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SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL – SENAI/SC CURSO TÉCNICO EM PLÁSTICO BAQUELITE ALAN MALON LUCAS FLORIANO VICTOR WILLIAN FELIPE TOLLER Relatório de aula experimental Joinville – SC 08 de outubro de 2017 p. 2 ALAN MALON LUCAS FLORIANO VICTOR WILLIAN FELIPE TOLLER TÍTULO Relatório de aula prática apresentado à Unidade Curricular de Ciência e Comportamento dos Materiais Plásticos ao curso Técnico em Plástico do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – SENAI - Unidade Joinville, sob orientação do professor Fabricio Borges para fins de avaliação. Joinville – SC 08 de Outubro de 2017 p. 3 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 4 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ........................................................................... 6 2.1 O PRIMEIRO POLÍMERO .............................................................................. 6 2.2 TERMORRÍGIDOS......................................................................................... 6 2.2.1 CADEIAS CRUZADAS ........................................................................... 7 2.3 POLIMERIZAÇÃO POR CONDENSAÇÃO OU ETAPAS ............................. 7 2.4 RESINA URÉIA-FORMALDEÍDO .................................................................. 8 2.5 FORMOL OU FORMALDEÍDO ...................................................................... 9 2.6 HIDRÓXIDO DE SÓDIO .............................................................................. 10 2.7 ÁCIDO CLORÍDRICO .................................................................................. 10 2.8 URÉIA .......................................................................................................... 11 3. MATERIAIS E MÉTODOS .................................................................................. 12 3.1. MATERIAIS ................................................................................................. 12 3.2. REAGENTES ............................................................................................... 12 3.3 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL .............................................................. 12 4. RESULTADOS E DISCUSSÕES ....................................................................... 15 5. CONCLUSÃO ..................................................................................................... 16 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................. 17 p. 4 1. INTRODUÇÃO Os plásticos constituem um tema de indiscutível importância para o ser humano moderno, pois quando vemos um plástico é difícil imaginar um mundo onde ele não existisse, possivelmente não seria possível disfrutar do mesmo conforto que se tem atualmente se eles não tivessem presentes no nosso dia a dia. Desde tubulações até sacolas de compras, eletrodomésticos, tintas, válvulas, borrachas entre outros itens que passam despercebidos diante de todos os olhos, são feitos de plástico, mas se não existissem com toda a certeza fariam grande falta, pois diante dos estudos realizados na área de química é possível entender tal importância, e complexidade que existe diante do mundo dos plásticos. Diante dos estudos realizados na teoria e na prática esse relatório abordará assuntos sobre polímeros termorrígidos, que estão presentes em grande quantidade em utensílios domésticos que são utilizados no dia a dia de todo o ser humano, esses polímeros são caracterizados por possuírem grande dureza e por serem infusíveis e insolúveis, também são frágeis, sendo muito estáveis a variações de temperatura. Como consequência do assunto principal desse relatório que são os termorrígidos, é impossível continuar sem realizar uma breve analise e pesquisa sobre as ligações cruzadas, pois elas fazem com que moléculas lineares se tornem polímeros tridimensionais e fazem parte das principais características dos termorrígidos. Uma breve pesquisa também será apresentada sobre os reagentes do experimento realizado em laboratório sobre baquelite que é o primeiro plástico 100% sintético, ou seja criado pelo ser humano. A uréia que faz parte dos reagentes, juntamente com formaldeído, hidróxido de sódio e ácido clorídrico. Nesse relatório também é buscado descrever a importância das aulas práticas em laboratórios para que seja possível um maior entendimento de todo os assuntos aprendidos na teoria, para que seja possível fixar melhor todo o conteúdo, dessa forma podendo relatar