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-- Você está recebendo esta mensagem porque se inscreveu no grupo "Turma 2017 Medicina Veterinaria Uniso" dos Grupos do Google. Para cancelar inscrição nesse grupo e parar de receber e-mails dele, envie um e-mail para medicinaveterinaria2017+unsubscribe@googlegroups.com. Para postar neste grupo, envie um e-mail para medicinaveterinaria2017@googlegroups.com. Para ver esta discussão na web, acesse https://groups.google.com/d/msgid/medicinaveterinaria2017/086EB6C0-FDA3-40FA-BCF7-25942642CA2E%40gmail.com. Para obter mais opções, acesse https://groups.google.com/d/optout. Atenciosamente Fabiana Miyamoto -- Você está recebendo esta mensagem porque se inscreveu no grupo "Turma 2017 Medicina Veterinaria Uniso" dos Grupos do Google. Para cancelar inscrição nesse grupo e parar de receber e-mails dele, envie um e-mail para medicinaveterinaria2017+unsubscribe@googlegroups.com. Para postar neste grupo, envie um e-mail para medicinaveterinaria2017@googlegroups.com. 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Desenvolvimento embriológico da adeno-hipófise e da neuro-hipósife a partir do teto da cavidade oral e do assoalho do diencéfalo A neuro-hipófise – consta de uma porção volumosa (pars nervosa) e pedículo (infundíbulo) HIPÓFISE Vascularização: Sistema porta – Através deste que os neuro-hormônios produzidos no hipotálamo (liberados na eminência mediana) são levados diretamente para a adeno-hipófise (regular a atividade), sem percorrer a circulação geral. Artérias hipofisárias superiores (irrigam a eminência mediana e o infundíbulo) – plexo capilar primário (endotélio fenestrado); Artérias hipofisárias inferiores (neuro-hipófise); Plexo primário forma vênulas e veias portais que atravessam todo o pedículo da hipófise, formando o plexo capilar secundário A B C 2) Principais glândulas endócrinas humanas a) Adenohipófise (Hormônios) I) Hormônio do crescimento ou somatotrófico (GH/SH) Promove o crescimento das cartilagens e dos ossos Influencia o metabolismo das proteínas, carboidratos e lipídios. o Deficiência na infância provoca o nanismo. (A) o Excesso na infância provoca o gigantismo. (B) o Excesso no adulto provoca a acromegalia. (C) Antidiurético (ADH) Células acidófilas (alfa) Células basófilas (beta) Células cromófobas (gama) Células acidófilas (1)-(alfa) Células basófilas (2)-(beta) Células cromófobas (3)-(gama) Pars distalis ou adenohipófise (lobo anterior) Pars Nervosa TIREÓIDE Origem endodérmica Hormônios: Tiroxina (tetraiodotironina) T4 Triiodotironina. T3 Estimulam o metabolismo Apresenta dois lóbulos unidos por um ístmo. Composta por epitélio cubóide simples que limita espaços preenchidos por substância colóide – folículos tiroidianos. Envolta por TCFrouxo com septos; Muito vascularizada (capilar e linfática); Entre as células epiteliais foliculares, células claras e ricas em mitocôndrias – células C ou parafoliculares. TIREÓIDE 2) Principais glândulas endócrinas humanas III) Tireóide Localização: no pescoço, logo abaixo das cartilagens da glote. Produz três hormônios: a) Triiodotironina (T3) b) Tiroxina (T4) c) Calcitonina a) Triiodotironina (T3) e Tiroxina (T4) Estimulam o metabolismo energético Aumentam a taxa de respiração celular O excesso desses hormônios causa o hipertireoidismo o Hiperatividade (calor, sudorese) o Perda de peso o Nervosismo o Exoftalmia (olhos arregalados para fora das órbitas) o Bócio (inchaço do pescoço formando um papo) Células parafoliculares secretam calcitonina – atua abaixando a concentração de Cálcio no sangue, inibindo a mobilização de cálcio depositada nos ossos. Única glândula que acumula por demais seus hormônios (colóide) Colóide – constituído principalmente por tireoglobulina (glicoproteína). Células foliculares – receptores para TSH e são estimuladas e inibem a liberação de TSH – feedback negativo. Célula parafolicular: Produzem o hormônio