Buscar

Emprego de técnicas de sincronização em bovinos de leite, Rodrigues. Leite, 2009

Prévia do material em texto

EMPREGO DE TÉCNICAS DE 
SINCRONIZAÇÃO EM BOVINOS 
DE LEITE
M.V. CARLOS ALBERTO RODRIGUES
CLÍNICA VETERINÁRIA SAMVET
id21379640 pdfMachine by Broadgun Software - a great PDF writer! - a great PDF creator! - http://www.pdfmachine.com http://www.broadgun.com 
FATORES QUE INFLUENCIA A 
EFICIÊNCIA REPRODUTIVA
FATORES QUE INFLUENCIA A 
EFICIÊNCIA REPRODUTIVA
• PRODUÇÃO DE LEITE
• INGESTÃO DE MATÉRIA SECA (IMS)
• CONCENTRAÇÃO DE P4
• ESTRESSE TÉRMICO
ProduProduçção ão xx taxa de conceptaxa de concepçção em 532 rebanhos ão em 532 rebanhos 
HopHop e 29 rebanhos e 29 rebanhos JerJer entre 1.976 e 1.999entre 1.976 e 1.999
5000
5500
6000
6500
7000
7500
8000
76-78 79-81 82-84 85-87 88-90 91-93 94-96 97-99
Anos
Pr
od
uç
ão
 c
or
rig
id
a,
 4
%
 G
or
d 
(k
g)
30
35
40
45
50
55
Ta
x
a 
de
 
Co
nc
ep
çã
o 
(%
)
Jersey Holandesa
From: S. P. Washburn et al. 2002. Trends in reproductive performance in southeastern Holstein and Jersey DHI herds. J. 
Dairy Sci. 85:244-251
PRODUÇÃO DE LEITE e IMSPRODUÇÃO DE LEITE e IMS
• Está altamente relacionada com IMS 
(Harrison et al.,1990).
• O estresse térmico reduz IMS (West, 
1994), este efeito é mais exacerbado em 
multíparas (Holter et al.,1996, 1997). Para 
minimizar estes impactos na produção de 
leite, aumenta densidade da dieta 
(Marrison, 1993; Cummins,1989)
Agrindus
Agrindus
CONCENTRAÇÃO DE P4CONCENTRAÇÃO DE P4
• Vacas de alta produção apresentam 
menores concentrações plasmáticas de 
P4 (Vasconcelos et al., 1999). Devido aos 
picos de ingestão de dieta ( densidade 
nutricional), levando fluxo sanguíneo 
para o fígado = metabolização de P4 
(Vasconcelos et al., 2003). 
Agrindus
CONCENTRAÇÃO DE P4 CONCENTRAÇÃO DE P4 
• Pulsatilidade de LH (Bergfeld et al.,1996)
• Dinâmica folicular (Stock & Fortune, 1993)
• Ambiente uterino (Thatcher et al., 2001)
• Influencia o desenvolvimento embrionário 
(Mann & Lamming, 2001)
ESTRESSE TÉRMICOESTRESSE TÉRMICO
• Efeitos deletérios no oócito, na fecundação 
e desenvolvimento embrionário inicial 
(Hansen & Arechiga, 1999)
• Causam problemas na manutenção dos 
processos biológicos (Kadfere et al., 2002)
• Aumento da temperatura corporal tem 
efeitos negativos diretos na função celular 
(Kadfere et al., 2002)
Agrindus
Agrindus
Agrindus
Agrindus
Agrindus
ESTRESSE TÉRMICOESTRESSE TÉRMICO
• Redução da taxa de observação de cio
(Washburn et al., 2002), devido à
diminuição do tempo de manifestação do 
estro (Lopez et al., 2004)
• Falhas na ovulação (Lopez-Gatius et
al.,2005)
DuraDuraççãoão de de CioCio
Lopez et al., 2004 (n=350)
0.0
Produção de leite (kg/d)
D
ur
aç
ão
de
 C
io
(h
)
25 30 4035 45 50 55
2.0
4.0
6.0
8.0
10.0
12.0
14.0
16.0
14.7
n=25
9.6
n=65
6.3
n=94
4.8
n=73
5.1
n=56
2.8
n=37
Taxas de concepção em novilhas
virgens e vacas em lactação
66
60
65
50
70
40
68
33
20
30
40
50
60
70
1955 1975 1995 2005
Novilhas virgens Vacas em lactação
Ta
xa
de
 c
on
ce
pç
ão
(%
)
AGRINDUS S/A – FAZ. SANTA RITA 
(2008)
AGRINDUS S/A – FAZ. SANTA RITA 
(2008)
• 1.400 VACAS EM LACTAÇÃO
• 41.888 LITROS/DIA (15.289.000 LITROS / ANO)
• 29,92 LITROS/VACA
• 84,3 % EM LACTAÇÃO
• 29,35 % CONCEPÇÃO
• 222 DEL
Agrindus
Agrindus
Agrindus
MANEJO REPRODUTIVOMANEJO REPRODUTIVO
• Reprodução “grande” = vacas > 30 DEL,
vazias e diagnóstico de gestação. A 
cada 14 dias (sexta-feira).
