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FACULDADE ESTÁCIO DE SERGIPE
CURSO DE ENFERMAGEM
GÉSSIKA SANTOS GÓES
RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO I
ARACAJU
2017
GÉSSIKA SANTOS GÓES
RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO I
Relatório final de estágio supervisionado I do curso de enfermagem da Faculdade Estácio de Sergipe para a obtenção da nota final. Profs. Enf. Jesus Nicolas.
ARACAJU
2017
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	4
OBJETIVOS	5
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA	6
DESENVOLVIMENTO	7
CONCLUSÃO	10
REFERÊNCIAS	11
APÊNDICE (Estudo de caso)	12
ANEXOS	19
INTRODUÇÃO
	
A disciplina de Supervisionado I, ofertada na graduação de Enfermagem, aborda a saúde coletiva. A Saúde Coletiva possibilita a consideração de quatro dimensões, ao se estudar o fenômeno saúde-doença: biológica, ecológica, social e econômica. Essas dimensões apresentam-se como redes de relações estreitas, nas quais cada uma exerce importante influência sobre as demais. Nesse contexto, as ações da Saúde Coletiva são guiadas por quatro objetos de intervenção: políticas, práticas, técnicas e instrumentos. Os grandes desafios da Saúde Coletiva atualmente não se apresentam apenas na construção científica e na formação de profissionais, e sim na análise de toda uma organização social, bem como dos meios e relações de produção, além das relações entre as formas de organização do Estado e da sociedade. (VASCONCELOS; GOUVEIA, 2011)
Se entendermos então, que a saúde coletiva é um campo de práticas inovadoras e multidisciplinares encontraremos coletivamente caminhos que nos exercitem a pensar de quais fazeres a população necessita e de como somos capazes de nos desprender de nossas tecnologias individuais e consigamos a capacidade de compartilhar saberes e a partir de então planejarmos projetos terapêuticos que deem conta do problema que nos apresenta. Todas as práticas de saúde orientadas para os modos de vida, melhorando as condições de existência das pessoas e coletividades demarcam intervenção e possibilidades às transformações nos modos de viver, trabalham com promoção da saúde, prevenção de doenças e agravos, ações de reabilitação psicossocial e proteção da cidadania, entre outras práticas de proteção e recuperação da saúde (CECCIM; CARVALHO, 2009).
O Estágio Supervisionado I ocorreu na UBS Carlos Fernandes de Melo, localizada no bairro Lamarão, na cidade de Aracaju. O Estágio foi supervisionado pelo professor Jesus Nicolas, onde foram desenvolvidas atividades no posto e também no domicílio dos pacientes. O principal objetivo do Estágio Supervisionado I é mostrar ao acadêmico de enfermagem a importância do papel do enfermeiro no Programa de Estratégia de Saúde da Família (ESF).
OBJETIVOS
OBJETIVO GERAL
Qualificar o aluno de graduação para o atendimento ao cliente de maneira individual e coletiva, de maneira que possa intervir no processo saúde-doença, de acordo com o seu ciclo de vida.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Proporcionar ao estudante um complemento a suas atividades, adaptando-os para sua futura profissão.
Implementar a articulação teórico/prática e possibilitar a reflexão sobre a realidade social e a busca da transformação, através de ações educativas e da produção de novos conhecimentos.
Desenvolver estilos e aptidões a prática fundamentada ao conhecimento técnico cientifico sócio-educativo, ético, visando ações de promoção, prevenção e recuperação da saúde situado nos moldes humanísticos.
	
	
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
	O Estágio Supervisionado I teve como professor orientador Jesus Nicola, tendo início no dia 09 de março de 2017, acontecendo primeiramente na sala de aula da Faculdade Estácio de Sergipe, cuja intenção seria revisar o conteúdo de doenças crônicas e atividades teóricas, para que os alunos pudessem iniciar o estágio de forma segura.
