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Organelas básicas das células.

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Todas as células de um organismo possuem o mesmo conjunto básico de organelas? Explique e Exemplifique com base na quantidade de membranas presente nos diferentes tipos celulares.
Luana
Todas as células eucariontes possuem basicamente o mesmo conjunto de organelas. Entretanto, a quantidade e a distribuição de diferentes tipos de organela no citoplasma acabam por determinar a diversidade estrutural das células, com reflexo na sua diversidade funcional, por exemplo, Células secretoras de glicoproteínas possuem retículo endoplasmático granular e complexo de Golgi bem desenvolvidos.
(Túlio) - ainda lendo alguns arquivos para tentar encaminhar até amanha cedo e ver se está tudo coerente a pergunta.
Muitos processos bioquímicos vitais ocorrem dentro das membranas ou em sua superfície, cerca da metade da área total de membrana em uma célula eucariótica envolve os espaços labirínticos do retículo endoplasmático (RE), o aparelho de Golgi consiste em pilhas organizadas de compartimentos discóides chamados de cisternas de Golgi, já as mitocôndrias e cloroplasto, geram a maior parte do ATP que é utilizado nas células, O material endocitado deve passar primeiramente por uma série de organelas chamadas de endossomos, Peroxissomos são pequenos compartimentos vesiculares envolvidos em reação oxidativas, os compartimentos envoltos por membranas ocupam quase metade do volume celular esse é alguns do conjuntos básicos que ocorre nas organelas.
As primeiras células eucarióticas eram organismo simples semelhantes à de bactérias, cuja elas possuem membrana plasmática, mas não possuem membranas internas.
A células eucarióticas tem uma área de superfície membranar muito menor, em se tratando ao volume, por isso a Membrana Plásmática (MP) é pequena para sustentar as várias funções vitais para as quais as membranas são necessárias. Assim as membranas internas podem ser vistas como uma adaptação a esse aumento de tamanho.
A invaginação da MP gerou organelas envolvidas em vias secretoras e endocíticas (RE, aparelho de Golgi, endossomos e lisossomos) com o interior que é topologicamente equivalente ao exterior da célula e que se comunicam umas com as outras e com o exterior da célula. 
(FELIPE)
Os organismos celulares possuem, basicamente, os mesmos conjuntos de organelas com pequenas diferenciações nas posições de uma organela entre uma célula e outra. Além disso, entre células Eucariontes, vegetais e animais, é notório diferenças na organização de organelas intracelular, bem como ausência e presença de certas organelas.. Nesse sentido, pode-se exemplificar, nos seres eucariontes, animais e vegetais, as organelas membranosas presentes e ausentes, como: 
O Retículo Endoplasmático Rugoso (RER), responsável por síntese protéica, o Retículo Endoplasmático Liso (REL), faz a desintoxicação da célula, os Lisossomos, presentes nas células animais e responsáveis pela digestão celular, os vacúolos, presentes nas células vegetais, os Peroxissomos, responsáveis pela oxidação de ácidos graxos e de substâncias dentre elas o peróxido de hidrogênio, as Mitocôndrias - respiração celular- e endossomos, que mais tarde virá a se tornar o Lisossomo, o Complexo de Golgi - faz o “empacotamento” de certas proteínas que, por sinais químicos específicos, são encaminhas ao destino e os Cloroplastos - presentes em células vegetais e são responsáveis pela fotossíntese.
Assim, ao analisar as organelas membranosas presentes nas células eucariontes a maioria das organelas são comuns às duas formas de organização celular, com exceção das mitocôndrias e dos lisossomos que não estão presentes nas células vegetais, bem como cloroplastos e vacúolos que se encontram em celulas vegetais.
Maria. Isabela; Da célula ao sistema, organelas membranosas. Universidade Federal Fluminense - http://www.dacelulaaosistema.uff.br/?cat=41 - 30/06/2014 a 08/07/2014. Acesso em 29/06/2016, às 11h40
Junqueira & Carneiro; Biologia celular e molecular - Nona edição - Moléculas envolvidas na degradação de moléculas e macromoléculas. Capítulo. 10.
Bruna 
Muitos processos bioquímicos vitais ocorrem dentro das membranas ou em sua superfície. Enzimas aderidas à membrana, por exemplo, catalisam o metabolismo de lipídeos, e tanto a fosforilação oxidativa como a fotossíntese necessitam de uma membrana para acoplar o transporte de H+ para a síntese de ATP. Além de fornecer um aumento na área de membranas para abrigar reações bioquímicas, os sistemas de membranas intracelulares criam compartimentos fechados que são separados do citosol, provendo a célula de espaços aquosos funcionalmente especializados. Como a bicamada lipídica das membranas de organelas é impermeável a muitas moléculas hidrofílicas, a membrana de cada organela deve conter proteínas de transporte de membrana para a importação e a exportação de metabólitos específicos. Cada membrana de organela deve também ser dotada de um mecanismo para a importação e a incorporação, na organela, de proteínas específicas que a tornam única.
