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Materiais de Construção I Madeiras para acabamentos O uso de madeira como acabamento interno apresenta inúmeras possibilidades, desde os mais tradiconais tacos e tábuas corridas para pisos e lambris para revestir forros, até os pequenos produtos beneficiados como rodapés. • NBR 7203/82 - Madeira serrada e beneficiada - especifica o termo usado para cada produto e as respectivas dimensões comerciais. • NBR 9480 - Classificação de madeira serrada de folhosas; • NBR 12498 - Madeira serrada de coníferas provenientes de reflorestamento, para usos geral: dimensões e lotes. Pisos No Brasil estão disponíveis no mercado duas alternativas: • Pisos em madeira maciça (tábuas, tacos e parquetes) • Pisos laminados (pisos flutuantes) •Tábuas (assoalhos) Características principais para a madeira ser empregada em assoalhos: - Estabilidade dimensional - Dureza - Resistência à abrasão - Textura e cor -Dimensões: espessuras de 2 cm, largura de 7 a 30 cm e comprimento de 60 a 600 cm. Espécies mais utilizadas: •Pau-marfim •Jatobá •Tuari •Ipê •Perobinha •Cumaru •Eucalipto •Tacos Possuem dimensões menores que as tábuas de assoalhos Fixados utilizando adesivo à base de resina sintética sobre o contrapiso regularizado de concreto. Umidade do concreto – inferior a 3,5% As dimensões mais usuais encontradas no mercado são: - Largura – 6,6 a 10 cm - Comprimento – 25 a 45 cm (taco comum) 50 a 90 cm (taco de encaixe) Parquetes Possuem dimensões menores que os tacos, melhor aproveitamento das tábuas que na fabricação de tacos e assoalhos. Vantagens: estabilidade dimensional. Piso em madeira laminada Surgem no Brasil no início dos anos 90 Composto por várias camadas Lâmina de acabamento – (0,6 a 0,7 mm) utilizam-se madeiras nativas nobres Miolos – varia do compensado ao MDF, HDF Revestimento de paredes e divisórias A madeira pode ser utilizada tanto como revestimento interno, quanto como revestimento externo Lambris de diversas cores e texturas e fixação no sarrafeamento Madeira para forros Também recebe a denominação de lambril Espessura -10 mm e largura – 10 cm Principais espécies – Pinus e Eucalipto Características exigidas • densidade média a baixa • facilidade de processamento mecânico • baixo índice de contração • baixo índice de fendilhamento Painéis forros formados pela composição de peças de madeira sólida Madeira para esquadrias No Brasil, a janela tradicional feita de madeira era parte integrante da maioria das moradias, até a década de 70 do século passado. O cenário atual para as esquadrias de madeira maciça é marcado pelos seguintes aspectos: • Desenvolvimento insuficiente da tecnologia voltada ao setor madereiro •Aceleração da produção seriada metal-mecânica • gradativa redução da oferta de madeiras tropicais de uso consagrado • oferta insuficiente de madeiras oriundas do plantios florestais A madeira para perfis de janela • Perfis de madeira maciça Espécies com densidade acima de 600kg/m3(alta resistência ao arranque de pregos) Facilidade no processamento Estabilidade dimensional Durabilidade natural – NBR 15575 Edifícios habitacionais de até 5 pavimentos – Desempenho -Vida útil das esquadrias de madeira deve ser maior ou igual a 8 anos, para o nível mínimo de desempenho Configuração de um perfil em madeira maciça • Perfis laminados •Melhor aproveitamento da matéria-prima •Estabilidade dimensional •Processo de secagem mais curto •Perfis de menor seção que os de madeira maciça e são praticamente livres de defeitos Combinação de lâminas aspecto típico de uma janela de madeira laminada • Perfis madeira e alumínio •Produto sofisticado de custo elevado •Requer pouca manutenção •Proporciona – beleza interior (madeira) e exterior (alumínio) Perfis madeira/alumínio Patologias em janelas de madeira Causas • Ação nociva do sol em combinação com a chuva • Umidade acima de 20% provoca deterioração biológica pela ação de fungos •A radiação ultravioleta degrada a lignina Produtos derivados da madeira São painéis (chapas) à base de madeira Vantagens: •Possibilidade de aproveitamento de quase toda àrvore •Redução do volume de resíduos na fabricação •Obtenção de produtos que atendam pré requisitos técnicos •Flexibilidade de dimensões das peças •Custo competitivos em comparação à madeira maciça •Satisfatória homogeneidade de composição e razoável isotropia do comportamento físico e mecânico Laminados – chapas de madeira compensada e chapas de lâminas paralelas coladas com resina. Chapas de madeira compensada São compostas por lâminas, de espessuras entre 2 e 4 mm. As fibras das lâminas adjacentes fazem entre si um ângulo de 90 graus, gerando equilíbrio e rigidez das chapas nas duas direções. Confeccionadas com um número ímpar de lâminas, de mesma espessura nominal e com propriedades físicas e mecânicas equivalentes. Pinho-do-Paraná – apresenta fibras regularmente distribuídas, massa específica média e altos valores de tensões Dimensões: comerciais 210 x 160 cm, 275 x 122 cm, 220 x 122 cm, 250 x 125 cm. Espessuras – entre 4 e 35 mm Particulados – chapas de madeira aglomerada e chapas de partículas orientadas (OSB oriented strand board) e chapas de partículas não orientadas Chapas de madeira aglomerada Constituídas por partículas de diversas dimensões em geral não superior a 1 cm, unidas por um adesivo sob determinadas condições de temperatura e pressão. Fragmentos de madeira – cavacos, aparas, maravalhas, virutas ou flocos Aglomerante – mineral (gesso, cimento Portland) ou resinas sintéticas Custo inferior aos dos compensados Dimensões comerciais: 183 x 220 cm, 183 x 275 cm, 183 