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Profª Ms Enf Celia Santos Parte II ◦ A anestesia é capaz de alterar a função renal de várias maneiras. A anestesia geral diminui o fluxo sanguínea renal, a filtração glomerular e o fluxo urinário. Os mesmo efeitos ocorrem nos bloqueios, principalmente na raqui, em função da extencao do bloqueio simpático e da hipotensão resultante. As complicações mais comuns incluem oligúria e retenção urinária. OLIGÚRIA - Consiste no pequeno volume de urina, menor que 25 ml/h, ou um débito urinário entre 100 a 600 ml em 24 horas. CAUSAS ◦ Hipovolemia. ◦ Baixo débito cardíaco. ◦ Septicemia. ◦ Hemólise. ◦ Hipoxemia. ◦ Hipotensão. ◦ Obstrução do fluxo urinário. ◦ Drogas (antibioticoterapia). SINAIS E SINTOMAS • Baixo débito urinário (menos que 0.5 ml/Kg/h).l AÇÕES DE ENFERMAGEM NA OLIGÚRIA ◦ Monitorar o débito urinário. ◦ Excluir obstrução mecânica da sonda vesical. Trocar a sonda se a obstrução não pode ser esclarecida. ◦ Controlar a pressão venosa central (PVC). ◦ Administrar soluções prescritas (manitol, dopamina). ◦ Registrar as atividades executadas. ◦ Administrar medicamentos prescritos (furosemida). ◦ Administrar oxigênio úmido (2-5 litros/minuto) através de máscara facial simples ou Venturi ou peça em forma de “T”. RETENÇÃO URINÁRIA - É a incapacidade de expelir urina da bexiga. O Problema da retenção pode aparecer em qualquer pós-operatório, em pacientes gravemente doentes, idosos e confinados ao leito. CAUSAS ◦ Relaxamento do músculo detrusor da bexiga logo após a injeção de morfina via epidural, com aumento da capacidade da bexiga e conseqüente retenção urinaria em até 90% nos homens. SINAIS E SINTOMAS ◦ Nenhum débito urinário. AÇÕES DE ENFERMAGEM ◦ Excluir obstrução mecânica da sonda vesical. ◦ Trocar a sonda, se a obstrução não poder ser esclarecida. ◦ Instalar sonda vesical, caso o paciente não a tenha. ◦ Controlar a pressão venosa central (PVC). ◦ Administrar soluções prescritas (manitol, dopamina). ◦ Administrar medicamentos prescritos (furosemida). ◦ Registrar as observações e os cuidados prestados ao paciente. ALTERAÇÕES ÁCIDO-BASE - déficit ou excesso de bicarbonato ou do ácido carbônico no líquido extracelular e ocorrem como resultado anormal na concentração iônica do hidrogênio (pH) do liquido extracelular. ◦ Quando aumenta a concentração iônica do hidrogênio (o pH diminui), o líquido extracelular se torna ácido, e diz-se que o paciente tem acidose. ◦ Quando a concentração iônica do hidrogênio diminui (o pH aumenta), a reação do líquido extracelular torna-se alcalina ou básica, e o paciente tem alcalose. TIPOS DE ALTERAÇÃO ÁCIDO-BASE Acidose metabólica: acidez excessiva do sangue caracterizada por uma concentração anormalmente baixa de bicarbonato. Alcalose metabólica: o sangue é alcalino devido a uma concentração demasiado elevada de bicarbonato. Acidose respiratória: acidez do sangue causada por uma acumulação de anidrido carbônico no sangue em resultado de um fraco funcionamento pulmonar ou de uma respiração lenta. Alcalose respiratória: o sangue é alcalino devido a respiração rápida ou profunda que tem como resultado uma baixa concentração de anidrido carbônico no sangue. CAUSAS ◦ Agentes anestésicos inalatórios que provocam hipoventilação. ◦ Tipo de cirurgia. ◦ Drogas depressoras. ◦ Dor. ◦ Posicionamento incorreto do paciente durante a cirurgia. SINAIS E SINTOMAS ◦ Gasometria alterada. AÇÕES DE ENFERMAGEM ◦ Proporcionar ventilação mecânica adequada, quando o paciente tiver entubado. ◦ Administrar oxigênio úmido (2-5 litros/minuto) através