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Simulado de Penal II corrigido

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SIMULADO DE DIREITO PENAL PARTE GERAL
1. (Magistratura/SP — 2006) João ingressou em um Shopping Center, tarde da noite, burlando a vigilância 
local. Invadiu cinco lojas de proprietários diversos, valendo-se, para tanto de chaves falsas. De cada uma 
das lojas, subtraiu inúmeras peças de roupas. Após a ação, deixou o local e foi preso passada meia hora, 
abordado por policiais militares que estranharam o volume de pacotes que carregava. João foi denunciado 
e condenado por cinco furtos qualificados. Na fixação da pena, o Juiz deve considerar as condutas 
praticadas:
a) em concurso formal.
b) como crime continuado.
c) como crime único.
d) em concurso material.
2. (Ministério Público/SP — 2005) Aponte a alternativa que está em desacordo com disposição do Código 
Penal envolvendo concurso de crimes.
a) No concurso formal e no crime continuado, a pena final não poderá exceder aquela que resultaria da cumulação.
b) É possível o reconhecimento da continuidade delitiva entre crimes consumados e tentados.
c) Nos casos de concurso material, a prescrição incide sobre a soma das penas cominadas ou aplicadas a cada 
crime.
d) Na condenação por roubo em concurso formal perfeito, as multas devem ser aplicadas cumulativamente.
e) No concurso de crimes culposos, a substituição por restritivas de direito é possível qualquer que seja o total das 
penas privativas de liberdade.
3. (Ministério Público/SP — 2001) O percentual do acréscimo de pena em razão do crime
continuado é fixado tendo-se em vista
a) o iter criminis percorrido.
b) o número de infrações cometidas.
c) a capacidade econômica das vítimas.
d) o montante do prejuízo.
e) a gravidade das infrações.
4. (OAB — CESPE/UNB — 2008.2) Segundo o Código Penal brasileiro, quando, por acidente ou erro no uso 
dos meios de execução, o agente, em vez de atingir a pessoa que pretendia ofender, atinge pessoa diversa, 
ele deve responder como se tivesse praticado o crime contra aquela. No caso de ser, também, atingida a 
pessoa que o agente pretendia ofender, aplica-se a regra do
a) concurso material.
b) concurso formal.
c) crime continuado.
d) crime habitual.
5. (OAB — FGV — 2010.2) Com relação ao concurso de delitos, é correto afirmar que:
a) no concurso de crimes as penas de multa são aplicadas distintamente, mas de forma reduzida.
b) o concurso material ocorre quando o agente mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes 
com dependência fática e jurídica entre estes.
c) o concurso formal perfeito, também conhecido como próprio, ocorre quando o agente, por meio de uma só ação 
ou omissão, pratica dois ou mais crimes idênticos, caso em que as penas serão somadas.
d) o Código Penal brasileiro adotou o sistema de aplicação de pena do cúmulo material para os concursos material 
e formal imperfeito, e da exasperação para o concurso formal perfeito e o crime continuado.
6. (Magistratura/DF — 2007) Analise as proposições e assinale a única alternativa correta:
I. O concurso formal imperfeito ocorre quando os desígnios não são autônomos.
II. Crime progressivo e progressão criminosa são a mesma coisa.
III. No crime continuado, devem ser aplicadas distintas e cumulativamente as penas de multa.
a) Todas as proposições são verdadeiras.
b) Todas as proposições são falsas.
c) Apenas uma das proposições é verdadeira.
d) Apenas uma das proposições é falsa.
SIMULADO DE DIREITO PENAL PARTE GERAL
7. (Magistratura/GO — FCC — 2009) Em relação ao crime continuado,
a) é inaplicável a lei penal mais grave, ainda que sua vigência seja anterior à cessação da continuidade, consoante 
posição do Superior Tribunal de Justiça.
b) é cabível a suspensão condicional do processo, ainda que a soma da pena mínima da infração mais grave com o 
aumento mínimo de um sexto seja superior a 1 ano, de acordo com entendimento sumulado do Superior Tribunal de 
Justiça.
c) é possível a identificação de sua modalidade específica, prevista no art. 71, parágrafo único, do Código Penal, 
com o aumento da pena de uma das infrações até o triplo, se cometidas contra a mesma vítima.
d) o aumento da pena, no caso do art. 71, caput, do Código Penal, deve levar em conta o número de infrações 
cometidas, segundo majoritário entendimento jurisprudencial.
e) é inadmissível o seu reconhecimento nos crimes dolosos contra a vida.
8. (Magistratura/AL — FCC — 2007) O concurso formal
a) ocorre quando o agente, mediante mais de uma ação, pratica dois ou mais crimes, idênticos ou não.
b) não permite que se fixe a pena acima do máximo legal.
c) deve levar a aumento proporcional de acordo com o número de vítimas ou de crimes cometidos, segundo 
construção jurisprudencial amplamente aceita.
d) pode conduzir à imposição de pena superior à que resultaria do concurso material.
e) pode provocar a elevação da pena em até dois terços.