 O núcleo contém o genoma (além do DNA mitocondrial e de cloroplastos) e é o sítio principal de síntese de DNA e RNA. O citoplasma circundante consiste no citosol e nas organelas citoplasmáticas nele imersas. O citosol, que representa um pouco mais da metade do volume total da célula, é o sítio de síntese de degradação de proteínas. Ele também desempenha a maior parte do metabolismo intermediário da célula – isto é, as muitas reações pelas quais algumas pequenas moléculas são degradadas e outras são sintetizadas para fornecer os blocos de construção das macromoléculas.
 Cerca de metade da área total de membrana em uma célula eucariótica envolve os espaços labirínticos do retículo endoplasmático (RE). O RE rugoso tem muitos ribossomos aderidos a sua superfície citosólica; eles são encarregados da síntese de proteínas solúveis e integrais de membrana, a maioria das quais está destinada para secreção ao exterior da célula ou para outras organelas. Enquanto as proteínas são translocadas para outras organelas somente após completada sua síntese, elas são translocadas para o RE à medida que são sintetizadas. Esse fato explica por que o RE é a única organela que tem ribossomos nela aderidos. O RE também produz a maioria dos lipídeos para o restante da célula e funciona como reserva de íons Ca2+. Regiões do RE que não possuem ribossomos aderidos são chamadas de RE liso. O RE envia muitas de suas proteínas e lipídeos ao aparelho de Golgi, o qual consiste em pilhas organizadas de compartimentos discoides chamadoscisternas de Golgi. O aparelho de Golgi recebe lipídeos e proteínas do RE e os envia para vários destinos, como frequência modificando-os covalentemente durante a via.
 As mitocôndrias e os cloroplastos (em plantas) geram a maior parte do ATP utilizado pelas células para dirigir as reações que necessitam de entrada de energia livre; os cloroplastos são uma versão especializada dos plastídeos, os quais também podem ter outras funções em células vegetais, como o armazenamento de alimento ou de moléculas de pigmentos. Os lisossomos contêm enzimas digestivas que degradam organelas intracelulares mortas, bem como macromoléculas e partículas englobadas do exterior da célula por endocitose. A caminho dos lisossomos, o material endocitado deve passar primeiramente por uma série de organelas chamadas de endossomos. Finalmente, osperoxissomos são pequenos compartimentos vesiculares que contêm enzimas utilizadas em várias reações oxidativas.
 Em geral, cada organela envolta por membrana realiza o mesmo conjunto de funções básicas em todos os tipos celulares. Contudo, para servir a funções especializadas nas células, estas organelas variam em abundância e podem ter propriedades adicionais que diferem de um tipo celular para outro.
 Em média, os compartimentos envoltos por membranas, juntos, ocupam quase metade do volume celular, e uma grande quantidade de membrana intracelular é necessária para compô-los. Em células dofígado e do pâncreas, por exemplo, o RE tem uma área total de superfície de membrana que é, respectivamente, 25 vezes e 12 vezes a da membrana plasmática. Em termos de sua área e de sua massa, a membrana plasmática constitui apenas uma pequena parte da maioria das células eucarióticas, e organelas são empacotadas de forma compacta no citosol.
 As organelas envoltas por membrana geralmente têm posições características no citosol. Na maioria das células, por exemplo, o aparelho de Golgi está localizado próximo ao núcleo, enquanto a rede de túbulos do RE estende-se do núcleo por todo o citosol. Essas distribuições características dependem das interações das organelas com o citoesqueleto. A localização de ambos, RE e aparelho de Golgi, por exemplo, depende do conjunto intacto de microtúbulos; se os microtúbulos forem despolimerizados experimentalmente com um fármaco, o aparelho de Golgi fragmenta-se e é disperso pela célula, e a rede de RE colapsa para o centro da célula.
Fonte: ALBERTS, B. Biologia molecular da célula. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010.
Galera, achei essa imagem aqui tb
Laila 
 
Todas as células apresentam uma mesma estrutura formada de membrana plasmática, citoplasma e núcleo (ou nucleóide).