de máscara facial simples ou Venturi ou peça em forma de “T”. ◦ Monitorar pressão parcial do oxigênio arterial (PaO2) e pressão parcial do dióxido de carbono arterial (PaCO2) transcutâneo. ◦ Manter acesso venoso adequado. ◦ Administrar drogas prescritas. ◦ Registrar as atividades executadas. ◦ A equipe deve estar preparada para reconhecer as complicações hematológicas, entre elas as reações transfusionais. REAÇÕES HEMOLÍTICAS PÓS-TRANSFUSÕES - Nas reações hemolíticas os eritrócitos hemolisados liberam hemoglobina livre, provocando lesão renal. CAUSAS ◦ Transfusão de sangue incompatível. SINAIS E SINTOMAS ◦ Dor localizada, lombar ou retroesternal, nas pernas e nos braços. ◦ Rubor cutâneo. ◦ Hipertermia. ◦ Dispnéia. ◦ Colapso cardiovascular. ◦ Oligúria. ◦ Hematúria. ◦ Ansiedade. AÇÕES DE ENFERMAGEM ◦ Interromper a transfusão e encaminhar de imediato o conteúdo restante da bolsa ao banco de sangue para avaliação (incompatibilidade ABO e contaminação). ◦ Verificar a temperatura. ◦ Registrar a arritmia cardíaca. ◦ Administrar oxigênio úmido (2-5 litros/minuto). ◦ Administrar medicação prescrita (hidrocortisona). ◦ Monitorizar o débito urinário e enviar ao laboratório amostra de urina para exame de hemoglobina e urobilinogênio. ◦ Estimular a produção de urina com diuréticos (furosemida ou manitol), conforme prescrição. ◦ Alcalinizar a urina com bicarbonato de sódio para aumentar a solubilidade da hemoglobina livre. ◦ Monitorar os sinais vitais. ◦ Registrar as observações e os cuidados prestados ao paciente. ◦ As complicações que atingem o Sistema Nervoso Central (SNC) são as mais temidas, entre elas a anóxia cerebral. ◦ Ela pode causar óbito ou lesões neurológicas em função da rapidez do diagnóstico e da eficácia do tratamento empreendido. ◦ As principais complicações podem ser agitação, excitação, delírio e convulsões. AGITAÇÃO, EXCITAÇÃO E DELÍRIO PÓS-OPERATÓRIOS - acompanhado por vários graus de excitação, desde agitação moderada até movimentos violentos e não controlados, acompanhada de incoerências de ideias, irritação, ilusões e alucinações. CAUSAS ◦ Hipóxia cerebral. ◦ Bexigoma (espasmo do esfíncter vesical). ◦ Reversão inadequada da ação de relaxantes musculares. ◦ Pressão intracraniana aumentada. ◦ Hipertireoidismo. ◦ Drogas anestésicas (barbitúricos, fenotiazínicos). ◦ Hemorragia. ◦ Desconforto geral pela posição. ◦ Drogas (barbitúricos, fenotiazínicos). ◦ Obstrução das vias aéreas (especialmente por tampões nasais). ◦ Retorno à consciência. ◦ Ansiedade e Dor. SINAIS E SINTOMAS ◦ Vários graus de excitação, variando desde agitação moderada até movimentos violentos não-controlados. AÇÕES DE ENFERMAGEM ◦ Tranquilizar o paciente conversando e solicitando-o a responder às perguntas. ◦ Administrar analgésicos (conforme prescrição médica). ◦ Administrar oxigênio úmido (2-5 litros/minuto). ◦ Reverter adequadamente a ação dos relaxantes musculares com a administração de atropina e neostigmina, quando prescritas. ◦ Monitorar sinais vitais. ◦ Fazer sondagem de alívio. ◦ Verificar presença de sangramentos. ◦ Observar nível de consciência. ◦ Trocar curativos. ◦ Mudar o decúbito. ◦ Restringir o paciente ao leito, quando for necessário, para limitar a movimentação. ◦ Registrar as atividades executadas. CONVULSÕES - É definida como a contração ou série de contrações violentas e involuntárias dos músculos esqueléticos. CAUSAS ◦ Irritação cerebral devido a trauma, neurocirurgia, episódio hipóxico, presença de massa intracraniana. ◦ Febre, Epilepsia, Eclâmpsia, Hipoglicemia. Hiponatremia, Uremia. ◦ Drogas, como anestésicos locais, analépticos, enflurano, metohexital. SINAIS E SINTOMAS ◦ Contrações ou uma série de contrações violentar e involuntárias dos músculos esqueléticos. AÇÕES DE ENFERMAGEM ◦ Manter livre as vias aéreas. ◦ Administrar oxigênio úmido (2-5 litros/minuto). ◦ Aspirar secreção, quando for necessário. ◦ Instalar ou manter acesso venoso adequado. ◦ Administrar medicamentos prescritos (tiopental, diazepan, fenobarbital). ◦ Providenciar material para entubação e ventilação mecânica, quando for necessário. ◦ Registrar as observações e os cuidados prestados ao paciente. ◦ São inúmeras, desde as possíveis interações medicamentosas com os agentes anestésicos até aquelas inerentes ao ato cirúrgico. ◦ Problemas comuns incluem hipotermia, hipertermia, dor soluços, hipertermia maligna, calafrios e tremores e alegrias HIPOTERMIA (HIPOTÁLAMO) - A maioria dos pacientes que chega à RPA apresenta hipotermia. CAUSAS ◦ Ação das drogas anestésicas nos mecanismos centrais de termorregulação. ◦ Fatores externos (sangramento, infusão de soluções frias). ◦ Tipo de tempo de duração da cirurgia. ◦ Baixa temperatura da sala de operação. ◦ Doenças de base (hipotireoidismo). ◦ Irrigação vesical com líquidos frios. ◦ Ventilação artificial com gases não aquecidos. CONSEQUÊNCIAS DA HIPOTERMIA ◦ Depressão do SNC => difícil recuperação da temperatura corporal. ◦ Perda do volume intravascular, devido ao deslocamento de líquido do espaço extravascular, que provavelmente está relacionada com a vasoconstricção. ◦ Retardo do metabolismo e alteração dos efeitos de algumas drogas anestésicas. ◦ Podem ocorrer anormalidades na coagulação => atividade plaquetária declina e aumenta a fibrinólise, acentuando a tendência ao sangramento. SINAIS E SINTOMAS ◦ Temperatura corporal abaixo de 36ºC. AÇÕES DE ENFERMAGEM ◦ Infundir soluções pré-aquecidas (morno 36,5ºC). ◦ Aquecer o paciente com cobertores comuns ou cobertor ou manta térmica. ◦ Controlar sinais vitais, principalmente a temperatura. ◦ Evitar exposição desnecessária do paciente. ◦ Administrar oxigênio úmido (2-5 litros/minuto). ◦ Registrar as atividades executadas. HIPERTERMIA - caracteriza-se por um estado de aumento na temperatura corporal, acima dos 37ºC, sendo considerado padrão de normalidade uma temperatura média de 36,4ºC, para uma temperatura ambiente de 25ºC na mesma escala. CAUSAS ◦ Infecção (sepse). ◦ Temperatura ambiente elevada. ◦ Drogas que interferem no funcionamento do centro termorregulador (éter etílico, quando usado principalmente em crianças). ◦ Pirogênio, quando realizada transfusão sanguinea. ◦ Hipertermia maligna. ◦ Doença de base (hiperteroidismo, feocromocitoma). SINAIS E SINTOMAS ◦ Temperatura corporal acima de 39ºC. ◦ Vasodilatação. ◦ Taquipnéia. ◦ Diminuição do retorno venoso da pressão arterial. ◦ Taquicardia. ◦ Sudorese. AÇÕES DE ENFERMAGEM NA HIPERTERMIA ◦ Em caso de infecção, administrar antibióticos de acordo com a prescrição médica. ◦ Durante a transfusão sangüínea, interromper a infusão, coletar amostra parar análise e administrar medicamentos de acordo com a prescrição médica. ◦ Fazer compressas frias. ◦ Reposição de volume perdido. ◦ Administrar oxigênio úmido (2-5 litros/minuto). ◦ Monitorar sinais vitais. ◦ Registrar as observações e os cuidados prestados ao paciente. DOR - é um dos problemas mais comuns no pós-operatórios. Ela foi conceituada em 1986, pela Associação Internacional para os Estudos da Dor (IASP), como “uma experiência sensorial e emocional desagradável que é associada a lesões reais ou potenciais ou descritas