	A hipertensão arterial é um importante fator de risco para doenças decorrentes de aterosclerose e trombose, que se exteriorizam, predominantemente, por acometimento cardíaco, cerebral, renal e vascular periférico. É responsável por 25 e 40% da etiologia multifatorial da cardiopatia isquêmica e dos acidentes vasculares cerebrais, respectivamente. Essa multiplicidade de conseqüências coloca a hipertensão arterial na origem das doenças cardiovasculares e, portanto, caracteriza-a como uma das causas de maior redução da qualidade e expectativa de vida dos indivíduos. (PASSOS; ASSIS; BARRETO, 2006)
	Em praticamente todas as nações, a prevenção e o controle da HAS trazem implicações importantes e a utilização de novas estratégias e abordagens que identifiquem com mais precisão os indivíduos em situação de risco, oferecem benefícios tanto para o indivíduo com hipertensão como para a sociedade. Contudo, por ser uma doença crônica, o controle da HAS requer acompanhamento e tratamento por toda a vida, envolvendo as medidas farmacológicas e não farmacológica. (RADOVANOVIC et al, 2014)
	Os hábitos de vida da sociedade moderna,caracterizados pelo elevado consumo de dietas desbalanceadas e reduzida prática de exercícios físicos, têm trazido numerosas implicações para a saúde da população, com aumento da ocorrência de doenças crônicas não transmissíveis, como obesidade, DM, resistência insulínica (RI) e síndrome metabólica. (COSTA et al, 2011)
	
DESENVOLVIMENTO
	O Estágio Supervisionado em saúde coletiva, deu-se início em campo no dia 16 de março de 2017 na UBS Carlos Fernandes de Melo, localizado na Av. Euclides Figueiredo, S/N, Lamarão em Aracaju. O estágio foi supervisionado pelo professor Jesus Nicola, nos dias de quinta e sexta-feira.
	A UBS funciona dois turnos por dia, durante cinco dias na semana. Os casos mais graves de urgência/ emergência são encaminhados para o pronto-socorro onde haverá atendimento adequado. Na UBS as consultas de prevenção são agendadas, tais como consulta de enfermagem, ginecologista, obstetra, clínico geral, dentista, pediatra e também vacinas e acompanhamento de hipertensos e diabéticos. Na UBS existe uma farmácia que contém os testes rápidos de HIV e Sífilis. Também esta mesma farmácia possui diversos medicamentos para serem fornecidos à população após suas consultas médicas. Quando há necessidade da realização de exames de alta e média complexidade, os pacientes são referenciados, assim também como para casos de cirurgias e outras especialidades médicas.
	Quanto à estrutura física da UBS, a mesma se encontra de acordo com a RDC 50, porém a unidade está necessitando de alguns reparos. A unidade possui uma recepção, uma sala para marcação de exames, uma farmácia, uma sala de vacina, uma sala de acolhimento, uma área utilizada para nebulização, um consultório ginecológico, uma sala de curativo, uma sala para a esterilização, um consultório odontológico, um arquivo, três consultórios médicos, três consultórios de enfermagem, uma copa, um banheiro feminino, um banheiro masculino. 
SOBRE O ESTÁGIO
	Na unidade desenvolvi atividades como: teste rápido de HIV e Sífilis; primeira consulta de pré-natal; administração da vacina Influenza; curativo; administração de medicamentos IM. Onde tive oportunidade de colocar em prática tudo que foi ensinado e estudado em sala de aula. Fora da unidade foram realizadas visitas domiciliares em pacientes impossibilitados de ir a unidade, para a realização de curativos e administração da vacina Influenza.
	No que diz respeito à atenção do pré-natal, o MS, por meio do PAISM, estabeleceu os seguintes procedimentos para: captar a gestante na comunidade, fazer os controles periódicos, contínuos; garantir as consultas, bem como reuniões educativas, prover área física adequada, equipamento e instrumental mínimo; oferecer medicamentos básicos e apoio laboratorial. A consulta de enfermagem apresenta-se como um instrumento de suma importância, pois têm como finalidade garantir a extensão da cobertura e melhoria da qualidade pré-natal, principalmente por meio da introdução das ações de preventivas e promocionais as gestantes. É requerido, do profissional além da competência técnica, sensibilidadepara compreender o ser humano e o seu modo de vida e habilidade de comunicação, baseada na escuta e na ação dialógica. (SHIMIZU; LIMA, 2009)
	Teste rápido HIV e SÍFLIS foram feitos para rastreamento e pelo protocolo da gestante , também foram dadas orientações de prevenção ;As Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) estão entre os problemas de saúde pública mais comum em todo o mundo. Entre suas consequências estão à infertilidade feminina e masculina, a transmissão da mãe para o filho, determinando perdas gestacionais ou doença congênita e o aumento do risco para a infecção pelo HIV (BRASIL, 2005).
