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3º semestre trabalho

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SISTEMA DE ENSINO A DISTÂNCIA
superior de tecnologia em gestão hospitalar
 
 gestão de materiais, contratos, terceirização e licitação; legislação e direito hospitalar; sistemas de informação
PALHOÇA – S.C 
2016
pRODUÇÃO TEXTUAL INDIVIDUAL I
Trabalho apresentado em requisito à Produção Textual individual I, relativa ao 3º Semestre do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Hospitalar da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas:
Gestão de Materiais, Contratos, Terceirização e Licitação
Prof. Alfredo Ribeiro Almeida 
Sistemas de Informação
Prof. Luis Claudio Perini
Legislação e Direito Hospitalar
Prof. Vanessa Vilela Barbel
Seminário III
Prof. Vanessa Vilela Barbel
PALHOÇA-S.C 
2016
 SUMÁRIO
1.INTRODUÇÃO.............................................................................................. 
2.GESTÃO DE MATERIAIS, CONTRATOS,TERCEIRIZAÇÃO E LICITAÇÃO 
Análise da Lei de Licitações...................................................... 
2.2 Falhas no processo de compras, armazenamento, distribuição de materiais, no estoque mínimo e no estoque de emergências..................................... 
2.3 Processos para correção das falhas............................................................
3.0 LEGISLAÇÃO E DIREITO HOSPITALAR............................................... 
3.1 O Direito à Saúde como Direito Humano Essencial............................... 
3.2 Desafios da Efetivação do Direito à Saúde ............................................. 
4.0 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO................................................................. 
4.1 A Importância da Tecnologia da Informação nas Micro e Pequenas Empresas................................................................................................ 
4.2 processo gerenciais........................................................................... 
4.3 Benefícios do Uso de Sistemas de Informação na Gestão Hospitalar................................................................................................... 
4.4 sistema de informaçao hospitalar .......................................................
4.5 sistemas de registro de pacientes ...........................................................
6 . CONCLUSÃO............................................................................................... 
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS........................................................... 
1. INTRODUÇÃO
Este trabalho tem como objetivo identificar os processos de trabalhos que são executados na instituição estudada, bem como realizar uma profunda analise, correlacionando com os conhecimentos adquiridos nas disciplinas no decorrer do semestre.
 O gerenciamento de materiais hospitalares tem como proposito obter recurso necessário para uma boa, prestação de serviço tanto privado como público com menor custo possível deve ter um bom planejamento de materiais que é de suma importância para bom rendimento na área de estoque do hospital sendo quando for fala em estoque “o estabelecimento de distribuição racional no tempo e espaço com recuso disponível e hierarquia um menor desperdício necessário para a realização com êxito de um proposito previamente definido”.
Gestão de materiais: 
	
Para o gestor, é fundamental conhecer os processos de acompanhamento do que se refere a materiais, principalmente por estarmos abordando a área da saúde .
A Lei 8666/93 apresenta extrema importância no cenário brasileiro, no que toca às licitações e contratos administrativos, por obedecer ao mandamento constitucional e potencializar o processo licitatório brasileiro, além de introduzir normas de controle da discricionariedade do administrador voltadas a redução do alto índice de corrupção à época de sua edição. 
Legislação e Direito Hospitalar:
A Constituição Federal de 1988 inovou ao estabelecer a saúde como direito de todos e dever do Estado (art. 196), e ao sinalizar quanto aos direitos sociais que devem ser possibilitados aos cidadãos brasileiros. Esse é o sentido das expressões “efetivação”, “redução do risco de doença”, “promoção”, “proteção” e “recuperação” contidas na Constituição Federal Brasileira, nas Constituições Estaduais e nas Leis Orgânicas dos Municípios Brasileiros. 
A saúde é, senão o primeiro, um dos primordiais componentes da vida, seja como pressuposto de existência, seja como respaldo para a concreta qualidade de vida do cidadão. Assim, a saúde se conecta com o direito à vida.