A membrana plasmática
A membrana plasmática (também denominada membrana citoplasmática ou plasmalema) é um delgadíssimo envoltório que delimita a célula e lhe dá individualidade. Quimicamente, a membrana plasmática é composta de lipídios (notadamente fosfolipídios) e proteínas atraídos uns aos outros por interações hidrofóbicas não covalentes. Como resultado, a membrana é uma estrutura flexível, embora resistente, que permite à célula mudanças de forma e tamanho. A membrana consegue controlar a passagem das substâncias polares para dentro e para fora da célula. As proteínas de membrana, além de constituírem a estrutura da membrana, atuam como transportadores de solutos específicos, recebem sinais externos, dão identidade antigênica à célula e atuam como enzimas.
O citoplasma
Denomina-se citoplasma todo o conteúdo celular compreendido pela membrana plasmática. O citoplasma é composto de um colóide aquoso chamado citossol. No citoplasma das células eucariontes (que compõem o organismo dos animais, plantas fungos e protistas) estão mergulhadas estruturas membranosas, as organelas. As células procariontes (que são as células das bactérias) são de estrutura mais simples e não apresentam organelas. O citossol também é denominado hialoplasma, e as organelas também são conhecidas por orgânulos ou organóides. Encontram-se, dissolvidas no citossol, enzimas, moléculas de ARN-mensageiro, açúcares pequenos, íons, aminoácidos, nucleotídeos, e estruturas onde ocorre a síntese de proteínas, os ribossomos.
O Núcleo
O núcleo (nos eucariontes) ou nucleóide (nos procariontes): a região onde se localiza o material genético.
Com poucas exceções (como as hemácias de mamífero) todas as células vivas possuem um núcleo ou um nucleóide, onde o genoma (conjunto total de genes de um organismo) é armazenado. As moléculas de ADN (ácido desoxirribonucléico) são muito longas e ficam compactadas ("empacotadas") dentro do núcleo ou nucleóide como complexos de ADN associado a proteínas específicas. O nucleóide das bactérias não é envolvido por uma membrana, estando, assim, em contato direto com o citoplasma. Já nos organismos de células mais complexas o material genético (ADN) é envolvido por uma dupla membrana lipoprotéica, a carioteca ou envelope nuclear. O núcleo dos eucariontes é uma organela, pois é composto de estrutura membranosa.
Células procariontes
As células dos organismos procariontes se caracterizam por não possuírem organelas. Os seres procariontes compreendem as bactérias, que se dividem em arqueobactérias e as eubactérias. As arqueobactérias habitam ambientes de condições extremas como águas muito salinas, águas quentes e ácidas, regiões profundas dos oceanos e pântanos. Há diferenças de estrutura genética e de composição lipídica entre as eubactérias e as arqueobactérias. As eubactérias são as mais estudadas e conhecidas, pois têm grande importância ecológica, industrial e médica. Nas eubactérias incluem-se as cianobactérias (estas últimas também conhecidas pela antiga denominação "algas cianofíceas" ou "algas azuis").
As células procariontes são geralmente bem pequenas, tendo 0,5 a 10 micrômetros de diâmetro. Apresentam, na região conhecida como nucleóide, uma molécula circular de ADN não combinada com proteínas básicas (histonas). Em grande parte das bactérias existem moléculas pequenas de ADN circular, são os plasmídios. Estes são independentes do ADN do nucleóide e conferem resistência a toxinas e antibióticos. Ocorre parede celular, que tem composição química diferente da parede celular das plantas. Nos procariontes, a parede celular contém peptidoglicanos (polímeros de glicídio unidos por ligações cruzadas de aminoácidos. Da sua superfície externa a bactéria pode projetar estruturas curtas, semelhantes a cabelos, denominadas pilos, que servem para a adesão a outras células. A síntese de proteínas tem lugar em pequenos ribossomos livres no hialoplasma. Os procariontes não possuem citoesqueleto, um complexo de proteínas fibrilares que dá forma e movimento nos eucariontes. Algumas bactérias têm flagelos de estrutura simples, de cerca de 20 nanômetros de diâmetro. Os flagelos servem para dar propulsão à célula no seu meio ambiente. A composição destes flagelos é a proteína flagelina, diferentemente dos eucariontes, onde os flagelos são feitos de microtúbulos, estes constituídos da proteína tubulina. Alguns procariontes são autotróficos e podem fixar o nitrogênio atmosférico em aminoácidos usados em síntese de proteínas. As cianobactérias têm um extenso sistema de membranas fotossintéticas mergulhadas em seu citossol, nestas membranas existem pigmentos como a clorofila.
