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FUNDAÇÕES I (2ª 17:30 – 21:30h) • Professor Gustavo Vaz de Mello Guimarães • Email: guimaraes@macae.ufrj.br • Cel: (21) 99972-6651 • Bibliografia: - Velloso e Lopes, 1996 – Fundações – volume 1 - Velloso e Lopes, 1996 – Fundações – volume 2 - Fundações – Teoria e Prática – PINI VALE DESTACAR ALGUNS CONCEITOS: • Previsões; • Risco calculado; • Método observacional. É a solução ideal, uma vez que foi realizada uma boa campanha de investigação e boas previsões de metodologias e parâmetros do solo (f) Representar a previsão – A representação ou retrato da previsão dá ao engenheiro uma perspectiva e um entendimento do processo em estudo. Por exemplo, curvas carga-recalque-tempo constituem a melhor representação de comportamento de uma obra cujo processo de recalque está sendo estudado. • Linha 4 do mêtro de São Paulo, Canteiro da Estação Pinheiros em 2007. 7 MORTES! Classificação dos Riscos (de engenharia e humanos). 1º Riscos de engenharia: 2º Riscos Humanos - Normalmente podem ser agrupados em: • Organização insatisfatória, incluindo divisão de responsabilidade entre projeto e execução; • Uso insatisfatório do conhecimento disponível e do bom senso; • Corrupção. Classificação dos riscos calculados (em termos de perdas potenciais) • Perdas catastróficas de vidas e propriedades; • Pesadas perdas de vidas e propriedades. Método Observacional (Peck, 1969, 1984) Surgiu a partir de conversas com Terzaghi. Peck afirma que o método não é aplicavel para obras cujos projetos não podem ser alterados durante a construção. Consiste em: O método observacional é mais aplicado na prática em obras de terra (aterros e barragens) do que para fundações. No Brasil não é tão raro ser obrigado a correr um “risco calculado” no projeto e execução das fundações. Isto ocorre principalmente em locais para os quais a mobilização dos equipamentos adequados pode, até, inviabilizar o empreendimento. Nestes casos é necessário observar o comportamento da obra desde o seu inicio para que seja possível constatar eventualmente, uma situação que obrigue a uma modificação do projeto; em geral acaba se realizando UM REFORÇO DAS FUNDAÇÕES. Profissional de Fundações • Geotecnia; • Cálculo estrutural; Geotecnia – geologia de engenharia, mecânica dos solos e mecânica das rochas; Cálculo estrutural – análise estrutural e dimensionamento de estruturas de concreto armado (ou protendido), aço e madeira; 15 Qual o conceito de uma fundação??? 1 - Reter a carga? 2 - Transmitir a carga? 16 A questão de conceituar fundação como um elemento de transferência de carga é fundamental, de vez que vários alunos trazem a idéia, errada, de que a fundação deve aguentar ou reter a carga e, não, transmití-la ao terreno. A forma adequada de transmissão da carga ao terreno, pela fundação, traduz-se por dois requisitos: (i) segurança com relação à ruptura (ELU). (ii) recalques compatíveis com a estrutura (ELS). 17 O primeiro conceito significa que o solo de fundação não pode entrar em colapso, ou ruptura. O segundo significa que, mesmo que as cargas aplicadas à fundação apresentem segurança com relação à ruptura, os recalques para as cargas que irão atuar precisam ser compatíveis com aqueles tolerados pela estrutura. 18 Transmissão do carregamento!!! 19 (NBR 8681/84): O atendimento aos requisitos 1 e 2 acima correspondem à verificação de estados limites últimos (ELU). Já o requisito 3 corresponde à verificação de estados limites de serviço (ELS) 20 Consequências... 21 22 23 24 25 26 27 28 FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS (Diretas ou Rasas) BLOCOS – elemento de fundação de concreto simples, dimensionado de maneira que as tensões de tração nele produzidas possam ser resistidas pelo concreto, sem necessidade de armadura; SAPATA – elemento de fundação superficial de concreto armado, dimensionado de tal modo que as tensões de tração sejam resistidas por armadura (motivo pelo qual as sapatas têm alturas menores que os blocos); 29 SAPATA CORRIDA – sapata sujeita a carga distribuída (pode ser chamada de baldrames); VIGA DE FUNDAÇÃO – elemento de fundação superficial comum a vários pilares, cujos centros, em planta, estão situados num mesmo alinhamento; 30 SAPATA ASSOCIADA – elemento de fundação que recebe parte dos pilares da obra (o que a difere do radier), pilares estes não alinhados (o que difere da viga de fundação); RADIER – elemento de fundação que recebe todos os pilares da obra; 31 FUNDAÇÕES PROFUNDAS • ESTACA – elemento de fundação profunda executado por ferramentas ou equipamentos, execução esta que pode ser por cravação a percussão ou prensagem, ou por escavação, ou ainda, mista; • TUBULÃO – elemento de fundação profunda de forma cilíndrica que, pelo menos na sua fase final de execução, tem a descida de operário (o tubulão não difere da estaca por suas dimensões mas pelo processo executivo, que envolve a descida de operário); • CAIXÃO – elemento de fundação profunda de forma prismática, concretado na superfície e instalado por escavação interna. 32 Fundações mistas 33 34 35 36 • Processo Executivo de Fundações Superficiais
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