Parafraseando Guimarães Rosa (1986) que bem diz, “as verdades da vida são sem prazo”, as verdades da saúde também o são, por certo que o art. 6º, da CF/88 reconhece o direito à saúde como um direito social. 
Sistemas de Informação:
Nas últimas décadas presenciamos cada vez mais de que maneira a informática vem revolucionando o universo do trabalho, desde os negócios mais simples até grandes ambientes empresariais. 
Transformações rápidas e inesperadas têm sido geradas no mundo contemporâneo alterando as relações de produção e entre os homens. As empresas transformaram-se em complexidade exigindo um sistema de supervisão tão eficiente quanto à velocidade com que, a cada dia, as informações se processam dentro dos diversos sistemas de relação homem-homem e homem-máquina.
2.GESTÃO DE MATERIAIS, CONTRATOS, TERCEIRIZAÇÃO E LICITAÇÃO
2.1 ANÁLISE DA LEI DE LICITAÇÕES
Devido ao reconhecimento da importância do uso eficiente dos recursos públicos, a constituição federal de 1988 trouxe no inciso XXI do art.37 a previsão legal que obriga que as obras, serviços, compras e alienações publicas sejam feitas através de processos licitatórios, assegurando igualdade de condições a todos os concorrentes.
 A previsão constitucional foi regulamentada pela Lei Federal nº 8.666, de 21 de junho de 1993, atualizada pelas Leis nº8.883, de 8 de junho de 1994, Lei nº9.648, de 27 de maio de 1998 e pela Lei nº 9.854, de 27 de outubro de 1999.É a lei geral de licitações e contratos administrativos.
 Apesar de ter sido sancionada sobre o período de influência da política gerencial,1993, a lei que normatiza os processos de compras da administração Pública no Brasil ,é caracterizada pela sua rigidez e elevado controle burocrático .Entretanto, tem-se que considerar que se vinha de um processo de impeachment do Presidente da República ,exatamente por suspeitas de favorecimentos em contratações no governo federal, sendo que estes acontecimentos acontecimentos influenciaram para o engessamento da previsão legal que estava por vir. 
 A Lei 8.666 /93 é considerada por alguns especialistas como um dos principais entraves à melhoria da gestão das aquisições governamentais. Estes afirma que a licitação traz regulamentação extremamente complexas e morosas e que garante a pretendida transparência e a ausência de corrupção.
O excesso de formalismo e de uniformidade nos procedimentos desta Lei leva a uma demora excessiva para a realização de qualquer processo de compra além de se apresentar como uma forma de controle burocrático de eficácia duvidosa (PIMENTA 1998).
Barros (1995) explica que:
Com a licitação, entre outros fins, o legislador procurou garantir a contratação contra conluios, partindo do pressuposto ou do preconceito de que administradores e administrados não merecem confiança. Mas os conluios subsistiram com a licitação, eles existem na licitação. Essa impotência do instituto levou a doutrina a repetir o cotejo entre o risco de conluio que não deixa de existir e a perda de eficiência que passa a existir com a licitação, a fim de reiterar o questionamento em face daquele pressuposto de desconfiança.
Os balanços recentes são mais negativos que os precedentes, concluindopela ineficácia da licitação perante os seus fins.
A corrente que defende a Lei afirma que é impossível controlar que aquisições públicas sem os processos licitatórios e argumentam ainda que este instrumento é o meio capaz de gerar economicidade, igualdade e moralidade nas contratações públicas (PIMENTA ,1998).
No seu artigo 1º a Lei 8.666/93 estabelece:
Esta Lei estabelece normas gerais sobre licitações e contratos administrativos pertinentes a obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienação e locações no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
Segundo Justen Filho (2000), a licitação consiste em um procedimento administrativo, composto de atos sequenciais, ordenados e proposta mais vantajosa para o contrato de seu interesse, devendo ser conduzida em estrita conformidade com os princípios constitucionais e aqueles que lhes são correlatos.
