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ACESSOS VASCULARES FUNÇÃO: - INFUSÃO DE MEDICAMENTOS - COLETA DE MATERIAL PARA ANÁLISE - MONITORIZAÇÃO HEMODINÂMICA. ACESSO VENOSO 1. PUNÇÃO COM AGULHA COMUM Uma das abordagens mais empregadas na prática médica diária. Restrita: ○ Coleta de sangue para laboratório ○ Classificação sanguínea ○ Infusão de medicamentos por curto período Preferencialmente punciona-se veias do antebraço, dorso da mão e fossa ante-cubital. Utiliza-se também veia jugular externa e veia cefálica. COMPLICAÇÕES FREQUENTES: - HEMATOMAS - FLEBITE - INFILTRAÇÃO DE DROGAS NOS TECIDOS VIZINHOS. 2. CATETERIZAÇÃO VENOSA PROFUNDA ( POR PUNÇÃO ) Introdução de cateter percutâneo em veia de grosso calibre. Mais comum é o intracath. Pode ser introduzido por veia jugular interna e veia subclávia. Indicações: ■ Nutrição parenteral prolongada; ■ Medida de PVC; ■ Administração de drogas vasoativas; ■ Terapêutica medicamentosa prolongada; ■ Estabelecimento de via venosa de urgência. COMPLICAÇÕES: - HEMATOMA: TRANSFIXAÇÃO OU LACERAÇÃO DO VASO PUNCIONADO - TROMBOSE VENOSA DE SUBCLÁVIA OU JUGULAR: MÁ POSIÇÃO OU LESÃO DO CATETER NO ENDOTÉLIO - FRAGMENTAÇÃO DO CATETER: POR MANOBRAS INTEMPESTIVAS DURANTE SUA INTRODUÇÃO - INFECÇÕES POR MANIPULAÇÃO INADEQUADA OU UTILIZAÇÃO PROLONGADA. - PNEUMOTÓRAX POR LACERAÇÃO PLEURAL OU PARENQUIMATOSA - HEMOTÓRAX POR SOLUÇÃO DE CONTINUIDADE DA PAREDE DO VASO E DA PLEURA PARIETAL. - EMBOLIA GASOSA POR ENTRADA DE AR NO SISTEMA ATRAVÉS DA CÂNULA OU AGULHA. - MÁ POSIÇÃO DO CATETER - HIDROTÓRAX OU HIDROMEDIASTINO - PUNÇÃO MIOCÁRDICA - LESÃO DO DUCTO TORÁCICO. 3. CATETERIZAÇÃO VENOSA PROFUNDA ( POR DISSECÇÃO ) Utilizar paramentação cirúrgica e campos estéreis; Utilização de cateteres de silastic. Vantagens em relação a cateterização por punção - Paciente poli traumatizado e hipovolemico com necessidade de reposição volêmica rápida - Acesso venoso em regime de urgência pela menor morbidade em relação ao intracath. - Na presença de diátese hemorrágica ACESSO ARTERIAL - INDICAÇÕES DIAGNÓSTICAS E TERAPÊUTICAS. DIAGNÓSTICA: ESTUDO DE LESÕES, MONITORIZAÇÃO DA PA DE FORMA INVASIVA, COLETA DE SANGUE PARA GASOMETRIA ● PRINCIPAL VIA DE ACESSO: RADIAL OU FEMORAL. TERAPÊUTICA: TRATAMENTO DE LESÕES E PROCEDIMENTOS DE HEMODIÁLISE COMPLICAÇÕES: - ISQUEMIA PELA TROMBOSE DO SÍTIO DE PUNÇÃO OU PELA OBSTRUÇÃO PELO CATETER - EMBOLIZAÇÃO PELA FRAGMENTAÇÃO DO COÁGULO OU PLACA - HEMORRAGIA - INFECÇÃO O SISTEMA ARTERIAL PODE SER CANULIZADO POR DISSECÇÃO, CATETERISMO OU PUNÇÃO. CATETERISMO SELDINGER MANOBRA DE ALLEN: VERIFICA A PERVIEDADE DO ARCO PALMAR. MONITORIZAÇÃO HEMODINÂMICA INVASIVA - PAM EM RADIAL - PVC: INFORMAÇÕES RELATIVAS AO ENCHIMENTO DO CORAÇÃO DIREITO - PCP: REFLETE O ENCHIMENTO DO CORAÇÃO ESQUERDO. DESTAQUES: 1. A permanência de cateteres venosos periféricos em um mesmo sítio por mais de 72 horas aumenta a incidência de flebites e infecções. 2. A troca de um catéter venoso central só deverá se feita em presença de infecção no sítio de inserção ou por suspeita de participação etiológica em quadro séptico. 3. A troca de cateteres mediante uso de fio-guia é permitida desde que não haja infecção no sítio de inserção do catéter. 4. A colocação de catéter totalmente implantável garante grande durabilidade e melhora a eficácia de quimioterapia. 5. A monitorização arterial invasiva deve ser precedida de manobras diagnósticas que garantam o estado de irrigação da extremidade em caso de trombose ou ligadura. 6. Em pacientes diabéticos é contra-indicado a monitorização arterial invasiva nos membros inferiores. 7. O cuidado à manutenção dos cateteres arteriais não deve se constituir em risco de anti-coagulação pelo uso de heparina, nem de embolização por injeções sob pressão para desobstrução do catéter. DISSECÇÃO VENOSA ● ESCOLHER O LOCAL APROPRIADO ● ASSEPSIA, CAMPO E PARAMENTAÇÃO ● MATERIAL ADEQUADO Tempo cirúrgico: Abertura por planos na projeção da veia de escolha.→ Dissecção delicada da veia, preferencialmente sem pegá-la ou pegando-a somente pela adventícia.→ Isolá-la proximal e distalmente com fio. → Amarrar a extremidade distal da veia. → Seccionar a parede anterior da veia com tesoura delicada ou lâmina apropriada. → Introduzir o cateter de Hidratação dentro da veia, fixando-o junto à extremidade proximal da veia, amarrando com fio. → Importante: o cateter entra na pele por contra-abertura, e não pela incisão da dissecção. → Conectar equipo de soro, e soro ao catéter. → Fixação do catéter à pele. → Fechamento da incisão. → Curativo Isabella Fedalto, Medicina Unesc 202.
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