• Reprodução “pequena” = vacas > 90 DEL 
e vazias. A cada 14 dias (sexta-feira).
Agrindus - 2006
Agrindus - 2006
Agrindus - 2006
CONCEPÇÃO (IA) 2000 – 2008 CONCEPÇÃO (IA) 2000 – 2008 
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
1ª = 6.986
2ª = 7.433
3ª = 5.801
>3ª= 9.073
(TOTAL DE EVENTOS = 29.293)
SINCRONIZAÇÃOSINCRONIZAÇÃO
• Prostaglandina = obs. cio IA (=< 3) 
TE (> 3)
• Protocolo – IATF
• Protocolo - TETF
O USO DA T. E. PARA 
MELHOR A TAXA DE 
PRENHES EM VACAS 
HOLANDESAS
O USO DA T. E. PARA 
MELHOR A TAXA DE 
PRENHES EM VACAS 
HOLANDESAS
• Colheita de embriões :
- segunda-feira 6-10 doadoras.
- inovulação nas vacas > 3 I.A.
MANEJO DE T.E.MANEJO DE T.E.
Agrindus - 2006
Agrindus
Emergência de nova onda de 
crescimento folicular em vacas 
holandesas de alta produção 
sincronizadas com CRESTAR associado 
a Valerato ou Benzoato de estradiol
RODRIGUES, C.A.1; MANCILHA, R. F.1; REIS, E.L.2; AVILA, 
L.G.1; MADUREIRA, E. H. 2; BARUSELLI, P.S.2
1Samvet, São Carlos-SP, Brazil
2 Departamento de Reprodução Animal, FMVZ-USP, São Paulo, SP 
Publicado nos Anais da XI CONGRESSO LATINOAMERICANO DE BUIATRIA, Salvador. 
v. 1, p. 91, 2003. 
SINCRONIZAÇÃO DA ONDA DE CRESCIMENTO FOLICULAR
CRESTAR®
D0
Grupo 1: VE; 5mg +NOR; 3mg (n=10)
Grupo 2: P4; 100mg + BE; 2mg (n=10)
Grupo 3: P4; 100mg + BE; 3mg (n=10)
Exames ultra-sonográficos 24/24h
Grupo 4: P4; 100mg + BE; 4mg (n=10)
0
1
2
3
4
5
6
7
D2 D3 D4 D5 D6 D7
Dia da emergência
N
úm
er
o 
de
 a
ni
m
ai
s
5mg VE
2mg BE
3mg BE
4mg BE
Gráfico. Início da onda de crescimento folicular em vacas Holandesas 
de alta produção (média de 39,7  7,5 litros/dia) de acordo com a dose 
de estradiol no início do tratamento com CRESTAR. São Carlos, 2003.
Rodrigues et al., 2003 (Congresso Brasileiro de Buiatria)
TABELA. Início da onda de crescimento folicular em vacas Holandesas
de alta produção (média de 39,7  7,5 litros/dia) de acordo com a dose
de estradiol no início do tratamento com CRESTAR. São Carlos, 2003..