A Lei 8.666/93 estabelece cinco modalidades de licitação:
Concorrência 
Tomada de preços 
Convite 
Concursos 
Leilão.
Entretanto, a Lei 10520 de julho de 2002, instituiu a sexta modalidade de licitação denominada Pregão, para aquisição de bens e serviços comuns.
Para cada modalidade de licitação há exigência especificas de procedimentos, formalização do processo e prazos. Respeitadas as exceções estabelecidas na Lei, o que determina a modalidade da contratação é o valor do objetivo a ser contratado.
É importante salientar que a obrigatoriedade em utilizar as modalidades concorrência, tomada de preços e convite, é dada para valores superiores a um limite estabelecido nas legislações de cada Ente Federativo, porém, valores abaixo do limite também podem ser licitados através das modalidades mais complexas, caso seja necessário, ou seja, pequenas compras podem ser realizadas através de concorrência.
As modalidades concursos, leilão e pregão tem procedimentos diversos e não estão vinculadas a tabelas de valores. 
O concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados, para a escolha de trabalho técnico, cientifico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores.
O leilão é a modalidade de licitação para a venda de bens móveis sem serventia para a administração e mercadorias legalmente apreendidas ou penhoradas.
O pregão é a modalidade de licitação para aquisição de bens e serviços comuns, qualquer que seja o valor estimado, onde a disputa pelo fornecimento é feita por meio de propostas e lances em sessões públicas ou por meio eletrônico.
Justen Filho (2000) descreve o Pregão nos seguintes termos: O pregão é absolutamente peculiar, com duas características fundamentais: uma consiste na inversão das fases de habilitação e julgamento, outra é a possibilidade de renovação de lances por todos ou alguns dos licitantes, até chega-se à proposta mais vantajosa. Em segundo lugar, o pregão comporta propostas por escrito, mas o desenvolvimento do certame envolve a formação de novas proposições (lances), sobre forma verbal (ou, mesmo, por via eletrônica). Em terceiro lugar, podem participar quaisquer pessoas, inclusive aqueles não escritos em cadastro. Sob um certo ângulo, o pregão é uma modalidade muito similar ao leilão, apenas que não se destina a alienação de bens públicos e á obtenção da maior oferta possível. O pregão visa à aquisição de bens ou contratações de serviços comuns pelo menor preço.
O pregão tem uma peculiaridade em relação ao seu objetivo, pois este só pode ser bens e serviços de uso comum, cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos em edital, sendo vedada a utilização para bens e serviços de engenharia, locações imobiliárias e alienações.
A Lei 8.666/93 prevê:
 Art. .14. Nenhuma compra será feita sem a adequada caracterização de seu objetivo e indicação dos recursos orçamentários para seu pagamento sob pena de nulidade do ato e responsabilidade de quem lhe tiver dado causa.
Art. .14. As compras, sempre que possível, deverão:
I. Atender ao princípio da padronização, que imponha compatibilidade de especificação técnicas e de desempenho observadas, quando for o caso, as condições de manutenção, assistência técnica e garantias oferecidas.
II. Ser processadas através de sistema de registro de preços.
III. Submeter-se ás condições de aquisições e pagamentos semelhantes ás do setor privado.
IV. Ser subdivididas em tantas parcelas quantas necessárias para o aproveitar a peculiaridade do mercado, visando economicidade.
V. Balizar-se pelos preços praticados no âmbito dos órgãos e entidades da administração pública.
De acordo com art. 15 da Lei 8.666/93, as compras, sempre que possível, deverão ser processadas através de sistema de registro de preços.
Este consiste em uma forma de contratação, onde a administração pública promove uma concorrência para estabelecer preços para itens que vira a necessitar, gerando para o fornecedor vencedor uma expectativa de venda de acordo com a necessidade futura da administração, até o limite do quantitativo previsto no processo licitatório.