9. (Magistratura/PR — PUC/PR — 2010) Antônio sentou-se ao lado de João, em ônibus coletivo e subtraiu 
dele, sem que João percebesse, certa importância em dinheiro. Após deslocar-se para outro lugar do 
coletivo, saca de uma arma de fogo, ameaça Pedro e Paulo, subtraindo de cada um deles um celular e um 
relógio de ouro. Avalie o contexto e assinale a alternativa correta:
I. Há roubo em concurso formal com furto em continuidade delitiva.
II. Cometeu furto em concurso material com roubo continuado.
III. Há concurso formal de furto e roubo.
IV. Há furto em concurso material com roubos em concurso formal.
a) Apenas a assertiva I está correta.
b) Apenas a assertiva IV está correta.
c) As assertivas II e IV estão corretas.
d) Apenas a assertiva II está correta.
10. (Cartório/MT — CESPE/UNB — 2005) Um agente de polícia, usando arma de fogo, efetuou 
propositadamente disparos contra Pedro, causando a sua morte e, acidentalmente, a de Cláudio. Nessa 
situação, esse agente deve responder por:
a) lesões corporais, em concurso material.
b) um único crime de homicídio doloso consumado.
c) homicídio doloso consumado em concurso formal.
d) homicídio doloso consumado em relação a Pedro, e por homicídio culposo consumado em relação a Cláudio.
11. (Defensoria/MT — FCC — 2009) João matou seu desafeto com vinte golpes de faca. Nesse caso,
a) ocorreu concurso formal de infrações.
b) responderá por vinte crimes de homicídio em concurso material.
c) deve ser reconhecido o crime continuado.
d) responderá por um crime de homicídio.
e) responderá por crime de homicídio tentado e consumado em concurso material.
13. (Magistratura/SP — 2011) Antônio e Pedro, agindo em concurso e mediante o emprego de arma de fogo, 
no mesmo contexto fático, subtraem bens de José e, depois, constrangem-no a fornecer o cartão bancário e 
a respectiva senha, com o qual realizam saque de dinheiro. Assinale, dentre as opções adiante 
mencionadas, qual delas é a correta, consoante a jurisprudência pacificada dos Tribunais Superiores (STJ e 
STF).
a) Os agentes cometeram crime único, no caso, roubo.
b) Os agentes cometeram dois crimes, no caso, roubo e extorsão, em concurso formal.
c) Os agentes cometeram dois crimes, no caso, roubo e extorsão, em continuidade.
d) Os agentes cometeram crime único, no caso, extorsão.
e) Os agentes cometeram dois crimes, no caso, roubo e extorsão, em concurso material.
SIMULADO DE DIREITO PENAL PARTE GERAL
14. (Ministério Público/SP — 2003) A revogação facultativa do sursis é possível quando o
beneficiado
a) não cumpre as condições de prestar serviços à comunidade ou de se submeter à limitação de fim de semana, 
previstas no § 1º do artigo 78 do Código Penal.
b) é condenado por crime doloso em sentença irrecorrível.
c) é irrecorrivelmente condenado, por crime culposo ou por contravenção, a pena privativa de liberdade ou restritiva 
de direitos.
d) frustra, embora solvente, a execução da pena de multa ou não efetua, sem motivo justificado, a reparação do 
dano.
e) descumpre qualquer obrigação imposta ou não efetua, de qualquer modo, a reparação do dano.
15.(Ministério Público/SP — 2011) Há previsão legal para a revogação obrigatória da suspensão condicional 
da pena:
a) se o réu sofrer condenação recorrível a pena privativa de liberdade, pela prática de crime doloso, praticado no 
curso do benefício.
b) se o réu sofrer condenação irrecorrível a pena privativa de liberdade, pela prática de crime culposo, praticado no 
curso do benefício.
c) se o réu vier a ser condenado, no curso do benefício, em sentença irrecorrível, a pena privativa de liberdade, pela 
prática de crime doloso.
d) se o réu vier a ser condenado irrecorrivelmente por crime culposo a pena privativa de liberdade ou restritiva de 
direitos, cometido no curso do benefício.
e) se o réu vier a ser condenado por crime doloso ou culposo, anterior à concessão do benefício, a pena de multa, 
tendo a condenação transitado em julgado, após o curso do prazo do benefício.