A vacinação realizada nas visitas, supervisionadas pelo professor, foram realizadas em idosos impossibilitados de irem até a UBS atualizar sua carteira de vacinação. A vacina para crianças e idosos é fundamental, uma vez que estes indivíduos se encontram, do ponto de vista imunológico, mais susceptíveis às doenças. (OLIVEIRA et al, 2010) 
Foi dada a devida orientação pelo professor sobre os cuidados na realização dos curativos, na assepsia e no cuidado com qual cobertura utilizar. O tratamento das feridas inclui métodos clínicos e cirúrgicos, entre os clínicos, o curativo é o mais frequentemente utilizado. Um vasto arsenal terapêutico, composto por curativos passivos, os com princípios ativos, inteligentes, biológicos e terapia por pressão negativa é capaz de auxiliar no reparo do tegumento em várias situações. Os curativos são utilizados para melhorar as condições do leito da ferida podendo ser, em algumas ocasiões, o próprio tratamento definitivo. Em muitas situações é apenas a etapa intermediária para o tratamento cirúrgico. A opção do tipo de curativo a ser utilizado deve ser baseada no conhecimento das bases fisiopatológicas da reparação tecidual sem nunca esquecer o quadro sistêmico do paciente. (SMANIOTTO et al, 2010)
CONCLUSÃO
	As vivências do estágio supervisionado contribuíram para a construção de conhecimentos significativos, por meio de toda a atividade prática desenvolvido, nos dando destreza e mais confiança para realizar os procedimentos de enfermagem. Vivenciamos o dia a dia de uma unidade de saúde, assim como também todos os problemas e dificuldades enfrentados pelos funcionários para lidar com a população na falta de diversos subsídios necessários para que o atendimento seja prestado.
REFERÊNCIAS
VASCONCELOS, S.S; GOUVEIA, G. P. M. Saúde coletiva e desafios para a formação superior em saúde. Revista Baiana de Saúde Pública. v. 35, n. 2, p. 498-503. Sobral. 2011.
CARVALHO, Y. M; CECCIM, R. B. Formação e Educação em Saúde: aprendizados com a Saúde Coletiva. In: CAMPOS. G. W. S, MINAYO. M. C. S, AKERMAN M, DRUMOND J, CARVALHO, Y. M.Tratado de Saúde Coletiva. 2ª Ed. Rio de Janeiro; Hucitec, p. 137-170, 2009.
PASSOS, V. M. A; ASSIS, T. D; BARRETO, S. M. Hipertensão arterial no Brasil: estimativas de prevalência a partir de estudos de base populacional. Epidemiol. Serv. Saúde. v.15, n. 1. Brasília. 2006.
RADOVANOVIC et al. Hipertensão arterial e outros fatores de risco associados às doenças cardiovasculares em adultos. Rev. Latino-Am. Enfermagem. v. 22, n. 4, p. 547-553. Maringá. 2014.
COSTA et al. Promoção da saúde e diabetes: discutindo a adesão e a motivação de indivíduos diabéticos participantes de programas de saúde. Ciência e saúde coletiva. v. 16, n. 3, P. 2001-2009. Viçosa. 2011.
SHIMIZU, H. E; LIMA, M. G. As dimensões do cuidado pré-natal na consulta de enfermagem. Rev. Brasileira de Enfermagem. Brasília. 2009.
BRASIL. Controle das doenças sexualmente transmissíveis. Manual de controle das doenças sexualmente transmissíveis / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Programa Nacional de DST e AIDS. Brasília-DF: Ministério da Saúde. 2005. 
SMANIOTTO et al. Tratamento clínico das feridas – curativos. Revista de Medicina. v. 89, n. 3-4. São Paulo. 2010.
APÊNDICE
FACULDADE ESTÁCIO DE SERGIPE
CURSO DE ENFERMAGEM
GÉSSIKA SANTOS GÓES
ESTUDO DE CASO DOENÇA ARTERIAL OBSTRUTIVA PERIFÉRICA
ARACAJU
2017
GÉSSIKA SANTOS GÓES
ESTUDO DE CASO DOENÇA ARTERIAL OBSTRUTIVA PERIFÉRICA
Estudo de Caso realizado como uma das atividades para obtenção do diploma de enfermeira da Faculdade Estácio Fase.