Este modelo traz características bastante positivas para a administração pública, tais como, a redução significativa de gastos com gestão de grandes estoques e a não necessidade de disponibilizar um grande volume de capital em uma única compra, haja vista que estas serão realizadas de forma paulatina, atendendo a cada necessidade que possa surgir.
.
2.2.2 Falhas no Processo de Compras, Armazenamento, Distribuição de Materiais, no Estoque Mínimo e no Estoque de Emergências
 No armazenamento do almoxarifado é feito a conferência dos produtos que foram comprados pelo órgão e sua distribuição aos outros setores, todo tipo de produto. Depois de muitas melhorias, adaptação e organização, conseguimos chegar ao esperado, o funcionamento geral do mesmo. 
E pra atingir essa meta foi acertado o planejamento de compras programadas por toda equipe para que não gerasse falha na distribuição e na quantidade do estoque. Tendo ainda uma pessoa responsável pelo setor e uma segunda para organizar as prateleiras, armários, e caixas separados por modalidade de produtos. 
O principal objetivo é controlar, coordenar e gerir todos os processos que são desenvolvidos. Existem planilhas e tabelas de controles de distribuição que é feito diariamente o que determina a quantidade e a descrição do que entra e sai do estoque e do estoque mínimo. Assim facilita o funcionamento geral dos demais servidores. 
A única falha que continua ainda é da cotação de preços, onde o departamento de compras envia para três fornecedores a solicitação de orçamento e tem a grande dificuldade de ser devolvida e com os valores corretos.
2.2.3 Processos para Correção das Falhas
 Agilidade, preços de acordo com a descrição e quantidade da cotação é o que ainda aguardamos melhorias, pois na demora da entrega das três ou mais empresas os valores ao departamento de compras, atrasa a continuação do processo para ser enviado ao departamento de licitação para finalizar e determinar qual o modelo de licitação e suas respectivas sequência. Uma cotação não bem elaborada, bem estimada, frustra alguns produtos, ou até mesmo deixa de fazer a conclusão de um pregão por conta dos preços.
3 . LEGISLAÇÃO E DIREITO HOSPITALAR
FONTES DO DIREITO
Antes de serem analisadas quais são as classificações das fontes jurídicas, impõe-se refletir sobre o significado da expressão em questão. Tendo como ponto de partida a clássica obra do saudoso professor Reale (2001), Lições Preliminares de Direito, podem-se apresentar fontes do direito como sendo os mecanismos em razão dos quais as normas ganham força imperativa, mediante o processo de positivação, pelo que se fixa como regramento dirigido a todos os que pertencem a determinado território, em determinada época, não permitindo que os efeitos sejam afastados por ato voluntário dos sujeitos inseridos na sociedade, para qual regras correspondentes passaram por certa formalidade e foram postas a fim de que fossem cumpridas.3.1 O DIREITO À SAÚDE COMO DIREITO HUMANO ESSENCIAL
 A constituição Federal de 1988 trouxe um contexto muito importante para o direito à saúde no Brasil, visto que, de acordo com a constituição, o estado tem a responsabilidade de promover o acesso para todos, sendo um direito universal que pertence aos brasileiros e estrangeiros que assim necessitarem, podendo utilizar os serviços de saúde de forma gratuita a fim de promover o seu direito.
Desse modo a saúde foi reconhecida como um direito social fundamental pela Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, que inclui como um dos princípios a dignidade da pessoa humana e, por ser um Estado democrático de Direito, visa superar desigualdades sociais com o fim de realizar justiça social.
A saúde como elemento de cidadania, como refere o artigo 25 da Declaração Universal dos Direitos Humanos é o respaldo que nos dá a uma definição de que o Direito à Saúde é um Direito Humano essencial, relativo à essência; que constitui a essência na natureza de um ser, absolutamente necessário, indispensável, o Direito mais importante, o núcleo da vida.