16. (Magistratura/SP — 2006) Assinale a alternativa incorreta.
a) Não cabe suspensão condicional da pena quando não couber substituição da pena corporal até 2 anos, por 
penas restritivas de direitos.
b) A execução de pena privativa de liberdade não superior a 4 anos pode permitir a concessão da suspensão 
condicional da pena por 4 a 6 anos para condenado maior de 70 anos à época da condenação.
c) A condenação anterior à pena de multa não impede a suspensão condicional da pena.
d) É cabível a suspensão condicional da pena, desde que o condenado não seja reincidente em delito doloso.
17. (OAB — CESPE/UNB — 2010.1) Admite-se a suspensão condicional da pena (sursis)
a) em casos de condenação a pena restritiva de direito ou privativa de liberdade, desde que não superior a 4 anos.
b) a reincidente em crime doloso, desde que condenação anterior tenha sido exclusivamente à pena de multa.
c) para o condenado que, na data do fato, tenha idade acima de 70 anos, desde que a pena não seja superior a 2 
anos.
d) para o condenado em estado de saúde grave ou portador de doença incurável desde que ele tenha reparado o 
dano.
18. (Magistratura/SC — 2009) Assinale a alternativa incorreta.
a) A condenação anterior a pena de multa não impede a concessão da suspensão condicional da pena.
b) É admissível a suspensão condicional da pena, mesmo em se tratando de condenado reincidente em crime 
culposo.
c) É vedado ao juiz especificar outras condições a que fica subordinada a suspensão da pena, além daquelas 
previstas no Código Penal.
d) Uma das diferenças entre a suspensão condicional da pena e o livramento condicional refere-se ao período de 
prova, que para a primeira dura de 2 a 4 ou de 4 a 6 anos, enquanto que para o segundo corresponde ao restante 
da pena a ser cumprida.
e) Em determinados casos, é possível a concessão de livramento condicional ainda que o crime tenha sido 
cometido mediante violência ou grave ameaça à pessoa.
19. (Delegado de Polícia/SP — 1998) Estudando a Lei das Contravenções Penais, verificamos que nela
a) é cabível a figura do sursis mas não a do livramento condicional, face a natureza de suas penas.
b) são cabíveis as figuras do sursis e do livramento condicional.
c) é cabível a figura do livramento condicional mas não a do sursis, face a natureza de suas penas.
d) não são cabíveis as figuras do livramento condicional e do sursis, face a natureza de suas penas.
SIMULADO DE DIREITO PENAL PARTE GERAL
20. (Defensoria Pública/SP — FCC — 2010) Na execução da pena privativa de liberdade, o exame 
criminológico é
a) requisito obrigatório para a concessão da progressão de regime ou livramento condicional.
b) requisito facultativo, mediante decisão fundamentada do magistrado, quando a gravidade do crime praticado o 
exigir.
c) requisito facultativo para a concessão de benefícios, quando necessário, mediante decisão fundamentada do 
magistrado, consideradas as peculiaridades do caso.
d) requisito obrigatório para a concessão de benefícios em relação aos condenados pela prática de crimes 
hediondos.
e) vedado na Lei de Execução Penal, a partir da edição da Lei n. 10.792/2003.
21. (Magistratura/SP — 2008) Deferido o livramento condicional com a concordância do Ministério Público, a 
ausência do condenado à cerimônia solene, prevista no art. 137 da LEP, terá como consequência
a) a não implantação do benefício.
b) a revogação obrigatória do benefício.
c) a irrevogabilidade do benefício, que se tornou definitivo em virtude da não interposição de agravo em execução 
da sentença concessiva do livramento.
d) a revogação do benefício desde que comprovado o descumprimento injustificado das condições impostas na 
sentença de livramento.
22. (Ministério Público/MA — 2009) O livramento condicional para condenado por crime hediondo poderá 
ser concedido:
a) pelo Juiz de Execução Penal, ouvidos o Ministério Público e o Conselho Penitenciário, após o cumprimento de 
metade da pena.
b) pelo Juiz de Execução Penal, ouvido o Conselho de Comunidade, após o cumprimento de dois terços da pena.
c) pelo juiz que prolatou a sentença condenatória, necessariamente, ouvido o Ministério Público, após o 
cumprimento de dois terços da pena.
d) pelo Juiz de Execução Penal, após o cumprimento de metade da pena, a pedido do Diretor do estabelecimento
penal, desde que comprovados os requisitos estabelecidos em Lei.
e) pelo Juiz de Execução Penal, desde que, dentre outras condições, haja o réu cumprido mais de dois terços da 
pena e não for reincidente específico em crimes dessa natureza.