Células Eucariontes
As organelas citoplasmáticas
A organização interna das células eucariontes é complexa. O citoplasma acha-se dividido em compartimentos, delimitados por membrana, as organelas. Porém, de acordo com sua especialização, uma célula apresentará certas organelas, mas não apresentará outras. Como exemplo, temos que uma célula da raiz não terá cloroplastos, mas uma célula da folha possuirá cloroplastos. No caso dos animais, como exemplo, um hepatócito terá um núcleo muito ativo e não possuirá flagelo; já um espermatozóide usará um flagelo para se locomover e o seu núcleo será muito compactado.
Além das organelas dos eucariontes, existem outras estruturas que compõem as células:
Parede celular
 	
As células são caracterizadas não somente pelo seu conteúdo e organização interna, mas também por uma complexa mistura de materiais extracelulares que, nas plantas é referida como parede celular (a parede celular diferencia as células vegetais das células animais). Esta parede é constituída, principalmente, de carboidratos, proteínas e de algumas substâncias complexas. Estes componentes são sintetizados dentro da célula e transportados através da membrana plasmática para o local onde eles se organizam
Grãos de armazenamento e gotículas lipídicas
As células podem armazenar substâncias de reserva em seu citoplasma. Deste modo, encontramos grãos de amido (em vegetais), glicogênio (em animais e fungos), paramilo (em algas), gotículas de gordura (em muitas células, como as de animais, fungos, etc.).
Ribossomos
Os ribossomos são o local da síntese protéica nas células. Podem estar livres no hialoplasma ou aderidos à face externa das membranas do retículo endoplasmático.
Centríolos
Estruturas de forma cilíndrica compostas de microtúbulos protéicos. Os centríolos são ausentes em procariontes e em vegetais superiores. Durante a divisão celular, em seu redor, forma-se o fuso mitótico.
Retículo endoplasmático
Rede de túbulos e cisternas achatadas mergulhados no citoplasma. Dentre suas várias funções ressaltamos o metabolismo de lipídios (incluindo a síntesede esteróides e fosfolipídios) e a síntese de proteínas para exportação.
Aparelho de Golgi
Esta organela também é denominada complexo de Golgi ou, simplesmente, Golgi. Esta organela foi descoberta pelo citologista italiano Camillo Golgi que viveu no século XIX. Observa-se, no aparelho de Golgi, a síntese de enzimas e a gênese de lisossomas, estas organelas responsáveis pela digestão celular.
Lisossomas
Estas organelas são vesículas esféricas repletas de enzimas hidrolíticas que atuam em pH ácido. No animais e protistas, os lisossomas digerem partículas alimentares provindas do exterior da célula, mas também podem degradar organelas envelhecidas da própria célula num processo conhecido como autofagia. As plantas não possuem lisossomas e a função semelhante destes é feita pelos vacúolos.
Mitocôndrias
Têm sua estrutura formada de duas membranas que delimitam uma matriz coloidal onde encontram-se enzimas, íons, dentre outras substâncias. No interior das mitocôndrias ocorre a degradação oxidativa de ácidos graxos e de grupos acetil (provindos da degradação da glicose). Neste processo oxidativo (denominado respiração celular), participam o oxigênio molecular, as enzimas do ciclo de Krebs e a cadeia respiratória, e são sintetizadas 36 moléculas de ATP (trifosfato de adenosina).
Cloroplastos
Há, nas células vegetais, organelas relacionadas com a síntese de glicídios, os plastos. Os cloroplastos são os plastos mais abundantes nos vegetais. Têm cor verde pois apresentam grande quantidade do pigmento clorofila, responsável pela absorção de luz no processo de fotossíntese. Assim, como as mitocôndrias, os cloroplastos possuem duas membranas concêntricas que delimitam uma região coloidal, o estroma. Mergulhado no estroma, existe um sistema de membranas. Parte da fotossíntese acontece no conjunto de membranas internas e parte se dá no estroma do cloroplasto. Pelo processo de fotossíntese há a síntese de substâncias orgânicas como, por exemplo, a glicose.
Vacúolos
Os vacúolos são vesículas preenchidas com partículas ou líquidos. São delimitados por uma membrana simples. Nas células animais e em protistas, os vacúolos fundem-se com lisossomos e acontece a digestão do conteúdo do vacúolo. Nas células vegetais geralmente existe um grande vacúolo. O líquido deste vacúolo é chamado seiva vegetal e tem enzimas digestivas que atuam em pH ácido.
Peroxissomos
Certos processos químicos oxidativos, como a degradação de aminoácidos, produzem peróxido de hidrogênio (H2O2) que pode lesar os componentes celulares. Para proteger a célula há os peroxissomos, organelas que possuem a enzima catalase que catalisa a reação de degradação de moléculas de peróxido de hidrogênio em água e oxigênio molecular. Os peroxissomos estão presentes nas células eucariontes.
