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Pensamento Político Moderno
Questão 1 : Entre as ideias de J. Proudhon e K. Marx há distinções radicais, que ilustram aspectos teóricos básicos do pensamento dos dois autores. A seguir são apresentadas proposições que tratam da relação entre o pensamento dos dois autores socialistas. Leia com atenção as proposições e depois escolha qual das alternativas abrange apenas as proposições corretas.
Enquanto para Marx a luta de classes é inerente ao modo de produção, portanto à história, para Proudhon o princípio de solidariedade se constitui no que ele denomina por mutualismo, sistema de trocas de serviços, bens e recursos que evitaria a luta de classes e a violência.
Proudhon distanciou-se das tendências socialistas, sobretudo do pensamento de Marx, aproximando-se do pensamento pequeno burguês. Sua contribuição é um esquema normativo, cujos ideais são justiça e liberdade, mas tentou basear esse esquema em uma análise econômica e apontar mudanças de caráter prático.
Assim como Marx, Proudhon reconhecia que os direitos inalienáveis do homem eram violados pelo sistema econômico, mas o francês admitia a possibilidade de uma “harmonia natural” e social que preservasse os direitos à liberdade, igualdade e soberania do indivíduo”.
A contribuição de Proudhon, portanto, é centrada no princípio da solidariedade estendido ao âmbito político, no princípio do federalismo estendido ao Estado.
Enredado em contradições, Proudhon, ao contrário de Marx, é um crítico do Estado, da democracia, da vontade geral, da liberdade, da propriedade, da religião, de Deus e da remuneração ao trabalho; por isso, suas ideias serviram menos aos socialistas utópicos que aos anarquistas revolucionários.
Está correto o que se afirma em:
Afirmativa I, II. Ill, IV.
Afirmativa I, Ill, IV, V.
Afirmativa I, II, IV, V.
Afirmativa II, Ill, IV, V
Afirmativa I, II, lII, V
Questão 2: Formas de poder peculiares são instauradas a partir do final do século XIX e ao longo do século XX, geradas por demandas de grandes concentrações de populações urbanizadas. O exercício da forma de poder correspondente a essas demandas assume a dimensão de uma “biopolítica” ou “biopoder”; seu objetivo ou área de atuação reside em fenômenos da vida humana, porém tomados em relação à duração, ao coletivo e à população. Seguem algumas proposições sobre esse tema, mas apenas algumas estão corretas e constam em uma das alternativas. Cabe a você apontar qual alternativa.
A modalidade de biopolítica implica em seu exercício a participação popular e a atuação das elites, vale dizer uma articulação entre sociedade política e civil, uma peculiar dinâmica de hegemonia, em cujo contexto articula-se a representação, dando origem à constituição da cidadania, como processo em permanente construção.
As políticas públicas, que são casos de poder de regulamentação, exemplificam esse biopoder e modalidade de política: elas atuam sobre corpos, tornando-os saudáveis e utilizáveis para economia, ou pelo menos não dispendiosos, ou os deixam expostos à morte, ou à invisibilidade social.
As forças políticas que atuam de modo sutil e complexo na produção social dos corpos e em conformidade com sua utilização econômica em diferentes áreas estão na base da política de população implicada no processo de produção e reprodução da sociedade capitalista, em conjunto com as práticas de relacionamento que integram a “ordem social” e seu avesso, espaço privilegiado para exercício de poder nas sociedades modernas.
Para Foucault, para estudar poder e política é fundamental partir de sólida base teórica, de uma teoria do Estado, recorrendo sempre a Filosofia como suporte de investigação e não à História ou à Sociologia como tem sido a prática.
Para Foucault, as múltiplas estratégias e relações de dominação se situam nas decisões de bastidores, no espaço entre a norma e seu exercício, um espaço ignorado na prática cotidiana, mas que abriga valores e táticas voltadas para o exercício do controle, os padrões reiterados na obediência e respectivo descumprimento, tanto no âmbito de convivência do próprio segmento social, quanto entre segmentos sociais diferenciados, presentes na sociedade civil.
Está correto o que se afirma em:
Afirmativa I, II, Ill, IV. 
Afirmativa I, Ill, IV, V.
Afirmativa I, II, IV, V
Afirmativa II, Ill, IV, V.
Afirmativa I, II, Ill, V.
Questão 3: Entre o positivismo e as ideias socialistas há convergências e distanciamentos, mas qual das alternativas indicadas a seguir combina apenas proposições corretas sobre essa questão?