os estudos realizados no laboratório durante o experimento. p. 5 1.1. OBJETIVO GERAL Esse relatório tem como principal objetivo compreender a importância, aplicabilidade e a química dos polímeros, suas reações e estruturas. Fixar com a prática todo o conteúdo aprendido na teoria. Verificar as reações entre a uréia, formaldeído, hidróxido de sódio, ácido clorídrico e fenolftaleína. Facilitar a compreensão dos termorrígidos, suas ligações cruzadas e a polimerização por condensação no curso Técnico em Plástico durante a aula de Ciência e Comportamento dos Materiais Plásticos. p. 6 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2.1 O PRIMEIRO POLÍMERO O polímero é um material que vem ganhando cada vez mais utilização nas industriais, pois o mercado está em alta com uma demanda de novos produtos sempre crescente. O homem sempre utilizou polímeros naturais como seda, lã e celulose, no entanto o primeiro polímero 100% sintético, ou seja, fabricado pelo homem a partir de pequenas moléculas, foi a baquelite em 1909. “A Baquelite é formada pela polimerização entre o fenol (benzenol ou hidroxibenzeno) e o formol (formaldeído ou metanal), com a eliminação de moléculas de água”. (Fogaça, 2017) É um polímero termorrígido, essa classificação é devida as ligações cruzadas. A figura 1 representa a reação completa de formação da baquelite. Figura 1: Baquelite Fonte: mundovestibular 2.2 TERMORRÍGIDOS Rudin & Choi (2015) afirmam que os polímeros termorrígidos são plásticos que quando sujeitos a altas temperaturas e uma certa pressão, amolecem e fluem adquirindo a forma do molde, reagem quimicamente formando ligações cruzadas e dessa forma solidificam-se. Paoli (2008), afirma que os termofixos são moldados na forma de pré-polímero e depois são submetidos a um processo de “cura”, quando assumem a sua forma definitiva sem poder ser moldados novamente por aquecimento. p. 7 Comparado aos termoplásticos, possuem uma estrutura mais rígida e as ligações cruzadas unem os fios de polímeros. A impossibilidade de fusão dificulta o desenvolvimento de um processo adequado de reciclagem destes polímeros. 2.2.1 CADEIAS CRUZADAS São ligações que acontecem entre moléculas lineares produzindo assim polímeros tridimensionais com alta massa molar, com o aumento da reticulação, a estrutura se torna mais rígida. A principal característica da ligação cruzada é que a cadeia polimérica perde sua fluidez deixando dessa forma de ser moldada. As cadeias poliméricas estão ligadas entre si através de segmentos de cadeia unidos por forças primárias covalentes fortes. Em função da quantidade de ligações cruzadas médias por volume unitário, pode-se subdividir esta classificação em polímeros com baixa densidade de ligações cruzadas (exemplo: borracha vulcanizada)ou polímeros de alta densidade de ligações cruzadas (exemplo: termorrígido). Estas ligações cruzadas amarram uma cadeia às outras impedindo seu livre deslizamento. (CANEVAROLO JR., p. 43, 2010) Segundo Mano & Mendes (1999, p. 7), “A formação de retículos, devido às ligações cruzadas entre moléculas, amarra as cadeias, impedindo o seu deslizamento umas sobre as outras, aumentando muito a resistência mecânica e tornando o polímero insolúvel e infusível”. A figura 2 representa a estrutura da ligação cruzada de modo simplificado, com o intuito de esclarecer melhor como são essas ligações. Figura 2: Estrutura da cadeia cruzada Fonte: Introdução a Polímeros 2.3 POLIMERIZAÇÃO POR CONDENSAÇÃO OU ETAPAS “Os polímeros de condensação, também denominados polímeros de eliminação, são aqueles em que seus monômeros iguais ou diferentes se unem com p. 8 a eliminação simultânea de moléculas de água ou outras pequenas moléculas de compostos que não farão parte do polímero” (Fogaça. 2017) Lucas & et al (2001) afirmam que por meio de várias reações de química orgânica envolvendo grupos funcionais e monômeros polifuncionais com a eliminação de alguma molécula pequena, são formados os polímeros de condensação. Os polímeros mais comuns são poliamida, proteína, lã, seda, poliéster e celulose. Ela foi usada pela primeira vez por Carothers para obter o Nylon, que é uma poliamida, pela reação de um ácido dicarboxílico com uma diamina. Além das poliamidas podemos citar como exemplo, a reação de esterificação envolvendo um ácido dicarboxílico e um diol formando um poliéster e água. Esta forma de polimerização é usada industrialmente para obter o poli (tereftalato de etileno), PET, reagindo o éster dimetílico do ácido p-tereftalato com etilenodiol (Figura 3). (PAOLI, p. 