Prof. Orientador Jesus Nicola
ARACAJU
2017
INTRODUÇÃO
	O trabalho de estudo de caso se refere a um paciente acamado. O trabalho foi realizado na disciplina Supervisionado I, tendo como Professor Orientador Jesus Nicola. O paciente apresenta histórico de DAOP, Alzheimer, AVC, mal de Parkinson. O estudo irá abordar acerca da patologia DAOP (doença arterial obstrutiva periférica), sua farmacologia, recuperação, entre outros afins.
A Doença Arterial Obstrutiva Periférica (DAOP) tem por definição o acometimento da aorta e de seus ramos. Apresenta uma prevalência de 10 a 25% na população acima de 55 anos, sendo que aumenta com a idade e cerca de 70 a 80% dos pacientes acometidos com a doença são assintomáticos. Apenas a minoria requer tratamento cirúrgico ou amputações. (NETO; NASCIMENTO, 2007)
Pacientes com DAOP têm risco aumentado de morte por doença cardiovascular, como acometimento coronariano e cerebrovascular, em 10 anos este risco aumenta quatro vezes quando comparado com pacientes sem DAOP. (NETO; NASCIMENTO, 2007) 
Os fatores de risco tradicionais para a DAOP como idade avançada, tabagismo, diabetes, dislipidemia e hipertensão arterial são semelhantes ao da doença arteriosclerótica de outros territórios, como coração e cérebro, descritos em diversos estudos como o Framingham Heart Study, Risk and Treatment New Resources for Survival (PARTNERS), National Health and Nutrition Examination Survey (NHANES) e Atherosclerosis Risk in Communities (ARIC). (NETO; NASCIMENTO, 2007) 
O processo isquêmico crônico gerado pela DAOP parece resultar num ciclo de incapacidade progressiva nos portadores dessa doença. Nesse sentido, indivíduos com DAOP apresentam disfunção endotelial, isquemia de reperfusão, inflamação sistêmica e liberação de radicais livres, atrofia e desnervação de fibras musculares, alteração do metabolismo muscular, redução da força e resistência muscular e prejuízos na capacidade de caminhar. Essas disfunções, por sua vez, resultam na diminuição da autonomia e nível de atividade física, e, consequentemente, redução da aptidão física e qualidade de vida desses pacientes. (CÂMARA et al, 2007)
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
	Estima-se em 27 milhões o número de portadores de doença arterial obstrutiva periférica (DAOP) na Europa e na América do Norte. Esse número pode estar subestimado, já que a maioria dos pacientes é assintomática ou não apresenta o sintoma clássico da doença, a claudicação intermitente. (MAKDISSE et al, 2008)
A DAOP, tanto sintomática quanto assintomática, está associada à doença arterial obstrutiva em outros leitos vasculares (coronariano, cerebral, carotídeo) e, por conseguinte, ao maior risco de eventos cardiovasculares (morte, infarto agudo do miocárdio, acidente vascular cerebral), na ordem de 4 a 6% ao ano, em portadores da doença. (MAKDISSE et al, 2008)
O rastreamento da DAOP assintomática, por meio do índice tornozelo-braquial (ITB), tem se tornado um importante aliado na estratificação do risco cardiovascular, especialmente nos pacientes de risco intermediário. (MAKDISSE et al, 2008)
	Claudicação intermitente é definida como dor nas pernas desencadeada pelo exercício e aliviada com repouso. Trata-se da apresentação clínica mais comum da DAOP, que apresenta graus variados, conforme a intensidade da obstrução arterial. Aproximadamente um terço dos pacientes com DAOP apresentam claudicação. (PINTO; MANDIL, 2005)
	O diagnóstico da claudicação e da DAOP é feito pela avaliação clínica e por métodos não invasivos. A dor desencadeada pela deambulação ocorre em locais dependentes do sítio de obstrução arterial. Oclusão das artérias ilíacas leva a dor em glúteos e em coxa. Lesõesda artéria femoral superficial, que é a artéria mais acometida pela doença arterial periférica, levam à claudicação de panturrilha. Trata-se de dor de forte intensidade, bem localizada na musculatura posterior da perna, com rápido alívio após a cessação da deambulação. Ateromatose de múltiplos segmentos leva a dor difusa nos membros inferiores. (PINTO; MANDIL, 2005)
	A parte mais importante do exame físico para confirmação da DAOP é a palpação de pulsos periféricos. Devem ser palpados os pulsos das artérias femorais, poplíteos, tibial posterior e pediosa. Importante ressatar que em até 12% das vezes o pulso pedioso não é palpável. Na prática clínica diária, a palpação de pulsos periféricos é a chave para o diagnóstico, pois exclui a DAOP com alto grau de certeza e identifica o grupo que necessitará da avaliação não invasiva. O próximo importante passo do exame físico é a medição das pressões de tornozelo, com cálculo do índice tornozelo/braço. (PINTO; MANDIL, 2005)
ANAMNESE E EXAME FISICO
HDA: JFA, 79 anos, pardo, natural do Rio Grande do Norte e procedente de Aracaju/ SE. Paciente relata que, era tabagista, etilista que teve 3 AVC, Mal de Parkinson, Alzheimer, iniciou um quadro de DAOP em membros inferiores. Apresenta varizes desde os 17 anos. Menciona recorrentes ulcerações de difícil cicatrização em MMI, há anos.