Núcleo
Nos eucariontes, o núcleo abriga o genoma, o conjunto total de genes que é responsável pela codificação das proteínas e enzimas que determinam a constituição e o funcionamento da célula e do organismo. O núcleo é envolvido por uma dupla membrana porosa, a carioteca ou envelope nuclear, que regula a passagem de moléculas entre o interior do núcleo e o citoplasma. Os genes são segmentos de ADN, o ácido desoxirribonucléico, molécula orgânica que armazena em sua estrutura molecular, as informações genéticas. O ADN se combina fortemente a proteínas denominadas histonas, formando um material filamentoso intranuclear , a cromatina.
O Citoesqueleto
Nas células eucariontes há uma rede tridimensional intracitoplasmática de proteínas fibrilares, o citoesqueleto. Existem três tipos de proteínas filamentosas no citoplasma: os filamentos de actina, os microtúbulos e os filamentos intermediários. Muitos filamentos de actina se ligam a proteínas específicas da membrana plasmática, deste modo conferem forma e rigidez às membrana plasmática e superfície celular. Além de dar forma às células, o citoesqueleto propicia movimento direcionado interno de organelas e possibilita o movimento da célula como um todo (por exemplo, em macrófagos, leucócitos e em protozoários). Nos músculos, a rede de proteínas fibrilares (notadamente as proteínas actina e miosina) causa a contração e a distensão das células musculares. Os microtúbulos formam os cílios e flagelos dos protistas e dos espermatozóides. Durante a divisão celular, os cromossomos são levados às células filhas pelo fuso, um complexo de microtúbulos.
Células de Animais
As células animais diferem em forma e tamanho conforme o tipo de tecido a que pertencem. As células dos animais não possuem parede celular, cloroplastos e o vacúolo central característicos das células de plantas.
De acordo com a sua função, uma célula apresentará organelas mais desenvolvidas do que outras. Assim, células que secretam grande quantidade de enzimas digestivas, como as do pâncreas, têm o aparelho de Golgi bem desenvolvido. Podemos citar outro exemplo de especialização celular, as hemácias, em que todo o citoplasma é tomado pelo pigmento hemoglobina. Por este fato as hemácias não tem núcleo e as outras organelas. Como as hemácias precisam ser carregadas dentro do líquido circulatório, o sangue, elas têm tamanho pequeno e são de forma redonda.
Células de Vegetais
As células vegetais têm várias formas que dependem de sua função e do tecido a que pertencem. São característicos da célula vegetal a parede celulósica, os plastos, o vacúolo central.
Certas células vegetais apresentam glioxissomos, que são peroxissomos que têm as enzimas do ciclo do glioxilato, uma via metabólica que converte lipídios em glicídios quando da germinação das sementes.
Alguns vacúolos acumulam grande quantidade de pigmentos arroxeados, as antocianinas. Deste modo certos órgãos da planta podem ter cor avermelhada ou arroxeada, como as uvas e as folhas de trapoeraba.
As células vegetais comunicam-se entre si por pontes citoplasmáticas, os plasmodesmos.
 
Células de Protistas
Os protistas são as algas unicelulares e os protozoários. A célula de um protista é semelhante às células de animais e plantas, mas há particularidades. Os plastos das algas são diferentes dos das plantas quanto à sua organização interna de membranas fotossintéticas. Ocorrem cílios e flagelos para a locomoção. Alguns protozoários, como certas amebas, têm envoltórios protetores, as tecas. Os radiolários e heliozoários possuem um esqueleto intracelular composto de sílica. Os foraminíferos são dotados de carapaças externas feitas de carbonato de cálcio. As algas diatomáceas possuem carapaças silicosas. Os protistas podem ainda ter adaptações de forma e estrutura de acordo com o seu modo de vida: parasita, ou de vida livre.
Células de Fungos
As células fúngicas são as hifas. As hifas se apresentam como filamentos curtos ou longos, revestido por uma parede celular fina e tendo no seu interior a membrana plasmática, o citoplasma e as organelas. Afora a ausência total de plastos e grãos de amido (os fungos são heterotróficos), a célula de fungo pouco difere das células animais e vegetais. O polissacarídio de reserva é o glicogênio.
 
Fonte: ALBERTS, B. Biologia molecular da célula. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010.
as referencias sao os livros do jungueira e albert que ja estao ai e alguns sites que eu li na net pra entender o assunto so que nao acho viável colocar como referencia

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