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Cirurgicas da Região de Cabeça

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INTRODUÇÃO
🐴 A cirurgia veterinária na região de cabeça e
cervical é uma área especializada que
abrange procedimentos cirúrgicos realizados
em animais de estimação e animais de
produção e necessita um amplo
conhecimento anatômico da região
TREPANAÇÃO
TREPANAÇÃO DOS SEIOS FRONTAIS
🐴 Conceito:
🐴 Abertura cirúrgica dos seios dos ossos
frontais ao meio externo para
descompressão
🐴 Indicações:
🐴 Empiema crônico (sinusite frontal - não
responsiva ao tratamento clínico)
■ Faz algum acúmulo de pus em
alguma cavidade (fossas)
🐴 Tumores ósseos
🐴 Cistos ósseos
🐴 Osteodistrofia fibrosa
🐴 Diagnóstico:
🐴 Descarga nasal (empiema - corrimento
purulento, sendo uni ou bilateral)
🐴 Inspeção e palpação (cisto ósseo -
observa-se uma rarefação óssea)
🐴 Exame radiológico (cistos ósseos e
osteodistrofias; observa-se alterações na
radiopacidade e estrutura óssea)
🐴 Técnica:
🐴 Animal em estação ou decúbito, sedado e
sob analgesia local;
🐴 Região dorsal, linha horizontal imaginária,
passando pela borda dorsal das órbitas, 2
cm lateral ao ponto de interseção com a
linha mediana sagital
🐴 Incisão vertical de aproximadamente
5cm de comprimento (pele, subcutâneo e
periósteo)
🐴 Rebate pele/osso:
elevador de periósteo
(movimentos rotatórios)
ou cabo de bisturi
🐴 Limpeza do exsudato e
remoção do tecido
necrosado. O seio deverá
ser completamente irrigado com solução
anti-séptica (pergamato de potássio)
🐴 Para impedir a oclusão prematura dos
orifícios, eles serão ocluídos com tampão
de gaze, cicatrizando por segunda
intenção
TREPANAÇÃO DAS FOSSAS NASAIS
🐴 Conceito:
🐴 Localizam-se lateralmente à linha
mediana das fossas nasais, sobre o osso
nasal
🐴 Indicação:
🐴 Tumores (TVT - tratado com
quimioterapia através do sulfato de
vincristina);
🐴 Parasitas (Oestrus ovis e Linguatula
serrata que também podem ser tratados
com antiparasitários);
🐴 Cistos (hidáticos ou simples).
TREPANAÇÃO DOS SEIOS MAXILARES
🐴 Conceito:
🐴 Linha imaginária desde o canto medial
do olho até a extremidade rostral da
crista facial.
🐴 Indicação:
🐴 Empiemas crônicos locais;
🐴 Fraturas dentárias;
🐴 Repulsão dos molares;
🐴 Alveolite crônica;
🐴 Cistos ou neoplasias
AMOCHAMENTO
🐴 Conceito:
🐴 Extirpação cirúrgica (exérese) ou a
destruição (química ou térmica) do botão
córneo.