A saúde deve ser vista como o Direito Humano Fundamental e não como direito prestacional ou como assistencialismo politiqueiro; O mal da saúde é a inflação médica, defendida e difundida com unhas e dentes pelo setor privado que trata a saúde como mercadoria, inflacionando as despesas com planos de saúde, hospitais, cirurgias e remédios. O Direito à saúde é a essência do Direito à vida e não pode ser tratado desta maneira; a saúde não é mercadoria é um Direito.
Entretanto, apesar da criação do SUS ter sido um grande avanço em relação ao direito à saúde, pois sua normatização baseia-se na concretização do princípio da dignidade humana, percebe-se, a partir da realidade prática, que a positivação do direito não é suficiente para garanti-lo. Ao analisarmos a aplicação do direito à saúde quando diante de casos concretos, percebe-se o desamparo do cidadão. À vista disso, têm-se diversas ações judiciais pleiteando cuidados sanitários indispensáveis a vida digna, os quais são negados aos cidadãos. Desse modo infere-se que é preciso que a letra da lei seja implantada através de métodos e programas capazes de efetivá-los na prática.
3.2 DESAFIOS DA EFETIVAÇÃO DO DIREITO Á SAÚDE
Embora, os desafios para a efetivação do direito à saúde sejam de origens diversas; para se entender como é dado e construído o processo de banalização desse Direito, na atual irresponsabilidade vertente, precisa-se pensar e admitir primeiramente o que se concebe como direito á saúde, direito à vida e qual a fixação, ou nuclear idade essencial destes dois princípios. 
Kimura (2005, p. 394) argumenta: 
 Direito à vida, elementar e essencial no âmbito dos direitos fundamentais, envolve dois enfoques: (a) Direito à existência - refere-se ao direito de sobreviver, de defender, de permanecer vivo. É o direito de não ter interrompido o processo vital senão pela morte espontânea e inevitável; (b) Direito à dignidade - corolário do direito à existência - figura o direito de desfrutar a vida com dignidade. 
Esse é o grande desafio na efetivação deste Direito; A coordenação e a cooperação das três esferas farão com que o Direito à Saúde deixe de ser um discurso vazio eleitoreiro e passe a transcender da norma pura da lei e se revelar nas políticas públicas para o bem comum, pois não tem fator mais pernicioso para uma cidade, (no sentido amplo da palavra, tanto urbano como rural), do que possuir uma população doente, “inútil” e carente de si mesmo. 
Marx em sua obra máxima, O Capital, 1958, já denunciava toda essa omissão e atuação perversa de desumanização da Sociedade Burguesa: 
[...] soou o dobre de finados da ciência [econômica] burguesa. Não interessava mais saber se este ou aquele teorema era verdadeiro ou não; mas importava saber o que, para o capital, era útil ou prejudicial, conveniente ou inconveniente, o que contrariava ou não a ordenação policial. Os pesquisadores desinteressados foram substituídos por espadachins mercenários, a investigação científica imparcial cedeu sem lugar à consciência deformada e às intenções perversas da apologética (MARX, 1958, p.206, grifo nosso). 
4.0 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
4.1 A IMPORTÂNCIA DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO NAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS
 
Inserida na dinâmica de uma instituição de saúde, a informação é o insumo necesário e que possibilita a tomada de decisão, permite conhecer os custos, o grau de eficácia de seus processos internos, o andamento do fluxo de trabalho e também o desempenho de cada equipe, setor ou até mesmo o profissional.
Isso sem contar que fornece subsídios para prever a necessidade de novos investimentos como a expansão de uma área, aumento de leitos de UTI, calcular a rotatividade no atendimento e antever os níveis ideais de estoque de medicamentos e insumos.É por essas e outras que a informação prova ser, cada dia mais, o ativo mais importante de toda e qualquer instituição de saúde.