23. (Procurador do Estado/CE — CESPE/UNB — 2008) Assinale a opção correta acerca dos efeitos da 
condenação e da reabilitação.
a) É efeito da condenação a perda, em favor da União, independentemente do direito de terceiro de boa-fé, de 
qualquer valor que constitua proveito auferido pelo agente com a prática do fato criminoso.
b) É efeito automático da condenação a perda do cargo público, quando for aplicada a servidor público pena 
privativa de liberdade por tempo superior a 4 anos.
c) De acordo com o CP, constitui efeito não automático da condenação, devendo ser motivadamente declarado na 
sentença, a inabilitação para dirigir veículo, quando utilizado como meio para prática de crime doloso.
d) A reabilitação alcança a pena privativa de liberdade e a restritiva de direitos aplicadas em sentença definitiva, e 
não cabe tal pedido em caso de condenação a pena exclusivamente de multa.
24. (Magistratura/PR — 2006) Sobre os efeitos da condenação, é correto afirmar:
a) Todos os efeitos da condenação são automáticos, não havendo necessidade de sua declaração motivada na 
sentença.
b) É efeito da condenação a perda do instrumento do crime em favor da União, mesmo que este pertença ao lesado 
ou terceiro de boa-fé.
c) É efeito da condenação a perda do cargo, função pública ou mandato eletivo, sendo irrelevante para tal a 
quantidade de pena fixada na sentença.
d) A condenação torna certa a obrigação de indenizar o dano causado pelo crime.
SIMULADO DE DIREITO PENAL PARTE GERAL
25. (Magistratura/TO — CESPE/UNB — 2007) Assinale a opção correta no que se refere à
reabilitação:
a) Considere que Marcelo tenha sido condenado por crime de furto qualificado e que tenha sido reabilitado após 
regular cumprimento da pena e decurso do prazo legal. Considere, ainda, que, após a reabilitação, ele tenha 
cometido novo crime, nessa vez, de estupro. Nessa situação, o juiz, ao proferir sentença condenatória contra 
Marcelo pela prática do crime de estupro, não poderá considerá-lo reincidente por causa do furto qualificado 
anteriormente praticado.
b) Para fins de reabilitação, é desnecessária, em caso de crime contra o patrimônio, a análise de ressarcimento do 
dano causado pelo crime.
c) A prescrição da pretensão punitiva do Estado não impede o pedido de reabilitação.
d) Sendo o reabilitado condenado exclusivamente a pena de multa, a reabilitação não será revogada.
26. (OAB/SP — CESPE/UNB — 2008.3) À luz do que dispõe o CP acerca da reabilitação, assinale a opção 
correta.a) Caso o condenado seja reabilitado, terá assegurado o sigilo dos registros sobre o seu processo e a condenação.
b) Após o decurso de 2 anos do dia em que for extinta, de qualquer modo, a pena ou terminar sua execução, o 
condenado poderá requerer a reabilitação, não se computando o período de prova da suspensão e do livramento 
condicional.
c) Caso o reabilitado seja condenado, como reincidente, por decisão definitiva, à pena de multa, o Ministério Público 
pode requerer a revogação da reabilitação.
d) A reabilitação não pode ser revogada de ofício.
27. (Magistratura/SP — 2008) Assinale a opção correta em relação aos efeitos da condenação e da 
reabilitação:
a) A perda de cargo público decorrente da condenação à pena privativa de liberdade superior ao prazo previsto em 
lei é efeito automático da condenação.
b) A incapacidade para o exercício da tutela é efeito específico da condenação por crime doloso ou culposo 
cometido contra o tutelado.
c) A reabilitação alcança quaisquer penas aplicadas em sentença definitiva e poderá atingir os efeitos da 
condenação, por exemplo, restaurando a habilitação para dirigir veículo.
d) Negada a reabilitação, esta poderá ser requerida novamente após o decurso do prazo previsto em lei e desde 
que o pedido seja instruído com novos elementos de prova.
e) A reabilitação será revogada em caso de nova condenação transitada em julgado à pena privativa de liberdade 
ou multa.
28. (Ministério Público/SP — 2011) Com relação às chamadas medidas de segurança, é correto afirmar que:
a) a desinternação ou a liberação será sempre de forma condicional, ficando restabelecida a situação anterior se o 
agente, antes do decurso de um ano, vier a praticar qualquer fato indicativo da persistência de sua periculosidade.
b) têm caráter retributivo e preventivo, decorrem do reconhecimento da culpabilidade do agente, podendo ser 
aplicadas, em certos casos, juntamente com as penas privativas de liberdade.
c) são indeterminadas no tempo, não são aplicáveis aos inimputáveis, pressupondo a sua aplicação a prática de um 
fato típico e antijurídico, reconhecido em sentença condenatória.
d) podem ser aplicadas em face de qualquer espécie de crime, punível com reclusão ou detenção, exigindo para 
sua incidência a existência de uma sentença condenatória que reconheça a existência do crime e a prova da 
inimputabilidade absoluta do agente.
e) são aplicadas por tempo indeterminado, com a especificação do prazo mínimo de sua duração, pelo Juiz na 
sentença, não sendo permitida a realização do exame de cessação de periculosidade antes do término do prazo 
mínimo fixado.