13, 2008) Figura 3: Polimerização por condensação, exemplo do PET. Fonte: Degradação e Estabilização de Polímeros (2008). Anos mais tarde, em 1953, Flory generalizou e aperfeiçoou esta classificação, utilizando como critério o mecanismo da reação envolvido na polimerização, dividindo as reações em polimerizações em cadeia e em etapas, que correspondem, respectivamente, às poliadições e policondensações. Com esta nova classificação, polímeros que antes eram incorretamente considerados como produtos de poliadição, como os poliuretanos (que não liberam moléculas de baixa massa molecular, mas são caracteristicamente obtidos por uma reação de condensação), receberam uma classificação mais precisa, sendo considerados provenientes de polimerizações em etapas. (PASSATORE, p. 11, 12, 2013) 2.4 RESINA URÉIA-FORMALDEÍDO “A resina uréia-formaldeído pertence ao grupo dos polímeros termorrígidos, tem como principal característica as ligações cruzadas, são amorfos, quando são p. 9 submetidos a altas temperaturas não amolecem, são quebradiços, quando são aquecidos se tornam insolúveis e infusíveis. ” (pontociencia, 2017) Através de uma reação de condensação com saída de água, se forma a resina uréia-formaldeído, conforme mostra a figura 4. Figura 4: Reação da uréia e formaldeído Fonte: mundovestibular Marinho (2005) afirma que essa resina é utilizada em revestimentos de assoalhos (sintético), acabamento de tecidos, botões, adesivo para madeira, placas aglomeradas, copa americana, automóveis, combinada com resinas alquídicas é empregada em revestimentos industriais. Suas propriedades são bem semelhantes às das resinas fenólicas. Os principais nomes comerciais utilizados para a resina uréia-formaldeído são, Polopas, Beetle, sinteco, cascamite UF, Resamin. 2.5 FORMOL OU FORMALDEÍDO “O formaldeído é um composto líquido claro com várias aplicações, é mais utilizado como preservativo, desinfetante e anti-séptico. É útil também para confecção de seda artificial, celulose, tintas, corantes e soluções de uréia. ” (Souza, 2017) É tóxico quando ingerido, inalado ou quando entra em contato com a pele. O Formaldeído é também conhecido como metanal ou aldeído fórmico. Os aldeídos em geral apresentam o grupo carbonila (C = O) ligado na extremidade da cadeia carbônica, o metanal é o principal aldeído, ou seja, é o mais usado. O metanal é o composto orgânico mais simples da função dos aldeídos, sua fórmula estrutural está representada de forma simples na figura 5. p. 10 Figura 5: Fórmula estrutural do Formol Fonte: brasilescola 2.6 HIDRÓXIDO DE SÓDIO “O hidróxido de sódio é um sólido branco, cristalino, altamente tóxico e corrosivo, com ponto de fusão igual a 318 ºC. Ele é bastante solúvel em água, e essa dissolução é muito exotérmica, ou seja, libera energia na forma de calor. Não é encontrada na natureza, a soda caustica é produzida em laboratórios industriais por meio de eletrólise do cloreto de sódio em meio aquoso. ” (Fogaça, 2017) A formula estrutural da soda caustica é NaHO, conforme figura 6. Figura 6: Formula do estrutural hidróxido de sódio Fonte: manualdaquimica 2.7 ÁCIDO CLORÍDRICO Lorena (2017) afirma que O Ácido clorídrico, HCl, é um ácido inorgânico forte, seu pKa é de -6,3. Isso significa que, em solução, o H+ dele é facilmente ionizável ficando livre na solução, fazendo com que o pH desta seja muito baixo. Em sua forma p. 11 comercial é também conhecido como Ácido Muriático, vendido em concentrações de no mínimo 33%. Segundo Fogaça (2017), “Quando se dissolve o gás cloreto de hidrogênio (também chamado de gás clorídrico ou cloridreto) em água ele torna-se o ácido clorídrico, cuja fórmula molecular é HCl. Sua solubilidade em água na CNTP (Condições Normais de Temperatura e Pressão) é de 450 mL/L.” 2.8 URÉIA “A uréia geralmente se refere a um composto químico orgânico normalmente encontrado na urina de mamíferos. Há muitos diferentes usos da uréia na indústria e aplicações deste tipo de substância quando ela é processada e sintetizada, sendo aplicada em matérias-primas diversas, cola, fertilizantes, produtos comerciais e também na produção de resinas. Às vezes, é também conhecida como carbamida. ” Branco (2017) Fogaça (2017) afirma que as amidas possuem em sua estrutura um carbono ligado diretamente a um átomo de oxigênio e a um de nitrogênio. A ureia é, na realidade, uma diamida do ácido carbônico, pois ela possui dois grupos NH2 ligados a um radical acila, e seu nome oficial é diaminometanal. Sua estrutura é representada na figura 7. Figura 7: Estrutura da uréia Fonte: wikipedia p. 12 3. MATERIAIS E MÉTODOS 3.1. MATERIAIS Para a realização do experimento foram utilizados os seguintes materiais: 1 béquer de 600 ml para colocar a água do banho maria, 1 béquer de 250 ml para fazer a mistura dos produtos químicos, 1 pipeta com 1 pera de sucção para auxiliar na medição correta dos líquidos, 1 balança digital para realizar a pesagem da uréia, 1 manta eletrônica para aquecer a água, 1 Erlenmeyer para armazenar o ácido clorídrico, 1 conta gotas para armazenar o indicador de pH fenolftaleína. 