calcitonina. Inibi a reabsorção de cálcio dos ossos, baixando os níveis desse ion no sangue Colóide acumulado nas vesículas tireoidianas Controle de Produção de Hormônio Os hormônios tireoidianos inibem a síntese do TSH, estabelecendo equilíbrio nas quantidades de tiroxina T3 e triioditironina T4 TSH hormônio TIREOTRÓPICO ou TIREOTROPINA: Estimula todas as etapas da produção de hormônios da tireóide. A Tiroxina Também atua no hipotálamo inibindo as células nervosas de produzir o Fator Liberador da Tireotropina (TRF). Síntese de tireoglobulina – processo de síntese protéica; Captação do iodo circulante – transporte ativo (bomba de iodeto) – região basal das células foliculares estimulada pela ação do TSH (tireotrófico); Ativação do iodeto – Transformação de iodeto em iodo combinando-se com radicais tirosila da tireoglobulina (peroxidase). Iodação de radicais tirosila ligados à tireoglobulina – dentro do colóide. Produção de Colóide e Iodação da Tirosina III) Tireóide Localização: no pescoço, logo abaixo das cartilagens da glote. Produz três hormônios: a) Triiodotironina (T3) b) Tiroxina (T4) c) Calcitonina a) Triiodotironina (T3) e Tiroxina (T4) Estimulam o metabolismo energético Aumentam a taxa de respiração celular O excesso desses hormônios causa o hipertireoidismo o Hiperatividade (calor, sudorese) o Perda de peso o Nervosismo o Exoftalmia (olhos arregalados para fora das órbitas) o Bócio (inchaço do pescoço formando um papo) Aplicação Médica Uma dieta carente em iodo diminui a síntese de hormônios tireoidianos, causando hipotireoidismo. A menor taxa de T3 e T4 circulantes estimulam a secreção de TSH que causa hipertrofia da tireóide , chamada de bócio por deficiência de iodo (Bócio Endemico), de ampla ocorrência em algumas regiões do mundo SINAIS CLÍNICOS - PERCENTUAL DE ANIMAIS QUE APRESENTAM SINTOMAS Letargia = 70% Queda de pêlos = 65% Aumento de peso / obesidade = 60% Pelagem ressecada / troca de pêlos excessiva = 60% Hiper-pigmentação da pele = 25% O cão fica friorento (sente muito frio) = 15% Diminuição do ritmo cardíaco = 10% Aumento da taxa de colesterol = 80% Anemia = 50% QUE ANIMAIS PODEM DESENVOLVER O HIPOTIREOIDISMO? Apesar de o aparecimento dos sinais clínicos ser variável, o hipotireoidismo afeta geralmente animais de meia-idade, entre 4 e 10 anos. A doença afeta mais animais de porte médio e grande, sendo muito raros os casos em cães de porte pequeno e miniaturas. Algumas raças parecem ser mais predispostas à doença, tais como Golden retriever, Doberman, Setter, Schnauzer, Dachshund, Cocker spaniel e Airedale terrier. O Pastor Alemão e cães mestiços são menos afetados pelo hipotireoidismo. Aparentemente, não existe uma incidência maior em machos ou fêmeas, porém fêmeas castradas (pan-histerectomizadas) parecem sofrer maior incidência da enfermidade do que fêmeas inteiras. Aproximadamente 50% dos casos de hipotiroidismo adquirido são devidos a tiroidite linfocitária (Ettinger & Feldman, 2005). Nesta afecção, a glândula pode apresentar um tamanho normal ou estar atrofiada, com infiltração difusa ou multifocal de linfócitos, plasmócitos e macrófagos. Os folículos que não estão afectados adquirem uma dimensão menor, e no colóide podem-se encontrar as infiltrações celulares acima referidas em conjunto com células foliculares degeneradas. Com a evolução da tiroidite linfocitária, o parênquima da glândula vai sendo substituído por tecido fibroso (Ettinger & Feldman, 2005). Tiroidite linfocitária em que se pode ver um folículo da glândula tiróide (seta negra) rodeado de uma densa infiltração de linfócitos e plasmócitos (seta branca) (adaptado de Bell et al., 2005) Tireoide normal Tiroidite linfocitária Tireoide normal Os hormonios tiroideanos são importantes para o normal funcionamento cutâneo, sendo que as alterações dermatológicas são descritas em 60 a 80% dos cães hipotiroideus (Panciera, 1994b; Dixon et al., 1999). Os sinais de diminuição