Buscar

Via intravenosa

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 33 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 33 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 33 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Título
Via 
intravenosa
Via intravenosa
• A via intravenosa permite absorção e ação imediata ao
administrar medicamento, fluidos, hemocomponentes,
nutrição parenteral, diretamente na veia.
• Possibilita a administração de medicamentos a pacientes
inconscientes, com distúrbios gastrintestinais, deglutição
prejudicada ou ainda quando se espera uma ação mais
rápida do medicamento. A solução aquosa é indicada nessa
via, sem restrição de volume para infusão.
Punção venosa periférica
Instalar cateter em trajeto venoso periférico:
• coleta de sangue venoso;
• infusão contínua de soluções;
• administrac ̧ão de medicamentos;
• manutenc ̧ão de uma via de acesso venosa;
• administração intermitente de medicamentos (por meio
da salinização do cateter).
Medicamentos intravenosos
• Bolus: administração IV realizada em até 1 min
• Infusão rápida: administração IV realizada entre 1 e 30 min
• Infusão lenta: administração IV realizada entre 30 e 60 min
• Infusão contínua: administração IV realizada em tempo superior a
60 min, ininterruptamente (p. ex., a cada 6 h)
• Infusão intermitente: administração IV realizada em tempo
superior a 60 min, não contínua (p. ex., em 4 h, 1 vez/dia)
Acesso venoso para infusão contínua
• Para manter o acesso venoso, é mais apropriado o uso de dispo-
sitivo venoso flexível do tipo cateter sobre agulha (jelco), que
permita a movimentação do paciente.
• Para infusões contínuas de curta permanência, pode-se utilizar o cateter 
agulhado (dispositivo intravenoso)
Os cateteres rígidos podem lesar a camada íntima
da veia, contribuindo para a ocorrência de
complicações como flebite, formação de trombos
e obstruções.
Não devem ser inseridos em regiões de
articulações, devido ao risco de infiltração e
rompimento do vaso, além de prejudicar a
mobilidade do paciente.
Seu uso é restrito para punções intermitentes e
administração de infusão em dose única.
Seleção do cateter e sítio de inserção
• Selecionar o cateter periférico com base no objetivo pretendido, na
duração da terapia, na viscosidade do fluido, nos componentes do
fluido e nas condições de acesso venoso;
• Não use cateteres periféricos para infusão contínua de produtos
vesicantes, para nutrição parenteral com mais de 10% de dextrose ou
outros aditivos que resultem em osmolaridade final acima de 900
mOsm/L, ou para qualquer solução com osmolaridade acima de 900
mOsm/L
• Atender à necessidade da terapia intravenosa devem ser
selecionados cateteres de menor calibre e comprimento de cânula;
Cateteres com menor calibre causam menos flebite mecânica (irritação 
da parede da veia pela cânula) e menor obstrução do fluxo sanguíneo 
dentro do vaso. Um bom fluxo sanguíneo, por sua vez, ajuda na 
distribuição dos medicamentos administrados e reduz o risco de flebite 
química (irritação da parede da veia por produtos químicos). 
Seleção do cateter e sítio de inserção
• Em adultos, as veias de escolha para canulação periférica são as das superfícies
dorsal e ventral dos antebraços. As veias de membros inferiores não devem ser
utilizadas a menos que seja absolutamente necessário, em virtude do risco de
embolias e tromboflebites.
• Considerar a preferência do paciente para a seleção do membro para inserção do
cateter, incluindo a recomendação de utilizar sítios no membro não dominante.