3.2. REAGENTES Os reagentes utilizados na realização do experimento da baquelite foram: 10g de uréia comercial, 19 ml de formaldeído 37%, 17 ml de hidróxido de sódio 7% e ácido clorídrico 3M 3.3 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL No procedimento experimental foram utilizados dentro de um béquer de 250ml, 10g de uréia comercial, com o auxílio de uma pipeta e uma pera foram adicionados 19ml de formaldeído 37% e 17 ml de hidróxido de sódio 7%. Para um melhor entendimento dessa parte do experimento a figura 8 ilustra os reagentes sendo adicionados no béquer.p. 13 Figura 8: Hidróxido de Sódio adicionado ao restante dos reagentes Fonte: Os autores Em seguida, os reagentes foram aquecidos em banho-maria na temperatura de ebulição da água por aproximadamente 2 minutos até que a uréia fosse completamente dissolvida junto do formol e da soda caustica. A Figura 9 ilustra essa parte do procedimento onde com o auxílio de um bastão a uréia é agitada para ajudar na dissolução. Figura 9: Fonte: Os autores p. 14 Após a total dissolução da uréia, o sistema foi retirado do banho-maria e passou para o choque térmico em água gelada, mantendo a agitação com o bastão de vidro por aproximadamente 15 minutos até que o sistema ficasse bastante turvo, a partir desse momento foi adicionado 3 gotas de fenolftaleína, o qual fez com que o sistema adquirisse uma coloração rosa devido ao hidróxido de sódio. Em seguida foram adicionados com cautela de 5 a 10 gotas de ácido clorídrico até que a mistura perdesse o tom rosa, dessa forma retornando para o banho-maria até que o sistema ficasse quente novamente, a partir desse momento foi adicionado novamente o ácido clorídrico gota a gota até que a mistura ficasse consistente como um mingau, finalizando dessa forma o experimento da baquelite. A figura 10 ilustra o resultado final do procedimento da baquelite, onde foi conseguido adquirir um polímero termorrígido de ligação cruzada, onde a reação aconteceu através de condensação tornando o material bastante rígido. Figura 10: Baquelite resultado final Fonte: Os autores p. 15 4. RESULTADOS E DISCUSSÕES A partir dos resultados adquiridos, observou-se uma certa dificuldade de todo o grupo na primeira fase do experimento que é realizado banho-maria onde a reação da uréia com o formol e o hidróxido de sódio por serem tóxicos soltaram um cheiro muito forte que causou tonturas com lacrimejar dos olhos, isso aconteceu principalmente pela alta toxicidade do formol. No decorrer do experimento houve uma certa aceleração no processo da reação química onde passava do banho- maria para o choque térmico o que se acredita que ocasionou na adição de uma maior quantidade de ácido clorídrico no final para que a reação finalizasse resultando em um polímero quebradiço e não tão rígido quanto deveria, porém, o experimento foi completado e o polímero termorrígido adquirido. Em uma segunda tentativa de refazer o experimento não foi possível obter êxito, também não foi possível identificar o real motivo que ocasionou essa falha. Pois ao realizar todos os procedimentos o sistema permaneceu líquido sem adquirir um mínimo sinal de consistência. Dialogando entre o grupo do experimento foi observado um certo grau de melhoria entre o entrosamento e seriedade dos membros, chegando ao final desse experimento com o resultado em mãos, também pode se observar que os EPI’s possuem um papel muito importante na realização do experimento, pois sem o EPI adequado poderiam ter acontecido alguns problemas com a pele, porque estavam sendo utilizados produtos que são altamente tóxicos. A atenção e seriedade diante de todo o experimento foram essenciais para obtenção do resultado final, principalmente na hora de medir as quantidades de reagentes químicos. O que ocasionou certo grau de curiosidade entre todo o grupo foi fato da segunda tentativa de refazer o experimento não ter obtido resultado algum, pois todos os grupos que participaram do mesmo experimento também não conseguiram realizar