da taxa metabólica em conjunto com os sinais dermatológicos devem aumentar a suspeita clínica de hipotiroidismo. Alopécia bilateral devido a hipotiroidismo. O Mixedema (mucinose cutânea) é uma manifestação rara de hipotiroidismo, caracterizada por espessamento da pele sem que haja no entanto rugosidades. Manifesta-se principalmente nas faces lateral e dorsal da cabeça, nas pálpebras e estende-se ainda aos membros anteriores. O mixedema é provocado por deposição de ácido hialurónico na derme, que ocorre pelo decréscimo verificado nas hormonas da tiróide, que vai diminuir o catabolismo dos glicosaminoglicanos (Doliger et al, 1995). Mixedema da face III) Tireóide Hipertireoidismo Sintomas exoftalmia bócio Perda de peso, apesar de um normal aumento do apetite é o sinal clássico e mais comum de hipertireoidismo em gatos. Estes gatos perdem peso, porque a sua taxa metabólica é aumentada: eles estão queimando as calorias dos alimentos mais rápido do que eles podem consumir. Enlarged thyroid gland (Goiter) O alargamento nodular palpável da glândula tiróide (bócio) está presente na maioria dos gatos com hipertiroidismo. Panting or difficulty breathing Alterações respiratórias. Por causa do aumento da taxa metabólica, geram mais calor do que o normal. São mais sensíveis a temperaturas mais elevadas Aggression, Panic attack Podem mostrar sinais de agressão durante o exame. Eles podem tentar morder ou arranhar o veterinário, técnico, ou mesmo o proprietário durante estes episódios. http://www.animalendocrine.info/2011/06/top-12-physical-exam-findings-in-cats.html PARATIREÓIDES São quatro, com 3x6mm, com peso total de 0,4g. Ocupam a face posterior da tireóide dentro da cápsula, ou no interior da tireóide ou no mediastino próximo ao timo. Envolvidas por cápsula de TC, que partem trabéculas para o interior da glândula e unem- se às fibras reticulares. Parênquima formado por dois tipos celulares: Células principais; Células oxifílicas Células principais – poligonais, menores, núcleo vesiculoso e citoplasma fracamente acidófilo – secretam hormônios paratireóides (paratormônio). O paratormônio estimula a atividade osteoclástica – regulando a degradação do tecido ósseo Nos humanos – célulsa oxifílicas – aparecem por volta dos 7 anos e aumentam o número com a idade. Poligonais, maiores do que as principais com grânulos acidófilos – função desconhecida. Regulam o nível de cálcio e fosfato do plasma sanguíneo. Aumenta cálcio (ação osteoclástica) e diminui fosfato (urina – diminuição do filtrado glomerular pelos túbulos no néfron. Hiperparatireoidismo e Hipoparatireoidismo Paratireóides Paratormônio Responsável pelo aumento do nível de cálcio (Ca²+) no sangue. Retira cálcio dos ossos, aumentando o nível deste íon na corrente sanguínea. O paratormônio e a calcitonina realizam o controle dos níveis normais de cálcio no organismo. ↑ cálcio no sangue Calcitonina Deposição de cálcio nos ossos ↓ cálcio no sangue Paratormônio Retirada de cálcio dos ossos Supra-renais (adrenais) Localização: sobre os rins Dividida em duas regiões a) Córtex: Região mais externa Produz os hormônios: Glicocorticóides (aldosterona) e Mineralocorticóides (cortisol). b) Medula: Região interna Produz os hormônios: Epinefrina ou (Adrenalina) e Norepinefrina ou (Noradrenalina) Córtex Medula RIM Cortisol Aldosterona Epinefrina Norepinefrina Glomerulosa Fasciculada Reticular a) Zona glomerulosa: situa-se imediatamente abaixo da capsula do tecido conjuntivo e é composta de células piramidais ou colunares, organizadas em cordões que tem forma de arco envolvidos por capilares sanguíneos. Secreta mineralocorticoides, principalmente a aldosterona, que contribui para manter o equilíbrio adequado de eletrólitos e de água e para manter os níveis de pressão arterial. b) Zona fasciculada: arranjo das células em cordões de uma ou duas células de espessura, retos e regulares, semelhantes a feixes, entremeados