🐴 Indicação:
🐴 Facilitar o manejo;
🐴 Técnica:
🐴 Recém-nascido até 15 dias (botão córneo
móvel): retirada química (0,5 cm
substância oleosa (vaselina ou óleo
mineral) e sobre o botão aplica-se
substâncias base de hidróxido de sódio e
cálcio
🐴 Mais de 15 dias: retirado cirurgicamente
e
cauterização do ferimento (incluindo o
córion)
🐴 Animais com 30 dias: projeção óssea
desenvolvida
🐴 Realizar em animais com ATÉ 45 dias
DESCORNA
🐴 Conceito:
🐴 Amputação cirúrgica
das apófises córneas
do animal aspado;
🐴 Tranquilização e
bloqueio local do
nervo cornual;
🐴 Indicado:
🐴 Facilitar manejo;
🐴 Fraturas dos cornos;
🐴 Formação de cornos
defeituosos;
🐴 Bloqueio do nervo cornual é feito no centro
da fossa temporal, entre o canto lateral do
olho e a base do corno com cloridrato de
lidocaína a 2% com ou sem vasoconstritor ou
cloridrato de bupivacaína a 0,5%
🐴 Técnica:
🐴 Tricotomia, anti-sepsia local
🐴 Incisão elíptica da pele sobre a base do
corno ± 0,5 cm de distância, retirado com
serrote ou fio serra
🐴 Hemocauterização
🐴 Colocação gaze embebido em
anti-séptico - trocado a cada 3-5 dias
🐴 Técnica - Método Alexander:
🐴 Incisão elíptica pele e base do corno, 3
cm em direção do canto externo do olho
e 3 cm em sentido oposto, na direção da
crista nucal
🐴 Secção com fio serra
🐴 Hemostasia de vasos
🐴 Desprega-se a pele SC e aproxima-se
bordas
🐴 Sutura pele pontos isolados simples, nylon
0,60.
🐴 Pós-operatório:
🐴 ATB; antiinflamatório; curativo diário e
remoção pontos 10-14 dias.
🐴 Complicações:
🐴 Sinusite, inflamação e contaminação;
CIRURGIAS OFTÁLMICAS
🐴 Anatomia região ocular:
🐴 Órbita
🐴 Bulbo ocular
🐴 Músculos
■ Músculos retos (dorsal, ventral,
medial e lateral), dois músculos
oblíquos (dorsal e ventral), e o
músculo retrator do globo ocular
🐴 Glândulas
🐴 Nervos: óptico (II), oculomotor (III),
troclear (IV) e abducente (VI)
🐴 Pálpebras (membrana nictitante)
🐴 Técnicas:
🐴 Prolapso do bulbo ocular
■ Enucleação
🐴 Cirúrgia da glâ. da 3a pálpebra
■ Reposição
🐴 Entrópio
🐴 Ectrópio
🐴 Tricotomia ampla e antissepsia prévia
(Solução diluida com 10% de povidona-iodo)
de pele nos locais de acesso são necessárias
PROLAPSO DE BULBO OCULAR
🐴 Conceito:
🐴 Proptose traumática resulta do
deslocamento súbito do bulbo ocular para
fora de sua órbita
🐴 Emergência (30 minutos)
🐴 Indicação:
🐴 Raças braquicefálicas (Pequinês e o Bull
Dog), traumas oculares;
🐴 Técnicas:
🐴 Reposicionamento do
bulbo ocular na órbita
e a tarsorrafia
temporária.
🐴 Avaliação/enucleação
🐴 Técnica de Tarsorrafia:
🐴 Anestesia geral/sedação e local.
3 a 4 pontos isolados simples com fio não
absorvível envolvendo as pálpebras e
lubrificar o olho com pomada oftálmica.
🐴 Tracionar pálpebras (movimento oposto)
e auxiliar recolocação com cabo de
bisturi ou com o dedo.
🐴 Após recolocação - pontos com os nós,
promovendo uma tarsorrafia.
🐴 Remoção de pontos: 1 a 3 semanas.
ENUCLEAÇÃO
🐴 Avaliação:
🐴 Danificação de
músculos extrínsecos :
ruptura da maioria
dos músculos
🐴 Hifema: Presença de
sangue na câmara
anterior do olho.
Danificação do corpo ciliar e luxação
anterior do cristalino. O hifema decorre
geralmente de traumas, uveítes,
coagulopatias, neoplasias, anormalidades
congênitas, hipertensão sistêmica,
glaucoma crônico e do descolamento da
retina;
🐴 Midríase: lesão do nervo óculo-motor e
gânglio ciliar;
🐴 Conceito:
🐴 Remoção do bulbo ocular como um todo
e revestimento fibroso interno.