• Evitar região de flexão, membros comprometidos por lesões como feridas abertas,
infecções nas extremidades, veias já comprometidas (infiltração, flebite, necrose),
áreas com infiltração e/ou extravasamento prévios, áreas com outros procedimentos
planejados
Seleção do cateter e sítio de inserção
Preparo da pele
Um novo cateter periférico deve ser utilizado a cada tentativa de punção
no mesmo paciente;
 Em caso de sujidade visível no local da futura punção, removê-la com
água e sabão antes da aplicação do antisséptico;
 O sítio de inserção do cateter intravascular não deverá ser tocado após a
aplicação do antisséptico
• Realizar fricção da pele com solução a base de álcool: gliconato de
clorexidina > 0,5%, iodopovidona – PVP-I alcoólico 10% ou álcool 70%;
• Tempo de aplicação da clorexidina é de 30 segundos enquanto o do PVPI é
de 1,5 a 2,0 minutos. Indica-se que a aplicação da clorexidina deva ser
realizada por meio de movimentos de vai e vem e do PVPI com movimentos
circulares (dentro para fora);
• Aguarde a secagem espontânea do antisséptico antes de proceder à punção;
• A remoção dos pelos, quando necessária, deverá ser realizada com
tricotomizador elétrico ou tesouras. Não utilize laminas de barbear, pois
essas aumentam o risco de infecção
Preparo da pele
Procedimento da punção
Confirme o paciente e o procedimento a ser realizado na prescrição
médica/enfermagem
 Higienize as mãos
 Prepare o material necessário para o procedimento em uma bandeja
Leve o material ao quarto do paciente
Explique o procedimento ao paciente
Higienize as mãos
Escolha o local de acesso venoso
Verifique as condições das veias
Calce as luvas de procedimento
Mantenha o algodão embebido em álcool a 70% ou clorexidina alcoólica
0,5% ao alcance das mãos
Garroteie o local a ser puncionado em adultos: a aproximadamente 5 a 10
cm do local da punção venosa, para propiciar a visualização da veia;
 Solicite ao paciente que mantenha o braço imóvel
 Localize o acesso venoso (Figura 15.4)
Procedimento da punção
Faça a antissepsia da pele, no local da punção, utilizando algodão com
álcool a 70% ou clorexidina alcoólica 0,5%
Tracione a pele para baixo, com o polegar abaixo do local a ser puncionado;
Introduza o cateter venoso na pele, com o bisel voltado para cima, em um
ângulo aproximado de 30 a 45° e, após o refluxo de sangue no canhão,
mantenha o mandril imóvel, introduza o cateter na veia e, em seguida,
remova o mandril (Figura 15.5)
Procedimento da punção
 Retire o garrote 
 Conecte o dispositivo selecionado previamente preenchido com solução 
fisiológica 
 Injete a solução fisiológica lentamente (permeabilize o acesso venoso) 
Observe se há sinais de infiltração no local da punção, além de queixas de 
dor ou desconforto do paciente; se houver, retire o cateter imediatamente 
 Fixe o dispositivo com fita adesiva microporosa ou filme transparente 
 Retire as luvas de procedimento 
 Higienize as mãos Coloque a data e o horário da punção 
 Oriente o paciente sobre os cuidados para a manutenção do cateter 
 Recolha o material do quarto, mantendo a unidade organizada 
 Descarte agulhas e perfurantes no recipiente de perfurocortantes e o 
restante em lixo adequado 
 Lave a bandeja com água e sabão, seque com papel-toalha e passe álcool a 
70% 
 Higienize as mãos 
 Cheque e anote o procedimento realizado em impresso próprio.
Após a administração: 
Retire o dispositivo de acesso venoso e comprima o local da punção
com algodão seco, por alguns minutos. Observe se há sangramento
persistente no local da punção e, nesse caso, mantenha a
compressão. Faça um curativo no local da punção e oriente o
paciente sobre os cuidados com o local;
 Inicie a infusão de soro (prescrito) e controle o gotejamento;
 Faça a salinização do cateter venoso periférico.
Troca de cateter e sistemas 
Troca de cateter
a) Cateteres venosos periféricos:
Taxas de flebites para cateteres venosos periféricos são semelhantes para cateteres 
inseridos por 72h ou 96h, assim, recomendamos a troca rotineira a cada 96h, se 
possível;
http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/rede_rm/cursos/rm_controle/opas_w
eb/modulo5/pre_corrente6.htm
Cuidados com os líquidos e sistemas de infusão (equipo, bureta, extensor e torneirinha)
- Usar técnica asséptica no preparo de soluções,administrar imediatamente após o 
preparo ou refrigerar se recomendado pelo fabricante;
- Dar preferência a sistemas fechados de infusão;
- Anti-sepsia com álcool 70% ao abrir frascos de soro e de medicamentos;
- Observar: turvação, fendas e perfurações, vedação e perda de vácuo, data de validade;
- Manter o sistema de infusão sempre fechado;
- Administrar medicações em local próprio (injetor lateral, torneirinhas, extensões) com 
anti-sepsia prévia das conexões com álcool 70%;
- Trocar equipos simples, buretas, extensões, torneirinhas e outros dispositivos a cada 72 
horas e, sempre que ocorrer refluxo de sangue, no caso de infusões intermitentes, como 
antimicrobianos, sangue e hemoderivados, trocar imediatamente o sistema de infusão ou 
no máximo em 24h;
- Trocar o sistema de infusão NPT a cada 24 horas.
http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/rede_rm/cursos/rm_controle/opas_web/
modulo5/pre_corrente6.htm
Equipo com injetor lateral
Extensor de duas vias
Torneirinha
Estabilização
Estabilizar o cateter significa preservar a integridade do acesso, prevenir o
deslocamento do dispositivo e sua perda;
A estabilização dos cateteres não deve interferir na avaliação e
monitoramento do sítio de inserção ou dificultar/impedir a infusão da
terapia;
Dois tipos de estabilização dos cateteres periféricos: um cateter com
mecanismo de estabilização integrado combinado com um curativo de
poliuretano com bordas reforçadas ou um cateter periférico tradicional
combinado a um dispositivo adesivo específico para estabilização
Cobertura
Os propósitos das coberturas são os de proteger o sítio de punção e
minimizar a possibilidade de infecção, por meio da interface entre a
superfície do cateter e a pele, e de fixar o dispositivo no local e prevenir a
movimentação do dispositivo com dano ao vaso.