por capilares de dispostos perpendicularmente a à superfície do órgão. As células são poliédricas, contem um grande número de gotículas de lipídeo e parecem, vacuoladas em preparações histológicas. Essas células são conhecidas como espongiócitos. Secreta glicocortióides e andrógenos. c) Zona reticular: camada mais interna do córtex. Contem células dispostas em cordões irregulares que formam uma rede anastomosada. Essas células são menores que a das outras duas camadas. A presença de células com forma irregular e núcleos pcnóticos sugerem que ocorre morte celular intensa nesta camada. Secreta glicocorticoides e esteroides. Supra-renais (Hormônios da córtex) a) Glicocorticóides (derivados do colesterol) Hormônio mais importante: Cortisol ou Hidrocortisona Liberado em situações de estresse o Atua na produção de glicose a partir de proteínas e gorduras (↑ glicemia). o Reduz inflamações e alergias o Obs.: É controlado pelo hormônio ACTH produzido pela adenohipófise. b) Mineralocorticóides (derivados do colesterol) Hormônio mais importante: Aldosterona o Realiza a reabsorção de sódio (Na+) e a excreção de potássio (K+) nos rins. o Aumenta a pressão arterial e a volemia (volume de sangue circulante). o Obs.: É controlado pelo hormônio ACTH produzido pela adenohipófise. Supra-renais (Hormônios da medula) a) Epinefrina (adrenalina) Prepara organismo para enfrentar situações de estresse. o Contração dos vasos sanguíneos (vasoconstrição). o Aumenta a taxa de açúcares no sangue. o Redistribui sangue para os órgãos e músculos. b) Norepinefrina (noradrenalina) Atua em conjunto com a epinefrina nas respostas à situações de estresse. o Acelera os batimentos cardíacos (taquicardia). o Mantém a pressão sanguínea em níveis normais. Pâncreas Localização: No lado esquerdo da cavidade abdominal. Glândula mista ou anfícrina (possui porção exócrina e endócrina) Produz dois hormônios: insulina e glucagon (porção endócrina) Produz o suco pancreático (porção exócrina) Pâncreas a) Insulina Aumenta a permeabilidade da membrana celular à glicose. No fígado a insulina promove a formação do glicogênio. Ação hipoglicemiante (diminui a quantidade de glicose no sangue). Produzido pelas células β (beta) das ilhotas de Langerhans. b) Glucagon Efeito inverso ao da insulina No fígado o glucagon estimula a transformação do glicogênio em várias moléculas de glicose, que serão enviadas para o sangue. Ação hiperglicemiante (aumenta a quantidade de glicose no sangue). Produzido pelas células α (alfa) das ilhotas de Langerhans. Pâncreas Ácino Células β Vaso sanguíneo Células α Ilhota de Langerhans Diabetes Mellitus Doença em que o indivíduo apresenta altas taxas de glicose no sangue. Diabetes Tipo I Causa: Redução das células β do pâncreas, o que leva a uma diminuição da produção de insulina. Diabetes Tipo II Causa: Redução do número de receptores de insulina nas membranas das células. PÂNCREAS As ilhotas constituem a porção endócrina do pâncreas; Aglomerados, arredondados de células imersas em tecido pancreático exócrino. Constituídas de células poligonais ou arredondadas, com rede de capilares com células endoteliais fenestradas. Há aproximadamente 1 milhão de ilhotas e representam 1,5% do volume do pâncreas. Aspecto claro, coradas com H/E . ILHOTAS DE LANGERHANS Quatro tipos celulares: Células A (alfa) – menos freqüente, de maior tamanho com grânulos grosseiros; secretam o glucagon – hormônio hiperglicemiante. Células B (beta) – produtoras de insulina, mais numerosas (60 a 80% da ilhota), pequenas e com grânulos citoplasmáticos. Células D e F – são pequenas e menos freqüentes da ilhota; célula D produz a somatostatina (inibe a liberação de hormônio do crescimento pela hipófise – inibe a secreção de Glucagon e insulina); Célula F – produz hormônio peptídeo pancreático (PP) – função pouco conhecida. Regula o teor de glicose do sangue.
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