🐴 Indicação:
🐴 Microftalmia congênita (associado à
ceratites, ceratoconjuntivites e entrópio);
🐴 Processos infecciosos crônicos
(ceratoconjuntivites crônicas que não
mais respondem aos tratamentos
clínicos);
🐴 Neoplasias intra-oculares;
🐴 Traumas graves;
🐴 Desconforto ocular não solucionado por
outra terapia clínica ou cirúrgica.
🐴 Diferente de evisceração e exenteração!!
CIRURGIA DE GLÂNDULA DA TERCEIRA
PÁLPEBRA
🐴 Conceito:
🐴 Contribuição produção e distribuição do
fluido lacrimal pré-ocular;
🐴 Espaço substancial na órbita ventro-
medial - espaço que poderá abrigar
sujidades e microorganismos;
🐴 Preservação de sua integridade;
🐴 Anestesia geral, anti-sepsia colírio
antibiótico sobre a córnea;
🐴 Indicação:
🐴 Prolapso ou de pequenos tumores
🐴 Secundariamente epífora e conjuntivite;
🐴 Raças pré-disponentes: Beagle, Cocker
Spanel, Pequinês;
🐴 Traumatismos;
🐴 Processos inflamatórios ou tumorais.
🐴 Técnica - Reposição da Glândula da Terceira
Pálpebra:
🐴 Objetivo devolver a glândula posição
normal, fixando-a nos tecidos fibrosos (ou
estimulando a fibrose)
🐴 Desvantagem o risco da recidiva do
problema.
🐴 Técnica - Excisão Parcial da Glândula da
Terceira Pálpebra:
🐴 Considerada quando reposição
insatisfatório;
🐴 Desvantagem diminuir secreção lacrimal
(risco ceratoconjuntivite seca).
🐴 Técnica - Embalsamento Conjuntiva
(Morgan):
🐴 Imbricação da glândula por meio de uma
sutura de Lembert ou Kürschner;
🐴 Duas incisões elípticas de 1 cm , sobre
superfície interna da 3a pálpebra. sem
remoção da conjuntiva;
🐴 Incisões suturadas juntas com fio
absorvível 6.0 (Vicryl), em um padrão de
sutura contínua (simples ou Lambert),
promovendo o sepultamento da glândula,
devendo permanecer desobstruídas as
extremidades da sutura, permitindo a
drenagem do fluxo das secreções da
glândula;
🐴 Pós operatório - Embalsamento Conjuntiva
(Morgan):
🐴 Lavagem olho solução fisiológica morna
para remover os coágulos;
🐴 Hemorragia comprimir a 3o pálpebra
com cotonete embebido em adrenalina;
🐴 Colírio antibiótico e antiinflamatório.
🐴 Técnica - Remoção da Glândula da Terceira
Pálpebra:
🐴 Duas incisões elípticas de 1 cm , sobre
superfície interna da 3a pálpebra.com
remoção da conjuntiva;
🐴 Incisões suturadas juntas com fio
absorvível 6.0 (Vicryl), em um padrão de
sutura contínua (simples ou Lambert);
🐴 IMPORTANTE: produção de lágrimas em
30 a 50%. Pelo risco de uma
ceratoconjuntivite seca a excisão de toda
a glândula é desaconselhada, a não ser
em casos de neoplasias invasivas.
ENTRÓPIO
🐴 Conceito:
🐴 Inversão da pálpebra e dos cílios na
direção da córnea.