Augusto Comte, Positivista, e Saint Simon, Socialista utópico, adotam uma postura cientificista, equivocada e autoritária, em relação à sociedade e à prática política.
Positivistas e socialistas utópicos faziam crítica de caráter moralizante às condições sociais instauradas com o capitalismo industrial.
Apenas para o positivismo a intervenção da ciência poderia acelerar o progresso ordenado em direção ao estágio civilizatório.
As duas tendências reservavam o papel de vanguarda revolucionária à intelectualidade, classe de trabalhadores moralmente privilegiada.
Saint Simon focaliza as diferenças de classe e relações de dominação entre os “não ricos, proprietários” e os “trabalhadores”, mas não cogita um partido político.
Está correto o que se afirma em:
Afirmativa I, II, Ill, IV.
Afirmativa I, Ill, IV, V.
Afirmativa I, II, IV, V.
Afirmativa II, III, IV, V.
Afirmativa I, II, III, V.
Questão 4: Duas obras de Jean-Jacques Rousseau, dentre as várias que escreveu, têm lugar especial na teoria política ocidental: Discurso sobre a Origem e os Fundamentos da Desigualdade Social e o Contrato Social. Leia com atenção as proposições sobre as duas obras apresentadas a seguir e depois selecione a alternativa que abranja apenas proposições verdadeiras.
No Discurso, Rousseau conceitua o homem verdadeiramente natural: ele não conhece a liberdade nem a escravidão, não conhece a propriedade, nem a miséria, portanto na instituição da sociedade a lei da propriedade instaurou a desigualdade, sujeição e miséria entre os homens.
Embora Rousseau fale de um contrato, o que implicaria legislação, direitos e concordância mútua das partes, ele principia discutindo as condições da formação do pacto que instaura a vida social, fundamentado não só na razão, mas na sensibilidade, na vontade moral que cria uma identidade coletiva para todo conjunto de indivíduos (comunidade).
Rousseau manteve uma posição crítica em relação ao individualismo liberal tradicional, centrado na liberdade individual e na propriedade, dirigindo seu foco para a igualdade, concebendo-a no âmbito político, e de forma radical. 
O conceito de “vontade geral”, associado a Rousseau, embora outros autores o mencionem, remete àquele “comum partilhado”, pelo qual cada indivíduo participante está em igualdade com os demais, o que lhes permite realizar o pacto social legitimado pela própria vontade de todos, ou pelo consentimento unânime dos nele compromissados, portanto cada indivíduo permanecia livre, obedecendo apenas a si mesmo.
Como para Rousseau, a vontade geral é absoluta, soberana, indivisível e infalível, ela corresponde a uma forma de governo absoluto, embora não monárquico, mas igualmente autoritário, como o das várias modalidades de ditaduras civis e militares, às quais o pensamento de Rousseau serviu de ancoragem teórica.
Está correto o que se afirma em:
Afirmativa I, II, Ill, V
Afirmativa II, Ill, IV, V
Afirmativa I, Ill, IV, V
Afirmativa I, II, IV. V
Afirmativa I, II, Ill, IV.
Questão 5: Jean Bodin jurista defensor do regime monárquico e teórico da soberania escreveu Seis Livros sobre a República (ou República), obra de importância fundamental no âmbito da teoria política. As cinco proposições apresentadas a seguir localizam aspectos do pensamento desse autor tratados nessa sua obra, as quais se encontram Combinadas nas alternativas do quadra. Qual dessas alternativas combina apenas proposiçõescorretas?
Bodin escreveu a obra citada (República) em ambiente político de violento confronto entre tendências religiosas; panfletos circulavam sobre a limitação do poder real, enquanto juristas franceses tentavam ressuscitar o imperium, poder absoluto do direito romano a favor do rei de França.
Bodin adota a tolerância religiosa ao reconhecer a presença das várias tendências religiosas irreconciliáveis, mas situa o Estado acima disso, e desloca a lealdade de todos os súditos para a pessoa do Rei, como representação da unidade do Estado francês.
Esse deslocamento representa um recurso estratégico para a formação de uma identidade nacional francesa, ameaçada pela guerra interna, instaura um princípio de legitimidade e reconhecimento de um lado; mas também constituiu argumento do absolutismo monárquico francês nos séculos XVII e XVIII
Bodin considera a família como origem do Estado, portanto a finalidade do Estado, instância pública, seria a de gerir adequadamente (com justiça) as condições materiais e espirituais partilhadas em comum pelas famílias, ou seja, casamento, propriedade privada e sucessão etc.