SIMULADO DE DIREITO PENAL PARTE GERAL
29. (Ministério Público/SP — 2005) Considere os seguintes enunciados, relacionados com os temas de 
imputabilidade penal (CP, art. 26) e medida de segurança:
I. Não é cabível imposição de medida de segurança aos plenamente imputáveis.
II. Nos casos de semi-imputabilidade, não é permitida a cumulação da pena e medida de segurança.
III. Nas hipóteses de inimputabilidade plena, a regra é a absolvição seguida de imposição de medida de segurança 
consistente em internação em hospital de custódia e tratamento, podendo o juiz optar pelo tratamento ambulatorial 
no caso de crime punido com detenção.
Estão em conformidade com o sistema estabelecido no Código Penal,
a) apenas I e II.
b) apenas II e III.
c) apenas I e III.
d) nenhum dos três.
e) todos os três.
30. (Magistratura/SP — 2007) José, tido como inimputável no curso de um processo-crime em prova pericial, 
vem a agredir João, causando-lhe ferimentos de natureza grave. Apura-se, no entanto, que agiu em legítima 
defesa. O juiz, ante o disposto no Código Penal, art. 97, deve absolver o réu,
a) sujeitando-o à internação em casa de custódia, por ser o delito apenado com reclusão.
b) descabendo a aplicação de qualquer medida de segurança.
c) e aplicar-lhe medida de segurança pelo prazo correspondente a seu grau de periculosidade.
d) mas aplicar-lhe medida de segurança de, no mínimo, um ano.
31. (Magistratura/MG — 2008) No que tange à medida de segurança é incorreto afirmar:
a) A medida de segurança difere da pena, dentre outros motivos, por ter prazo indeterminado.
b) Mesmo que esteja caracterizada uma excludente de ilicitude, é aplicável a medida de segurança.
c) Aos semi-imputáveis pode ser aplicada a medida de segurança.
d) A periculosidade do agente é presumida no caso dos inimputáveis.
32. (Delegado de Polícia/MG — 2007) Em relação aos inimputáveis e às medidas de segurança é correto 
afirmar que
a) Sendo adequado às circunstâncias pessoais em que se encontre o sentenciado, a qualquer tempo, pode a pena 
ser substituída pela aplicação de medida de segurança.
b) As medidas de segurança destinam-se exclusivamente aos inimputáveis. Aos semi-imputáveis somente há 
previsão de redução de pena e, necessitando eles de especial tratamento curativo, não há que se falar em 
substituição da pena por medida de segurança conforme o princípio da reserva legal.
c) O réu considerado inimputável será absolvido e consequentemente será aplicada a ele uma medida de 
segurança que não possui limite de tempo mínimo nem máximo.
d) A desinternação é sempre condicional, devendo ser restabelecida a situação anterior se o agente, antes do 
decurso de 5 anos, pratica fato indicativo de periculosidade.
33. (Ministério Público/SP — 2003) Delatio criminis postulatória é
a) inquérito judicial.
b) requisição.
c) representação.
d) requerimento.
e) auto de prisão em flagrante.
34. (Ministério Público/SP — 2010) São princípios que regem a ação penal privada:
a) disponibilidade e indivisibilidade.
b) obrigatoriedade e intranscendência.
c) indivisibilidade e obrigatoriedade.
d) oportunidade e indisponibilidade.
e) intranscendência e indisponibilidade.
SIMULADO DE DIREITO PENAL PARTE GERAL
35. (Magistratura/SP — 2009) Assinale a alternativa correta, considerando a hipótese de ter havido o 
falecimento do querelante durante o andamento de ação penal privada, antes da sentença.
a) A companheira, embora vivesse em união estável com o falecido, não tem legitimidade ativa para prosseguir na 
ação.
b) A companheira, que vivia em união estável com o falecido, tem legitimidade ativa para prosseguir na ação.
c) O falecimento do querelante acarreta, necessariamente, o trancamento da ação penal privada.
d) O falecimento do querelante só acarreta o trancamento da ação penal privada se o querelado assim o requerer.
36. (Ministério Público/CE — FCC — 2009) Avaliando inquérito policial instaurado para apurar eventual 
crime de roubo cometido por João, o promotor de justiça decide por requerer o arquivamento, sendo o 
pedido homologado pelo juiz. Menos de seis meses depois, o ofendido oferece queixa-crime. O juiz deverá
a) receber a queixa, pois em caso de arquivamento de inquérito é possível ser reaberto com novas provas.
b) receber a queixa, porque ainda não houve decadência.
c) rejeitar a queixa, porque o crime de roubo é de ação penal pública e nunca ensejaria queixa subsidiária.
d) receber a queixa, porque se trata de hipótese de ação penal privada subsidiária da pública e foi ajuizada no prazo 
legal.
e) rejeitar a queixa, com fundamento de que a queixa subsidiária somente é cabível em caso de inércia do 
promotor, não quando este pede o arquivamento.
