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Clostridium botulinum - Trabalho

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Clostridium botulinum
Controle de qualidade e processamento de alimentos
Prof.ª: Fernanda Delvivo
CENTRO UNIVERSITÁRIO UNA
Trabalho sobre
Características do C. botulinum
• Descoberto em 1897, por Emile Pierre V. E. após uma
investigação de um surto com 33 casos decorrentes de
uma refeição servida por um restaurante da Bélgica.
(PARRILLI, 2008 p. 10 apud CVE 2008)
Características do C. botulinum
• Os esporos do Clostridium botulinum são as formas
mais resistentes que se tem encontrado entre os
agentes bacterianos, podendo sobreviver por mais de
30 anos em meio líquido e, provavelmente, mais
tempo ainda em estado seco (RADOSTITS et al., 2002).
• São eliminados por meio de autoclave, 30 minutos.
Características do C. botulinum
• Bacilo flagelado GRAM Positivo, Anaeróbico
• Produtor de esporos (Endósporo oval terminal)
• Desenvolvem-se em pH 7 > 14
• Existem 7 tipos diferentes (de A à G), se diferem
através das características antigênicas de suas toxinas.
(PARRILLI, 2008 p. 14)
Características do C. botulinum
Fonte: https://goo.gl/images/6bSpQHFonte: https://goo.gl/images/oeW8oy
Figura 1: Clostridium botulinum 
varredura eletrônica – 4,15 µm
Figura 2: Clostridium botulinum 
flagelos – 4 µm
Patogenicidade
Figura 3: fisiopatogenia da toxina
Fonte: 
http://farmafir.blogspot.com/2007/01/t
oxinabotulinica.html
C. Botulinum e Alimentos
Os alimentos mais comumente envolvidos são:
• Conservas vegetais em geral;
• Salsichas, presunto, carne frita conservadas em geral
• Pescados defumados, salgados e fermentados;
• Queijos e pasta de queijo, etc.
C. Botulinum e Alimentos
Figura 4: Alimentos envolvidos
Fonte: https://goo.gl/images/6qau9z
Doenças
Figura 5: Varredura eletrônica
Fonte: https://goo.gl/images/8u9z
Figura 6: Ptose palpebral
Fonte: 
http://www.scielo.br/img/revistas/abo/
v70n3/28f1.jpg
Epidemiologia
• A ocorrência da doença é baixa no mundo, porém, 
com alta letalidade se não tratada adequada e 
precocemente. 
• No mundo inteiro são conhecidos casos esporádicos 
ou em grupos de pessoas, relacionados á ingestão 
de alimento preparado e conservado. (CIÊNCIA RURAL, 
2008)
Epidemiologia
A ocorrência de um único caso de Botulismo de 
origem alimentar representa uma emergência de 
saúde pública, pois pode ser um prenuncio de um 
grande surto (PARDI, et al. 1995).
Análise do alimento
• Exames laboratoriais nos alimentos suspeitos São 
importantes para detecção da toxina
• Auxiliar no diagnóstico da doença e para a 
tomada de providencias sanitárias e medidas de 
prevenção. (CIMERMAN et al., 2001)
Análise do alimento
• Os alimentos suspeitos devem ser conservados e 
devidamente acondicionados em geladeira para 
possibilitarem a investigação epidemiológica e 
sanitária
• As amostras coletadas devem ser transportadas 
sob refrigeração (CIMERMAN et al., 2001)
Controle e Análise
Figura 7: Alimentos infectáveis
Fonte: Elaborado pelo autor.
Técnicas de analise
• Contagem em placas; 
• Técnica do numero 
mais provável;
• Teste para pesquisa da 
toxina botulínica;
Figura 8: Placa com UFCs
Fonte: Elaborado pelo autor.
Analises no paciente
• Deve ser feita a investigação da 
toxina no sangue do paciente;
• A pesquisa da toxina botulínica 
nas fezes (conteúdo intestinal);
• lavado gástrico pode ser um 
meio auxiliar importante no 
diagnóstico;
Figura 9: Exames de sangue
Fonte: Elaborado pelo autor.
Referências
• PINHEIRO, Dr. Pedro. BOTULISMO – CAUSAS, SINTOMAS E TRATAMENTO: O
botulismo é uma doença potencialmente fatal que pode ser adquirida através de
alimentos contaminados.. Disponível em:
<https://www.mdsaude.com/2013/01/botulismo.html>. Acesso em: 26 set. 2017.
• PARRILLI, Calorina Chizzotti. CLOSTRIDIUM BOTULINUM EM ALIMENTOS.
Disponível em <http://arquivo.fmu.br/prodisc/medvet/ccp.pdf>. Acesso em: 28 set.
2017.
• MARIA, Santa. Ciência Rural – Arquivo do instituto Adolfo Lutz. São Paulo –
SP, v.38, n.1, p.280-287, jan/fev, 2008.
Referências
• PARDI, M. C; SANTOS, I. F; SOUZA, E. R; PARDI, H. S. Ciência, Higiene e 
Tecnologia da Carne. v.1, Editora UFG, (p.), 1995.
• CIMERMAN, S; CIMERMAN, B. Condutas em Infectologia. Editora Atheneu, 
p.183-191, São Paulo, 2004.
Figuras: Extraídas de artigos e da web de acordo com o 
subtema.

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