em termos de tais lesões. A dor é sempre subjetiva” ◦ As intervenções cirúrgicas causam, na grande maioria dos casos, dor no período pós-operatório. Ferimento ou dano à pele e a órgãos internos produzem dor na maioria das formas de cirurgia. ◦ A avaliação da dor pode ser feita utilizando desde perguntas simples (onde, como e quando dói ?) até escalas analógicas visuais, com as quais o próprio doente quantifica sua dor. ◦ Essa avaliação deve permitir a elaboração de um plano terapêutico que contemple as necessidades individuais do paciente, respeitando, principalmente, as características da dor, entre elas: intensidade, localização, qualidade, duração, ritmo e fatores que melhoram ou pioram a dor INTENSIDADE - Uma grande variedade de escalas unidimensionais é utilizada para avaliar a intensidade da dor, no entanto o desafio para o enfermeiro é adaptar cada instrumento à capacidade cognitiva e psicomotora de cada paciente, para que os dados subjetivos referidos possam ser traduzidos da forma mais objetiva possível. É importante utilizar protocolos padronizados para que todos os profissionais avaliem de forma sistemática as experiências dos pacientes. LOCALIZAÇÃO, QUALIDADE, DURAÇÃO E RITMO - A localização pode ser feita pelo paciente através de figuras nas quais ele marca o local onde sente a dor. Caso o paciente não consiga apontar a dor ou marcá-la na figura, essa atividade pode ser feira pelos profissionais que atuam na RPA. FATORES QUE MELHORAM OU PIORAM A DOR - É importante conhecer as medidas de alívio que podem ser associadas com terapia antálgica, como, por exemplo, calor, massagem, relaxamento. CAUSAS ◦ Ansiedade pré-operatória. ◦ Tipo e tempo de duração da cirurgia. ◦ Anestesia empregada. ◦ Posicionamento do paciente durante o procedimento cirúrgico. ◦ Resposta orgânica e sensitiva devido a uma procedimento invasivo. SINAIS E SINTOMAS ◦ Agitação psicomotora. ◦ Hipertensão. ◦ Taquicardia. ◦ Sudorese. ◦ Taquipnéia. ◦ Ansiedade. ◦ Há também o aparecimento de náuseas, vômitos e baixo débito urinário. TRATAMENTO ◦ Dor de leve intensidade – Dipirona. ◦ Dor de moderada intensidade – antiinflamatórios. ◦ Dor de forte intensidade – opióides. endovenoso – duração 8 horas; epidural – duração 12 a 24 horas. AÇÕES DE ENFERMAGEM ◦ Orientar o paciente quanto à sua participação do auxílio e sua recuperação. ◦ Administrar medicamentos através de bomba de PCA (Analgesia Controlada pelo Paciente). ◦ Aplicar analgésico epidural (morfina/endovenoso, quando prescrito através de cateteres). ◦ Posicionar o paciente de maneira que favoreça a ventilação. As posições variam de acordo com a natureza da cirurgia, objetivando o conforto e a redução da dor. ◦ Auxiliar na mudança de decúbito. ◦ Colocar coxins para acomodação. ◦ Massagear para o conforto do paciente (posição decúbito dorsal horizontal – DDH). ◦ Administrar oxigênio úmido (2-5 litros/minuto). ◦ Registrar as observações e os cuidados prestados ao paciente. SOLUÇO - São espasmos intermitentes do diafragma, devido a irritação do nervo frênico entre a medula raquiana e as ramificações terminais na superfície inferior do diafragma, provocando um som que resulta da vibração das cordas vocais fechadas quando o ar é eliminado subitamente dos pulmões. CAUSAS ◦ Espasmo intermitente do diafragma, devido à irritação direta (distensão adbominal, peritonite, abcesso, subdiafragmático, pleuresia, ou tumores no tórax), indireta (toxemia ou uremia) ou de natureza reflexa (irritação pelo tubo de drenagem, exposição ao frio, ingestão de líquidos muito quentes ou muito