37. (Defensoria/PI — CESPE/UNB — 2009) Caberá ação penal privada subsidiária da pública se o 
representante do parquet
a) determinar o arquivamento das peças de informação.
b) determinar o arquivamento do inquérito policial.
c) requisitar as diligências necessárias à obtenção de dados informativos que aperfeiçoem o acervo que contém a 
informatio delicti.
d) excluir algum indiciado da denúncia.
e) se mantiver inerte, não oferecendo a denúncia, no prazo legal, desde que não tenha ele, tempestivamente, 
pugnado pela necessidade de novas diligências a serem realizadas pela autoridade policial, nem tenha semanifestado pelo arquivamento dos autos.
38. (Delegado/SP — 2008) Quando por omissão do Ministério Público, a ação penal pública não é intentada 
no prazo legal, nem requer o arquivamento do inquérito policial consentâneo ou sua devolução à polícia 
para diligências complementares, é cabível ação penal
a) pública subsidiária.
b) privada exclusiva.
c) privada dependente.
d) privada supletiva.
e) pública condicionada.
39. (OAB — CESPE/UNB — 2008.2) Assinale a opção correta acerca da ação penal.
a) Se, em qualquer fase do processo, o juiz reconhecer extinta a punibilidade, deverá aguardar o requerimento do 
MP, do querelante ou do réu, apontando a causa de extinção da punibilidade para poder declará-la.
b) A renúncia ao exercício do direito de queixa, em relação a um dos autores do crime, não se estende aos demais.
c) A queixa contra qualquer dos autores do crime obrigará ao processo de todos, e o Ministério Público velará pela 
sua indivisibilidade.
d) O perdão concedido a um dos querelados aproveitará a todos, inclusive o querelado que o recusar.
40. (Magistratura/SP — 2008) Verificado no curso da ação penal que o acusado era menor de 18 anos à data 
do fato delituoso, cumpre
a) absolvê-lo.
b) decretar a extinção de sua punibilidade.
c) declará-lo isento de pena em razão de sua inimputabilidade.
d) anular a ação penal por ilegitimidade passiva ad processum.
SIMULADO DE DIREITO PENAL PARTE GERAL
41. (Magistratura/MS — FGV — 2008) O prazo para ajuizamento da queixa-crime é:
a) de seis meses, iniciando a fluência desse prazo no dia seguinte ao dia em que o ofendido vem a saber quem é o 
autor do crime.
b) de dois meses, iniciando a fluência desse prazo no dia seguinte ao dia em que o ofendido vem a saber quem é o 
autor do crime.
c) de seis meses, iniciando a fluência desse prazo no dia em que o ofendido vem a saber quem é o autor do crime.
d) de dois meses, iniciando a fluência desse prazo no dia em que o ofendido vem a saber quem é o autor do crime.
e) enquanto não estiver prescrito o crime praticado.
42. (Magistratura/SP — 2006) Quanto às ações públicas e privadas, é falso afirmar que:
a) o direito de representação, nas ações públicas condicionadas, é retratável a qualquer tempo, justamente ante à 
exigência do requisito volitivo.
b) a representação não tem força probatória quanto ao oferecimento da denúncia pelo Ministério Público.
c) em relação à ação pública incondicionada, não se opera a decadência.
d) nas ações públicas incondicionadas, se o Ministério Público não oferecer denúncia no prazo legal, o ofendido 
pode intentar ação penal subsidiária.
43. (Procuradoria do Município/SP — FCC — 2004) A representação do ofendido, nos crimes de ação pública 
condicionada é:
a) irretratável.
b) retratável até o trânsito em julgado da sentença condenatória.
c) irretratável após o recebimento da denúncia.
d) irretratável após o oferecimento da denúncia.
e) retratável desde que haja concordância do réu.
44. (Ministério Público/SP — 2005) Considere os seguintes enunciados, relacionados com
prescrição:
I. O art. 89, § 6º, da Lei n. 9.099/95, estabelece causa interruptiva de prescrição ao dispor que “não correrá a 
prescrição” durante o prazo da suspensão condicional do processo.
II. Reconhecida a prescrição da pretensão punitiva, não prevalece nenhum efeito da sentença condenatória 
eventualmente existente.
III. Reconhecido crime continuado na sentença condenatória, não se computa o acréscimo da pena decorrente da 
continuação no cálculo da prescrição retroativa ou intercorrente.
Estão corretos
a) todos os três.
b) nenhum dos três.
c) apenas I e II.
d) apenas I e III.
e) apenas II e III.