Para Bodin, a relação básica que define o estado é a que se dá entre soberano e súdito todas as outras relações de caráter religioso, ético e social ficariam fora da teoria política logo, essa sujeição Instaura o súdito cidadão, condição que admite diversidade de língua, religião, costumes profissões. Contudo, essa diversidade pode dar origem a nações distintas, mas só se origina um Estado quando os cidadãos estão submetidos a um soberano em comum
Está correto o que se afirma em:
Alternativa I, II, III, V
Alternativa I, II, III, IV 
Alternativa I, III, IV,V 
Alternativa I, II, IV, V
Alternativa II, III, IV, V 
Questão 6: Quais principais aspectos teóricos da contribuição de Marx e de Engels podem ser considerados fundamentais nos rumos seguidos pelo pensamento político ocidental desde o final do século XIX? Leia as proposições a seguir e selecione a alternativa que indique apenas as proposições corretas.
A elaboração do método de investigação e de construção do conhecimento, o materialismo histórico dialético, não limitado à construção do conhecimento da vida social, mas destinado à fundamentar sua transformação, pela práxis.
Desenvolvimento de instrumentos conceituais e empíricos adequados para análise de cada modo de produção, como construção na história em mudança, portanto, dinamizado por forças de produção concretas internas e em contradição com as relações de produção.
Demonstração empírica da construção simbólica das condições materiais de existência e dos possíveis para alteração, é um discurso contrário aos interesses do povo.
Identificação de processos (produção, trabalho) e de sujeitos coletivos (burguesia, proletariado) que dinamizam a história, conduzindo-a e sendo conduzidos por ela.
Análise e crítica da construção simbólica da ordem social implicam facetas de uma práxis para justifica-la ou transformá-la.
Está correto o que se afirma em:
Alternativa I, II, III, IV 
Alternativa I, III, IV, V 
Alternativa I, II, IV,V 
Alternativa II, III, IV, V
Alternativa I, II, III, V 
Questão 7: A proposta de Montesquieu, em O Espírito das Leis, decorre de uma apreciação do sistema político inglês, baseada em sua idealização da Inglaterra de seu tempo. Qual das alternativas a seguir abrange apenas proposições corretas sobre certa proposta desse autor?
Ele estava preocupado com o risco do despotismo e quase como recurso preventivo recomenda a separação dos poderes, não exatamente nos termos que se entende hoje, mas uma divisão de poder para não concentrá-lo nas mesmas mãos.
Com o mesmo objetivo, evitar o despotismo, ele propõe os corpos intermediários que seriam os parlamentos e a nobreza, que atuariam como contrapesos ao Poder Executivo.
Apesar de sua origem nobre, Montesquieu foi um democrata, identificado com as propostas de participação política popular.
A moderação em Montesquieu é conservadora e elitista, refletindo, de um lado, seu viés aristocrático e, de outro, sua moral burguesa.
Montesquieu não concebe a participação política do “baixo povo” dado que esse contingente não tem condições intelectuais para isso, portanto cabe ao Estado assegurar a esse contingente condições adequadas de sobrevivência por meio de instituições específicas, uma tese que permanece até hoje no pensamento conservador elitista.
Está correto o que se afirma em:
Afirmativa I, II, III, V.
Afirmativa II, III, IV, V.
Afirmativa I, III, IV, V.
Afirmativa I, II, IV, V.
Afirmativa I, II, III, IV.
Questão 8: A representação da sociedade no governo que ela constituiu é o fundamento do liberalismo político lokeano e do contrato social rousseauniano, mas ambas as tendências foram incorporadas na idealização da democracia ocidental, como elaboração política para o Estado no capitalismo. Quais das proposições a seguir são corretas a esse respeito, e foram agrupadas em uma das alternativas a seguir?
De fato, os critérios de representação pelo sufrágio, censitário ou universal, constituem mecanismo hábil para ampliar ou selecionar as bases de apoio aos governos, não importando se a ordenação institucional seja republicana ou monárquica.
O período de terror que lhe seguiu à Revolução Francesa se caracterizou por ideias universais, fundamentais para a vida moderna, mas sem uma ordenação adequada, tanto para preservação dos direitos, quanto para garantir as atividades econômicas dos cidadãos.
