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PRAT. DE ENS. E ESTÁGIO SUPERVIS. EM HISTÓRIA III
Profª. Dra. Géssica Góes Guimarães Gaio
Aula 3: Construção da cultura docente.
Aula 3: Construção da cultura docente.
PRAT. DE ENS. E ESTÁGIO SUPERVIS. EM HISTÓRIA III
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Refletir sobre a formação profissional do docente a partir da concepção de “fazer-se professor”.
Compreender a importância da formação de uma cultura docente através do desenvolvimento de projetos interdisciplinares.
Compreender a importância do planejamento e da avaliação para a constituição da cultura docente.
Aula 3: Construção da cultura docente.
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Bem-vindo à Aula 3!
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FORMAR OU FAZER-SE PROFESSOR?
Utilizaremos como referência bibliográfica o artigo:
“Do formar ao fazer-se professor” de Elison Antonio Paim, publicado no livro Ensino de História: sujeitos, saberes e práticas, organizado por Ana Maria Monteiro, Arlette Medeiros Gasparello e Marcelo de Souza Magalhaes, publicado em 2007 no Rio de Janeiro pela Editora Mauad X e Faperj.
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A PROBLEMÁTICA IDEIA DE 
“FORMAÇÃO DE PROFESSORES”.
 Essa ideia remete à concepção de que esta formação é definitiva.
 A “formação” aparece assim como um processo pré-estabelecido segundo certas convenções.
Essa concepção não deixa espaço para a autonomia, diferenciação ou produção do conhecimento.
Muitos professores que receberam tal “formação” acabam se tornando reprodutores do livro didático. 
Aula 3: Construção da cultura docente.
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A PROBLEMÁTICA IDEIA DE “FORMAÇÃO DE PROFESSORES”.
Como consequência dessa “formação” se estabelece uma espécie de divisão de saberes: “a academia produz e o professor na escola consome, nega-se qualquer possibilidade do professor produzir, ser sujeito do processo, ter autonomia”. (PAIM, 2007: 158)
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MUDANDO DE ATITUDE: O “FAZER-SE PROFESSOR”.
Pensar a formação de professores como um campo de possibilidades.
Para Elison Paim devemos nos apropriar de algumas categorias de pensamento como “experiência” e “fazer-se sujeito” para que o professor tenha autonomia no seu processo de formação.
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MUDANDO DE ATITUDE: O “FAZER-SE PROFESSOR”.
“(...) é possível sairmos do estigma de formação no sentido acima exposto e pensarmos outra formação que dê possibilidades de o professor se fazer, ou seja, de o profissional sair das universidades com autonomia suficiente para que possa ser sujeito do processo educacional, autônomo, percebendo-se produtor de conhecimento junto com seus alunos, respeitando as diferenças, especificidades, compreendendo-os como possuidores de saberes que precisam ser respeitados”. (PAIM, 2007: 158/159) 
Aula 3: Construção da cultura docente.
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MUDANDO DE ATITUDE:
O “FAZER-SE PROFESSOR”.
	“(...) faz-se necessário pensar o ato educacional como um campo de possibilidades, com uma história que está aberta, por se fazer, e não como algo pronto, fechado, determinado, em que o professor fala, expõe e os alunos ouvem e repetem. Assim ocorreria o diálogo entre diferentes saberes e conhecimentos: “como constante ruptura, como descontinuidade, sempre provisório, incompleto, inacabado (...)no seu processo, sempre em vias de se fazerem””. (PAIM, 2007: 163) 
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	FORMAÇÃO DA CULTURA DOCENTE: 
OS PROJETOS E A PRÁTICA PEDAGÓGICA COLETIVA
O trabalho coletivo como uma maneira de promover o crescimento profissional e provocar mudanças na cultura escolar.
O desenvolvimento de projetos como uma estratégia de incentivar a pesquisa no ambiente escolar.
O gerenciamento dos projetos deve levar em conta a produção de conhecimento por alunos e professores.
Para o sucesso de um projeto devem estar aliados: gestão, planejamento e avaliação. 
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FORMAÇÃO DA CULTURA DOCENTE: 
OS PROJETOS E A PRÁTICA PEDAGÓGICA COLETIVA
Em Fazer e ensinar a história, de Selva Fonseca, encontramos a seguinte reflexão: 
“Projeto, de acordo com a etimologia da palavra, deriva do latim projectus, particípio passado de projícere e que significa “lançar para frente”, “arremessar algo”. Segundo Barbier, “o projeto não é uma representação do futuro, do amanhã, do possível, de uma ideia; é o futuro a fazer, um amanhã a concretizar, um possível a transformar em real, uma ideia a transformar em ato””. (FONSECA, 2009: 139)
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FORMAÇÃO DA CULTURA DOCENTE: 
OS PROJETOS E A PRÁTICA PEDAGÓGICA COLETIVA
O projeto reuni uma expectativa de futuro e a própria possibilidade desse futuro se realizar.
Um projeto se realiza por meio de três etapas:
1- identificação e formulação do problema e planejamento das ações.
2- construção do trabalho e desenvolvimento das atividades.
3- apresentação dos resultados e socialização dos saberes.
 
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FORMAÇÃO DA CULTURA DOCENTE: 
OS PROJETOS E A PRÁTICA PEDAGÓGICA COLETIVA
Passos importantes na elaboração de um projeto:
1- escolha do tema, problemas, objetivos, justificativas e metodologia de trabalho.
2- elaboração de um cronograma de atividades.
3- organização dos grupos de trabalho.
4- relacionar o material necessário (bibliografia, mídia, demais suportes materiais).
Na escolha do tema o Projeto Político Pedagógico da escola deve ser levado em consideração. 
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FORMAÇÃO DA CULTURA DOCENTE: 
OS PROJETOS E A PRÁTICA PEDAGÓGICA COLETIVA
Na elaboração de projetos coletivos deve ser priorizada a interdisciplinaridade. No documento denominado “PCN+: orientações educacionais complementares aos parâmetros curriculares nacionais”, publicado em 2007, econtramos a seguinte orientação:
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FORMAÇÃO DA CULTURA DOCENTE: 
OS PROJETOS E A PRÁTICA PEDAGÓGICA COLETIVA
“Nessa nova compreensão do ensino médio e da educação básica, a organização do aprendizado não seria conduzida de forma solitária pelo professor de cada disciplina, pois escolhas pedagógicas feitas numa disciplina não seriam independentes do tratamento dado às demais disciplinas da área e mesmo das outras duas áreas, uma vez que é uma ação de cunho interdisciplinar que articula o trabalho das disciplinas, no sentido de promoverem competências.” 
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	continuando...	
 	“As linguagens, as ciências e as humanidades continuam sendo disciplinares, mas é preciso desenvolver seus conhecimentos de forma a constituírem, a um só tempo, cultura geral e instrumento para a vida, ou seja, desenvolver, em conjunto, conhecimentos e competências. Contudo, assim como a interdisciplinaridade surge do contexto e depende da disciplina, a competência não rivaliza com o conhecimento; pelo contrário, só se funda sobre ele e se desenvolve com ele.”
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Nesta Aula, você: 
Refletiu sobre a formação da cultura docente.
Reconheceu a importância de pensar o exercício da docência a partir da perspectiva de “fazer-se professor”.
Refletiu sobre a elaboração de projetos
e sua importância para a transformação da cultura escolar.

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