45. (Ministério Público — 2011) Assinale a alternativa que estiver totalmente correta.
a) Em face do princípio da legalidade constitucionalmente consagrado, a lei penal é sempre irretroativa, nunca 
podendo retroagir.
b) Se entrar em vigor lei penal mais severa, ela será aplicável a fato cometido anteriormente a sua vigência, desde 
que não venha a criar figura típica inexistente.
c) Sendo a lei penal mais favorável ao réu, aplica-se ao fato cometido sob a égide de lei anterior, desde que ele 
ainda não tenha sido decidido por sentença condenatória transitada em julgado.
d) A lei penal não pode retroagir para alcançar fatos ocorridos anteriormente à sua vigência, salvo no caso de 
abolitio criminis ou de se tratar de lei que, de qualquer modo, favoreça o agente.
e) Se a lei nova for mais favorável ao réu, deixando de considerar criminosa a sua conduta, ela retroagirá mesmo 
que o fato tenha sido definitivamente julgado, fazendo cessar os efeitos civis e penais da sentença condenatória.
46. (Ministério Público/SP — 2005) Aponte a alternativa que está em desacordo com disposição do Código 
Penal relacionada com extinção de punibilidade.
a) Não se estende à receptação a extinção de punibilidade do crime antecedente, que é seu pressuposto.
b) A sentença que concede perdão judicial pode ser considerada para efeito de reincidência.
c) A perempção só pode ser reconhecida em ação penal exclusivamente privada.
d) No delito de falso testemunho, a retratação só produz efeito se ocorrida antes da sentença no processo em que 
se deu esse ilícito.
SIMULADO DE DIREITO PENAL PARTE GERAL
e) Reconhecida a prescrição da pretensão executória, subsistem os efeitos secundários da condenação.
47. (Delegado de Polícia/PB — CESPE/UNB — 2009) Não leva à extinção da punibilidade do agente:
a) a retroatividade de lei que não mais considera o fato como criminoso.
b) a prescrição, a decadência ou a perempção.
c) a renúncia do direito de queixa ou o perdão aceito, nos crimes de ação privada.
d) o casamento do agente com a vítima, nos crimes contra os costumes (atuais crimes contra a dignidade sexual).
e) a retratação do agente, nos casos em que a lei a admite.
48. (Defensoria/MG — FURMARC — 2009) No crime de peculato culposo, a reparação do dano antes do 
trânsito em julgado da sentença deve ser considerada como:
a) causa especial de diminuição de pena.
b) circunstância atenuante.
c) excludente de ilicitude.
d) excludente de imputabilidade.
e) causa de extinção da punibilidade.
49. (Ministério Público/TO — CESPE/UNB — 2006) Acerca das causas de extinção da punibilidade, assinale 
a opção correta:
a) De acordo com o entendimento do STF, é possível a revogação da decisão que extinguiu a punibilidade do réu, 
com base em certidão de óbito falsa, por inexistência de coisa julgada em sentido estrito, visto que tal decisão é 
meramente declaratória, não subsistindo se seu pressuposto for falso.
b) O decreto de indulto coletivo é autoexecutável, isto é, produz efeitos por si mesmo, prescindindo de avaliação 
judicial e oitiva do MP.
c) No caso de indulto condicional, o condenado deve apresentar bom comportamento durante certo período, que 
normalmente é de 2 anos, sob pena de não ser reconhecido o perdão concedido, situação em que o indulto perde a 
eficácia e o condenado volta a cumprir a pena. No período determinado como condição, a superveniência de 
decisão condenatória que imponha pena restritiva de direitos impede o aperfeiçoamento do indulto.
d) A anistia ocorre apenas após a condenação definitiva, pode ser condicionada ou não, e destina-se a crimes 
políticos e comuns, sendo vedada para crimes hediondos, tortura, tráfico ilícito de entorpecentes e terrorismo.
50. (OAB — CESPE/UNB — 2007.3) Extingue a punibilidade do agente:
a) a decadência, nos crimes de ação penal privada e pública incondicionada.
b) a renúncia, nos crimes de ação penal privada subsidiária da pública.
c) a perempção, nos crimes de ação penal privada.
d) o perdão, nos crimes de ação penal pública condicionada à representação.
51. (Magistratura/SP — 2008) Por furto qualificado acontecido em 10 de janeiro de 2004, A e B foram 
processados (denúncia recebida em 03 de fevereiro de 2005), sobrevindo, em 24 de maio de 2006, sentença 
que condenouo primeiro às penas de 02 (dois) anos de reclusão e 10 dias-multa, sem recurso das partes. 
