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APOSTILA DE HEMODINÂMICA 2

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Hemodinâmica		Professor Ronnie Chuff
HEMODINÂMICA
	Hemodinâmica é o conjunto de procedimentos minimamente invasivos para diagnóstico e tratamento de cardiopatias, má formações, aneurismas, estenoses ou outras doenças do sistema circulatório. 
	Os primeiros dados dão conta de que em 1844 Claude Bernard, um fisiologista francês, introduziu um cateter através da veia jugular e artéria carótida de um cavalo. A partir dessa fase seguiu-se uma série de estudos das funções cardiovasculares. As principais são:
● Fritz Bleichroeder em 1905 introduziu cateteres em vasos de cachorros e em suas próprias veias;
● Werner Forssman em 1929 usou a veia de seu braço para alcançar o lado direito do seu coração;
● André Cournand e Dickinson Richards nos anos 40 e 50 popularizaram o cateterismo cardíaco;
● Stig Radner em 1945 visualizou as artérias coronárias humanas in vivo;
● Gunnar Jönsson, anos 40, inventou a angiografia coronária não seletiva;
● Dr. Mason Sones em 1959 introduziu a angiografia coronária seletiva, através de um cateter introduzido na região do cotovelo;
	Através dessa técnica desenvolveu-se a cirurgia de ponte de safena.
● Judkins e Amplatz em 1967 realizaram o cateterismo via femoral;
● Andréas Roland Grüntzig em 1977 introduziu a angioplastia coronária para tratamento de doença arterial coronariana obstrutiva, através de um cateter que continha em sua extremidade um minúsculo balão;
	A primeira angioplastia no Brasil foi realizada em 1981. 
EQUIPAMENTO e EQUIPE
	Para os procedimentos de hemodinâmica é utilizado um aparelho radiológico do tipo "arco em C" e uma mesa com grande mobilidade. A equipe conta, no mínimo, com um médico cardiologista hemodinamicista, enfermeiro (ou técnico em enfermagem) e um técnico/tecnólogo em radiologia. 
ANGIOPLASTIA 
	É uma técnica realizada para desobstruir artérias. Para isso é utilizado um cateter com um balão vazio. Após esse procedimento o balão é inflado com o objetivo de normalizar o fluxo de sangue no local. 
CATETERISMO CARDÍACO
	Consiste na punção ou dissecção de veia ou artéria periférica para introdução de um tubo fino e flexível, o cateter. O cateter é guiado até o coração para analisar e tratar problemas como: presença de placas de gordura nas artérias (ateroma), estenose, alterações no funcionamento das valvas cardíacas, patologias congênitas, pressão e oximetria. O termo ideal para definir cateterismo é cinecoronariografia.
STENT
	É uma prótese metálica em forma de malha. Através de um cateter o stent é colocado no local da obstrução. Atualmente há stents que são impregnados de medicamentos que impedem um novo crescimento de tecido vascular, assim reduzem a reestenose, são denominados stents farmacológicos. 
	
