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Prof. Luiz Antonio UNIDADE II Sistemas Estruturais (Madeira e Metais) Generalidades A madeira é amplamente utilizada na construção civil desde épocas pré-históricas, em função da sua abundância na natureza, facilidade no manuseio e por ser um material que não exige grandes recursos para a extração da natureza, além de ser renovável. Suas utilizações práticas podem ser em casas, estruturas de cobertura, pontes, andaimes, formas para estruturas de concreto, escoramentos, forros, piso e rodapés. Madeiras para estruturas Exemplos de utilizações de madeiras em construções: Madeiras para estruturas Fonte: livro-texto Madeiras para estruturas Fonte: livro-texto As fontes das madeiras são as florestas, que podem ser: Plantadas: cuja implantação, manutenção e exploração seguem projetos aprovados pelo Ibama. No Brasil, em geral, são constituídas por eucalipto e pínus. Nativas: são exploradas de duas maneiras. Por meio de manejo florestal, que possibilita a exploração planejada e controlada da mata, ou pela exploração extrativista, sem controle. Madeiras para estruturas Manejo florestal É a forma correta para a utilização dos recursos naturais, em função de utilizar o princípio de sustentabilidade, ou seja, prevendo um uso que permite a recomposição da floresta, possibilitando a sua viabilização econômica, social e ambiental. Madeiras para estruturas Classificação das madeiras: As madeiras duras (madeiras de lei) são originárias das árvores dicotiledôneas, com folhas achatadas e largas, cujo crescimento é lento, tais como: ipê, aroeira, peroba, carvalho e outras. As madeiras macias são originárias das árvores coníferas, com folhas em forma de agulhas ou escamas e sementes agrupadas em forma de cone, cujo crescimento é rápido, tais como: pinheiros, cedros e outras. Madeiras para estruturas Tipos de madeiras mais comuns, utilizados em estruturas: Madeira roliça. Madeira falquejada ou lavrada. Madeira serrada. Madeira laminada colada (MLC). Madeira laminada colada cruzada (CLT – Cross Laminated Timber). Madeiras para estruturas Madeira roliça Utilizada na forma de troncos sem a casca, é comumente usada em escoramentos, postes e colunas. Os tipos mais comuns no Brasil são o eucalipto e o pinho-do-paraná. Madeiras para estruturas Madeira falquejada ou lavrada Trata-se de madeira obtida por meio de corte com machado, de forma que as partes laterais são retiradas, formando uma peça de seção retangular. Seu uso é mais comum em antigos dormentes de madeira, estacas, cortinas cravadas e pontes. Madeiras para estruturas Madeira serrada É aquela que resulta diretamente das toras, constituída por peças cortadas longitudinalmente através de serra, independentemente de suas dimensões, de seção retangular ou quadrada. Madeiras para estruturas Madeira laminada colada (MLC) Também conhecida pela sigla MLC, é um tipo de produto estrutural de madeira que compreende várias lâminas de madeira, coladas com adesivos estruturais duráveis e resistentes à umidade. Laminação da madeira por definição são pequenos pedaços de madeira colados entre si, formando um único elemento, grande, forte e estrutural. Esses elementos estruturais são utilizados como pilares e vigas. Madeiras para estruturas Madeira laminada colada cruzada (CLT – Cross Laminated Timber) É um produto fabricado com 3, 5 ou 7 camadas ortogonais de madeira laminada serrada, que são coladas com adesivos estruturais a fim de formar painéis retangulares para utilização como lajes, paredes de fechamento e paredes estruturais. O grande avanço tecnológico trazido pelo CLT é a possibilidade de se produzir painéis de grandes dimensões, podendo chegar até 3,0 m x 12,0 m e grandes espessuras, podendo chegar a 300 mm. A dimensão dos painéis varia de acordo com o tamanho das prensas utilizadas na fabricação. Madeiras para estruturas Assinalar o item que apresenta os dois tipos de madeira mais utilizados em edificações de vários pavimentos. a) Madeira roliça e madeira serrada. b) Madeira falquejada e madeira laminada colada. c) Madeira laminada colada e madeira compensada. d) Madeira laminada colada e madeira laminada colada cruzada. e) Madeira serrada e madeira laminada colada cruzada. Interatividade Assinalar o item que apresenta os dois tipos de madeira mais utilizados em edificações de vários pavimentos. a) Madeira roliça e madeira serrada. b) Madeira falquejada e madeira laminada colada. c) Madeira laminada colada e madeira compensada. d) Madeira laminada colada e madeira laminada colada cruzada. e) Madeira serrada e madeira laminada colada cruzada. Resposta Características biológicas das árvores Características e propriedades das madeiras Fonte: livro-texto Raios medulares Casca Alburno ou branco Anéis de crescimento anual Medula Cerne ou durâmen Câmbio ou líber Características biológicas das árvores Características e propriedades das madeiras Fonte: livro-texto Principais propriedades físicas das madeiras Anisotropia. Características e propriedades das madeiras Fonte: livro-texto Longitudinal Tangencial Radial Umidade Resistência ao fogo da madeira. Durabilidade natural. Deterioração por fungos ou insetos xilófagos. Características e propriedades das madeiras Fonte: livro-texto Características e propriedades das madeiras Fonte: livro-texto Propriedades mecânicas da madeira Para a elaboração do projeto estrutural, precisamos considerar as propriedades mecânicas da madeira, conforme prescreve a NBR 7190 (ABNT, 1997), que considera a distinção entre os valores correspondentes à tração e à compressão. Também é essencial a consideração das respectivas direções em relação às fibras. Outro fator importante é a determinação da classe de umidade que orientará a definição final de tais valores. Características e propriedades das madeiras Características e propriedades das madeiras Fonte: livro-texto Características e propriedades das madeiras Fonte: livro-texto Processamento da madeira Corte da árvore. Remoção da casca. Desdobramento do tronco em toras de 4 a 6 metros. Características e propriedades das madeiras Transformação das toras em pranchas Características e propriedades das madeiras Fonte: livro-texto a) Desdobramento em pranchas paralelas b) Desdobramento radial Desdobramento em pranchas O desdobramento radial produz pranchas mais homogêneas, mas é mais caro, o que favorece a utilização do desdobramento paralelo com maior frequência. Antes de poder ser utilizada, a madeira serrada precisa passar por um processo de secagem (natural ou artificial) com a finalidade de diminuir a umidade. Os objetivos principais dessa etapa são: inibir os ataques de fungos, melhorar a trabalhabilidade e aumentar a resistência física da madeira. Características e propriedades das madeiras Assinale a alternativa que indica o principal motivo