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2017 - 07 - 16 Curso Avançado de Processo Civil - Volume 1 - Edição 2016 PARTE III - AÇÃO E DEFESA CAPÍTULO 9. ELEMENTOS DA AÇÃO Capítulo 9. Elementos da ação Sumário: 9.1 Elementos identificadores da ação; 9.2 As partes; 9.3 O pedido; 9.4 A causa de pedir. 9.1. Elementos identificadores da ação A vida em sociedade é extremamente rica em possibilidades e, muitas vezes, conflituosa. Diante desse cenário, imprevisível e controvertido, a atividade jurisdicional está disponível para examinar os litígios que lhe sejam apresentados, pelo meio previsto na ordem jurídica, ou seja, o exercício do direito de ação, que instaura o processo. A multiplicidade de casos determina o surgimento de inúmeras lides, inúmeras pretensões de tutela jurisdicional, para as quais deve haver soluções específicas, objetivas, capazes de promover a pacificação caso a caso, interesse por interesse. A entrega, ao Estado, da atividade de resolver os litígios exige que, se, por um lado, os litigantes devam confiar essa solução ao Poder Judiciário, em contrapartida, devem contar com razoável segurança de que o resultado que o resultado produzido pelo processo será firme e produzirá efeitos capazes de, no mundo dos fatos, efetivamente resolver o conflito apresentado. Essa segurança desejada pela sociedade estaria comprometida irremediavelmente, se a uma solução dada a determinado processo, entre A e B, a respeito do pedido X, pudesse se seguir outra solução, formulada por outro órgão jurisdicional, no mesmo ou noutro sentido, e, sucessivamente, mais outra solução pudesse se suceder, alterando novamente o equilíbrio conquistado por força da primeira solução. Pense-se na seguinte hipótese: A pede a anulação de contrato que celebrou com B, e esse pedido é julgado procedente; mas outro pedido, de declaração de validade do mesmo contrato, é formulado por B contra A em outro processo, e é julgado procedente, no mesmo ou em outro juízo. Evidentemente, trata-se de situações absolutamente incompatíveis, que não podem coexistir. Esse exemplo simples serve para demonstrar a importância da estabilidade das decisões judiciais que, em determinado momento, devem se tornar firmes, imutáveis, como se se tratasse de lei a reger aquele determinando interesse submetido à apreciação judicial. Essa técnica pela qual optou o legislador, com o objetivo de conferir imutabilidade às decisões judiciais, num certo momento do processo, como se verá em espaço próprio, se traduz, em nosso sistema processual, pelo fenômeno da coisa julgada (v. adiante, n. 15.4.2, e, no vol. 2, cap. 40). No entanto, para que se possa estabelecer com absoluta clareza tal estabilidade do comando emergente da sentença judicial, é preciso que se delimitem os contornos, objetivos e subjetivos, dentro dos quais autoridade estará garantida. Se A move ação de cobrança contra B e essa ação é julgada procedente e produz coisa julgada, não poderá B, quando acionado por C, em razão de outra dívida, contraída diante de C, alegar que sobre essa situação incidem os efeitos da coisa julgada, porque já teria pago aquilo que devia a A. Trata-se de casos diferentes, envolvendo sujeitos parcialmente distintos. É preciso, então, identificar ação por ação e, via de consequência, cada processo nascido de cada momento de exercício do direito de ação. Em outro exemplo, A move ação de cobrança contra B, sob o fundamento de que este lhe devia o cumprimento da obrigação de pagar determinada quantia, referente à compra e venda de um automóvel. Esse processo não interfere em outro, no qual o mesmo A, por força de contrato de compra e venda de um terreno urbano, igualmente move contra B. Há um elemento distinto nesses dois processos, apesar da identidade de partes, isto é, apesar de serem autor e réu os mesmos A e B. Cada ação levada a juízo, portanto, deve ser particularmente observada, para que nela se identifiquem certos elementos, de forma a que possa ser considerada separadamente e distinguida das outras ações que também tenham sido propostas ou que possam vir a ser propostas futuramente. E quais são esses aspectos, que permitem que cada ação seja isoladamente considerada? A doutrina e também o Código de Processo Civil de 2015 (art. 337, § 2.