	ANGIOGRAFIA
	É a visualização da luz de vasos através da injeção de meio de contraste a base de iodo não-iônico. Os procedimentos angiográficos mais comuns, são:
● Angiografia cerebral;
● Angiografia torácica;
● Angiocardiografia;
● Angiografia abdominal;
● Angiografia periférica;
● Linfografia.
	Os três vasos, normalmente, usados para cateterização e injeção do meio de contraste, são: artéria femoral, artéria braquial e artéria axilar.
	Um método desenvolvido na década de 50 pelo Dr. Sven Seldinger é um dos mais utilizados para introdução do cateter, é chamado de técnica de Seldinger. 
	A veia femoral também pode ser utilizada, assim como a dissecção do vaso de interesse ou a abordagem translombar.
	ANGIOGRAFIA CEREBRAL
	É o estudo radiológico dos vasos sanguíneos do cérebro. Fornece um “mapeamento” cerebral para o diagnóstico de patologias como: estenose, oclusão vascular, aneurisma, trauma, malformações arteriovenosas e doença neoplásica. 
	A abordagem para inserção do cateter é preferencialmente a artéria femoral, de onde o cateter segue até o arco aórtico. Os vasos comumente selecionados para angiografia cerebral são:
● artérias carótidas comuns;
● artérias carótidas internas;
● artérias carótidas externas;
● artérias vertebrais.
	Exemplos de estudos de angiografias cerebrais: arteriografia da carótida interna e arteriografia da carótida comum.
	ANGIOGRAFIA TORÁCICA
	Demonstra os vasos da região torácica. Os principais estudos são: aortografia torácica (estudo da aorta ascendente, arco aórtico, ramo torácico da aorta descendente e maiores ramos) e arteriografia pulmonar (estudo dos vasos pulmonares). 
	O local de inserção do cateter para aortografia torácica é a artéria femoral, já para arteriografia pulmonar a inserção é na veia femoral, seguindo pela veia cava, átrio direito, ventrículo direito e artérias pulmonares. 
	As indicações principais são: aneurismas, anormalidades congênitas, estenose, embolia e trauma.
	ANGIOCARDIOGRAFIA
	É a visualização da luz dos vasos, das cavidades cardíacas e estruturas associadas. Um exemplo de exame que é obtido simultaneamente é a arteriografia coronariana, que é a visualização das artérias coronárias.
	Cateterização cardíaca inclui, além da aquisição das imagens, obtenção de amostras de sangue, oximetria e medição de pressões.
	As principais indicações incluem: doença arterial coronariana, angina, IAM, doença valvular, dor torácica atípica, anomalia congênita do coração. 
	A inserção do cateter é pela artéria femoral, passando pela aorta e chegando ao ventrículo esquerdo. Para estudo do lado direito do coração a opção é pela veia femoral.
	ANGIOGRAFIA ABDOMINAL
	Demonstra a vascularização abdominal. A venocavografia é o estudo das veias cavas. As indicações incluem: aneurisma, anomalia congênita, sangramento GI, estenose, oclusão e trauma.
	Se o interesse for aorta abdominal a inserção do cateter é através da artéria femoral, se for venocavografia a inserção é pela veia femoral.
	ANGIOGRAFIA PERIFÉRICA
	Consiste em exames da circulação periférica. Pode ser arteriografia ou venografia. A inserção do cateter para arteriografia é a artéria femoral. 
	LINFOGRAFIA
	É o exame para visualização dos vasos linfáticos e linfonodos. As principais indicações são: malignidades, edema periférico, câncer de próstata e linfoma de Hodgkin. 
	Outros termos:
Aneurisma
dilatação da parede de uma artéria ou do coração;
Angina de peito (angina pectoris)
dor intensa no peito, como “aperto”, que se irradia para ombro e braço esquerdo, com diminuição do fluxo sanguíneo que irriga o coração;
Aortoplastia
dilatação de estenose da aorta através de cateter balão ou endoprótese vascular (stent);
Ateroma (placa aterosclerótica)
depósito de gordura, calcificada ou não, que causa estreitamento do vaso sanguíneo; 
Cardioversão elétrica
técnica em que se aplica um choque elétrico no tórax para se reverter uma anormalidade, através de um cardioversor;
Cifoplastia
um balão é inserido no corpo vertebral e então um cimento acrílico é injetado;
Coil endovascular
é uma mola destacável que fecha um saco aneurismático;
Embolização
procedimento angiográfico que visa criar um êmbolo no vaso para restringir o fluxo sanguíneo;
Manometria
medida das pressões nas cavidades do coração e dos grandes vasos;
Trombólise
é a destruição de um trombo através da passagem de um cateter;
Valvoplastia
desobstrução de uma valva cardíaca através de cateterismo;
Vertebroplastia percutânea
é a aplicação de cimento acrílico no interior do corpo vertebral através de controle fluoroscópico.
 
	
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