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UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO DIRETORIA DE GESTÃO DE EDUCAÇÃO A DISTANCIA SISTEMA UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL - UAB LICENCIATURA EM LETRAS PORTUGUÊS/INGLÊS Disciplina Língua Portuguesa: Morfologia II Data 18/06/2017 Professor Polo: Discente AVALIAÇÃO A DISTÂNCIA 02 - COM ENVIO DE ARQUIVO (DUPLA) Página 1/4 Questão 1 – Nesta questão, serão cinco atividades alternativas de marcar “X”. Logo abaixo, leia as atividades com atenção e em cada qual marque um “X” em uma alternativa que considerar correta. Em panelaço (panela + aço) e reter (re + ter), ao que se considera de acréscimo de afixos, temos: I Ausência de radical e ausência de afixos ( ); II Radical e radical na composição de palavras ( ); III Radical e afixos: sufixo e prefixo, respectivamente ( X ); IV Ausência de radical e presença de afixos ( ). Em dedo-duro e auriverde, consideramos: I Flexão de palavras ( ); II Radical e radical: combinação de duas palavras ( X ); III Radical e afixos: flexão de palavras ( ) IV Radical e radical: processo de derivação das palavras ( ). Em panelaço (panela + aço) e dedo-duro, temos respectivamente: I Derivação e composição das palavras ( X ); II Derivação e derivação das palavras ( ); III Composição e composição das palavras ( ); IV Composição e derivação das palavras ( ). Na palavra feliz, quando derivada para infelizmente (in + feliz + mente) considera-se: I Morfemas derivacionais, formadas por afixos: prefixo e sufixo, respectivamente ( X ); II Morfemas, sem afixos ( ); III Composição de palavras ( ); IV Derivação imprópria ( ). Sobre o substantivo cadeirinha, mesinha e casarão, conforme consta no texto disponibilizado no AVA, podemos compreender que: I São palavras que flexionam em grau ( ); II São palavras invariáveis ( ); III São palavras compostas por duas raízes ( ); IV O grau aumentativo e diminutivo como em casarão e mesinha são processos morfológicos derivacionais ( X). Questão 2 - Voltado para as atividades da Prática como Componente Curricular, produza um texto sobre o modo como um determinado livro didático de Língua Portuguesa, de uma instituição de ensino da localidade, do Ensino Fundamental ou médio, de instituição pública ou privada, compreende os substantivos aumentativos e diminutivos da Língua Portuguesa e relacione à explicação sobre flexão e grau apresentado no material disponibilizado no AVA. O conjunto da língua portuguesa em boa parte é composta por palavras das quais se acrescentam outros vocábulos vindos de outras línguas. Compreendemos que a língua é um sistema que passa por diversas transformações, esses métodos ocorrem a diversos fatores que influenciam na alteração ou no fim de algumas palavras, que as vezes deixam de ser utilizadas, porém esse processo não deve ser uma ameaça a nossa língua portuguesa, mas um desenvolvimento para manter a dinâmica da língua norma padrão. No meio desses processos podemos destacar a composição e derivação, que são processos internos que acontecem pela combinação de radicais e morfemas derivacionais, que são essenciais na formação da língua. O processo de composição acontece através da combinação de vocábulos que formam novos vocábulos que mantém significados importantes. Em todo caso de derivação, podem ser acrescentados os afixos (prefixos e sufixos) ao radical primário. Considerando a importância desses processos para a formação das palavras no meio da língua portuguesa, os morfemas flexionais, ou desinenciais em contraste com os sufixos derivacionais aplicam-se todos os vocábulos de uma determinada classe que são vistos quanto ao gênero e ao número e todos os verbos são classificados quanto ao modo, tempo, número e pessoa que constituem uma classe fechada. Entre as classes de vocábulos são considerados ao vínculo da concordância como classes gramaticais variáveis, as quais citam-se os nomes: (substantivos ,adjetivos, pronomes, artigos, numerais) e de outros os verbos. De modo diferente dos processos de formação de palavras de sufixação possibilita no processo flexional as exigências no qual não é possível a reformulação dos vocábulos. As desinências nominais são classificadas como: desinências de gênero (masculino e feminino) e desinências número (singular e plural); Já as desinências verbais classificam-se em desinências modo-temporais (tempo e modo do verbo) e desinências número-pessoais (número e pessoa da forma verbal). Conforme Margotti, a NGB certifica que os nomes (substantivos e adjetivos), além de flexionarem-se em gênero e número, também se flexionam em grau, que na verdade trata-se de um engano, uma vez que ocorridos por meios de sufixos, os graus aumentativos e diminutivos dos substantivos são detalhados como processos morfológicos derivacionais (bolão, bolinha), contudo, no caso de adjetivos grande, pequeno, a flexão se define como processo sintático. Este trabalho pretende analisar as propostas de uma análise do conceito de flexão de grau do substantivo de um livro didático “Novas Palavras”de Língua Portuguesa 1º ano, ensino médio, de Emília Amaral, Mauro Ferreira, Ricardo Leite e Severino Antônio, adotados pela escola estadual Antônio André Maggi de Sapezal, Mato Grosso. O livro em análise se divide em várias unidades: a 1ª parte é composta por 10 capítulos baseadas em Literatura, na 2ª parte é composta por 8 capítulos baseadas na Gramática a 3ª e última Redação e leitura composta por 10 capítulos. O objetivo da análise foi comparar o conceito de flexão do substantivo trabalhada no livro de morfologia, se está relacionado com o conceito apresentado por Margotti. O livro didático apresenta o conteúdo da conceituação grau do substantivo, onde aborda a respeito da flexão. O livro trabalha com as gramáticas onde o aluno observa as explicações da professora e em seguida os alunos respondem as questões propostas de acordo com o material. O livro traz um conteúdo sem muitas teorias, apenas retratando a classe dos substantivos. A atividade principal do material mostra serem outras atividades que não tem haver com a gramática apresentada no geral. A gramática fotografada da unidade do livro “Novas Palavras” encontra-se na página 285, que apresenta o conteúdo analisado do grau do substantivo. Através do material apresentado, fica evidente que a proposta do livro quanto à flexão dos substantivos não condiz com o que afirma Margotti, e sua metodologia de ensino é caracterizado por padrões que valorizam apenas o uso da gramática tradicional, sem relevar as demais teorias de ensino, o que acaba sendo prejudicial aos estudantes. Referências MARGOTTI, Felício Wessling. Língua Portuguesa: Morfologia. Florianópolis: LLV/CCE/UFSC, 2008 Português, Volume 2/ Emilia Amaral, Mauro Ferreira, Ricardo Leite, Severino Antônio. 2 Edição – São Paulo: FTD, 2003
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