O princípio da igualdade dos cidadãos, que serviu aos discursos aos radicais jacobinos, teve como resultado a reação igualmente exaltada que levou Robespierre e outros à guilhotina; mas afastada a democracia popular jacobina, com um golpe de estado, a assembleia popular foi substituída pelo Diretório, seguindo-se o período napoleônico, e o de lutas sociais.
Para Hegel, o Estado deverá se estabelecer a partir da distinção entre o que seja de sua responsabilidade, no nível mais amplo, e o que seja da responsabilidade dos membros da sociedade, no livre jogo de suas atividades, a exemplo das alternativas centralizadoras e intervencionistas consolidadas no absolutismo, que corresponderam às determinações do capitalismo industrial em expansão, assim como corresponderam a elas o predomínio dos Interesses privados sobre os públicos.
Hegel constrói teoricamente um espaço político inserindo-o na mediação entre as questões empíricas e de certo modo materiais que animam a sociedade civil, na prática dos indivíduos, e o Estado, uma organização que encarna efetivamente os princípios universais, sem esquecer de que ele tem uma dimensão histórica, e consequentemente, uma configuração que lhe empresta a formação social, nos vários momentos de sua história.
Está correto o que se afirma em:
Afirmativa I, II, Ill, IV.
Afirmativa I, III, IV, V.
Afirmativa I, II, IV, V.
Afirmativa II, III, IV, V.
Afirmativa I, II, Ill, V.
Questões discursivas
Questão 1: No contexto do positivismo (Augusto Comte) e do marxismo (Karl Marx), duas das tendências políticas e filosóficas que marcaram o final do século XIX e boa parte do XX foram discutidas, as relações entre ordem social e política, mas, em quais aspectos registram-se divergências radicais na discussão desse tema, especialmente a articulação entre ordem social e política no âmbito das contradições sociais emergentes no capitalismo industrial?
Questão 2: Sabe-se que a formação dos estados nacionais na Europa foi um longo processo histórico, econômico, cultural e de construção de identidade cultural que conduziu a modelos nacionais igualmente diferenciados de organização política, por fim, a regimes políticos distintos. Quais traços nacionais peculiares aparecem ao se comparar o processo em relação à Espanha, França e Inglaterra?
PROVA 2 (TIREI AS PERGUNTAS REPETIDAS)
Questão 1 : Alguns fatores, como a religião, incidiram na construção dos estados nacionaissob o marco do absolutismo, mas com influência e sentido distintos. Qual das alternativas a seguir focaliza essa questão, em relação à França e Espanha, extraindo conclusões corretas? 
O absolutismo monárquico francês e o espanhol foram sustentados pelo Papado, razão pela qual em ambos os estados o poder dos reis dependia dos privilégios conferidos à nobreza e alto clero.
Embora França e Espanha fossem países predominantemente católicos, somente a Espanha se valeu do Papado corno reforço ao poder real.
A religião católica na França integrou a formação da identidade nacional, porém atribuindo ao catolicismo urna dimensão especificamente francesa, ou gálica.
As relações entre Reis e o Papado foi decisiva na instalação do Tribunal do Santo Ofício na Espanha.
A perseguição promovida pela França aos Templários fortaleceu o absolutismo e os cofres reais.
É correto o que se afirma em:
Afirmativa I, II, Ill, IV.
Afirmativa I, III, IV, V.
Afirmativa I, II, IV, V.
Afirmativa I, II, III, V.
Afirmativa II, Ill, IV, V.
Questão 4: Thomaz Hobbes publicou em 1651 duas obras fundamentais à Teoria Política: O Leviathan, ou A Matéria, a Forma e o Poder de um Estado Eclesiástico e Civil e De Cive (Do Cidadão); nas duas obras Hobbes considera a sociedade política instaurada por uma escolha racional dos indivíduos, derivada do medo e da guerra, e que se dirige à esperança de paz, no Estado. Quais das proposições a seguir são corretas nos aspectos do pensamento de Hobbes citados e em qual das alternativas a seguir somente essas aparecem?
Hobbes recorreu à teologia cristã, considerando inclusive a herança platônica e a aristotélica, para fundamentar uma forma de associação na qual o governo dos homens resultasse da racionalidade dos princípios éticos e morais predominantes na sua concepção de “estado da natureza”. 