pelo qual a madeira é considerada um material anisotrópico. a) A variação da umidade ao longo do tempo. b) A deterioração causada por fungos ou insetos. c) Porque há variação de suas propriedades nas três principais direções. d) A durabilidade natural. e) Em função dos fenômenos provocados pela dilatação térmica. Interatividade Assinale a alternativa que indica o principal motivo pelo qual a madeira é considerada um material anisotrópico. a) A variação da umidade ao longo do tempo. b) A deterioração causada por fungos ou insetos. c) Porque há variação de suas propriedades nas três principais direções. d) A durabilidade natural. e) Em função dos fenômenos provocados pela dilatação térmica. Resposta Noções sobre a ação do vento e outros carregamentos Nos projetos de estruturas correntes de madeira, são consideradas as cargas permanentes como peso próprio da estrutura, telhas, luminárias, dutos de ventilação/ar-condicionado,equipamentos, peso das paredes, revestimentos, entre outros e as cargas variáveis, sendo que as principais são as sobrecargas indicadas na NBR 6120 (ABNT, 1980), em função do tipo de uso da edificação e o vento conforme a NBR 6123 (ABNT, 1988), cuja influência é mais significativa em coberturas, com telhas fixadas na estrutura ou em edificações esbeltas. Sistemas estruturais O vento é a movimentação das massas de ar que sofrem variações de aquecimento devido à influência do sol. Algumas regiões possuem maior aquecimento e esse ar quente ao subir é substituído por uma massa de ar frio a uma dada velocidade. Devido à ocorrência de atrito com a superfície terrestre, plana ou montanhosa, essas velocidades variam com a altura, crescendo até atingirem certas altitudes em que as velocidades se tornam praticamente constantes. Sistemas estruturais Isopletas da velocidade básica do vento V0(m/s) Os números de 1 a 49 que aparecem na imagem identificam as estações meteorológicas do Serviço de Proteção ao Voo do Ministério da Aeronáutica. Sistemas estruturais Fonte: livro-texto Efeitos do vento em superfícies externas das edificações Sistemas estruturais Fonte: livro-texto Efeitos do vento em superfícies internas das edificações Sistemas estruturais Fonte: livro-texto Forro Aberto a barlavento Vento Parede lateral // vento Abertura Parede // vento Piso 0,75 Cpeq Efeitos do vento em superfícies internas das edificações Sistemas estruturais Abertura a sotavento Vento Parede lateral // ao vento Abertura 0,75 Cpeq Fonte: livro-texto Forro Piso Parede lateral // ao vento Treliças de cobertura As treliças para cobertura são conhecidas como tesouras e sua função é a sustentação das telhas, trabalhando em conjunto com o seu vigamento de apoio. Sistemas estruturais Fonte: livro-texto Terças Ripas Caibros Tipos de treliças Os tipos de treliças mais utilizados em coberturas contendo duas águas são: Howe, Pratt e Belga; sendo que a Howe é o tipo mais empregado em madeira, devido ao fato de possuir ligações com soluções mais simples. Sistemas estruturais Fonte: livro-texto Coberturas com mais de duas águas Para coberturas com mais de duas águas, surge um novo elemento chamado espigão, que é a linha de intercessão de dois planos inclinados referentes às águas do telhado. O espigão é a peça estrutural responsável pelo apoio das terças, no local onde ocorre a mudança de direção delas. Sistemas estruturais Fonte: livro-texto Pórticos É um conjunto de elementos estruturais que funcionam como uma só peça, havendo transferência de momento. Os pórticos, geralmente, são usados em edificações que necessitam de vãos livres maiores, tais como: ginásios poliesportivos, galpões, estações ferroviárias ou rodoviárias. Sistemas estruturais Fonte: livro-texto (a) (b) (c) (d) Arcos Para vencer grandes vãos, a estrutura de madeira mais usual e econômica é em forma de arco, podendo chegar a um vão de até 100 m. As estruturas em arco acarretam esforços horizontais muito elevados nos topos dos pilares e/ou fundações. Sistemas estruturais Fonte: livro-texto arco treliçado arco laminado arco com sarrafos Detalhe de arco com sarrafos sarrafo com inclinações contrárias Caibras ou pontaletes Assinale a alternativa correta quanto à utilização de estrutura de madeira em arco. a) O arco é, geralmente, utilizado para pequenos vãos, no máximo 20 metros. b) O sistema estrutural em arco é muito eficiente para esforços de flexão. c) Os arcos em madeira só podem ser executados em madeira de lei. d) Os arcos são muito eficientes para esforços de compressão e apresentam esforços horizontais nos topos dos pilares e/ou fundações. e) Os esforços principais que atuam nos arcos são de tração. Interatividade Assinale a alternativa correta quanto à utilização de estrutura de madeira em arco. a) O arco é, geralmente, utilizado para pequenos vãos, no máximo 20 metros. b) O sistema estrutural em arco é muito eficiente para esforços de flexão. c) Os arcos em madeira só podem ser executados em madeira de lei. d) Os arcos são muito eficientes para esforços de compressão e apresentam esforços horizontais nos topos dos pilares e/ou fundações. e) Os esforços principais que atuam nos arcos são de tração. Resposta Pré-dimensionamento O pré-dimensionamento não vai estabelecer a estrutura final do projeto, mas é bastante útil para a realização de orçamento e estudos preliminares de arquitetura. Esse conhecimento é muito importante para arquitetos e engenheiros, para que possam projetar estruturas viáveis. A partir dessa previsão inicial, o engenheiro calculista realiza o dimensionamento final do projeto, seguindo todos os protocolos e as normas técnicas vigentes. Pré-dimensionamento de estruturas de madeira Tesouras triangulares de 2 águas Indicadas para vão livre entre 7,5 e 30,0 m. A altura da treliça pode ser determinada pela fórmula empírica: Pré-dimensionamento de estruturas de madeira Fonte: livro-texto Tesouras triangulares de 1 água Indicadas para vão livre entre 7,5 e 20,0 m. A altura da treliça pode ser determinada pela fórmula empírica: Pré-dimensionamento de estruturas de madeira Fonte: livro-texto Treliças de banzos paralelos Indicado para vão livre entre 7,5 e 60,0 m. A altura da viga pode ser determinada pela fórmula empírica: Pré-dimensionamento de estruturas de madeira Fonte: livro-texto Pórticos treliçados biarticulados Indicados para vão livre entre 15,0 e 40,0 m. A altura do elemento situado na parte superior pode ser determinada pela fórmula empírica: Pré-dimensionamento de estruturas de madeira Fonte: livro-texto Vigas laminadas coladas biapoiadas Indicadas para vão livre entre 10,0 e 35,0 m. A altura da viga pode ser determinada pela fórmula empírica: Pré-dimensionamento de estruturas de madeira Fonte: livro-texto Vigas laminadas coladas vagonadas Indicadas para vão livre entre 10,0 e 30,0 m. A altura da viga pode ser determinada