º) apontam três elementos, com base na teoria da tríplice identidade (que os antigos chamavam de "tria eadem", i.e., três iguais): as partes, o pedido e a causa de pedir (causa petendi). Diz o § 2.º do art. 337 que "uma ação é idêntica a outra quando possui as mesmas partes, a mesma causa de pedir e o mesmo pedido". Em suma, os três elementos da ação - partes, pedido e causa de pedir - são relevantes para a definição de diversos problemas do processo civil: limites de atuação da jurisdição (v. acima, n. 4.6), conexão (n. 6.11), continência (n. 6.11) litispendência (n. 15.4.1), coisa julgada (n. 15.4.2 e vol. 2, cap. 40), entre outros. 9.2. As partes O primeiro passo a se dar, sempre que se queira identificar uma ação e o processo que ao seu exercício se seguiu, é verificar quais são as partes: quem está atuando como autor, porque exerceu o direito de ação, e quem está no polo passivo do processo, ou seja, contra quem o autor propôs a ação diante do Poder Judiciário. Em outras palavras, trata-se de identificar os sujeitos parciais (partes) da ação e do processo. O autor é aquele que, em nome próprio, vem a juízo para expor sua pretensão e formular o pedido diante da Jurisdição. O réu é aquele em direção a quem ou contra quem o autor formulou o pedido de tutela jurisdicional. Se, num determinado processo, A e B são, respectivamente, autor e réu, é fácil distinguir, pela análise desse elemento subjetivo, se há alguma outra ação em que A e B estejam situados nas mesmas situações ou nas posições inversas (B como autor e A como réu). A qualidade de parte implica sujeição àquilo que for decidido no processo, de forma a que os chamados limites subjetivos da coisa julgada ou da estabilização da decisão (arts. 502 e 304, respectivamente) alcançarão a um e a outro dos sujeitos parciais. Se se tratar de parte ilegítima (v. n. 10.3, adiante), isso é, se vier a juízo, como autor ou como réu, alguém a quem não afeta a situação jurídica controvertida, mesmo assim, até que haja a exclusão da parte ilegítima ou a extinção do processo sem resolução do mérito, processualmente haverá a sujeição às regras que norteiam a conduta da parte. Com isso se quer dizer que, do ponto de vista processual, parte ilegítima também é parte, enquanto exista o processo ou enquanto não seja excluída dele, por força do reconhecimento da ilegitimidade. Sobre o tema, veja-se ainda o cap. 16, adiante. 9.3. O pedido Quem vai a juízo, ou seja, quem invoca a proteção da atividade jurisdicional do Estado, movimentando esse aparato estatal, o faz porque dele necessita e tem uma pretensão, a respeito da qual fará um pedido ao Poder Judiciário. O autor, ao exercer o direito de ação e dar início ao processo, quer que, ao seu final, o pedido seja atendido, de forma que o Poder Judiciário decida pela sua procedência e emita, para esse fim, um provimento que resolva a lide, pondo fim à discussão a respeito daquela situação jurídica e, enfim, faça valer aquela posição jurídica de que ele, autor, se diz titular. O pedido desdobra-se em duas vertentes: uma de natureza processual (objeto imediato) e outra vinculada ao direito material subjacente à pretensão (objeto mediato). O pedido imediato concerne à providência processual que se busca obter do juiz. O pedido mediato diz respeito ao próprio bem de vida almejado pela parte (i.e., a vantagem, a utilidade, concreta por ele buscada). Com exemplos, fica fácil compreender a distinção: (1) o autor formula ação de cobrança de crédito de R$500.000,00. O pedido imediato refere-se à prolação de uma sentença condenatória (v. n. 11.3.3), que gere título executivo, autorizando, portanto, que autor promova a execuçãode réu. O pedido mediato tem por objeto o concreto recebimento dos R$500.000,00; (2) na ação de anulação de um contrato, o pedido imediato concerne a um pronunciamento judicial que desconstitua a relação jurídica contratual existente entre as partes (sentença constitutiva negativa, v. n. 11.3.2), ao passo que o pedido mediato visa ao resultado concreto que essa desconstituição produzirá, qual seja, a liberação do autor do vínculo contratual com o réu; (3) na ação de investigação de paternidade, o pedido imediato diz respeito a uma declaração judicial (sentença declaratória, v. n. 11.3.1) a respeito da relação de filiação e o pedido mediato tem em mira a eliminação de qualquer dúvida quanto a ser o réu pai do autor. Em suma, tanto faz parte do pedido o pleito de providência processual por meio do qual a parte pretende ver protegida sua pretensão quanto esta mesma, que, em última análise, se constitui no próprio bem jurídico perseguido pelo autor da ação. Sobre pedido, v. ainda o vol. 2, cap. 5. 