x 440 cm Espessuras – entre 8 e 30 mm Revestimentos melamínicos para aplicação em divisórias. Chapas de partículas: OSB – Painéis de partículas orientadas Painéis formados por camadas de partículas ou feches de fibras com resina fenólica, que são orientados em uma única direção e, então, prensados para sua consolidação. -Alta resistência à flexão -EUA – são utilizadas em paredes externas e internas, pisos e forros - Brasil – Aplicação em pisos, paredes (divisórias), obras temporárias (tapumes e alojamentos) Chapas isolantes de fibras Empregadas em divisórias e em elementos para isolação acústica. Baixa densidade: até 400 Kg/m3 Confeccionada com fibras lignocelulósicas Chapas de média densidade de fibras (MDF) Densidades entre 600 e 800 Kg/m3 São produzidas com fibras de madeira aglutinadas com resina sintética termofixa, que se consolidam sob ação conjunta de temperatura e pressão resultando numa chapa maciça de composição homogênea, de alta qualidade Empregada em divisórias, forros e outros elementos Chapas sarrafeadas (painéis compostos) Faces – lâminas de madeira ou chapas duras de fibras Miolo - composto de sarrafos Estruturas para Fôrmas NBR 15696/2009 – Fôrmas e escoramentos para estruturas de concreto : Projetos, dimensionamentos e procedimentos executivos Objetivo : Fixar os procedimentos e condições que devem ser obedecidos na execução das estruturas provisórias que servem de fôrmas e escoramentos, para a execução de estruturas de concreto moldadas in loco FÔRMAS são construções temporárias destinadas a sustentar o concreto fresco até que o mesmo atinja resistência suficiente para suportar seu próprio peso. •As fôrmas são portanto, uma estrutura provisória, que têm três funções principais: •-dar forma ao concreto; •-proporcionar a superfície do concreto a textura requerida e, •-suportar o concreto fresco, até queele adquira capacidade de auto suporte. Finalidades Resistência: peso próprio, do peso e empuxo lateral do concreto, do adensamento, do trânsito de pessoas •Rigidez: manter as dimensões e forma previstas no projeto de estrutura para os elementos de concreto •Estabilidade: suportes e contraventamentos •Estanqueidade: perda de água e finos durante a concretagem •Possibilitar o correto posicionamento da armadura •Permitir a desfôrma sem danos para o concreto •Propiciar o correto lançamento e adensamento do concreto Textura - conforme as exigências de cada projeto, especialmente nas estruturas de concreto aparente •Devem ser projetadas e construídas visando a simplicidade, permitindo fácil desfôrma e reaproveitamento. Número de utilizações normalmente garantido pelos fabricantes de compensado (todos com colagem fenólica): Compensado resinado = 8x Compensado plastificado = 18x •Segurança tanto para os trabalhadores como para a estrutura do concreto. •Aderência da fôrma/concreto deve ser a menor possível para facilitar a desfôrma e as são geralmente tratadas com produto desmoldante. Os materiais mais usuais na construção de fôrmas de madeira para concreto armado, são: madeira serrada, chapas compensadas e acessórios (pregos, tirantes, ancoragem, etc.) •As propriedades mais importantes dos materiais de moldes são: a) Resistência b) Rigidez c) Acabamento d)Economia, em função do custo inicial e sua durabilidade para reutilizações Dimensões comerciais de madeira serrada Chapas de madeira compensada • A madeira compensada ou simplesmente compensado é o composto laminado transversal mais utilizado em aplicações estruturais. As lâminas adjacentes, com espessura entre1,5 mm e 3 mm, são orientadas de 90o. No início, as fôrmas eram confeccionadas exclusivamente em madeira maciça, utilizando tábuas como painéis •Em1943, ABCP lançou um Boletim Técnico onde apresentava um sistema de fôrmas de madeira maciça Painéis de laje, painéis de viga e painéis de pilar São elementos de superfícies planas, de dimensões variadas, formadas por tábuas de 2,5 cm de espessura por 30,0 cm de largura , ligadas por sarrafos de 2,5 cm x 10,0 cm ou por caibros de 7,5 cm x 7,5 cm SistemaTOSHIO UENO •É um sistema que surgiu na década de 60; é considerado o precursor da otimização das fôrmas de madeira para concreto armado em edifícios •Painéis da laje: constituídos de chapas de madeira compensada suportadas por vigas (transversinas) compostas de dois sarrafos justapostos, apoiados em escoras de madeira Painéis de pilar •O enrijecimento desses painéis é feito por meio de dois sarrafos justapostos verticais, travados ao longo do comprimento do pilar, com ferros redondos. Painéis de viga Substituía as peças de madeira serrada por chapas de madeira compensada na confecção dos painéis de laje, painéis de viga e painéis de pilar Sistema Prátika Formas para pilares Sistema Gethal Painéis de Vigas - Gethal Painéis de pilares - Gethal Sistema DOKA É de origem alemã, sendo um sistema misto madeira- metálico, no qual as formas das lajes são formadas por painéis EGP de três camadas, modulares com comprimentos padronizados de 150, 200, 250 cm e largura padronizada de 50 cm. Estes painéis são apoiados em vigas compostas, com alma de OSB e mesas de madeira maciça ou LVL, com comprimentos padronizados de 265 cm e 390 cm, escoradas por pontaletes metálicos tubulares de 250 cm, 300 cm, 350 cm, 400 cm e 550 cm. Formas de Pilares e Vigas As fôrmas dos pilares, vigas e paredes são formadas por painéis mistos modulares de compensado laminado, enrijecidos por grelha de chapas dobradas de seção I ou C Neste sistema o escoramento também é realizado com escoras metálicas tubulares reguláveis
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