pela fórmula empírica: Pré-dimensionamento de estruturas de madeira Fonte: livro-texto Vigas de madeira maciça Indicadas para vão livre entre 1,0 e 8,0 m. A altura da viga pode ser determinada pela fórmula empírica: Pré-dimensionamento de estruturas de madeira Fonte: livro-texto Arcos laminados colados Indicados para vão livre entre 20,0 e 100,0 m. A espessura do arco pode ser determinada pela fórmula empírica: Pré-dimensionamento de estruturas de madeira Fonte: livro-texto Ligação de pilar de madeira com a fundação Para essas situações, devemos tomar um cuidado especial no contato entre o pilar e o solo, com a finalidade de proteger a madeira contra a umidade. Precisamos projetar essas estruturas com algum tipo de proteção, sendo o ponto crítico o trecho de transição entre o piso acabado e o solo. A solução ideal é o afastamento completo do pilar em relação ao piso, com a utilização de um elemento de concreto envolvendo a madeira nessa região crítica ou por meio de peças metálicas resistentes à corrosão. Pré-dimensionamento de estruturas de madeira Soluções usuais Pré-dimensionamento de estruturas de madeira Fonte: livro-texto concreto gravada de concreto para proteção da base d pilar > 15 cm lastro de concreto impermeável > 15 cm pilar com superfície tratada perfil umetálico Chapa metálica Pino metálico A vista A > 1 0 0 c m Para o pré-dimensionamento de uma viga laminada colada, biapoiada, com altura h constante e vão l =25,0 metros, assinale a alternativa correta. a) A altura h da viga terá um valor aproximado de 300 centímetros. b) A altura h da viga terá um valor aproximado de 150 centímetros. c) Como a viga possui um vão superior a 20,0 metros, não é possível efetuar o pré- dimensionamento. d) Com vão de 25,0 metros, a viga em questão só pode ser em madeira maciça. e)A altura h da viga terá um valor aproximado de 80 centímetros. Interatividade Para o pré-dimensionamento de uma viga laminada colada, biapoiada, com altura h constante e vão l =25,0 metros, assinale a alternativa correta. a) A altura h da viga terá um valor aproximado de 300 centímetros. b) A altura h da viga terá um valor aproximado de 150 centímetros. c) Como a viga possui um vão superior a 20,0 metros, não é possível efetuar o pré- dimensionamento. d) Com vão de 25,0 metros, a viga em questão só pode ser em madeira maciça. e) A altura h da viga terá um valor aproximado de 80 centímetros. Resposta ATÉ A PRÓXIMA! Prof. Me. Ricardo Granata UNIDADE II Sistemas Estruturais (Madeira e Metálicas) Materialidades: madeira Na construção civil é comumente selecionada pelo grau de resistência para suportar flexão, compressão e cisalhamento. Anisotropia: diferentes propriedades estruturais de acordo com diferentes direções. Material natural: Defeitos: contém imperfeições e irregularidades, como os nós, e podem desenvolver gretas ou fendas, conforme fique seca. Higroscopia: perde umidade conforme seca e absorverá umidade da atmosfera dependendo da umidade relativa do ambiente – umidade. Fluência: assim como no concreto, está sujeita à fluência. A deformação pode aumentar em 60 por cento ao longo de dez anos, sob carregamento permanente. Características das estruturas de madeira Brasil: as estruturas de madeira são empregadas em três situações: coberturas de edificações, pontes de estradas vicinais e em estruturas de fôrmas e cimbramentos para edifícios de concreto, sendo que nessa última a utilização ocorre junto do aço. Estados Unidos e Canadá : 90% das moradias. Estruturas de madeira e metálica: mais se aproximam à resistência dos materiais. Alguns usos similares. Debate sobre aço: “não cortem as árvores”. Equívoco: para se produzir o aço é necessária a queima do carvão, que vem da madeira. Características das estruturas de madeira Estruturas de madeira: A madeira como material de construção e estrutural. Vantagens: Rápida montagem; Preço competitivo – maior na ausência das siderúrgicas; Durável e leve – comprometimento menor em pilares e fundações; Variedade de formatos; Recurso renovável (energia do sol) – sem emissão de carbono (cimento e concreto); Combustível – porém quanto mais seguro maior o desempenho em caso de incêndio; Ausência de mão-de-obra e pesquisa: concreto, aço, madeira; Norma NBR 7190 – Projeto de estruturas de madeira. Características das estruturas de madeira Proteções: Fechamentos, coberturas ou beirais; Umidade (principalmente no litoral); Fungos e cupins, além da aplicação de hidrofugante e produtos que retardam a propagação do fogo em caso de incêndio; Necessidade de manutenção (lixa e verniz quando não em contato com o solo); Pontes (revisão anual); Coberturas (de 2 em 2 anos). Escolha: Resistência mecânica; Nível de apodrecimento; Em ambiente externo deve ser densa (Itaúba Cumaru). Características das estruturas de madeira Características das estruturas de madeira Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/879961/moradias-infantis-rosenbaum-r-plus-aleph-zero, acesso em 02/06/2022. Sempre foi utilizada para a construção de abrigos, ferramentas, mobiliários, acessórios. É um material de origem natural, podendo ser industrializado, podendo ter função estrutural, de vedação e de proteção. Trata-se de um material fibroso complexo e a sua resistência depende do sentido de uso das suas fibras. É um material orgânico responsável pela sustentação da árvore. Pode ser de 2 tipos: madeira de árvores folhosas – árvores duras e madeira de árvores coníferas – árvores brandas. Características e propriedades da madeira Principais espécies na construção civil: Madeiras de lei: Ipê; Angico; Peroba; Maçaranduba; Mogno; Jacarandá; Angelim; Pau-Brasil; Pau-Ferro. Madeiras de reflorestamento: Pinus; Eucalipto. Características e propriedades da madeira Três partes distintas e bem definidas: Medula – parte morta; Lenho – cerne (duro) e alburno ou branco (mole). Tecido xilema – seiva; Casca – duas partes – tecido floema. Características e propriedades da madeira Fonte: Estrutura interna da árvore. Imagem: http://www.oocities.org/tomografiademadeira/madeira.html, acesso em 23/05/2022; https://semanaacademica.org.br/system/files/artigos/artigo_madeiras_lara_monalisa.pdf, acesso em 29/05/2022. Casca Floema Câmbio Xilema Ceme Albumo Raios Medula Lenho inicial (primaveril) Lenho tardio (verão) Casca externa (ritidoma) Casca interna (floema) Album Região cambial Cerne Casca Anel de casca Câmbio Anéis de crescimento Alburno Cerne Massa específica ou densidade: as madeiras pesadas são mais resistentes, elásticas e duras que as leves. O conhecimento da massa específica serve para a classificação da madeira e é reflexo de quanto de matéria lenhosa, ou espaços vazios, existem na madeira. Para ser encontrada sua massa específica, a madeira deve apresentar umidades de 0%, 12% e 15%. Características físicas da madeira