9.4. A causa de pedir Ao levar sua pretensão a juízo, o autor apresenta duas ordens de fundamentos: (i) uma posição ou situação jurídica que ele pretende que seja reconhecida e protegida (normalmente, fala-se em um "direito" a ser protegido, mas por vezes o autor busca apenas que se declare que o adversário não tem um direito contra ele - v. n. 8.2.3 e n. 11.3.1) e (ii) os fatos que dariam respaldo a tal situação ou posição jurídica. É com base nesse complexo de fatos e de fundamentos jurídicos que o autor formula seu pedido. Assim, a causa de pedir (causapetendi) significa, resumidamente, o conjunto de fundamentos levados pelo autor a juízo, constituído pelos fatos e pelo fundamento jurídico a eles aplicável. Em outros termos, a causa de pedir é o fundamento pelo qual a parte autora dirige determinado pedido ao Poder Judiciário. Como o pedido, a causa de pedir também se desdobra em dois âmbitos. A causa remota consiste nos fatos dos quais o autor diz extrair-se a posição jurídica que ele busca que seja protegida. A causa de pedir próxima é constituída pelos fundamentos jurídicos invocados para a configuração daquela posição jurídica. Exemplificando: em ação em que pede a reparação de danos, o autor relata a ocorrência de um acidente de trânsito e descreve que o réu trafegava com seu carro em excesso de velocidade e fez uma ultrapassagem em local proibido, tendo assim gerado a colisão com o veículo do autor - essa é a causa de pedir remota; além disso, o autor invoca as regras de trânsito, sobre limite de velocidade e vedação de ultrapassagem, bem com as normas de direito civil que preveem que aquele que causa dano por ato ilícito deve indenizar - eis a causa de pedir próxima. O sistema processual civil brasileiro adota a teoria da "substanciação", segundo a qual, para a identificação da causa de pedir é essencial a descrição dos fatos sobre os quais incide o direito alegado como fundamento do pedido - com a qualificação jurídica dos fatos ficando em segundo plano. Incumbe ao autor apenas narrar os fatos relevantes e formular pedido que seja, ao menos em tese, compatível com esses fatos. Não é imprescindível (ainda que útil e aconselhável) que o autor descreva o exato caminho jurídico pelo qual, com base naqueles fatos, chega-se àquelas consequências. E mesmo quando o autor faz essa pormenorização dos fundamentos jurídicos, o juiz não fica vinculado a eles. Respeitando os fatos apresentados pelo autor, o juiz pode vir a acolher o pedido formulado na ação tomando em conta outros fundamentos legais, outros enquadramentos jurídicos, distintos daqueles expostos na demanda. Vigora o princípio do iura novit curia ("o juiz conhece o direito"): é dever do juiz aplicar mesmo de ofício as normas jurídicas que repute cabíveis, sempre atendo-se aos limites fáticos da causa de pedir. A conjugação do pedido com a causa de pedir (melhor dizendo: o pedido, identificado à luz da causa de pedir) constitui o objeto do processo.1 Elementos identificadores Partes Autor Réu Pedido Mediato Imediato Causa de pedir Próxima Remota (essencial, pela teoria da "substanciação") Doutrina Complementar · Arruda Alvim (Manual..., 16. ed., p. 458) afirma que, apesar das críticas, o critério das três identidades se firmou como capaz de fornecer um "claro esquema" para a tarefa de identificar as ações e, com isso, coibindo a pendência de ações iguais, evitar decisões contraditórias. Para esse autor, os elementos da ação são as partes, o objeto e a causa de pedir. · Humberto Theodoro Júnior (Curso..., vol. 1, 56. ed., p. 175) sustenta que a razão da existência de elementos que identifiquem a ação está no princípio da segurança das partes, em função do qual não é possível "que a uma só lide possam corresponder mais de uma solução jurisdicional". Em seu entender, os elementos identificadores referem-se não à ação, que para esse autor é um direito "único da parte em face do órgão jurisdicional do Estado", mas à causa, que, segundo sustenta, é a questão