Quanto a B, menor de 21 anos à data do crime, o processo foi desmembrado para a instauração de 
incidente de insanidade mental que, ao final, o considerou plenamente imputável. B, então, foi condenado, 
pelo mesmo delito, às penas de 02 (dois) anos de reclusão e 10 dias-multa, por sentença publicada em 21 de 
março de 2007, que se tornou definitiva para as partes em abril do mesmo ano. É correto afirmar, quanto a 
B, que
a) ocorreu a prescrição da pretensão punitiva em face da pena aplicada e de sua menoridade relativa à data do 
delito.
b) ocorreu a prescrição da pretensão executória em face da pena aplicada e de sua menoridade relativa à data do 
crime.
c) não ocorreu a extinção da punibilidade, em qualquer dessas modalidades, em razão da interrupção do curso da 
prescrição pela instauração de incidente de insanidade mental.
d) não ocorreu a extinção da punibilidade, em qualquer dessas modalidades, em razão da interrupção do curso da 
prescrição pela sentença condenatória proferida contra A.
52. (Magistratura/SP — 2007) Assinale a alternativa correta.
a) A prescrição virtual, também dita prescrição em perspectiva, está prevista no Código Penal.
b) Os prazos prescricionais, configurados antes de a sentença transitar em julgado, devem ser exasperados diante 
da reincidência do agente.
c) A detração penal é computada na contagem do prazo prescricional.
SIMULADO DE DIREITO PENAL PARTE GERAL
d) Há delitos imprescritíveis em nosso ordenamento jurídico.
53. (Ministério Público/SP — 2011) De acordo com a legislação penal vigente, a prescrição, depois da 
sentença condenatória com trânsito em julgado para a acusação ou depois de improvido seu recurso, 
regula-se:
a) pela pena aplicada, não podendo ter por termo inicial data anterior à do recebimento da denúncia ou queixa.
b) pela pena em abstrato cominada em seu máximo legal ao delito, não podendo ter por termo inicial data anterior à 
do recebimento da denúncia.
c) pela pena aplicada, podendo ter por termo inicial o dia em que o crime se consumou.
d) pela pena em abstrato cominada em seu mínimo legal ao delito, não podendo ter por termo inicial data anterior à 
da denúncia ou queixa.
e) pela pena aplicada, não podendo ter por termo inicial data anterior à da denúncia ou queixa.
54. (OAB — CESPE/UNB — 2006.3) Assinale a opção correta a respeito da prescrição:
a) O prazo de prescrição da pretensão punitiva é regulado pela quantidade de pena imposta na sentença 
condenatória.
b) No caso de evadir-se o condenado, a prescrição é regulada pelo tempo que resta da pena.
c) Se, entre a data da sentença e a data do recebimento da denúncia, houver decorrido o lapso de tempo da 
prescrição regulado pela pena in concreto, dar-se-á a prescrição intercorrente.
d) O curso da prescrição é suspenso pela reincidência.
54. (Ministério Público/SP — 2003) Tício, com 19 anos de idade e primário, através de sentença publicada 
em 30 de janeiro de 2000, foi condenado à pena de 01 (um) ano de reclusão por furto simples, praticado em 
15 de agosto de 1999. Tício apela e a decisão transita em julgado para o MP. Ao julgar o processo, em 05 de 
fevereiro de 2002, o Tribunal:
a) deve decretar a prescrição retroativa da pretensão executória estatal.
b) deve decretar a extinção da punibilidade de Tício em face da ocorrência da prescrição retroativa da pretensão 
punitiva estatal.
c) deve decretar a extinção da punibilidade de Tício em face da ocorrência da prescrição intercorrente da pretensão 
punitiva estatal.
d) deve decretar a prescrição intercorrente da pretensão executória estatal.
e) não deve reconhecer a prescrição, pois esta não ocorreu.
55. (Magistratura/PA — FGV — 2009) Assinale a causa que não interrompe o curso da prescrição.
a) Reincidência.
b) Oferecimento da denúncia ou queixa.
c) Publicação da sentença condenatória recorrível.
d) Publicação de acórdão condenatório recorrível.
e) Decisão confirmatória da pronúncia.
56. (Defensoria/RN — 2009) Sobre a prescrição penal é incorreto afirmar que:
a) a multa quando for cominada cumulativamente com pena privativa de liberdade prescreve no mesmo prazo 
desta.
b) nos crimes conexos, a prescrição quanto a um deles impede o reconhecimento da agravação da pena resultante 
da conexão quanto aos subsistentes.
c) a interrupção da prescrição pelo recebimento da denúncia produz efeitos quanto a todos os autores do crime.
d) aplica-se às penas restritivas de direito os mesmos prazos previstos para as privativas de liberdade.
57. (Ministério Público/MA — 2009) No caso de concurso de crimes a prescrição opera:
a) sobre o total da pena aplicada cumulativamente aos delitos.
b) somente sobre o quantum relativo às agravantes reconhecidas.
c) somente sobre a pena mais grave aplicada.
d) sobre a pena de cada um dos crimes isoladamente.
e) sobre a pena do primeiro crime praticado.

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