Anisotropia: a madeira não apresenta as mesmas características físicas em todas as direções. Formada por fibras longitudinais – características diferentes nas direções longitudinais e normais à fibra. Ângulo das fibras: influenciam nas propriedades mecânicas e elásticas da madeira e são resultado do processo de crescimento da árvore. Porcentagem de lenho tardio e de lenho inicial: quanto maior a porcentagem de lenho tardio, melhor a resistência da madeira. Largura irregular dos anéis de crescimento: isso faz com que a madeira apresente propriedades desiguais em uma mesma peça – torção, rachadura. Devido à orientação das fibras da madeira e à sua forma de crescimento, as propriedades variam de acordo com três eixos perpendiculares entre si: longitudinal, radial e tangencial. Características físicas da madeira Características físicas da madeira Fonte: https://semanaacademica.org.br/system/files/artigos/artigo_madeiras_lara_monalisa.pdf, acesso em 29/05/2022. Corte tangencial Corte transversal Corte radial A B Direção das Fibras Radial Direção Longitudinal Direção Radial Direção Tangencial Longitudinal Tangencial R a d ia l T a n g e n c ia l Umidade: deve ser controlada a fim de evitar defeitos na madeira, como empenamentos, arqueamentos e torções. Antes de se fabricar qualquer coisa com a madeira, ela deve estar “seca”, ou seja, em equilíbrio higroscópico com o ambiente. A madeira para a compra e aplicação é encontrada com umidade variando entre 6 e 10% quando secada em estufa e entre 11 e 15% quando secada ao ar livre. Secagem: em função da anatomia das árvores que retêm grande quantidade de líquidos, a madeira extraída deve passar por processos de secagem antes de ser utilizada. Ao final do processo de secagem, há um equilíbrio dinâmico entre a umidade relativa do ar, em que a madeira se encontra exposta, e a umidade da madeira. Trata-se da umidade de equilíbrio (UE). A umidade de equilíbrio é, então, função da umidade do ar e da temperatura ambiente, podendo ser especificada, portanto, para cada região onde será empregada. Características físicas da madeira Contração e inchamento: a madeira aumenta e diminui de tamanho (volume) dependendo do ganho ou perda de moléculas de água impregnada em sua estrutura. O aumento do volume é proporcional ao aumento de teor de umidade e ocorre entre 0 e 28% de umidade. Defeitos: mais comuns que se estabelecem durante a secagem: 1) Fendas e rachaduras: geralmente devido a uma secagem rápida nas primeiras horas. 2) Colapso: se origina nas primeiras etapas da secagem e, muitas vezes, é acompanhado de fissuras internas. 3) Abaulamento: deve-se a tensões internas que a árvoreapresenta, combinadas a uma secagem irregular. Características físicas da madeira Fonte: http://equipedeobra.pini.com.br/cons trucao-reforma/46/avaliacao-de- resistencia-com-escassez-de- especies-tradicionais-saiba-254587- 1.aspx, acesso em 29/05/2022. Encanoamento Largura Torcimento Fissuras de compressão Comprimento Arqueamento Nós: região do tronco onde nascem os galhos. Galhos vivos – nós firmes. As fibras mudam de direção. Defeito constante em muitas espécies de madeira. O controle sistemático de poda reduz esse problema – o corte de galhos durante o crescimento da árvore diminui o surgimento de nós, que são incorporados da superfície ao centro do tronco. Pontos de fragilidade de madeira. Dificultam o processo de desdobro, aplainamento, colagem e acabamento, propiciando assim o surgimento de problemas patológicos – fissuras em elementos estruturais de madeira. Características físicas da madeira Fonte: https://semanaacademica.org.b r/system/files/artigos/artigo_ma deiras_lara_monalisa.pdf, acesso em 29/05/2022. Resistência ao fogo: Erroneamente, a madeira é considerada um material de baixo desempenho em situações envolvendo fogo. Torna-se um combustível para a propagação das chamas. A proporção da madeira carbonizada com o tempo varia de acordo com a espécie e as condições de exposição ao fogo. Ao contrário, por exemplo, de uma estrutura metálica que é de reação não inflamável, mas que perde a sua resistência mecânica rapidamente (cerca de 10 minutos) quando em presença de temperaturas elevadas, ou seja, acima de 500°C. Comportamento perfeitamente previsível: As coníferas queimam até 2 cm em 30 minutos e 3,5 cm em 60 min. Propriedades da madeira Propriedades da madeira Fonte: adaptado de: https://madeiraestrutural.wordpress.com/2009/07/13/a- madeira-um-material-resistente-ao-fogo/, acesso em 29/05/2022. falência Condutividade térmica: possui baixa condutividade térmica, isto é, alta capacidade de resistir à transmissão de calor, por isso é utilizada como importante isolante térmico. Expansão térmica: possui baixa expansão térmica, ou seja, sua dimensão não varia com o aumento ou a diminuição da temperatura. Condutividade elétrica: varia de acordo com a umidade. Propriedades da madeira Durabilidade natural: A biodeterioração depende da espécie e das características anatômicas – algumas espécies apresentam alta resistência ao ataque biológico, enquanto outras são menos resistentes. Tratamento preservativo = melhores níveis de durabilidade, próximos dos apresentados pelas espécies naturalmente resistentes. Agentes degradadores: Desgaste mecânico; Degradação química: possui boa resistência a ataques químicos; Degradação biológica: fungos, insetos, brocas marinhas, bactérias. Propriedades da madeira Compressão paralela: tendência a encurtar as células da madeira ao longo do seu eixo longitudinal. Compressão normal: comprime as células da madeira perpendicularmente ao eixo longitudinal. Compressão inclinada: age tanto paralela como perpendicularmente às fibras. Propriedades mecânicas da madeira A B Madeira como material estrutural Material Fc.k Densidade Fc,K/Densidade Aço ASTM A36 250MPa 7,85t/m3 31,84 C. Armado 40MPa 2,5t/m3 16 MLC Pinus 21MPa 0,5t/m3 42 Propriedades mecânicas da madeira Compressão Paralela às fibras = 16 a 34 MPa Perpendicular às fibras = 2 a 13,5 MPa Tração Paralela às fibras = 8 a 42 MPa Perpendicular às fibras = Não considerada Flexão 14 a 70 MPa Materialidades: madeira Propriedades mecânicas da madeira Fonte: SILVER, 2013. Propriedades Classes de resistência Tensão C14 MPa C16 MPa C18 MPa C22 MPa C24 MPa C27 MPa Flexão 4,1 5,3 5,8 6,8 7,5 10,0 Tração 2,5 3,2 3,5 4,1 4,5 6,0 Compressão paralela à grã 5,2 6,8 7,1 7,5 7,9 8,2 Compressão perpendicular à grã 1,6 1,7 1,7 1,7 1,9 2,0 Cisalhamento paralelo à grã 0,6 0,6 0,6 0,7 0,7 1,1 Tipos de madeira de construção ou estrutura Maciça: Madeira bruta ou roliça; Madeira falquejada; Madeira serrada. Industrializada: Madeira compensada; Madeira laminada (ou microlaminada) e colada; Madeira recomposta. Madeira estrutural: tipos Tipos madeira de construção ou estrutura Madeira bruta ou roliça: Características + usos: Construções