É evidente que a gestão de dados clínicos e assistenciais também viabilizam que a instituição alcance a excelência nos cuidados de saúde dispensados ao paciente. Isso pode se dar por meio de uma visão 360° sobre todas informações das condições clínicas do paciente advinda da implementação do prontuário eletrônico, da possibilidade, baseado nas evidências, propor o tratamento mais eficaz para o diagnóstico, reduzir consideravelmente a repetição de exames de imagem e de análises clínicas, integrar todas as áreas de apoio a área assistencial, garantindo um atendimento mais ágil e seguro ao paciente, tudo isso com a garantia de qualidade sem comprometer a assistência dispensada ao paciente.
4.2 PROCESSOS GERENCIAIS
Uma empresa, independentemente de seu tipo, porte e área de atuação, pode e está dividida em quatro grandes áreas de gestão: Materiais, Pessoas, Financeira e Comercial. Tais áreas estão sempre ligadas ao produto/serviço que a organização produz.
Os processos gerenciais são classificados de acordo com o nível do problema que eles ajudam a solucionar, e estão diretamente relacionados com os níveis gerenciais da organização, sendo: Estratégico, Tático, Operacional e do Conhecimento.
4.3 Benefícios do uso de Sistemas de Informação na Gestão Hospitalar 
A implantação de equipamentos de tecnologia de ponta, sistema de gestão de saúde de alta performance e a inserção de softwares que deem inteligência à dinâmica de uma instituição, são o verdadeiro tripé da área de saúde no século XXI. Tais trasformações devem, no entanto, ser inseridas com o auxílio de uma especilaista em sistemas de gestão de saúde, a qual irá primeiramente diagnosticar a estrutura do estabelecimento ou município, mensurar suas necesidades, quais tecnologias devem ser implementadas, organizar treinamento no mercado em direção ao futuro. O objetivo com essas iniciativas deve ser o de se diferenciar no mercado por meio do melhor atendimento, gestão de excelência e operações com usto mínimo e máxima efetividade. Esse deve ser o alvo supremo de todo gestor que atue nesse segmento: promever o atendimento humanizado e a valorização da saúde. 
A tecnologia da informação abrange uma gama de produtos de hardware e software capazes de coletar, armazenar, processar e acessar números e imagens, que são usados para controlar equipamentos e processos de trabalho e conectar pessoas, funções e escritórios dentro das empresas e entre elas (WALTON, 1993). A tecnologia da informação corresponde a objetos (hardware) e veículos (software) destinados a criar sistemas de informações que, por sua vez, resultam da implementação da TI através do uso de computadores e da telecomunicação (BALARINE, 2002).
Apesar de sua notória importância, não basta apenas coletar e armazenar dados. É essencial transformá-los em informações relevantes ao processo de gestão estratégica.Logo, para o sucesso e a viabilidade de seu emprego, principalmente no ambiente das pequenas empresas, é necessário utilizar uma ferramenta que forneça respostas rápidas aos usuários finais da maneira mais simples e econômica possível.
Para implantar com êxito uma tecnologia de informação, as empresas precisam levar em conta algumas condições básicas, como: integrá-la a outras ferramentas de gestão, considerando que adotá-la é apenas uma variável de decisão estratégica, e ter consciência de que os benefícios realmente significativos virão a médio e longo prazo (SILVA e FISCHMANN, 2002).
Walton (1993) esclarece que, para facilitar a implementação da tecnologia da informação na empresa, é necessário criar uma visão estratégica, isto é, uma visão que, no contexto estratégico, seja não só capaz de alinhar as estratégias de negócios, de organização e de tecnologia da informação, mas também de abranger a estratégia competitiva e os modelos organizacionais que poderão direcionar o sistema de tecnologia da informação ou ser direcionados por ele.
