria Pazinato, Vinícius Pires Rincão, Thiago H. dos Santos, Garbim, Maracelo Augusto Rocha, Flávia da Silva Bortoli.
Taguatinga sul-DF
LICENCIAMENTO E IMPACTOS AMBIENTAIS NA IMPLANTAÇÃO DE RODOVIAS. 
 Estradas são vitais para o crescimento da economia de uma nação, contudo, os impactos ecológicos causados por estradas têm sido considerados por muitos autores um dos principais fatores responsáveis pela perda da biodiversidade. Os impactos ambientais gerados na construção de Rodovias, estas causadoras de enormes impactos, desde o planejamento até a sua construção e uso, o que mostra a grande necessidade de identificar esses impactos e adequar a sua construção aos conceitos de consciência ambiental.
 Para que tudo ocorra de uma maneira menos prejudicial ao meio ambiente, a empresa responsável pela obra deve passar por algumas etapas, visando o bem estar da obra e de toda parte exposta ao efeitos da mesma.
 A licença para implantação e pavimentação de rodovias fora da Amazônia Legal não pode implicar a remoção da população, ou afetar unidades de conservação de proteção integral. Além disso, não poderá haver intervenção em terras indígenas nem quilombolas, ou bens culturais acautelados – locais de valor artístico, histórico, arquelógico ou paisagístico, também esta proibido a ocorrência de intervenções físicas em cavernas subterrâneas e a retirada de vegetação primária ou secundária em estágio avançado de regeneração da Mata Atlântica. Também é proibida a supressão de vegetação nativa, em nível superior a 40% da área total, incluindo área de preservação permanente.
 Para obter o licenciamento de pavimentação, o empreendedor deve apresentar a Licença de Instalação (LI), o Estudo Ambiental (EA) e o Projeto Básico Ambiental (PBA). Para duplicação ou ampliação de capacidade de rodovias, o licenciamento ambiental pode ser obtido a partir da emissão direta da Licença de Instalação. Para obter o licenciamento ambiental, o empreendedor deve apresentar, além do requerimento de solicitação, o termo de referência emitido pelo Ibama, o requerimento de licença e a análise dos documentos, projetos e estudos ambientais.
 O processo de licenciamento é dividido em três etapas: Licença Prévia (LP): concedida na fase preliminar de planejamento do empreendimento ou atividade, aprovando, mediante fiscalização prévia obrigatória ao local, a localização e a concepção do empreendimento, bem como atestando a viabilidade ambiental e estabelecendo os requisitos básicos e condicionantes a serem atendidas nas próximas fases de sua implementação. Tem validade de até quatro anos.
 Licença de Instalação (LI): autoriza a instalação do empreendimento ou atividade de acordo com as especificações constantes dos planos, programas e projetos aprovados, incluindo-se as medidas de controle ambiental e demais condicionantes. Tem validade de até seis anos.
 Licença de Operação (LO): autoriza a operação da atividade ou empreendimento, após fiscalização prévia obrigatória para verificação do efetivo cumprimento do que consta das licenças anteriores, tal como as medidas de controle ambiental e as condicionantes porventura determinadas para a operação. É concedida com prazos de validade de quatro ou de seis anos, estando, portanto, sujeita à revalidação periódica. A LO é passível de cancelamento, desde que configurada a situação prevista na norma legal.
 A licença ambiental é um documento, com prazo de validade definido, em que o órgão ambiental estabelece regras, condições, restrições e medidas de controle ambiental a serem seguidas por sua empresa. Entre as principais características avaliadas no processo, podemos ressaltar : o potencial de geração de líquidos poluentes (despejos e efluentes, resíduos sólidos, emissões atmosféricas, ruídos e o potencial de riscos de explosões e de incêndios. Ao receber a Licença Ambiental, o empreendedor assume os compromissos para a manutenção da qualidade ambiental do local em que se instala.
 Podemos definir o licenciamento ambiental como o procedimento administrativo realizado pelo órgão ambiental competente, que pode ser federal, estadual ou municipal, para licenciar a instalação, ampliação, modificação e operação de atividades e empreendimentos que utilizam recursos naturais, ou que sejam potencialmente poluidores ou que possam causar degradação ambiental.
 O licenciamento é um dos instrumentos de gestão ambiental estabelecido pela lei Federal n.º 6938, de 31/08/81, também conhecida como Lei da Política Nacional do Meio Ambiente.
 Poderão ser solicitados documentos para o licenciamento ambiental, alguns dele são: Memorial descritivo do processo industrial da empresa; Formulário de Requerimento preenchido e assinado pelo representante legal; Cópia do CPF e Identidade do representante legal que assinar o requerimento; Cópias dos CPFs e Registros nos Conselhos de Classe dos profissionais responsáveis pelo projeto, construção e operação do empreendimento entre outros.
 Os impactos ambientais causados pela implantação de uma rodovia , podem ser muito agravantes para o meio ambiente. Podemos definir Impacto ambiental como uma mudança no meio ambiente que é causada graças à atividade do ser humano. Esse impacto pode ser positivo ou negativo, sendo que o negativo representa uma quebra no equilíbrio ecológico, que provoca graves prejuízos no meio ambiente.
 A avaliação de impacto ambiental surgiu no Brasil com o advento da Lei Federal nº 6.938/81, que criou a Política Nacional do Meio Ambiente.