provisórias – escoramentos; Brasil: pinho-do-paraná e eucaliptos (coníferas); Abatidas em época seca – menor teor de umidade; Retirada da casca – secagem arejada longe do sol; Falta de processo longo de secagem – retrações transversais – fissuração nas extremidades (alcatrão ou impermeabilizantes); Meio secas (30%) ou secas ao ar; Geometria de cálculo – diâmetro nominal de cálculo (d): Madeira estrutural: tipos Fonte: PFEIL, 1994. d d m ín d m á x ℓ/3 ℓ d Tipos madeira de construção ou estrutura Madeira bruta ou roliça: Precauções no uso: peças naturais, brutas. Tolerâncias e espaços para trabalho em junções e encaixes. Conexões: pinos metálicos (pregos ou parafusos); cavilhas ou conectores (anéis metálicos ou chapas metálicas). Acabamento adequado: mão-de-obra especializada para seu manejo e construção. Madeiras tratadas: eucalipto tratado: Processo de tratamento – maior durabilidade e resistência ao sol, chuva, umidade e ataque de fungos, insetos, brocas, e principalmente cupins. A principal praga é o cupim. O tratamento pode ser feito de duas maneiras: manual ou com a autoclave. Madeira estrutural: tipos Tipos madeira de construção ou estrutura Madeira bruta ou roliça: Precauções no uso: peças naturais, brutas. Madeiras tratadas: eucalipto tratado: manual. Com óleo queimado deve-se seguir as seguintes etapas: Gradear a madeira para diminuir a umidade; Aplicar óleo queimado na madeira; Aplicar o fungicida anti cupim na madeira; Deixar o produto agir em local fresco e arejado. Madeira estrutural: tipos Tipos madeira de construção ou estrutura Madeira bruta ou roliça Precauções no uso: peças naturais, brutas. Madeiras tratadas: eucalipto tratado: autoclavada. Fases: Redução da umidade da madeira - descansar por um período de 3 meses - secar e umidade ideal para passar pelo processo. Cilindro de autoclave. Sem qualquer risco para pessoas e animais; Imunidade aos agentes deteriorantes por período indeterminado; Não há odores; É resistente às ações do tempo; Admite qualquer tipo de acabamento posterior; Apresenta alta resistência a lixiviação. Madeira estrutural: tipos Madeira estrutural: tipos Fonte: Estrutura interna da árvore. Imagem: http://www.oocities.org/tomografiademadeira/madeira.html, https://mapaeucaliptotratado.com.br/destaques/72-procedimento-autoclave, acesso em 23/05/2022. Após a secagem e o preparo, a madeira é introduzida na autoclave *A É iniciada a operação de vácuo para a retirada da maior parte do ar existente nas células da madeira Ainda sob vácuo, a solução imunizante a base de CCA é transferida para a autoclave É executando um rápido vácuo final para a retirada do excesso de produto da superfície da madeira Sob alta pressão, a solução é injetada na madeira até a saturação A seguir a pressão é aliviada e a solução excedente é transferida de volta ao tanque Tipos madeira de construção ou estrutura Madeira falquejada: Características + usos: Troncos por corte a machado; Depende do diâmetro do tronco: maciças 30x30 ou 60x60; Menor perda. Construções rústicas, estaqueamento e escoramento. Madeira estrutural: tipos Fonte: https://docplayer.com.br/ 40006932-Propriedades- da-madeira.html, acesso em 23/05/2022. Tipos madeira de construção ou estrutura Madeira serrada: Características + usos: Serrada – serra de fita – precisão; Troncos – manejo de 4 a 6m; Utilizada seca. Métodos de secagem: Natural – empilhada/separada – 2 a 3 anos; Artificial insulflamento de ar– durabilidade prejudicada; Deslocamento em túnel – aumento de temperatura – 1mês/pol. Madeira estrutural: tipos Madeira estrutural: tipos Fonte: http://www.remade.com.br/noticias/17311/conheca-os-tipos-de-pecas-de-madeira, acesso em 19/05/2022; ABNT NBR 16996-1-2021. Madeira estrutural: tipos Fonte: http://www.remade.com.br/noticias/17311/conheca-os-tipos-de-pecas-de-madeira, https://www.archdaily.com.br/br/894421/distintas-utilidades-e-aparencias-conforme-o-corte-do-tronco-de- madeira, acesso em 19/05/2022. Tipos madeira de construção ou estrutura Madeira compensada: Colagem de 3 ou mais lâminas (ímpares). Direções ortogonais cruzadas – isotropia. Madeira estrutural: tipos Fonte: PFEIL, 1994. Faca de corteFaca de corte Tipos madeira de construção ou estrutura Madeira compensada: Vantagens: Folhas grandes – poucos defeitos; Ortogonalidade das fibras reduz retração e inchamento; Mais resistente na direção normal às fibras; Redução de trincas na cravação de pregos; Variação de madeiras mais resistentes e menos resistentes nas capas externas e internas. Desvantagem: Custo. Madeira estrutural: tipos Tipos madeira de construção ou estrutura Madeira laminada colada: Produto estrutural. Formação: lâminas + adesivo sob pressão. Fibras em direção paralela. Espessuras das lâminas: 1,5 a 3,0 cm (*5,0 cm). Etapas de fabricação: Secagem das lâminas (estufa 15%); Preparo das lâminas; (aplainagem e serragem); Execução de juntas de emendas (distribuídas – mais inclinada mais resistente); Colagem sob pressão (5% de umidade); Acabamento e tratamento preservativo. Madeira estrutural: tipos Fonte: PFEIL, 1994. Tipos madeira de construção ou estrutura Madeira laminada colada: Vantagens: Grandes dimensões das peças; Maior controle de umidade/secagem; Seleção de lâminas de maiores resistências em locais de maior demanda; Peças de eixo curvo: arcos, cascas, etc.; Preparo das lâminas (aplainagem e serragem); Execução de juntas de emendas (distribuídas – mais inclinada mais resistente); Colagem sob pressão (5% de de umidade); Acabamento e tratamento preservativo. Desvantagem: Custo. Madeira estrutural: tipos Tipos madeira de construção ou estrutura Madeira laminada colada: Tipos: exemplos de vigas. Arranjos estruturais Fonte: PFEIL, 1994. Serrada Laminada e colada Microlaminadas Flange em LVL Painel OSB Tipos madeira de construção ou estrutura Madeira microlaminada colada: LVL (Laminated Neneer Lumber). Microlâminas (finas) – 1 a 5 mm – Construção civil 1970. Corte rotatório do tronco – podem árvores de pequenos troncos. Fibras orientadas no comprimento. Coladas sob pressão com juntas defasadas. Comprimentos até 20m – espessuras de 20 a 200mm. Madeira estrutural: tipos Tipos madeira de construção ou estrutura Madeira cruzada colada: CLT (Cross Laminated Timber). Madeira estrutural: tipos Tipos madeira de construção ou estrutura Madeira recomposta em placas: Resíduos de madeira serrada e compensada – flocos, partículas, coladas sob pressão – baixa resistência e durabilidade. Lascas de madeiras coladas – aleatórias nas camadas internas e alinhadas nas direções longitudinais. OSB (Oriented Strand Board) – estruturais: Painéis diafragma; Almas de vigas I compostas; Revestimentos de piso e cobertura. Madeira estrutural: tipos É certo afirmar que a anisotropia é uma característica física importante e fundamental para o entendimento das madeiras. Sendo