Uma questão central à teoria política de Hobbes consiste em encontrar um caminho de como assegurar o interesse comum em uma sociedade que, sob o efeito do capitalismo, diversificara classes e respectivos interesses, ou seja, como assegurar o governo quando a sociedade já não se apresentava como uma comunidade, como na Inglaterra de Hobbes. Por isso, ele dirige seu olhar para os fundamentos racionais do interesse privado ou da particularidade.
Se é a razão que justifica o pacto, dando origem ao Estado, ele se torna expressão da vontade de todos, representada pela coisa pública, fundamentando o poder conferido ao Rei (ou assembleia). 
Como o pacto que instaura o Estado para Hobbes tem origem em um ato de vontade, porque os homens abriram mão de sua liberdade em troca de segurança e proteção, o poder do soberano não se caracteriza como totalitário, ele expressa a submissão consentida. 
Tendo em vista que os interesses dos súditos são representados pelo poder soberano, a forma de Estado mais vantajosa para todos seria a monarquia, no entender de Hobbes, visto que, se todos os súditos acumulam riquezas, o poder do monarca será ampliado, sendo do interesse do rei a riqueza, a glória e a segurança dos súditos. 
Está correto o que se afirma em:
Afirmativa I, II, III, IV.
Afirmativa I, III, IV, V.
Afirmativa I, II, IV, V
Afirmativa II, Ill, IV, V.
Afirmativa I, II, Ill, V.
Questão 5: O cenário político econômico, em que se consolidavam as monarquias, implicava crescimento e expansão do comércio com apoio ao setor manufatureiro interno (que se expandiu para a formação industrial); portanto, nesse quadro as figuras dos comerciantes e banqueiros eram decisivas e Espanha e Portugal ficavam em desvantagem em relação aos países europeus como França, Inglaterra e, sobretudo, Holanda Analise, as afirmativas:
As colônias europeias ofereciam oportunidades de negócios não somente para as coroas as quais estavam vinculadas como para outras fosse legalmente sob a forma de práticas invasivas ou de outras associadas a pirataria. Contudo a regulamentação e normatização das Práticas comerciais, internamente às economias nacionais constituiu um tema de fundamental importância que Colocava Saberes da burguesia comercial e financeira no centro dos interesses das monarquias.
As tendências reformadoras do cristianismo não eram opostas às monarquias mas faziam oposição ao autoritarismo de que se valiam os reis em contrapartida, eram tendências articuladas, ou afinadas com a expansão capitalista.
Portugal e Espanha se mantiveram reforçando a hegemonia da Igreja Católica, participando das Cruzadas, mantendo os Tribunais de Santo Oficio atuantes não só nas metrópoles como nas colônias. Ao final do século XVI, eram as únicas monarquias absolutistas oficialmente católicas da Europa ocidental.
Os estados nacionais deveriam encontrar formas jurídicas e institucionais que, respeitando as monarquias e governos, articulassem as diferenças que surgiam nas populações, não só pela fé, mas também pelo modo de vida que se tornava cada vez mais urbano racional e burguês.
Como estratégia econômica os estados nacionais, sobretudo Inglaterra e Holanda criaram companhias de comercio e de colonização, bancos e bolsa de valores, instituições por ações, de caráter típico capitalista, apoiadas pelos governos, e com participação acionária do rei ou do Conselho de Estado, no caso da Holanda.
Está correto o que se afirma em:
Alternativa I, II, III, V
Alternativa I, II, III, IV
Alternativa I, III, IV,V 
Alternativa I, II, IV, V
Alternativa II, III, IV, V 
Questão 6: Para Bodin, a união das famílias instaura a esfera pública, o Estado, sob uma autoridade soberana reconhecida. Esse reconhecimento é condição fundamental para constituição do Estado bem-ordenado; assim, a soberania abrange todas as atribuições do soberano como chefe jurídico do Estado, o que implica autoridade do soberano sobre o direito consuetudinário, que ele sanciona ao permitir sua existência. Mas as leis que instalam a soberania do Estado (legis imperil) não poderiam ser alteradas nem pelo rei. Essa construção teórica do Estado sugere algumas questões às quais Bodin oferece respostas, conforme consta das proposições a seguir. Cabe a você identificar as proposições corretas, escolhendo a alternativa em que só elas aparecem.
De qual fonte decorre a lealdade dos súditos que fundamenta o Estado? Do Rei ou dos princípios jurídicos que justificam e caracterizam a soberania? Na verdade, por uma questão prática, era mais fácil apelar para a lealdade à pessoa física do rei do que para a lealdade a abstratos princípios jurídicos.