4.4 SISTEMA DE INFORMAÇÃO HOSPITALAR
Um sistema de informação hospitalar integrado, como qualquer outro de área distinta, consiste em dois componentes: hardware e software. Contém diversos módulos ou subsistemas, dentro dos seguintes grupos funcionais: administração, gerenciamento de pacientes, aplicações médicas e sistema médico-técnico (vide Figura).
 
Historicamente, os sistemas de informações hospitalares foram desenvolvidos para atender inicialmente às necessidades administrativas: aplicações financeiras, folha de pagamento, contabilidade etc. Em seguida enfatizou-se a automação dos sistemas médico-técnicos: patologia, radiologia, laboratórios, farmácia etc., os quais compõem também um sistema de informação hospitalar.
A tecnologia da época facilitou automatizar sistemas alimentados por dados ou informações bem estruturadas, a exemplo dos sistemas administrativos e médico-técnicos. As informações necessárias ao cuidado direto do paciente diferenciam-se qualitativamente das informações que apoiam as funções administrativas. Além disto, informações administrativas podem ser coletadas retrospectivamente, mas as informações sobre o tratamento do paciente devem ser oportunas e disponíveis no ponto ou hora do cuidado.
Assim, durante longo período, os hospitais gastaram muito em sistemas que nem sempre processavam informações inerentes às funções do cuidado do paciente, priorizando apenas as aplicações computacionais na área administrativa. Os sistemas de informações clínicas requerem considerações mais complexas de desenho do que os sistemas de informações administrativas.
Embora os preços do mercado de informática tenham caído substancialmente nos últimos anos, o software não tem acompanhado o desenvolvimento do hardware, sobretudo na área de saúde. Muitos dos sistemas de informações estão em desuso, pelo menos nos países desenvolvidos, já que foram adquiridos de diferentes fornecedores, impossibilitando a integração e a interação dos seus componentes.
A gerência de pacientes, como se vê na Figura 1, inclui sistemas de registro de pacientes e os denominados sistemas de arquivo médico e de informações clínicas, que agregam tanto as informações das atividades médicas quanto as das atividades de enfermagem (planos de tratamento, diagnósticos, ordens médicas etc.), além de informações pessoais e demográficas dos pacientes.
Funcionalmente, a unidade de registro e admissão de pacientes faz parte do Serviço de Arquivo Médico e Estatística (SAME) de um hospital, sendo a fonte principal de informações pessoais do paciente. O arquivo médico, por sua vez, é considerado "o repositório centralizado de todas as informações pessoais e médicas sobre os pacientes de uma organização de atenção à saúde", tendo assim uma importância fundamental em praticamente todas as atividades clínicas e administrativas (Rodrigues, 1987). Com o advento da moderna tecnologia, tornou-se possível a automação de muitas das funções do SAME, incluindo as funções de registro de pacientes.
4.5 SISTEMA DE REGISTRO DE PACIENTES
Um sistema de registro de pacientes, denominado R-ATA (registro-admissão, transferência e alta), foi desenvolvido como módulo básico de um sistema de gerenciamento de pacientes, com as possibilidades de interligação com outros módulos, como se mostra na Figura 1. Esta aplicação computacional tem as seguintes funções:
. Identificar ou verificar pacientes por meio de um índice de pacientes criado e mantido pelo processo de registro. O índice de pacientes deve ser mantido não só por hospitais, mas por qualquer unidade de assistência médica, sendo uma subfunção do registro.
. Manter o arquivo de registro e dados demográficos como um nó comum para o sistema de arquivo médico, de modo que possa ser utilizado por outros sistemas a serem desenvolvidos.
. Estabelecer o registro inicial de entrada de dados dos pacientes mediante a criação do segmento de dados demográficos, que serão usados para a criação de um índice de pacientes para o arquivo médico.
. Acompanhar a movimentação do paciente dentro do hospital.
. Produzir o censo de pacientes e relatórios estatísticos.
. Oferecer aos outros departamentos do hospital informações comuns sobre cada paciente registrado/admitido.
