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Mecanismos da resposta imune nos processos alérgicos e autoimunidade

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ACADÊMICA: Jade Roberta Oliveira de Melo-Farmácia-2016
Mecanismos da resposta imune nos processos alérgicos e autoimunidade
A função do sistema imunológico é dividida em imunidade inata e imunidade adaptativa. A imunidade inata representa uma resposta rápida a um número limitado de estímulos e é caracterizada por barreiras físicas, químicas e biológicas, células especializadas e moléculas solúveis, presentes em todos os indivíduos, independentemente de contato prévio com imunógenos ou agentes agressores, e não se altera após o contato. 	Suas principais células efetoras são macrófagos, neutrófilos, células dendríticas e células Natural Killers. Os principais mecanismos desse tipo de imunidade estão incluindo em fagocitose, liberação de mediadores inflamatórios, ativação de proteínas do sistema complemento, síntese de proteínas de fase aguda, citocinas e quimiocinas. 
Em contrapartida, a resposta imune adaptativa depende da ativação de células especializadas como os linfócitos, e das moléculas solúveis por eles produzidas. As principais características dessa resposta são especificidade e diversidade de reconhecimento, memória, especialização de resposta, autolimitação e tolerância a componentes do próprio organismo. Embora as principais células envolvidas na resposta imune adquirida sejam os linfócitos, as células apresentadoras de antígenos (APCs) desempenham papel fundamental em sua ativação, apresentando antígenos associados a moléculas do complexo de histocompatibilidade principal para os linfócitos T.
Nos processos alérgicos, a liberação dos mediadores da inflamação por mastócitos e basófilos pode ser desencadeada por IgE, pois estes expressam receptores Fc que desempenham funções efetoras, resultando na eliminação do antígeno. As IgEs ligadas não são capazes de desencadear a liberação de mediadores sozinhas, porém, têm a capacidade de sensibilizar as células. Por isto, a liberação de mediadores só ocorre quando a IgE pode estabelecer ligações cruzadas com os receptores de eosinófilos, plaquetas e de células B. Entretanto, para que haja a ligação cruzada da IgE com tais receptores, é necessário que ocorra outra ligação cruzada de IgE através de sua ligação a um antígeno que irá resultar em transdução de sinais e ativação dos mastócitos e basófilos e consequentemente a degranulação. Esse processo leva a liberação de mediadores pré-formados que desencadeiam a resposta inflamatória.
A degranulação inicial é seguida pela síntese induzida de uma maior variedade de mediadores. Duas características importantes diferenciam os receptores de antígenos nos mastócitos, nos basófilos e nos eosinófilos de células B e T. A primeira é que a função efetora torna-se operacional imediatamente após o antígeno ligar-se ao receptor e não requer uma fase de proliferação e de diferenciação celular. A segunda é que cada célula não está restrita a transportar receptores de uma única especificidade antigênica, mas pode ser portadora de uma variedade de IgE, representando aquela presente na circulação. 
Essas características combinam-se para acelerar e fortalecer a resposta a qualquer antígeno ao qual uma pessoa tenha sido sensibilizada. Quando um desses antígenos penetrarem um tecido, todos os mastócitos próximos que portam IgE específica para aquele antígeno são ativados para degranular imediatamente.
A autoimunidade é definida como uma resposta imunológica contra antígenos próprios a qual pode ocorrer por causa de anormalidades intrínsecas nos linfócitos ou devido a anormalidades na apresentação dos antígenos próprios.
Os mecanismos desencadeados para tolerância imunogênica podem ser divididos em respostas ao próprio e não próprio (estranho), e dependendo de onde ocorre como tolerância central ou periférica.
Quando a tolerância ocorre nos órgãos linfóides primários, a tolerância imunológica é dita do tipo central. Linfócitos imaturos provenientes da medula óssea passam por um processo de maturação que garante que o repertório de linfócitos maduros não reconheça antígenos do próprio organismo. 
A tolerância periférica para os linfócitos T ocorre quando estas células maduras reconhecem estruturas antigênicas próprias pelos seus recpetores TCR não possibilitando a ativação mecanismos da resposta imunológica. Este mesmo mecanismo pode ocorrer para antígenos estranhos ao organismo. Os modos de ação deste tipo de tolerância periférica podem ocorrer através da anergia, deleção ou supressão das células T.
A auto-im unidade é definida como uma resposta imunológica contra 
A auto-im unidade é definida como uma resposta imunológica contra 
A auto-im unidade é definida como uma resposta imunológica contra

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