Qualquer cobertura para cateter periférico deve ser estéril, podendo ser
semioclusiva (gaze e fita adesiva estéril) ou membrana transparente
semipermeável;
RECOMENDAÇÃO 
DA ANVISA - 2017
Cobertura
Cobertura não deve ser trocada em intervalos pré-estabelecidos;
A cobertura deve ser trocada imediatamente se houver suspeita de
contaminação e sempre quando úmida, solta, suja ou com a integridade
comprometida. Manter técnica asséptica durante a troca;
Proteger o sítio de inserção e conexões com plástico durante o banho
SE COBERTURA 
ESTÉRIL 
Flushing e manutenção do cateter periférico 
Realizar o flushing e aspiração para verificar o retorno de sangue antes de cada
infusão para garantir o funcionamento do cateter e prevenir complicações
 Realizar o flushing antes de cada administração para prevenir a mistura de
medicamentos incompatíveis
Utilizar solução de cloreto de sódio 0,9% isenta de conservantes para flushing e
lock dos cateteres periféricos. Não utilizar água estéril para realização do
flushing e lock dos cateteres
Usar o volume mínimo equivalente a duas vezes o lúmen interno do cateter
mais a extensão para flushing: 5 ml para periféricos e 10 ml para cateteres
centrais.
 Avaliar a permeabilidade e funcionalidade do cateter utilizando seringas de
diâmetro de 10 ml para gerar baixa pressão no lúmen do cateter e registrar
qualquer tipo de resistência
Cuidados com o sítio de inserção
Avaliar o sítio de inserção do cateter periférico e áreas adjacentes quanto à
presença de rubor, edema e drenagem de secreções por inspeção visual e
palpação sobre o curativo intacto e valorizar as queixas do paciente em relação
a qualquer sinal de desconforto, como dor e parestesia.
A frequência ideal de avaliação do sítio de inserção é a cada quatro horas ou
conforme a criticidade do paciente:
a) Pacientes de qualquer idade em terapia intensiva, sedados ou com déficit
cognitivo: avaliar a cada 1 – 2 horas.
b) Pacientes pediátricos: avaliar no mínimo duas vezes por turno.
c) Pacientes em unidades de internação: avaliar uma vez por turno.
Remoção do cateter 
 A avaliação de necessidade de permanência do cateter deve ser diária.
 Remover o cateter periférico tão logo não haja medicamentos
endovenosos prescritos e caso o mesmo não tenha sido utilizado nas
últimas 24 horas.
 O cateter periférico instalado em situação de emergência com
comprometimento da técnica asséptica deve ser trocado tão logo
quanto possível.
 Remover o cateter periférico na suspeita de contaminação,
complicações ou mau funcionamento.
 Rotineiramente o cateter periférico não deve ser trocado em um
período inferior a 96 h. A decisão de estender a frequência de troca para
prazos superiores ou quando clinicamente indicado dependerá da
adesão da instituição às boas práticas recomendadas nesse documento,
tais como: avaliação rotineira e frequente das condições do paciente,
sítio de inserção, integridade da pele e do vaso, duração e tipo de terapia
prescrita, local de atendimento, integridade e permeabilidade do
dispositivo, integridade da cobertura estéril e estabilização.
Remoção do cateter 
Complicações 
COMPLICAÇÃO DESCRIÇÃO AVALIAÇÃO
Infiltração Líquido IV entra no tecido subcutâneo 
em torno da local da punção venosa
Pele ao redor do cateter tensa, pálida, fria 
ao toque, edematosa; pode estar dolorida 
em caso de aumento na infiltração ou 
extravasamento; a infusão pode 
desacelerar ou parar
Extravasamento Fármaco vesicante (prejudicial ao 
tecido) entra nos tecidos
Flebite Inflamação da camada interna de uma 
veia
Vermelhidão, sensibilidade, dor, calor ao curso 
da veia começando no local de acesso; possível 
lista vermelha e/ou cordão palpável ao longo da 
veia
Infecção local Infecção no ponto de entrada do cateter 
na pele durante a infusão ou após a 
remoção do cateter IV
Calor, vermelhidão, inchaço na pele ao redor do 
ponto de entrada do cateter, possível secreção 
purulenta
Hemorragia no local da 
punção
Exsudação ou infiltração lenta e 
contínua de sangue no sangue no local 
da punção venosa
Sangue fresco evidente no local da punção 
venosa, às vezes se acumulando sob o membro
REFERENCIAS
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária Medidas de Prevenção de
Infecção Relacionada à Assistência à Saúde/Agência Nacional de Vigilância
Sanitária – Brasília: Anvisa, 2017.
CARMAGNANI M.I.S.[et. al.]Procedimentos de enfermagem : guia prático. --
2. ed. -- Rio de Janeiro : Guanabara Koogan, 2017. 330 p.
POTTER, P.; STOCKERT , Patricia A.; HALL, Amy (Coord.). Fundamentos de
enfermagem. 8. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.1391 p.
Título
Obrigado!

Continue navegando