DESAFIO RESPONSABILIDADE AMBIENTAL

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
UNIDADE Bauru - Unidade Norte/SP
CURSO DE Serviço Social
DESAFIO PROFISSIONAL
Lucilene Cristina de Queiros – RA 2868954445
Pollyanna Tavares do Pradro – RA 2868954473
Jamile Bastista Paulo Gimenis – RA 2859133820
Luana de Lourenço – RA 1926973101
Elaine Cristina da Silva Estrada – RA 1974171181
O mundo por uma gota
Tutora: Irene Sorge Pereira Nascimento
Bauru, 16 de Dezembro de 2015.
Sumario:
1- Introdução
2- Análise crítica 
3- Considerações
4- Referências Bibliográficas 
Introdução:
Atualmente, nunca se falou tanto em gestão ambiental, preservação da natureza, nem se buscou educar a humanidade para olhar para traz e tirar exemplos dos próprios erros cometidos. Neste desafio realizamos a discussão sobre, a importância desse recurso natural, a necessidade do reflorestamento e preservação das florestas, rios, e lagos, as formas de reuso, gerenciamento, e de como evitar o desperdício, e a perspectiva de reversão desse quadro. 
Analise Critica: 
A escassez, de água surge como um dos grandes desafios da humanidade, devido á grande importância desse recurso natural. Não se trata apenas de um problema ambiental isolado, mas afeta todos os setores da sociedade em seus vários aspectos sociais, econômicos e ambientais.
A H2O é essencial para a vida não possuindo substituto. Além do que a mesma não é distribuída igualmente pelo mundo. Segundo pesquisa somente 0,08% do total de água do mundo é acessível para o nosso consumo, e cerca de 20% está em território brasileiro. O que nos leva a refletir, o quanto desperdiçamos esse precioso liquido, desmatamos nossas florestas, e poluímos nossos rios e lagos. E com o passar dos anos, nada foi feito a respeito, até que o problema da escassez se agravou, e trouxe à tona a falta de consciência e responsabilidade de nós brasileiros quanto ao seu uso e gerenciamento.
Por ser indispensável à manutenção da vida, o acesso a água doce constitui um direito fundamental. Assegurada pela lei nº 9.433/97, que institui a política nacional de recursos hídricos, que prevê ser toda a água bem de domínio público, dispensa de outorga, e consequentemente de cobrança as captações, derivações e emissões consideradas insignificantes.
A preocupação com a escassez se acentua no mundo atual, devido ao aumento da sociedade de consumo, e o populacional, uma vez que ambos exploram substancialmente os mananciais hídricos. Assim, essa água que uma vez foi considerada como um bem inesgotável no nosso planeta passa a ser esgotável no que se refere a sua potabilidade.
Na visão de LUZINGER, 2005, página 245, o problema da água, deflagra uma forte crise ambiental. Foi a questão da superpopulação e da pressão que ela impõe sobre os recursos naturais que impulsionou os primeiros alertas sobre uma eminente crise ambiental, inicialmente com Malthus, ainda no século XVIII, e depois por autores como Hardin e Ehrlich, que encontravam na tendência sempre crescente de aumento da população, em especial nos países pobres, um problema para o qual, não haveria soluções técnicas.
Percebe-se que se a humanidade não sair da visão mecanista voltada para a busca do lucro, onde o sistema econômico individualista predomina sobre os interesses coletivos, a crise ambiental que hoje se instala no mundo, culminaria com o desaparecimento da espécie humana. A falta de recursos hídricos não é ficção que pode acontecer em um futuro próximo, é a dura realidade para agora, hoje.
O tema meio ambiente cresce em importância pelos aspectos negativos causados à natureza, provenientes de um desenvolvimento tecnológico desenfreado e mal planejado, além do estilo de vida adotado pela sociedade. Sabe-se da situação ambiental degradante, porém são mínimas ou quase nulas ações de minimização dos impactos negativos causados ao meio ambiente.
Diante da sociedade globalizada e visando atender as demandas sociais, os Estados devem cumprir duas funções, organizar a economia e garantir a cidadania. Tais papéis exprimem a recomposição do Estado e de seus objetivos, os quais devem ser atrelados à proteção dos direitos ambientais. 
Várias medidas podem ser tomadas, á fim de evitar essa escassez, entre elas o reuso da água, que já vem sendo utilizado por muitas empresas para diminuir os gastos e também colaborar com o meio ambiente. Em nosso país, 80% do esgoto coletado vão parar em cursos d´agua sem receber nenhum tipo de tratamento.
A população também pode colaborar, evitando o desperdício de água com pequenas mudanças no cotidiano em suas casas, propriedades, estabelecimentos comerciais, etc. No Brasil, se gasta cinco vezes mais do que o necessário. Nosso consumo é cerca de 200 litros por dia por pessoa, sendo que a OMS, recomenda gasto de 40 litros por dia por pessoa. Uma situação preocupante e fora de controle.
A água reciclada pode ser utilizada para muitas funções, tais como:
- Irrigação de parques, cemitérios, gramados residenciais, plantio, alimentação de caldeiras, água de processamento, recarga de aquíferos, e controle de recalques de subsolo.
Já a água não potável, pode ser reutilizada para:
- Combate ao fogo, descargas de vasos sanitários, sistemas de ar condicionado, lavagem de veículos, lavagem de ruas pontos de ônibus etc.
Devemos também encarar com seriedade a restauração das florestas, existem vários indícios de que, se as matas e florestas brasileiras não estivessem tão degradadas, conseguiríamos resistir melhor à estiagem. As árvores evitam o assoreamento de rios e represas e regulam o clima. Reflorestar é urgente e o resultado é rápido.
Despoluir os rios é outra medida mais do que urgente. É um processo difícil, caro e demorado, mas que precisa ser feito. Porém enquanto esse processo não inicia, devemos parar de jogar lixo nas ruas, rios e lagos.
Vale lembrar também, que o principal modo energético do país é o hidrelétrico, que possui como ponto negativo justamente a dependência em relação à disponibilidade, de modo que a seca pode levar o país a um novo racionamento de energia.
Considerações:
Portanto, podemos considerar que já está mais do que claro, que a nossa existência depende da água. Assim, não nos restam dúvidas de que devemos nos conscientizar o mais rápido possível, para que adotando medidas simples juntos veremos o problema da escassez de água cada vez mais distante da nossa realidade.
 Bibliografia: 
www.sintalma.org.br/artigos/300-a-agua-os-reflexos-da-modernidade.html
www.diritto.IT/docs/25450-a-agua-os-reflexos-da-modernidade?page=4
https://condoworks.com.br/noticias/id/1832/mudanças-no-cotidiano-podem-evitar-a-escassez-de-agua
www.tratabrasil.org.br/10-medidas-para-evitar-que-a-crise-da-agua-piore-no-ano-que-vem