. Criar relatórios administrativos sobre a taxa de ocupação e média de permanência do hospital. O controle de leitos é a ferramenta gerencial que visa a assegurar que o leito, como fonte produtora de receitas, está sendo utilizado de forma eficiente.
. Identificar os médicos de cada paciente.
. Elaborar lista de altas hospitalares de interesse dos setores de admissão do serviço de arquivo médico, farmácia e outros departamentos.
6. CONCLUSÃO
A Gestão de materiais em hospitais tem o propósito básico de colocar recursos necessários ao processo de prestação de serviços com a qualidade adequada, na quantidade e no tempo correto com menor custo possível.
A legislação sobre as contratações públicas de obras, compras e serviços, sempre foi matéria relevante na Administração pública.
Para o gestor, é fundamental conhecer os processos de acompanhamento do que refere a materiais, principalmemte por estarmos abordando a área da saúde. Esta importância está relacionada principalmente a otimização dos recursos que devem ser trabalhados com muita seriedade e competência visando sua boa aplicação.
Na Administração Pública a terceirização vem sendo utilizada visando a economicidade e a eficiência na prestação dos serviços, pois a ferramenta possibilita redução de custos com pessoal e prestação de serviços especializados, as quais supostamente são mais vantajosas para o Estado. Porém, para que a contratação com terceiros contribua para o bom desempenho da Administração é necessário que ela seja acompanhada em todas as suas etapas. Esse acompanhamento, conforme determina a Lei de Licitações e Contratos deve ser realizado por um representante da Administração devidamente capacitado para exercer a função.
Os resultados da automação do prontuário médico parecem ser promissores para a melhoria da qualidade do tratamento de saúde, redução de custos e avanço do conhecimento.
O desenho de um sistema de informação hospitalar requer considerações complexas, mas todo o esforço deve ser feito para vencer barreiras de ordem legal, organizacional e tecnológica. A gerência da complexidade da medicina moderna exige a automação dos registros médicos como tecnologia essencial aos cuidados médicos dos dias de hoje e do futuro. Assim, a importância da tecnologia da informação na área de saúde precisa ser mais pesquisada e discutida no nosso país, de modo que critérios de padronização e outros elementos sejam mais bem definidos, principalmente pelos profissionais de saúde.
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Metodologia Científica, São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2013.142p.
Associação de Normas Técnicas ABNT 2016
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/por_que_gesiti_gestao_sistemas.pdfhttp://www.mv.com.br/pt/blog/entenda-a-importancia-da-tecnologia-em-gestao-hospitalar
http://www.faccamp.br/site/arq/pdf/mestrado/Documentos/producao_discente/2011/04abril/AdaniCusinSacilotti/dissertaCAo.pdf
MESSIAS, Sérgio Bolsonaro. Manual de Administração de Materiais: Planejamento e Controle dos Estoques. São Paulo: Atlas, 1978.
TRINDADE, André. Direito e legislação em saúde/ André Trindade, Jossan Batistute, Janaina Carla da Silva Vargas Testa. – São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2012.
PERINI, Luis Cláudio. Administração de sistemas de informação: RH/ Luis Cláudio Perini. – São Paulo: Pearson Pretice Hall, 2009
RODRIGUES, R. J. Informação e o administrador de saúde. São Paulo : Pioneria, 1987
RODRIGUES FILHO, J. Automação do arquivo médico. Suprimentos e Serviços Hospitalares, ano 1, n. 8, nov. 1995.  
   Ana Lívia Adriano, é Graduanda em Serviço Social na Universidade Federal da Paraíba. Bolsista do PIBIC, com interesse em pesquisa nas áreas de gestão hospitalar, sistemas de informação em saúde.   
MACHADO, Deusa Helena Gonçalves; MATEUS, Elizabeth do Nascimento. Breve reflexão sobre a saúde como direito fundamental. Âmbito Jurídico, [S.l.],

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