frios, ou obstrução dos intestinos). SINAIS E SINTOMAS ◦ Som áspero (um “ic” audível), resultado da vibração das cordas vocais fechadas quando o ar lança-se repentinamente dos pulmões. AÇÕES DE ENFERMAGEM NO SOLUÇO ◦ Orientaro paciente a prender a respiração, engolindo goles de água. ◦ Aplicar antieméticos, quando prescritos. ◦ Administrar oxigênio úmido (2-5 litros/minuto) através de máscara facial simples ou com Venturi e quando o paciente estiver entubado, utilizar uma peça em forma de “T”. ◦ Comprimir as pálpebras com os olhos fechados por alguns minutos. ◦ Remover drenos que causam irritação, caso seja possível. ◦ Administrar medicamentos prescritos (clopromazina, benzedrina, quinidina, barbitúricos). ◦ Registrar as atividades executadas. HIPERTERMIA MALIGNA - A hipertermia maligna é uma síndrome clínica, hereditária, desencadeada por drogas e estresse, como elevação rápida da temperatura. CAUSAS ◦ Medicamentosa. ◦ Superaquecimento. ◦ Trauma tecidual. SINAIS E SINTOMAS ◦ Hipertermia extrema, acima de 43,3ºC. ◦ Cianose, Taquicardia. ◦ Acidose metabólica e respiratória. ◦ Hiperpotassemia , Rigidez muscular. ◦ Arritmia, Taquipnéia. AÇÕES DE ENFERMAGEM ◦ Controlar sinais vitais, com frequência, principalmente a temperatura. ◦ Administrar oxigênio úmido (2-5 litros/minuto). ◦ Aplicar compressas frias. ◦ Administrar medicamentos específicos, conforme prescrição médica (antitérmicos para diminuir a temperatura; bicabornato de sódio para corrigir a acidose metabólica; glicose para diminuir a hipopotessemia; furosemida para elvevar o débito urinãrio). ◦ Registrar as observações e os cuidados prestados ao paciente. CALAFRIOS/TREMORES - São oscilações rítmicas, involuntárias, que abrangem todo ou parte do corpo, resultante da contração alternada de grupos musculares opostos, acompanhadas de frio e palidez cutânea. CAUSAS ◦ Agentes anestésicos inalatórios; ◦ Hipotermia; ◦ Reações pós-transfusionais. SINAIS E SINTOMAS ◦ Movimento de oscilação rítmica, involuntária, que descrevem todo ou parte do corpo. AÇÕES DE ENFERMAGEM ◦ Aquecer o paciente com cobertores convencionais, manta ou cobertor térmicos. ◦ Administrar oxigênio úmido (2-5 litros/minuto). ◦ Registrar as atividades executadas. ALERGIA - É o estado de susceptibilidade específica, anormal ou exagerada, a uma substância que se mostra inócua, em idêntica quantidade, para a maioria das pessoas. CAUSAS ◦ Medicamentos (admistração de morfina via epidural); ◦ Doenças (renais, hepáticas, diabetes mellitus); ◦ Produtos químicos (polivilpirrolidona iodado – PVPI, benzina); ◦ Roupas (cobertores principalmente de lã). SINAIS E SINTOMAS ◦ “Coceira” em uma ou mais áreas do corpo. ◦ Prurido provocado por morfina – não é confinado à área segmentar de ãção da droga, mas também ocorre em volta da cabeça e do pescoço. ◦ Alterações cutâneas (prurido, eritema, edema, pápula, urticária). ◦ Respiratórios (espirro, tosse, edema de glote, sibilos, edema pulmonar). ◦ Digestivos (vômitos, cólicas, diarréia, icterícia). ◦ Circulatórios (taquicardia, hipotensão, disritmia, opressão retroesternal), bloqueio átrio-ventricular (A-V), parada cardíaca. AÇÕES DE ENFERMAGEM NAS ALERGIAS ◦ Examinar a área envolvida e tentar descobrir a causa do prurido, eliminando-o se for possível. ◦ Insistir para que o paciente evite coçar. ◦ Aplicar compressas frias. ◦ Aplicar soluções ou ungüentos anestésicos. ◦ Administrar medicamentos analgésicos e antipruriginos quando prescritos. ◦ Registrar as observações e os cuidados ao paciente.
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