O poder absoluto do soberano não se submete às leis, nem cria para si leis especiais, sendo esse o traço distintivo do Estado e condição de sua ordenação; essa relação essencial entre o poder soberano e a lei exclui a possibilidade de o Rei infringir a legislação.
A aplicação de impostos sobre a propriedade privada dependia do consentimento dos súditos; logo, o conjunto de leis que regem a propriedade privada constitui limitação ao poder soberano, segundo Bodin.
 Para esse autor, o soberano poderia se apropriar dos bens alheios por compra, troca ou confisco legítimo, ou ainda para salvação do Estado.
Segundo Bodin, a relação básica que define o Estado é a que se dá entre soberano e súdito, ela faz do súdito um cidadão; portanto, todas as outras relações de caráter religioso, ético e social ficariam fora da teoria política.
Está correto o que se afirma em:
A) Afirmativas I, II, Ill, IV.
B) Afirmativas I, Ill, IV, V.
C) Afirmativas II, Ill, IV, V.
D) Afirmativas I, II, Ill, V
E) Afirmativas I, II, IV, V.
Questão 1: Thomas Hobbes (1587-1666), em seu livro O Leviatã traz, na primeira edição, a representação do Estado na figura de um gigante coroado; o corpo e os braços formados por milhares de pessoas. Esse gigante empunha uma espada e o cajado episcopal; os símbolos que aparecem na parte inferior demonstram a articulação entre os poderes distintos: militar, religioso e político. 
Qual a interpretação do Estado, segundo o autor, levando em consideração essa representação?Questão 2: Dois autores separados no tempo, nacionalidade e origem social, Louis-Charles Baron de Montesquieu, francês, e Edmond Burke, irlandês, apresentam alguns pontos em comum no âmbito da teoria política, mas quais dentre eles você aponta como significativos?
Questão 3: Autores dos séculos XVI. XVII, sobretudo franceses, apontam o reconhecimento como base de legitimidade do poder do Rei Desse modo, eles constroem um argumento a favor do absolutismo monárquico no modelo francês? Qual das alternativas a seguir abrange apenas proposições corretas sobre essa questão?
Jean Bodin propunha lealdade à pessoa do Rei, mas como argumento estratégico para favorecer a formação de uma identidade nacional francesa admitindo a figura do Rei como representação da unidade do Estado Francês.
A importância das obras de teóricos franceses como Guez de Balzac (O Príncipe) e Cardin Le Bret (Da Soberania do Rei), não reside na concepção de absolutismo ou de suas características, mas no fato de elas defenderem o absolutismo como “razão de Estado” constituindo essa uma faceta peculiar ao absolutismo francês que reside na aceitação do rei como representação da França e do francês
Para Cardin Le Bret o Rei goza de independência absoluta e seu poder é indivisível justificando a luta contra o feudalismo, e mantendo a tranquilidade publica embora seja adequado do ponto de vista administrativo, um sistema de comissários e intendentes.
Balzac concebe a prática política dos reis situada em um nível acima da lei moral, uma postura pragmática, ao que se pode adicionar uma ética finalista o Estado
É a fidelidade do súdito à pessoa do rei e à mesma crença religiosa que justificam o absolutismo na França para essas teorias, sendo esse o núcleo central das posições adotadas por Luis XIII, sob orientação de Richileu
Está correto o que se afirma em:
Alternativa I, II, III, IV
Alternativa I, III, IV,V
Alternativa I, II, IV,V (RESPOSTA FERNANDA)
Alternativa II, III, IV, V
Alternativa I, II, III, V 
Questão 1: No século XVI, no Âmbito do processo político de formação dos estados nacionais, as religiões (católica, islâmica judaica e variantes do protestantismo) e a economia (mercantilismo) constituíram dimensões fundamentais ao processo político, tanto na Europa quanto nas Colônias. Comentar o papel do catolicismo romano (Papa) na Espanha e Portugal
Questão 2 Qual a contribuição de Aléxis de Tocqueville (1805-1859) para a formação “revolução democrática” e a sociedade americana?
Perg. 1
Resp. A
Perg. 02
Resposta. E
Perg. 04
Resposta. B
Perg. 03
Resposta. B
Perg. 07
Resposta. A
Perg. 06
Resposta. E
Perg. 05
Resposta. E
Perg. 05
Resposta. D

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