🐴 Causas:
🐴 Hereditária: Caninos menos de 6m
🐴 Adquirida: Mais comum em demais
espécies;
🐴 CICATRICIAL (seqüela da cicatrização de
um ferimento na pálpebra)
🐴 ESPÁSTICO (blefaroespasmo) problemas
ciliares provocando dor corneal (triquíase
distiquíase, distriquíase), por corpos
estranhos/lesão corneal e pela
conjuntivite;
🐴 Incidência:
🐴 Cães: geralmente hereditário, mas pode
ocorrer por blefaroespasmo ou injúrias
Rotwailler, Chow- Chow, Bull-dog, Setter
Inglês, São Bernardo; Coocker, etc;
🐴 Gatos: incomum, normalmente é
traumática;
🐴 Ovinos: normalmente por conjuntivite -
primavera;
🐴 Equinos: incomum, mais em potros com
menos de 2 semanas);
🐴 Bovinos: raro.
🐴 Sinais:
🐴 Epífora, blefaroespasmo, fotofobia,
conjuntivites, ceratites, com ou sem a
presença de úlcera de córnea;
🐴 Infecção bacteriana com secreção muco
purulenta, opacidade de córnea e perda
de visão;
🐴 Técnica:
🐴 Hotz-Celsus (blefaroplastia), remoção
localizada da pele palpebral
🐴 Prenda uma porção de pele com uma
pinça Halsted mosquito curva, o suficiente
para que a pálpebra volte à posição
anatômica normal. A quantidade de pele
a ser removida deve ser medida
individualmente para cada caso. A prega
de pele é feita logo abaixo da margem
palpebral (3 a 5 mm), depois de feita a
marcação da pele com as pinças
mosquitos, a porção excedente é
removida com uma tesoura de Mayo
curva, retirando toda a parte que foi
pinçada.
🐴 Pontos isolados simples (mononylon 4.0 a
5.0)
🐴 Pós-operatório:
🐴 Curativo local, remoção pontos com 14
dias.
🐴 Se for adquirida deve-se tratar a causa
ECTRÓPIO
🐴 Conceito:
🐴 Eversão da pálpebra inferior, com
exposição da superfície conjuntival,
comum em cães e raro em gatos e nos
grandes animais.
🐴 Sinais clínicos:
🐴 Conjuntivite crônica (olho com aparência
avermelhada, secreção abundante);
🐴 Epífora (excesso de lágrima).
🐴 Causas:
🐴 Congênita: principalmente em cães com
pele da face solta (Cocker, Basset, São
Bernardo, Fila, etc;);
🐴 Fadiga muscular facial: Cães de caça (de
manhã - normal, final da tarde –
ectrópio), não deve ser tratado
cirurgicamente pois pode acarretar em
entrópio;
🐴 Paralítica: Lesão dos ramos do nervo
facial (ventral e dorsal), que suprem o
músculo orbicular do olho;
🐴 Traumática: reação cicatricial após lesão
da pálpebra inferior;
🐴 Iatrogênica : correção exagerada do
entrópio;
🐴 Técnica:
🐴 Encurtamento da pálpebra inferior, por
meio da ressecção de um triângulo
palpebral no canto lateral do olho;
🐴 Pinçada 3 a 4 mm do canto temporal
com uma pinça hemostática Hasted
mosquito reta, para a delimitação da
mesma;
🐴 Marca inferior projetando a formação de
um triângulo - lados triângulo 2 a 3 vezes
o comprimento de sua base;
🐴 Delineações da porção palpebral em
excesso, o triângulo de pele e conjuntiva
palpebral são seccionados com uma
tesoura de Mayo oftálmica
🐴 Sutura mononylon 5.0 e 6.0, pontos
isolados simples e o primeiro ponto na
borda palpebral;
🐴 Pós-operatório: curativo local com pomadas
oftálmicas ou colírios, retirada pontos 15 dias
e colar Elizabethano;
SIALOCELE OU CISTO SALIVAR
🐴 Conceito:
🐴 Mucocele salivar, trata-se do acúmulo de
saliva dentro da própria glândula ou em
seus ductos. Mais frequente glândulas
parótida, mandibular (provocam a
mucocele cervical) e sublingual (causa a
rânula).
