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Barreiras ao Comércio Internacional

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Disciplina – Economia Internacional 
Curso: Administração
UNIESP – 1º semestre letivo / 2017 – Turno: Noite
Prof. Norberto Devulski Verderame
BARREIRAS AO COMÉRCIO INTERNACIONAL
As teorias do comércio mostram que, se todos os países adotassem a prática do livre comércio, haveria um uso mais eficiente dos recursos mundiais, resultando daí um máximo de produção. Por isso, fez parte do pensamento econômico da época, desde os economistas clássicos, como Adam Smith, que o livre comércio aumenta o bem estar econômico mundial. Mas ainda existe muitos economistas que acreditam que, sob certas condições, o país pode melhorar o bem estar de sua população adotando restrições ao livre comércio.
Praticamente todas as nações do mundo impõem certas restrições ao fluxo do comércio internacional. Estas restrições são defendidas em nome da proteção das indústrias domésticas e do emprego dos trabalhadores, que poderiam ser prejudicados pelas importações.
As restrições ao comércio foram o caminho encontrado por praticamente todos os países subdesenvolvidos que, a partir da década de 30, na busca do crescimento econômico, iniciaram seu processo de industrialização baseado no chamado processo de substituição de importações. A justificativa na época, era a necessidade de proteção à indústria nascente.
O Livre Cambismo
Desde meados do século XVIII e coincidente com a implantação do liberalismo econômico na Europa e EUA, os países começaram a adotar a chamada doutrina do Livre Comércio, que defende a tese de que o livre comércio entre as nações deveria ser uma prática universal, pois só o livre comércio internacional possibilitaria uma melhor utilização dos recursos de cada país, trazendo o crescimento generalizado, com ganhos para todos nele envolvidos. Pra tanto, os países deveriam se preocupar em eliminar todas as barreiras tarifárias e outros obstáculos ao comércio internacional, bem como estimular todas as formas de comércio.
Os diferentes países eram dotados de diferentes quantidades e qualidade de fatores produtivos, o que determinava uma natural divisão internacional do trabalho
Existe uma séria de barreiras ao comércio internacional.
Os economistas da época, procuravam demonstrar que, se cada país se especializasse na produção de bens em que ele apresentasse vantagens econômicas, no sentido de mais eficiência, sobre os demais e trocar o seu excedente por outros produtos, todos ganhariam com o maior crescimento econômico.
O livre cambismo foi uma prática generalizada até a primeira metade do século XIX, tendo como grandes defensores a Inglaterra e a França
Mas uma primeira experiência de prática contrária ao livre cambismo, foram os EUA que descobriram que o futuro do mundo estava na industrialização e que passaram a dotar medidas protcionistas à industria doméstica nascente, à despeito de todas as pressões inglesas e de outros países.
Alguns Exemplos – Moedas diferentes entre os países, idiomas, pesos e medidas diferentes e conflito entre as legislações.
A idéia da Moeda Universal 
É difícil, pois elas sofrem o efeito das políticas monetárias de seu próprio país, como por exemplo, a inflação de cada economia.
Tipos de Barreiras ao comércio internacional
1) Proteção à Indústria Nacional
Há hoje há uma preocupação muito grande em se proteger a indústria nacional.
Ação - Imposição e aumentos de tarifas aduaneiras para encarecer os produtos importados
São as tarifas que devem ser pagas para que um determinando produto possa entrar no país, também chamadas de tarifas alfandegárias.
Aduana vem de fronteiras.
2) Sustentação artificial de preços de commodities
Exemplo – A OPEP em 1973, era um monopólio.
Ela levou os drasticamente os preços do barril de petróleo para os consumidores, de US$ 2,20 para US$ 12.00 gerando:
Mais racionalização no consumo por parte dos países importadores
Novas alternativas energéticas
Isso fez com que no tempo, os preços declinassem.
A sustentação artificial de preços prejudica, em curto prazo, os consumidores e em médio prazo, os produtores. É, portanto, uma barreira nociva ao comercio internacional.