assim, em função da anisotropia desse material, analise as afirmações: I. A madeira possui diferença de propriedades em duas direções: longitudinal e radial. II. As principais diferenças de propriedades a se levar em conta nas peças em madeira são as diferenças na direção das fibras principais (longitudinal) e na direção perpendicular às fibras. III. A madeira possui diferença de propriedades em suas direções porém não se pode afirmar que essas diferenças afetem algum comportamento estrutural. Interatividade Está completamente correto o que se afirma em: a) I, apenas. b) II, apenas. c) III, apenas. d) I e II, apenas. e) I, II e III. Interatividade Está completamente correto o que se afirma em: a) I, apenas. b) II, apenas. c) III, apenas. d) I e II, apenas. e) I, II e III. Resposta Sistemas estruturais em madeira Grandes variedades: Telhados: residenciais e industriais. Pórticos para mezaninos. Pórticos em edifícios de múltiplos pavimentos. Arcos e abóbadas. Variáveis. Cimbramentos. Sistemas estruturais em madeira Sistemas estruturais em madeira Treliças em madeira: Variedades com nomes próprios e designação de elementos; Mais comum em telhados: treliça howe (tesouras) : elementos com nomes próprios. Howe: montantes (t), banzo inferior (t), banzo superior (c), diagonais (c). Sistemas estruturais em madeira Fonte: PFEIL, 1994. Howe 1 2 3 4 Escora Pendural Sistemas estruturais em madeira Treliças em madeira: Treliças de cobertura (tesouras) sustentam telhamento e vigamento de apoio; Residenciais : vigamento de apoio: Terças : vigas que vencem o vão entre as tesouras – nos nós. Caibros : apoiam-se nas terças, espaçados de 40 a 60 cm. Ripas : peças em que se apoiam as telhas (espaçamento varia conforme telha ~35cm), Inclinação – conforme telha: cerâmica (25º) / metálica (2º). Sistemas estruturais em madeira Fonte: PFEIL, 1994. Terças Ripas Calbros Tesoura Sistemas estruturais em madeira Treliças em madeira: ações Treliças de coberturas: cargas de vento e cargas de gravidade. Telhamento, vigamento e ações de ventos – cargas distribuídas nos nós. Telhas cerâmicas (soltas) – sobrepressão do vento transmitida às treliças; a sucção levanta as telhas. Telhas metálicas (parafusadas) – sobrepressão do vento e sucção transmitidas às treliças. Sistemas estruturais em madeira Fonte: PFEIL, 1994. C D B A P/2 P PV/2 V V/2 P = Peso V = Vento Sistemas estruturais em madeira Treliças em madeira: telhados Sistemas estruturais em madeira Fonte: PFEIL, 1994. DETALHE A DETALHE B DETALHE D DETALHE CAlvenaria Sistemas estruturais em madeira Sistemas estruturais tridimensionais: contraventamentos aliados às treliças Sistemas estruturais em madeira Fonte: PFEIL, 1994. Terças Treliças de cobertura Modo de flambagem do banzo superior sem contraventamento Modo de flambagem do banzo superior com contraventamento Sistemas estruturais em madeira Pórticos Vãos de 20 a 100m. Bi-articulados ou tri-articulados (semi-pórticos = rapidez de montagem). Isostáticos – não sofrem com redução de temperatura ou umidade. Pórticos paralelos formam sistema: Contraventamento no plano do telhado – cargas de vento longitudinais do edifício para os pilares. Contraventamento vertical – transfere as cargas para as fundações e traz rigidez longitudinal. Ventos transversais são absorvidos pelos pórticos. Sistemas estruturais em madeira Fonte: PFEIL, 1994. Sistemas estruturais em madeira Pórticos Sistemas estruturais em madeira Fonte: PFEIL, 1994. Sistemas estruturais em madeira Pórticos Grelhas planas + pilares = pórtico espacial. Arranjos horizontais e verticais. Sistemas estruturais em madeira Fonte: PFEIL, 1994. Viga principal Vigas secundárias Pilares Ligações – ligações mecânicas Dispositivos que permitem assegurar a união e a transmissão de esforços entre os elementos de uma estrutura. Necessárias em função de: Ligações e emendas em função do comprimento das peças de madeira; União das barras componentes de estruturas reticuladas. Realizadas por meio dos seguintes elementos: Encaixes; Pinos metálicos – pregos e parafusos; Cavilhas – pinos de madeira torneada; Conectores – anéis ou chapas metálicas; Colas – NBR7190:1997,ligações por cola somente podem ser usadas em juntas longitudinais de madeira laminada colada. Sistemas estruturais em madeira Ligações – ligações mecânicas As ligações são os pontos que exigem maior atenção no projeto de estruturas de madeira. Deve-se ter o máximo de cuidado tanto no cálculo quanto na execução destas uniões. Sistemas estruturais em madeira Fonte: PFEIL, 1994. Ligações – ligações mecânicas Transmissão dos esforços Classificação em três grupos: Transmissão direta ou por contato direto, esforços N ou V. Entalhes ou sambladuras. Transmissão por justaposição, esforços N, V ou M. Com superfície de transpasse. Transmissão indireta, esforços N, V ou M. Com elementos intermediários tipo pinos ou chapas. Sistemas estruturais em madeira Fonte: PFEIL, 1994. Ligações – ligações mecânicas Transmissão dos esforços NBR7190:1997 - não considerar o atrito das superfícies de contato nem de esforços transmitidos por estribos, braçadeiras ou grampos. Ligação colada possui comportamento mais rígido, com menores deformações, quando comparada às ligações parafusadas. As ligações pregadas possuem rigidez variável em função da concentração de pregos e do número de ciclos de carga na ligação. As ligações com 3 ou menos parafusos são consideradas deformáveis, as com 4 ou mais pinos são consideradas rígidas desde que obedeçam os limites de pré-furação estabelecidos pela norma. Sistemas estruturais em madeira Ligações – ligações mecânicas Encaixes ou entalhes Meio mais tradicional – foi o mais utilizado; Econômicos – não necessitam de materiais adjacentes; Mão-de-obra cuidadosa e especializada; Escasso com o surgimento de colas especiais e ferragens; A madeira realiza o principal trabalho de transmissão dos esforços; Faces transmissoras dos esforços totalmente em contato antes dos carregamentos. Ligac ̧ões em que a madeira trabalha à compressão, às vezes associada ao esforço de corte – trações antieconômicas (pouco uso); Mantidos no lugar com cavilhas, pregos, colas ou parafusos que não são levados em conta no cálculo destas ligações; O Japão, em particular, é o país onde foram desenvolvidos os encaixes mais complexos em estruturas de madeira. Sistemas estruturais em madeira Ligações – ligações mecânicas Encaixes ou entalhes Sistemas estruturais em madeira Fonte: PFEIL, 1994. Ligações – ligações mecânicas Encaixes ou entalhes Sistemas estruturais em madeira Fonte: REBELLO, 2004. viga 2 viga 1 vista viga 1 viga 2 perspectiva b 2 h b b 44 ≥≥ ≥ b 4 b 4 b 2 h 2 h ≥ ≥ h Ligações – ligações mecânicas Pinos Pinos metálicos - mais utilizada no Brasil. Ligações – pinos: pregos Peças metálicas. Cravadas na madeira por impacto. Ligações de