na segunda tentativa, e o motivo não foi identificado. p. 16 5. CONCLUSÃO Tendo em vista os aspectos observados conclui-se que os polímeros termorrígidos estão presentes no dia a dia do ser humano como por exemplo em utensílios domésticos que as vezes se passam despercebidos por falta de conhecimento nessa área tão fascinante, pode-se concluir também que as pessoas que atuam nessa área sempre estão em aprendizado constante. A baquelite por possuir cadeias cruzadas é um material bastante rígido, foi adquirido o seguinte conhecimento de que esse é o primeiro polímero 100% sintético criado pelo ser humano em 1909 através de polimerização por condensação, é um polímero bastante antigo, e ainda é utilizado nos dias de hoje. Ao concluir o experimento foi possível entender como é importante o trabalho em equipe, o foco e atenção para realização e obtenção do resultado final satisfatório, sem que haja qualquer tipo de acidente, pois foram utilizadas substancias químicas altamente tóxicas. Utilizar os equipamentos químicos corretos também contribuíram para obtenção do primeiro plástico 100% sintético criado pelo ser humano. Diante das dificuldades o espirito de camaradagem de todo o grupo foi um fator crucial para obtenção da baquelite, já que as substancias tóxicas fizeram com que todos sentissem tontura aliada de lacrimejar de olhos, então foi preciso a cooperação do grupo para que houvesse um revezamento durante todo o experimento. A maior satisfação do grupo foi conseguir obter o resultado final, percebendo que a prática é essencial para obtenção de mais conhecimento nessa área tão fascinante dos polímeros, porem a teoria também foi a grande aliada para que fosse possível entender o que estava sendo realizado. É perceptível diante desse segundo experimento que a área que estuda os polímeros é muito ampla, também é possível perceber o avanço de conhecimento do grupo, onde a sensação é a de estar caminhando passo a passo para obtenção de mais conhecimento nessa área. p. 17 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS RUDIN, Alfred; CHOI, Philip. Ciência e Engenharia de Polímeros. 3. Ed. São Paulo: Elsevier, 2015. CANEVAROLO Jr; Sebastião V. Ciência dos Polímeros. 3. Ed. São Paulo: Artliber, 2010. PAOLI; Marco Aurelio De. Degradação e Estabilização de Polímeros. 2 Ed. São Paulo: Chemkeys, 2008. LUCAS; Elizabete F. & et al. Caracterização de Polímeros. 1 Ed. Rio de Janeiro: E- papers, 2001. MARINHO; Jean Richard Dasnoy. Macromoléculas e Polímeros. 1 Ed. São Paulo: Manole, 2005. FOGAÇA, Jennifer Rocha Vargas. "Escova Progressiva com uso de Formol"; Brasil Escola. Disponível em <http://brasilescola.uol.com.br/quimica/escova- progressiva-com-uso-formol.htm>. Acesso em 30 de setembro de 2017. Mundo Vestibular. “Polímeros de Condensação”. Disponível em <http://www.mundovestibular.com.br/articles/777/1/POLIMEROS-DE- CONDENSACAO/Paacutegina1.html>. Acesso em 29 de setembro de 2017. SOUZA; Líria Alves de. “Formaldeído”, Mundo Educação. Disponível em <http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/quimica/formaldeido.htm>. Acesso em 29 de setembro de 2017. FOGAÇA, Jennifer Rocha Vargas. "Hidróxido de Sódio"; Manual da Química. Disponível em <http://manualdaquimica.uol.com.br/quimica-inorganica/hidroxido- sodio.htm>. Acesso em 30 de setembro de 2017. p. 18 LORENA, Susana. "Hidróxido de Sódio"; InfoEscola. Disponível em <http://www.infoescola.com/quimica/acido-cloridrico/>. Acesso em 30 de setembro de 2017. FOGAÇA, Jennifer Rocha Vargas. "Ácido Clorídrico"; Brasil Escola. Disponível em <http://brasilescola.uol.com.br/quimica/Acido-cloridrico.htm>. Acesso em 30 de setembro de 2017. FOGAÇA, Jennifer Rocha Vargas. "Uréia"; Brasil Escola. Disponível em <http://alunosonline.uol.com.br/quimica/ureia.html>. Acesso em 01 de outubro de 2017. Wikipedia. "Uréia". Disponível em <https://pt.wikipedia.org/wiki/Ureia>. Acesso em 01 de outubro de 2017. MANO, Eloisa Biasotto; MENDES, Luís Cláudio. Introdução a Polímeros. 2. Ed. São Paulo: Blucher, 1999. BRAGA, Mateus. “Aprendendo a Sintetizare a Modelar um Polímero”; Ponto Ciência. Disponível em <http://www.pontociencia.org.br/experimentos/visualizar/aprendendo-a-sintetizar-e-a- modelar-um-polimero/108>. Acesso em 29 de setembro de 2017. BRANCO, Renata. "Diferentes Usos da Uréia na Indústria"; Manutenção e Suprimentos. Disponível em < http://www.manutencaoesuprimentos.com.br/conteudo/4924-diferentes-usos-da- ureia-na-industria/>. Acesso em 01 de outubro de 2017
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