Buscar

Prática aula 10

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 8ª VARA CÍVEL DA COMARCA CURITIBA – PARANÁ.
Processo número:
	BOM IMÓVEL CONSULTORIA E GESTÃO, pessoa jurídica de direito privado, inscrita sob o CNPJ número, com endereço na rua, número, bairro, Curitiba – Paraná, CEP, representada por nome, nacionalidade, estado civil, profissão, identidade, CPF, endereço completo, por seu advogado, inscrito na OAB sob o número, com endereço profissional, endereço completo, para fins do artigo 106, I do NCPC, nos autos da AÇÃO DE ANULAÇÃO DE NEGÓCIO JURÍDICO, que tramita pelo rito comum, movido por GUSTAVO, já perfeitamente qualificado, vem perante Vossa Excelência, oferecer: 
CONTESTAÇÃO
Para expor e requerer o que segue: 
PRELIMINAR
DA AUSÊNCIA DE LEGITIMIDADE
É certo de que o Autor não possui legitimidade para figurar nos presentes autos , já que é não é parte legitimamente interessada no feito, conforme exposto no artigo 337, XI do NCPC. 
É certo, e de conhecimento de todos, que a relação jurídica processual deve ser composta pelas mesmas partes que compõem a relação jurídica de direito material que originou a lide. Sendo assim, o autor e o réu da lide devem ter uma relação jurídica de direito material que os una para que sejam partes legítimas para integrarem a relação jurídica processual.
Dessa maneira, a Autora merece ser retida no pólo passivo do presente processo, como forma de resguardar a celeridade processual, de acordo com artigo 17 do NCPC, in verbis: 
Art. 17.  Para postular em juízo é necessário ter interesse e legitimidade.
Dessa forma, o juiz não deverá resolver o mérito, com base no artigo 485, VI do NCPC.
DO MÉRITO 
PREJUDICIAL DE MÉRITO 
No ordenamento jurídico brasileiro, a decadência nada mais é do que a extinção de um direito por não ter sido exercido no prazo legal, ou seja, quando o sujeito não respeita o prazo fixado por lei para a prática de seu direito, perde o direito de exercê-lo. Desta forma, nada mais é que a perda do próprio direito pela inércia de seu titular.
Houve no presente caso, clara hipótese de decadência, vez que o contrato reclamado pelo Autor foi celebrado em 12/01/2010, e este, somente ingressou com a ação em 2015, perdendo dessa forma, o direito de ação que possuía, conforme artigo 178, II do NCPC.
DO MÉRITO PROPRIAMENTE DITO 
Não há nos presentes autos, qualquer comprovação de que a Ré tenha praticado a conduta alegada pelo Autor. 
Em contrapartida, a Ré traz a juizo todos os documentos concernentes ao negócio jurídico celebrado, qual seja, Contrato de Compra e Venda, com o pai do Autor, em 12/01/2010, tendo as chaves sido entregues 60 dias após a pactuação do mesmo. 
Dessa forma, resta claro que o Réu não realizou Contrato Particular de Constituição de Sociedade em Conta de Participação conforme relatado pelo Autor, que em momento algum trouxe aos autos qualquer prova de suas alegações. 	 
	
DO PEDIDO
	Isto posto, requer:
o acolhimento da preliminar de ausência de legitimidade com a extinção do processo sem resolução do mérito; 
o acolhimento da prejudicial de decadência com a extinção do processo com resolução do mérito; 
a improcedência do pedido autoral;
a condenação do Autor aos ônus sucumbenciais.
DAS PROVAS
Protesta pela produção de todos os meios de prova em direito admitidos, na amplitude do artigo 369 do NCPC. 
Termos em que,
Pede Deferimento.
Local e data.
Advogado/OAB.

Outros materiais