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Caso concreto aula 16 Prática simulada I

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 4ª VARA CÍVEL DA COMARCA DA CAPITAL DO RIO DE JANEIRO.
Processo n.º 
 		ANDERSON, brasileiro, estado civil, profissão, portador do RG e CPF, residente e domiciliado na Rua, nº, no bairro, Rio de Janeiro / RJ, CEP, vem, por seu advogado abaixo assinado, com escritório na Rua nº, bairro, cidade/Estado, CEP:, para onde desde já requer que sejam remetidas futuras intimações, perante Vossa Excelência, apresentar a presente
CONTESTAÇÃO 
 										à AÇÃO DE ANULAÇÃO DE NEGÓCIO JURÍDICO que é movida por BRUNO, já qualificado nos autos em epígrafe, pelo procedimento comum, pelas razões de fato e de direito que passa a expor a seguir:
DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA
 				Inicialmente, afirma nos termos da Lei nº 1.060/50 com as alterações da Lei 7.510/86, ser pessoa juridicamente pobre, sem condição de arcar com as custas judiciais e honorários advocatícios sem prejuízo do próprio sustento ou de sua família, motivo pelo qual faz jus a gratuidade de justiça e à assistência gratuita integral.
DA SINTESE DA INCIAL
				
				O AUTOR alega dolo e má-fé do adquirente, em razão da incapacidade de seu pai, Marcelo, que alienou ao réu um imóvel em 06 de novembro de 2008. 
				No dia 09 de setembro de 2009, Marcelo veio a ser interditado por demência decorrente do Mal de Alzheimer, tornando-o relativamente incapaz, através de sentença prolatada pelo juízo da 2ª Vara de Órfãos e Sucessões da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro, da qual não houve recurso.
DAS PRELIMINARES
I- Da ausência de legitimidade Ativa
				 
				Requer o RÉU a extinção do processo sem resolução do mérito na forma do artigo 337, XI, c/c com art. 485, VI, ambos do NCPC, uma vez que o RÉU não celebrou nenhum contrato com o AUTOR da ação, sendo este parte ilegítima para propositura desta. 
 A legitimidade é uma das condições da ação, partes legítimas são as pessoas titulares da relação jurídica material objeto da demanda. O negócio jurídico em questão fora celebrado entre o RÉU e o pai do AUTOR, não restando qualquer relação jurídica entre o RÉU e o AUTOR da ação de anulação de Negócio Jurídico. 
 Assim sendo, o AUTOR não tem legitimidade para compor o polo ativo da relação Jurídica e diante da interdição de seu pai e da condição de curador, deveria pleitear o direito em nome de seu Genitor e não dele próprio.
				
Art. 337.  Incumbe ao réu, antes de discutir o mérito, alegar:
 XI - ausência de legitimidade ou de interesse processual; Art. 485.  O juiz não resolverá o mérito quando: 
VI - verificar ausência de legitimidade ou de interesse processual;
 
II - Da Preliminar de Decadência
				
				Ainda que o AUTOR tivesse legitimidade para a propositura da Ação, esta já decorreu do tempo legal para sua propositura, pois segundo o Artigo 178 do código civil o prazo legal é de quatro anos, nos casos de erro, dolo ou fraude contra credores, a contar do dia da celebração do negócio jurídico. 
 O negócio jurídico fora celebrado em 06/11/2008 e a Ação em dezembro de 2013, quando o prazo para propositura da ação já se extinguira em 06/11/2012. 
 Desta forma requer a RÉ a extinção do processo com resolução do mérito na forma do artigo 332,§ 1° c/c com artigo 487, II, ambos do NCPC, pelo motivo de o AUTOR propor a ação depois do prazo estabelecido legalmente, ocorrendo a decadência, que nada mais é do que caducidade, ou prazo extintivo, é o direito outorgado para ser exercido em determinado prazo, caso não for exercido, extingue-se.
Art. 178.  É de quatro anos o prazo de decadência para pleitear-se a anulação do negócio jurídico, contado: 
 II - no de erro, dolo, fraude contra credores, estado de perigo ou lesão, do dia em que se realizou o negócio jurídico; 
Art. 332.  Nas causas que dispensem a fase instrutória, o juiz, independentemente da citação do réu, julgará liminarmente improcedente o pedido que contrariar: 
§ 1º  - O juiz também poderá julgar liminarmente improcedente o pedido se verificar, desde logo, a ocorrência de decadência ou de prescrição.
Art. 487.  Haverá resolução de mérito quando o juiz:
 II - decidir, de ofício ou a requerimento, sobre a ocorrência de decadência ou prescrição;
DO MÉRITO
				
				Caso se entendam superadas as preliminares arguidas, o que se admite somente por hipótese, cumpre-se demonstrar que não procedem as alegações da AUTORA, pois em nenhum momento o RÉU usou de dolo ou má fé contra o pai do AUTOR. 
 Corroborando com o exposto acima, cabe ressaltar que o negócio jurídico fora celebrado com lisura, o RÉU desconhecia a incapacidade do alienante do bem, pois este não aparentava a doença. Ainda que o valor pago pelo bem foi de R$ 320.000,00 (trezentos e vinte mil reais), valor este integralizado no ato da lavratura da escritura e o preço relativo ao valor de mercado.
 
DOS PEDIDOS
 			Sendo assim, o RÉU vem requerer à Vossa Excelência:
 
 que seja deferido o pedido de Gratuidade de Justiça pleiteada no preâmbulo desta exordial;
o acolhimento da preliminar, extinguindo-se o processo sem resolução do mérito por ausência de legitimidade ativa, com base no artigo 337, inciso XI c/c artigo 485, inciso VI ambos do Novo Código de Processo Civil, uma vez que, o AUTOR não tem legitimidade para propor ação em seu próprio nome, visto que o mesmo não participou do negócio jurídico que fora celebrado entre o RÉU e o pai do AUTOR;.
o acolhimento da preliminar de decadência do pleito autoral, extinguindo-se o processo com resolução do mérito com base no artigo 332, §1º c/c artigo 487,II ambos do Novo Código de Processo Civil, uma vez que no caso em tela o AUTOR propôs a Ação depois do prazo previsto em lei que é de 4 anos, conforme preceitua o artigo 178 do CC;
não acolhida as preliminares, que seja acolhido o mérito, julgando improcedente o pedido formulado pelos AUTORES no instrumento da demanda, na medida em que não são verídicos os fatos narrados não encontrando fundamento no ordenamento jurídico brasileiro ;
a condenação dos AUTORES em custas processuais e honorários advocatícios.
DAS PROVAS
 
		Protesta, ainda, a produção de todos os meios de prova em direito admissíveis, especialmente documental, testemunhal e depoimento pessoal do AUTOR, sob pena de preclusão. 
Rol de Testemunhas (se tiver):
1 – nome
 Endereço completo
Nestes Termos,
Pede deferimento.
Local, Data
NOME DO ADVOGADO
OAB/RJ N°

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