Ao exame físico o paciente se encontrava lúcido e orientado. Dependente da sua cuidadora, presentando Glasgow 15, com pupilas isocóricas e fotorreagentes, tremores em membros superiores. Ventilação espontânea, FR 18 mprm, expansão e simetria toráxica normais, MV bilateralmente audiveis a ausculta pulmonar. FC 72 bcmp, ritmo normal, pulsos de membros superiores cheios e de mebros inferiores diminuídos. Bulhas hipofonéticas em 2t, PA 110X70 mmHg. RHA presentes em ausculta abdominal. Eliminações intestinais presentes no período e eliminações vesicais normais. Presença de lesões em MMII, apresentando tecido de granulação e pequena quantidade de necrose. Sem presença de hematomas, apresenta escamações em toda região. Em uso de Oxalato de Escitalopram, Diosmin, Sulfatiazida de Prata, Desane.
DIAGNOSTICOS DE ENFERMAGEM – NANDA- NIC- NOC
D.E: Risco de infecção, relacionado a tecido traumatizado. 
R: Que não desenvolva infecção 
I: Avaliar fatores causadores; corrigir fatores de risco;
D.E: Perfusão tissular periférica ineficaz, relacionado conhecimento deficiente do processo da doença, caracterizado por característica da pele alterada (temperatura, elasticidade, sensibilidade).
R: Perfusão periférica eficaz, membros quentes ao toque cor dos membros melhorada. 
I: avaliação dos fatores causadores; proporcionar melhora do impacto da doença sobre o estilo de vida; orientações sobre a doença
D.E: Dor crônica, relacionado a incapacidade física crônica, caracterizado a relato verbal de dor e mudança no padrão de sono
R: promover conforto e a melhora no padrão de sono. 
I: Monitorar a dor do paciente, com a escala numérica de dor; 
Promover ambiente agradável silencioso e medidas de conforto, como : orientação de banho morno e relaxante antes do horário de dormir , melhorar o posicionamento no leito com travesseiros , roupas de cama limpa;
Orientar da posição de perna pendente pra melhorar a dor 
Orientar sobre o uso de cafeína e alimentos que prejudicam o sono;
Procedimentos realizados
CURATIVO
Realizado curativo em úlcera arterial, com características de tecido de granulação e pequena área de necrose. Utilizado SF 0,9% para limpeza, Sulfatiazida de prata nas ulceras.Mantido oclusivo.
REFERÊNCIAS
CÂMARA et al. Exercícios resistidos terapêuticos para indivíduos com doença arterial obstrutiva periférica: evidências para a prescrição. J Vasc Bras. v. 6, n. 3, p. 247-257. São Paulo. 2007.
MAKDISSE et al. Prevalência e fatores de risco associados à doença arterial periférica no projeto corações do Brasil. Arq. Bras. Cardiol. v. 91, n.6. São Paulo. 2008.
NETO, S.S; NASCIMENTO, J. L. M. Doença arterial obstrutiva periférica – novas perspectivas de fatores de risco. Rev. Para.Med. v. 21, n. 2. Belém. 2007.
PINTO, D. M; MANDIL, A. Claudicação Intermitente:do Tratamento Clínico ao Intervencionista. Rev Bras Cardiol Invas. v. 13, n. 4, p. 261-269. Belo Horizonte. 2005.
ANEXO

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