 Para se identificar, prever e avaliar os impactos ambientais de um empreendimento rodoviário, é usual decompor o mesmo nas diversas fases de seu ciclo de vida, ou seja, planejamento, implantação, operação e desativação. Os principais impactos da fase de operação conhecidos são: alteração da qualidade das águas superficiais e subterrâneas; aumento da carga de sedimentos e assoreamento de corpos d’água; poluição do solo e da água com substâncias químicas; alteração na biodiversidade da fauna e flora na faixa de domínio e áreas limítrofes; desmatamento; efeitos do ruído sobre a população humana e fauna; perda de espécimes da fauna por atropelamento; adensamento da ocupação humana nas margens das rodovias e áreas de influência; etc. Inúmeras medidas para evitar, mitigar e/ou compensar estes impactos têm sido estudadas e implantadas, sendo algumas de comprovada eficiência, como os sistemas de drenagem especiais para captação de produtos de cargas perigosas em eventuais acidentes e outras ainda sem uma avaliação consistente de sua eficácia, como por exemplo o uso de refletores de raios vermelhos para desencorajar os animais a atravessarem as pistas das rodovias no período noturno, etc.
 Com a implantação e pavimentação da rodovia, as interferências com a vegetação acontecerão pela retirada da vegetação por ocasião das obras e desmatamento como efeitoindireto pela facilitação do acesso, como também pelo alargamento da rodovia, a abertura de caminhos de serviço, a exploração de jazidas e a implantação de canteiros de obras, alojamentos e oficinas exigem que a vegetação nativa seja removida em algumas áreas. Com isso o ecossistema que a estrada cortará sofrerá impacto. Neste caso ocorrerá o corte da vegetação nativa da região. Então, a partir destes impactos ambientais, será necessária a elaboração de estudos ambientais. Também podemos observar, em visita a campo à estrada existente, que sua construção primitiva ocasionou impactos ambientais negativos ou sofreu as conseqüências do equivocado uso do solo. Foram observadas ocorrências de deslizamentos e instabilidade de encostas, algumas delas apresentando risco iminente de novos deslizamentos, sendo assim, será exigida reformação topográfica e recuperação da cobertura vegetal, além de melhoramentos no sistema de drenagem superficial.
 A erosão costuma acontecer devido ao desconhecimento das características do solo, à falta de projetos específicos para evitar que ela ocorra, à deficiências na construção das estradas e à má conservação delas. Mesmo após a conclusão da pavimentação, as áreas próximas à rodovia continuam suscetíveis à erosão, exigindo uma manutenção adequada.
 As alterações que podem acontecer nos cursos de água que são atravessados pela rodovia ou que estejam próximos são os assoreamentos (entrada de areia ou terra no rio) e a poluição por esgotos ou produtos químicos. As chances de que aconteça o assoreamento de rios e córregos aumentam com o início das obras de pavimentação, principalmente com a terraplenagem, a abertura de acessos, a implantação de bueiros e a instalação de sistemas de drenagem.
 A saúde, a segurança e o bem estar da população – são impactos ambientais causados pela execução das obras e também pela própria operação, relacionados a contaminação das águas por derramamentos de materiais asfálticos e outros produtos perigosos (poluição das águas), ruídos (poluição sonora), emissões de materiais particulados na atmosfera (poluição do ar), desconforto dos usuários e populações lindeira à rodovia (durante a obra), interferências com infra-estruturas existentes (redes elétricas, telefonia, abastecimento de água, pavimentos existentes), conforto e melhor qualidade de hábitos cotidianos da população lindeira, riscos de acidentes e atropelamentos nas áreas urbanas, crescimento urbano desordenado em função da implantação e pavimentação da rodovia, etc.
 Os benefícios das rodovias geralmente são significativos e quase exclusivamente sócio-econômicos. Os impactos negativos se fazem sobre todo o ambiente, tanto físico, como biótico ou antrópico. Há impactos positivos
também sobre os meios físico e biótico, mas geralmente são poucos e indiretos, pois as rodovias criam modificação profunda no ambiente e representam uma barreira permanente para os processos de evolução natural, além de serem veículo de grande poluição em todas as suas fases.
 Os métodos de monitoramento de estradas e a sua manutenção de forma permanente e eficiente, assim como obras para redução de seus impactos, são imprescindíveis. O monitoramento e controle devem levar em
conta todos os aspectos envolvidos para se avaliar não só a qualidade
ambiental da rodovia, como sua influência no desenvolvimento humano. 
 Até o presente não se tem notícia da eliminação de uma rodovia e posterior recuperação do ambiente alterado pela mesma, mas no futuro isso poderá ocorrer, caso se venha a descobrir que os benefícios proporcionados não justificam os prejuízos causados pelo empreendimento.
 Por fim as práticas descontroladas e sem a devida averiguação dos orgãos ambientais resultam em catástrofes e desiquilibrio ecólogico, mas quando se está enquadrado dentro das leis ambientais o epreendimento terá sucesso, será rotulada como uma empresa sustentável, preocupada com o bem estar da população e do planeta que sofre desordenadamente com as ações humanas sobre ele.
 
 
 
 REFERÊNCIA BIBIOGRAFICA
CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE - CONAMA. Resolução nº 237, de 19 de dezembro de 1977. Disponível em 22/03/2015
BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Resolução CONAMA nº. 001, de 23 de janeiro de 1986. Disponível em 08/03/2015
Departamento Estadual de Infra Estrutura de Transporte – DEINFRA. Manual de Procedimentos Ambientais Rodoviário. 2006 Disponível em 22/03/2015
Departamento Estadual de Infra Estrutura de Transporte – DEINFRA. Instruções de serviço Ambiental – ISA – 05. 2006 Disponível em 01/04/2015
CARTILHA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL / TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO. Brasília : TCU, Secretaria de Fiscalização de Obras e Patrimônio da União, 2004. Disponível em 05/04/2015

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