montagem e ligações definitivas. Obrigatória a pré-furação com diâmetro (d0) não maior que o diâmetro (def) do prego. Sem pré-furação em estruturas provisórias desde que sejam madeiras macias. Sistemas estruturais em madeira Ligações – ligações mecânicas Pinos: parafusos Cilíndricos e lisos. Possuem cabeça em uma extremidade e rosca e porca na outra, com apoio de arruelas. Obrigatória a pré-furação e, para que seja considerada uma ligação rígida, o diâmetro da pré-furação não deve ultrapassar o limite. Os autoatarraxantes possuem rosca em um corpo cônico, possuem ponta e são de aço temperado. Esse tipo de parafuso elimina a necessidade de preparar um furo roscado ou de usar porca como elemento final de fixação. A NBR7190:1997 – não apresenta critério de projeto para este tipo de parafuso. Sistemas estruturais em madeira Fonte: https://www.dimpar.com.br/produto/par afuso-fixer-phillips-cabeca-chata/ Ligações – ligações mecânicas Pinos: cavilhas Pinos de madeira torneados feitos com madeira dura. Introduzidas por cravação com pré-furação sem folga nas peças de madeira. A NBR7190 exige que as cavilhas deverão ser de madeiras classe C60. Para estruturas de 16mm (5/8”), 18mm (3/4”) e 20mm (1”), os furos devem ser exatos. A cavilha deve estar perfeitamente seca, caso contrário há retração após sua colocação, o que provoca folgas. Sistemas estruturais em madeira Fonte: REBELLO, 2004. Ligações – ligações mecânicas Ligações vigas x pilares, vigas x vigas Sistemas estruturais em madeira Fonte: REBELLO, 2004. cunha de madeira cunha de madeira pregos corte AApregos Ligações – ligações mecânicas Transmissão de esforços em pinos Pinos de madeira. As ligações com 2 ou 3 pinos são consideradas deformáveis, sendo permitidas exclusivamente quando a estrutura é isostática. Nunca serão utilizadas ligações com um único pino. As ligações com 4 ou mais pinos podem ser consideradas rígidas quando respeitados (tanto para prego ou parafuso) os diâmetros de pré-furação especificados na NBR7190:1997. Nas ligações com até 8 pinos dispostos em linha, paralelamente ao esforço a ser transmitido, a resistência total é dada pela soma das resistências de cada pino. Nas ligações com mais de 8 pinos alinhados, os pinos suplementares devem ser considerados com apenas 2/3 de sua resistência individual. Sistemas estruturais em madeira Ligações – ligações mecânicas Transmissão de esforços em pinos Sistemas estruturais em madeira Fonte: PFEIL, 1994. 1,5d 3d 1,5d nd nd 7d nd nd 4d 1,5d nd 4d 4d nd 1,5d 1,5d3d1,5d1,5d1,5d 3d 1,5d 1,5d 3d d = diâmetro do fixador Pregos e cavilhas – n = 6 Parafusos – n = 4 Ligações – ligações mecânicas Transmissão de esforços em pinos Sistemas estruturais em madeira Fonte: PFEIL, 1994. Tipo Resistência mínima Diâmetro mínimo Prego fyk ≥ 600 Mpa ≥ 3mm Parafuso fyk ≥ 240 Mpa ≥ 10mm Cavilha Classe C60 ou madeiras moles de Pap ≤ 600 kg/m 3 impregnadas com resinas para aumentar sua resistência 16mm diâmetros 18mm permitidos 20mm Ligações – ligações mecânicas Conectores: anéis Anéis – mais comuns na Europa e nos EUA. Brasil – chapas dentadas – grande praticidade. Para cada anel, coloca-se um parafuso para impedir a separação das peças ligadas. Sistemas estruturais em madeira Fonte: acervo do autor; PFEIL, 1994. Ligações – ligações mecânicas Conectores: chapas metálicas e cantoneiras metálicas Usadas como peças de transição para transmissão das forças nas ligações. As chapas dentadas ou com dentes estampados são cobrejuntas metálicas que resistem à tração, flexão e cisalhamento. Sistemas estruturais em madeira Fonte: REBELLO, 2004. Viga 1 Viga 2 planta chapa T parafusos Viga 1 chapa T Viga 2 perspectiva cunha de madeirapregas corte AA B B Console de madeira viga 1 Parafusos Console de madeira corte BB A viga 2 A Ligações – ligações mecânicas Conectores: chapas metálicas e cantoneiras metálicas Sistemas estruturais em madeira Fonte: REBELLO, 2004. corte AA Canteiras metálicas Canteiras metálicas chapas de madeira ou de aço chapas de madeira ou de aço chapas de madeira ou de aço Ligações – ligações mecânicas Colagem Utilizada em grande escala. Fabricação de peças de madeira laminada e madeira reconstituída. Emendas em obra não são coladas – devem ser feitas sob controle rigoroso da cola, da umidade da madeira, da pressão e da temperatura. Não caracterizam união de barras em nós estruturais. Sistemas estruturais em madeira Interfaces Sistemas estruturais em madeira Fonte: REBELLO, 2004. Perfil T invertido metálico cantoneira metálica chumbador vista A vista A Vigas em madeira Pré-dimensionamento de estruturas em madeira: vigas Fonte: ENGEL, 2018. Vigas em madeira Fixação da largura da viga Alturas da seção transversal das vigas (ℎ) ℎ = 5% 𝑥 𝑙 Pré-dimensionamento deestruturas em madeira: vigas Fonte: REBELLO, 2000. Pré-dimensionamento aos esforços máximos: I. Pré-dimensionamento de vigas de madeira a momento fletor Determinação da tensão admissível à flexão da madeira: Onde: 𝝈𝒕𝒇 = tensão admissível da madeira à tração 𝒇𝒃= tensão de ruptura à flexão da madeira verde (de acordo com o catálogo de madeiras brasileira – IPT – n. 1791) Dimensionamento da viga (determinação do módulo de resistência da viga (𝑊𝑛𝑒𝑐): Determinação da seção da viga: Pré-dimensionamento de estruturas em madeira: vigas Fonte: REBELLO, 2005. Pré-dimensionamento aos esforços máximos: I. Pré-dimensionamento de vigas de madeira a momento fletor Sendo assim, fixa-se 𝑏 e 𝑊 e determina-se ℎ: Pré-dimensionamento de estruturas em madeira: vigas Fonte: REBELLO, 2005. I. Pré-dimensionamento de vigas de madeira a momento fletor Exemplo numérico: dimensionar uma viga em madeira tatajuba submetida a um momento fletor de 1200𝑘𝑔𝑓.𝑚 Determinação da tensão admissível à flexão da madeira: Dimensionamento da viga (determinação do módulo de resistência da viga (𝑊𝑛𝑒𝑐): Pré-dimensionamento de estruturas em madeira: vigas Fonte: REBELLO, 2005. (III) Determinação da seção da viga: 𝑊 = 𝑏 𝑥 ℎ2 6 Sendo assim, fixa-se 𝑏 (10 cm) e 𝑊 e determina-se ℎ: 𝑊 = 𝑏 𝑥 ℎ2 6 ∴ ℎ2 = 𝑊 𝑥 10 𝑏 ∴ ℎ = 𝑊 𝑥 10 𝑏 ℎ = 𝑊 𝑥 10 𝑏 ∴ ℎ = 784 𝑥 10 10 = 28𝑐𝑚 A viga terá seção transversal de 10 cm x 28 cm Pré-dimensionamento de estruturas em madeira: vigas Fonte: Rebello (2005). Pré-dimensionamento aos esforços máximos: II. Pré-dimensionamento (verificação) de peças de madeira à força cortante Pela NBR 7190 têm-se para a tensão admissível de cisalhamento longitudinal em vigas de madeira: Determinação da tensão admissível à compressão: Pré-dimensionamento de estruturas em madeira: vigas Fonte: REBELLO, 2005. Determinação da tensão admissível ao cisalhamento longitudinal: Determinação da tensão máxima produzida pela força cortante máxima (Q) na peça: Verificação da peça: A peça escolhida deve atender: Pré-dimensionamento de estruturas em madeira: vigas Fonte: REBELLO, 2005. II. Pré-dimensionamento (verificação) de peças de madeira à força cortante Exemplo numérico: Determinação da tensão admissível à compressão: Para tatajuba: Pré-dimensionamento de estruturas em madeira: vigas Fonte: REBELLO, 2005. Determinação da tensão admissível ao cisalhamento longitudinal: Determinação da tensão máxima produzida pela força cortante máxima (Q) na peça: Verificação da peça: A peça escolhida deve atender: Pré-dimensionamento de estruturas em madeira: vigas Fonte: REBELLO, 2005. Pré-dimensionamento aos esforços máximos: III. Pré-dimensionamento de peças tracionadas em madeira Determinação da tensão admissível à tração da madeira: Pré-dimensionamento de estruturas em madeira: vigas Fonte: REBELLO, 2005. Determinação área necessária de materialidade para determinação ou verificação da seção : Determinação da seção da peça da madeira. Pré-dimensionamento de estruturas em madeira: vigas Fonte: REBELLO, 2005. Pré-dimensionamento aos esforços máximos: III. Pré-dimensionamento de peças tracionadas em madeira Exemplo numérico: uma diagonal de uma treliça, em madeira itaúba, está sujeita à uma força de tração de Sendo assim, calcular a área necessária de madeira e determinar sua seção. Determinação da tensão admissível à tração da madeira: Pré-dimensionamento de estruturas em madeira: vigas Fonte: REBELLO, 2005. Determinação da área necessária para atendimento e seção da peça da madeira: Exemplos/opção de seção em madeira serrada: Viga (e = 6cm): Sarrafo (e = 2,5cm): Usualmente, o sarrafo é utilizado duplo (sanduíche). Portanto, seriam duas peças de 7cm. Pré-dimensionamento de estruturas em madeira: vigas Fonte: REBELLO, 2005. Pré-dimensionamento de pilares pelo método das áreas de influência Esquema para determinação de áreas de influência: Pré-dimensionamento de estruturas em madeira: pilares Pré-dimensionamento de pilares pelo método das áreas de influência Pré-dimensionamento de pilares de aço (seção transversal da barra): À compressão (considerando flambagem): Pré-dimensionamento de estruturas em madeira: pilares Pré-dimensionamento aos esforços máximos IV. Pré-dimensionamento de peças comprimidas em madeira Adota-se uma seção a partir de um pré-dimensionamento. Calcula-se a esbeltez. Onde: 𝒉 = menor lado da seção – o lado mais suscetível à flambagem Calcula-se a tensão admissível à flambagem: Para λ ≤ 40: não é necessária a verificação (Para peroba ou madeiras similares). Pré-dimensionamento de estruturas em madeira: vigas Fonte: REBELLO, 2005. Para 40 < 𝜆 ≤ 64: regime plástico: Para 64 < 𝜆 ≤ 150: regime elástico: Calcula-se a tensão atuante: A tensão atuante deve satisfazer: Pré-dimensionamento de estruturas em madeira: vigas Fonte: REBELLO, 2005. Exemplo numérico de compressão Adota-se uma seção a partir de um pré-dimensionamento: Seção do pilar = 20x20cm Calcula-se a esbeltez: *𝒉𝒎í𝒏 = menor lado da seção – o lado mais suscetível à flambagem Pré-dimensionamento de estruturas em madeira: vigas Fonte: REBELLO, 2005. Calcula-se a tensão admissível à flambagem: Para 40 < 𝜆 ≤ 64: regime plástico: (51,9) Calcula-se a tensão atuante: Pré-dimensionamento de estruturas em madeira: vigas Fonte: REBELLO, 2005. Dada a planta abaixo de um edifício de 2 pavimentos (térreo + 1 pavimento), com altura de flambagem de 3,0m, assinale a alternativa que apresenta o pré-dimensionamento para o pilar P6 em madeira. Considerar carga atuante de 700𝑘𝑔𝑓/𝑚2. a) 60 cm2 b) 700 cm2 c) 467 cm2 d) 20 cm2 e) 467 m2 Interatividade 4.0 6.0 16.0 4.0 2.0 P3 P4 LAJE 3LAJE 2 LAJE 4LAJE 1 P2V1P1 P5 V2 P6 P7 P8 LAJE 6 LAJE 7LAJE 5 V3 V 5 V 6 V 7 V 8 P9 P10 P11 P12 V 44 .0 4 .0 8 .0 Dada a planta abaixo de um edifício de 2 pavimentos (térreo + 1 pavimento), com altura de flambagem de 3,0m, pré-dimensione o pilar P6, ambos em madeira. Apresentar memória de cálculo. Considerar carga atuante de 700𝑘𝑔𝑓/𝑚2. Solução: II. Pilar P6 a) Determinação da “área de influência”. Resposta Dada a planta abaixo de um edifício de 2 pavimentos (térreo + 1 pavimento), com altura de flambagem de 3,0m, pré-dimensione o pilar P6, ambos em madeira. Apresentar memória de cálculo. Considerar carga atuante de 700𝑘𝑔𝑓/𝑚2. Solução: II. Pilar P6 a) Determinação da “área de influência”. Resposta Dada a planta abaixo de um edifício de 2 pavimentos (térreo + 1 pavimento), com altura de flambagem de 3,0m, pré-dimensione o pilar P6, ambos em madeira. Apresentar memória de cálculo. Considerar carga atuante de 700𝑘𝑔𝑓/𝑚2. Solução: II. Pilar P6 a) Determinação da “área de influência”. 𝐴𝑖 = 5.0𝑚 𝑥 4.0𝑚 𝐴𝑖 = 20.0𝑚 2 Resposta Dada a planta abaixo de um edifício de 2 pavimentos (térreo + 1 pavimento), com altura de flambagem de 3,0m, pré-dimensione o pilar P6, ambos em madeira. Apresentar memória de cálculo. Considerar carga atuante de 700𝑘𝑔𝑓/𝑚2. b) Determinação da seção transversal. Resposta Dada a planta abaixo de um edifício de 2 pavimentos (térreo + 1 pavimento), com altura de flambagem de 3,0m, pré-dimensione o pilar P6, ambos em madeira. Apresentar memória de cálculo. Considerar carga atuante de 700𝑘𝑔𝑓/𝑚2. b) Determinação da seção transversal. Resposta Dada a planta abaixo de um edifício de 2 pavimentos (térreo + 1 pavimento), com altura de flambagem de 3,0m, pré-dimensione o pilar P6, ambos em madeira. Apresentar memória de cálculo. Considerar carga atuante de 700𝑘𝑔𝑓/𝑚2. b) Determinação da seção transversal 𝑐𝑚2 Resposta Dada a planta abaixo de um edifício de 2 pavimentos (térreo + 1 pavimento), com altura de flambagem de 3,0m, pré-dimensione o pilar P6, ambos em madeira. Apresentar memória de cálculo. Considerar carga atuante de 700𝑘𝑔𝑓/𝑚2. b)Determinação da seção transversal 𝑆𝑝 = 467𝑐𝑚 2 Para pilar quadrado: 𝑆𝑝 = 𝑙 2 ∴ 𝑙 = 𝑆𝑝 𝑙 = 467𝑐𝑚2 = 22.0𝑐𝑚 Resposta Dada a planta abaixo de um edifício de 2 pavimentos (térreo + 1 pavimento), com altura de flambagem de 3,0m, assinale a alternativa que apresenta o pré-dimensionamento para o pilar P6 em madeira. Considerar carga atuante de 700𝑘𝑔𝑓/𝑚2. a) 60 cm2 b) 700 cm2 c) 467 cm2 d) 20 cm2 e) 467 m2 Resposta ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6120: Ações para o cálculo de estruturas de edificações. ABNT: Rio de Janeiro, 2019. 61p. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7190: Projetos de Estruturas de Madeira. ABNT: Rio de Janeiro, 1997. MELO, P. R. Pré-dimensionamento de estruturas de madeira, de aço e de concreto para auxílio à concepção de projetos arquitetônicos. Dissertação de mestrado – Faculdade de Engenharia Civil, Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2013. PFEIL, Walter. Estruturas de madeira, 5ªed. São Paulo: LTC, 1994. REBELLO, Y. C. P. Estruturas de aço, concreto e madeira. São Paulo: Zigurate Editores, 2005. REBELLO, Y. C. P. Bases para projeto estrutural na arquitetura. São Paulo: Zigurate Editores, 2008. Referências ATÉ A PRÓXIMA!
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