litigiosa deduzida no processo. Tais elementos são: as partes, o pedido e a causa de pedir. · José Carlos Barbosa Moreira (O novo..., 29. ed., p. 17) sustenta que "constitui-se a causa petendi do fato ou do conjunto de fatos a que o autor atribui a produção do efeito jurídico por ele visado. As mais das vezes, podem distinguir-se um aspecto ativo e um aspecto passivo na causa petendi; por exemplo, se o autor reclama a restituição de quantia emprestada, a causa petendi abrange o empréstimo, fato constitutivo do direito alegado (aspecto ativo), e o não pagamento da dívida no vencimento, fato lesivo do direito alegado (aspecto passivo)". · José Frederico Marques (Manual..., 9. ed., vol. 1, p. 237) se refere ao critério de que se serve o Código de Processo Civil para a individualização das ações: partes, pedido e causa de pedir. Em sua opinião, o primeiro constitui o elemento subjetivo da ação e os dois últimos constituem seus elementos objetivos. Para esse autor, uns e outros extraem-se da pretensão. Para Frederico Marques, "a causa petendi é a razão da pretensão, ao passo que o pedido é a própria pretensão levada ao juiz, ou seja, a exigência nela contida, compondo o pedido. As partes, enfim, são os titulares dos interesses em conflito: o sujeito ativo da pretensão e seu sujeito passivo". · Nelson Nery Jr. e Rosa Maria de Andrade Nery (Comentários..., p. 299) sustentam que o conceito de elementos da ação é relevante para que se possa "fixar a competência da justiça especial ou comum; do foro ou do juízo competente. São elementos da ação: as partes (quem pede e aquele contra quem se pede); a causa de pedir, composta dos fatos (os fatos jurígenos que deram ensejo ao direito que o autor alega ter) e dos fundamentos de direito (as normas jurídicas que albergam a pretensão do autor); o pedido (o que o autor visa obter do Estado-Juiz)". Bibliografia Fundamental Antonio Carlos de Araújo Cintra, Ada Pellegrini Grinover e Cândido Rangel Dinamarco, Teoria geral do processo, 30. ed., São Paulo, Malheiros, 2014; Arruda Alvim, Manual de direito processual civil, 16. ed., São Paulo, Ed. RT, 2013; Humberto Theodoro Júnior, Cursodedireitoprocessualcivil, 56. ed., Rio de Janeiro, Forense, 2015, vol. 1; José Carlos Barbosa Moreira, O novo processo civil brasileiro, 29. ed., Rio de Janeiro, Forense, 2012; José Frederico Marques, Manual de direito processual civil, 9. ed., atual. Ovídio Rocha Barros Sandoval, Campinas, Millennium, 2003, vol. 1; José Rogério Cruz e Tucci, A causa petendi no Processo Civil, 3. ed. São Paulo, Ed. RT, 2009; Nelson Nery Jr. e Rosa Maria de Andrade Nery, Comentários ao código de processo civil, São Paulo, Ed. RT, 2015; Ovídio A. Baptista da Silva, Curso de processo civil, 8. ed., Rio de Janeiro, Forense, 2008, vol. 1. Complementar Alexandre Alves Lazzarini, A causa petendi nas ações de separação judicial e dedissolução da sociedade conjugal, São Paulo, Ed. RT, 1998; Alexandre Freitas Câmara, Lições de direito processual civil, 16. ed., Rio de Janeiro, Lumen Juris, 2007, vol. 1; Antonio Cláudio da Costa Machado, A causa de pedir da ação de preferência da Lei 6.649, de 1979, Justitia 130/09; Araken de Assis, Cumulação de ações, 4. ed., São Paulo, Ed. RT, 2002; _____, Doutrina e prática do processo civil contemporâneo, São Paulo, Ed. RT, 2001; Arruda Alvim, Tratado de direito processual civil, 2. ed., São Paulo, Ed. RT, 1990, vol. 1; Athos Gusmão Carneiro, Da causa de pedir nas ações de investigação de paternidade, RePro 75/227, RF 328/113; Cândido Rangel Dinamarco, Instituições de direito processual civil, 5. ed., São Paulo, Malheiros, 2005, vol. 2; Carlos Silveira Noronha, A causa de pedir na execução, RePro 75/26; Celso Agrícola Barbi, Comentários ao Código de Processo Civil, 10. ed., Rio de Janeiro, Forense, 1997, vol. 1; Celso Neves, Estrutura fundamental do processo civil, 2. ed., Rio de Janeiro, Forense, 1997; Daniela Bomfim, A causa de pedir nas demandas meramente declaratórias, RePro 217/147, mar. 2013; Djanira M. Radamés de Sá, Teoria geral do direito processual civil: A lide e sua resolução, 2. ed., São Paulo, Saraiva, 1998; Edson Ribas Malachini, Pedido certo e sentença ilíquida, RePro 17/84; Eduardo Arruda Alvim, Curso de direito processual civil, São Paulo, Ed. 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