🐴 Rânula (glândula salivar sublingual) que é
o acúmulo de saliva no ducto salivar
sublingual com desvio lateral da língua;
🐴 Causas:
🐴 Ostrução dos ductos: Trauma; Inflamação;
Cálculos salivares; Corpos estranhos;
Partículas de alimentos;
🐴 Diagnóstico:
🐴 Aspirado de conteúdo da mucocele;
🐴 Tempo de evolução do aparecimento;
🐴 Questionamento sobre o surgimento ser
uni ou bilateral;
🐴 Características do líquido (sanguinolento,
viscoso); e sialografia.
🐴 Diagnóstico diferencial:
🐴 Inflamação aguda das glândulas
salivares;
🐴 Abscessos;
🐴 Tumores.
🐴 Técnica:
🐴 O tratamento é cirúrgico, com extirpação
da glândula comprometida;
🐴 Ocluir temporariamente a veia jugular
externa para permitir a visualização do
triângulo formado entre a veia maxilar, o
tronco linguofacial e o ângulo da
mandíbula. O local da incisão situa-se
sobre o centro desse triângulo.
🐴 Incisão sob a pele e o platisma cervical,
dissecando-se, de maneira romba, a
cápsula glandular, através de sua face
ventral e caudal.
🐴 Pinça de Allis tracionar glândula.;
🐴 Localizar e ligar o suprimento vascular da
glândula. (Fio absorvivel 3.0) e o
parênquima da glândula deve ser ligado
na sua porção mais cranial (porção
poliestomática), com fio absorvivel 2.0.
Após sua remoção, deve-se reduzir ao
máximo o espaço morto mesmo fio;
🐴 Síntese de pele é feita com pontos
isolados simples (mononylon 3.0)
🐴 Dreno (opção) primeiros dias: evitar
seroma.
🐴 Pós-operatório: lavar diariamente o dreno;
curativo local; ATB e antiiflamatório; retirar
pontos 8–10 dias;
🐴 Complicações: remoção incompleta da
glândula ou devido à remoção da glândula
sadia ao invés da comprometida, ocasionando
a recidiva da mucocele.
CIRURGIAS OTOLÓGICAS
HEMATOMA DO PAVILHÃO
AURICULAR/OTOHEMATOMA
🐴 Conceito:
🐴 Aumento de volume da orelha - líquido
(sangue): superfície côncava (medial) ou
cartilagem auricular (pinna) entre a pele
e a cartilagem
🐴 Formação coágulo, líquido fluído no local,
o seroma;
🐴 Causas:
🐴 Trauma (principal);
🐴 Associado: otites (bacteriana ou
parasitária); ectoparasitas (sarna, mosca,
pulga e carrapato na ponta das orelhas);
corpos estranhos e tumores auriculares;
🐴 Diagnóstico:
🐴 Clínico - forma repentina (aguda), e pela
história clínica (comportamento);
🐴 Palpação presença de conteúdo líquido.
🐴 Diagnóstico diferencial:
🐴 Abscesso;
🐴 Tratamento:
🐴 Conservativo ou cirúrgico.