3) Proteção ao Trabalho
Hoje os países impõem restrições à entrada de trabalhadores estrangeiros
Mas quando o país tem escassez de mão de obra, recruta trabalhadores de fora.
Mas quando vem a recessão, cria-se um problema social, como o preconceito, pois os trabalhadores do país se vêem ameaçados em seus empregos.
Exemplos – México / EUA, Japão.
4) Proteção aos Capitais Nacionais
Os países procuram sempre proteger o capital nacional criando barreiras inadequadas ao capital estrangeiro.
A empresa de capital nacional nem sempre dispõe de tecnologia para competir, dentro do país, com os países mais avançados.
Aí barreiras aduaneiras são levantadas para proteção.
No Brasil, a Lei da Informática trouxe mais prejuízos que benefícios.
5) Desvios do modelo de Livre Comércio
Dumping – Consiste em vender no exterior por preço abaixo do custo de produção. O objetivo é destruir o concorrente e ficar dono do mercado. Dessa forma quem faz o dumping terá meios de, futuramente, impor preços e condições.
- Trust
- Oligopólios
- Monopólios
- Cartéis
6) Esquemas Protecionistas
Subsídios
Subsídios governamentais fornecidos a empresas (comércio e indústrias) possuem o intuito de abaixar o preço final dos produtos vendidos por tais companhias, para que estes produtos possam competir com os produzidos em outros países a preços menores (entre outras razões, por causa dos menores custos de mão-de-obra e de diferenças de taxas cambiais)
Barreiras Alfandegárias
Temporárias – Estabelece-se um cronograma com tarifas decrescentes para se ajustar a uma situação, obrigando as empresas a se modernizar para enfrentar a concorrência estrangeira.
Permanentes – As indústrias locais se acomodarão e continuarão produzindo produtos caros e ruins.
Taxas Múltiplas de Câmbio
O Governo cria duas ou mais taxas de câmbio para controlar a importação. As mercadorias consideradas essenciais são beneficiadas com taxas favorecidas e as não essenciais com taxas elevadas. 
Licenças de Importação e Exportação
Quando um país enfrenta escassez de divisas, pode controlar a importação e a exportação, mediante a emissão de licenças.
O governo designa um órgão que estuda suas necessidades a autoriza a importação dos artigos essenciais, de acordo com as disponibilidades cambiais. Como há escassez de divisas, também é necessário controlar a exportação, para que o governo tenha certeza que toda receita de divisas foi entregue ao país.
Decorre da escassez de divisas
Engessa a Economia
Gera burocracia e corrupção
Quotas de Importação
São as restrições quantitativas das importações
Elas não encarecem os custos
Exemplo – Brasil em 1990: Quotas de Importação de veículos com idéia de se proteger a indústria nacional
É condenável pela OMC – Organização Mundial do Comércio
Novas Barreiras ao Comércio Internacional
Barreiras Técnicas
São as exigências técnicas por parte do importador
È a exigência da qualidade técnica dos produtos importados
Barreiras Ecológicas
Exigência de produtos que não agridem o ambiente
Exemplo – Padrão mais rígido para os combustíveis a serem importados por um país.
Barreiras contra drogas
O café do Brasil é taxado a 10% na união européia enquanto que o colombiano é zero.
O motivo é ajudar a Colômbia a combater as drogas.
Dumping Social
Países desenvolvidos acusam os menos desenvolvidos de vender produtos mais baratos devido aos baixos salários, o que para os ricos constituí um dumping social.
Vender produtos mais baratos porque a Mão de Obra é mais barata
Etiqueta Social
Seria um selo afixado nos produtos originários dos países que respeitassem um conjunto de normas trabalhistas como:
- Sindicato Livre
- Negociação Coletiva
- Proibição de trabalhoforçado
- Proibição de trabalho infantil
- Inexistência de qualquer tipo de discriminação
Barreiras Desleais
Contrabando
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