🐴 Tratamento conservativo:
■ Drenagem, lavagem e aspiração do
hematoma;
■ Punção asséptica e injeção local de
enzimas proteolíticas (2-
3x/semana);
■ Tratar causa;
■ lesões pequenas (localizados) e qd
tratamento cirúrgico contra-
indicado
■ Curativo: pele volte a se aderir à
cartilagem;
🐴 Técnica cirúrgica:
🐴 Mais eficaz (Anestesia geral)
🐴 Tricotomia, anti-sepsia e colocação
buchas de algodão no conduto auditivo
🐴 Incisão longitudinal face côncava
(interna)
🐴 Remover sangue cureta e lavagem
(depósitos de fibrina e
coágulos)
🐴 Hemostasia vasos
(cauterização ou
ligadura)
🐴 Sutura de Wolff paralela
a linha de incisão, 2-5
mm próximo das bordas,
mantidas distância de
5-10mm ao longo
🐴 Incisão bordas afastadas (drenagem)
🐴 Fio não absorvível (nylon ou polipropileno
2.0 ou 3.0)
🐴 Pós-Operatório:
🐴 Curativo tópico diário
🐴 Remoção pontos 3 semanas
🐴 Complicações:
🐴 Retração e enrugamento cartilagem
auricular
🐴 Ressidiva qd causa não tratada
RESSECÇÃO DA PAREDE LATERAL DO CONDUTO
AUDITIVO - TÉCNICA DE ZEPP
🐴 Conceito:
🐴 Técnica cirúrgica auxilio otites externas
através da remoção de parte da
cartilagem do conduto auditivo externo
🐴 Otite externa: inflamação epitélio conduto
auditivo externo, aumento cerume,
descamação, prurido e dor
🐴 Causas da otite:
🐴 Bactérias (otites purulentas);
🐴 Parasitas (Otodects cynots);
🐴 Fungos;
🐴 Traumas (limpeza inadequada);
🐴 Reações alérgicas produtos de limpeza.
🐴 Orelhas pendulares com pelos (Poodles,
Cocker Spaniel);
🐴 Umidade no canal auditivo + calor e falta
de luz (PRINCIPAIS);
🐴 Estenose do conduto auditivo.
🐴 Diagnóstico:
🐴 Exame otológico e cultura com
antibiograma.
🐴 Tratamento:
🐴 Clínico (irrigação e limpeza do conduto
auditivo externo com ceruminolíticos e
ATB tópicos e sistêmicos, antifúngicos e
parasiticidas)
🐴 Cirúrgico (otiteexterna não responde
tratamento)
🐴 Técnica:
🐴 Anestesia geral e decúbito lateral
🐴 Limpeza e anti-sepsia
🐴 Introdução sonda (determinar a
profundidade da incisão)
🐴 2 incisões verticais pele, maiores que o
conduto cartilaginoso vertical
(aproximadamente 0,5cm) unidas por
uma incisão horizontal ventral
🐴 Flap cutâneo dissecado e removido
dorsalmente
🐴 Glâ. salivar parótida rebatida
ventralmente, se necessário
🐴 Tesoura de Mayo, 2 incisões verticais do
conduto cartilaginoso, no sentido
dorsoventral, até atingir o conduto
auditivo horizontal
🐴 Flap lateral de cartilagem é tracionado
ventralmente (dobrado) e seccionado,
deixando uma sobra para ser suturada
ventralmente junto à pele
🐴 Pontos isolados simples com fio não
absorvível monofilamento (2.0-3.0) para
unir a borda da cartilagem seccionada
com a pele.
🐴 Pós-operatório:
🐴 Limpeza local diária, anti-sépticos ou ATB
locais (após antibiograma);
🐴 Retirar pontos 10- 14 dias.
🐴 Complicações:
🐴 Deiscência pontos (cicatrização por 2a
intenção)
CONCHECTOMIA
🐴 Conceito:
🐴 Corte orelhas
🐴 Indicação:
🐴 Neoplasias (carcinoma de células
escamosas no gato).
Lesões
🐴 Técnica:
🐴 Preparo paciente, decúbito esternal,
focinho apoiado
🐴 Medir comprimento das orelhas (régua
esteril, agulha, etc)
🐴 Clampe de orelhas
🐴 Secção com bisturi de maneira magistral,
envolvendo a pele externa, a cartilagem e
a pele interna da orelha
🐴 Remoção clampe e hemostasia se
necessário
🐴 Sutura fio não absorvível
monofilamentoso 3.0-4.0, padrão contínua
simples, evitando cartilage (inicar face
medial)
🐴 Pós-operatório:
🐴 Colar elizabetano
🐴 Limpeza diária e aplicação de anti-
sépticos
🐴 Retirada pontos 8 dias

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