Número de animais Início da onda de crescimento
folicular (dias)
VE (5mg) + NOR (3mg) 10 4,8  1,1 dias (3 a 7)
P4 (100mg) + BE (2mg) 10 4,0  0,8 dias (3 a 5)
P4 (100mg) + BE (3mg) 10 3,7  0,8 dias (2 a 5)
P4 (100mg) + BE (4mg) 10 3,8  1,0 dias (3 a 6)
Rodrigues et al., 2003 (Congresso Brasileiro de Buiatria)
SUPEROVULAÇÃO DE VACAS 
HOLANDESAS DE ALTA 
PRODUÇÃO 
Rodrigues et al., 2006 (SBTE)
Grupo 1 (n=10)
PGF2
1 CRESTAR®
Colocação do
CRESTAR
BE + P4
D0 D7
T
PGF2
D8
T
IA
Colheita 
De
Embrião
D5 D15
M
GnRH 12h
FSH
D6D4 D8
M
D9
M
IA
Retirada do
CRESTAR®
Grupo 2 (n=10)
1 CRESTAR®
Colocação do
CRESTAR
BE + P4
D0 D7
T
D9
M
IA
Colheita 
De
Embrião
D5 D15
M
GnRH 24h
FSH
D6D4 D8
T
D9
T
IA
Retirada do
CRESTAR®
Grupo 3 (n=10)
PGF2
2 CRESTAR®
Colocação do
CRESTAR
BE + P4
D0 D7
T
PGF2
D8
T
IA
Colheita 
De
Embrião
D5 D15
M
GnRH 12h
FSH
D6D4 D8
M
D9
M
IA
Retirada do
CRESTAR®
Grupo 4 (n=10)
2 CRESTAR®
Colocação do
CRESTAR
BE + P4
D0 D7
T
D9
M
IA
Colheita 
De
Embrião
D5 D15
M
GnRH 24h
FSH
D6D4 D8
T
D9
T
IA
Retirada do
CRESTAR®
Tabela 1 – Número de corpos lúteos e de folículos grandes (> 10mm), total de estruturas embrionárias, número de
embriões transferíveis e congeláveis e taxa de embriões transferíveis em vacas holandesas de alta
produção (Média  Erro Padrão) Descalvado, SP - 2003.
IMPLANTE
P4
Momento
GnRH N
No de CL
(D 15)
No de FG
(D 15)
Total de
estruturas
Embr.
transferíveis
Embr.
congeláveis
Taxa embr.
Transferíveis
(%)
1 CRESTAR 12h 10 10,90  3,59 2,80  0,55bc 8,00  4,04 2,50  1,13 1,10  0,60 31,3
24h 10 10,10  2,42 2,30  0,47b 8,90  2,45 3,60  1,42 1,90  0,86 40,4
2 CRESTAR 12h 10 9,40 2,38 4,20  0,76c 8,60  2,60 2,90  1,14 2,10  0,94 33,7
24h 10 9,70  2,90 1,10  0,31a 8,40  3,16 4,70  2,18 3,80  1,88 56,0
EFEITOS PRINCIPAIS
1 CRESTAR 20 10,50  2,11 2,55  0,36 8,45  2,30 3,05  0,89 1,50  0,52 36,1
2 CRESTAR 20 9,55  1,82 2,65  0,53 8,50  1,99 3,80  1,22 2,95  1,04 44,7
12h 20 10,15  2,10 3,50  0,48a 8,30  2,34 2,70  0,78 1,60  0,55 32,5
24h 20 9,90  1,84 1,70  0,31b 8,65  1,95 4,15  1,27 2,85  1,03 48,0
Rodrigues et al., 2006 (SBTE)
PGF2
2 CRESTAR®
Colocação do
CRESTAR
BE + P4
D0 D7
T
D9
M
IA
Colheita 
De
Embrião
D5 D15
T
GnRH 24h
FSH
D6D4 D8
T
D9
T
IA
Retirada do
CRESTAR®
Protocolo de SOV utilizado para vacas 
Holandesas de alta produção
Rodrigues, C.A.1, Ayres, H.2, Reis, E.L.2, Nichi, M.2, Bo, G.A.3; Baruselli, 
P.S2
1Clínica Veterinária SAMVET de São Carlos, São Carlos-SP, Brasil. 2Departamento 
de Reprodução Animal, FMVZ – USP, São Paulo – SP, 05508-000, Brasil. 3Instituto 
de Reproducción Animal Córdoba (IRAC), Córdoba, Argentina 
TAXA DE CONCEPÇÃO À
INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL E À
TRANSFERÊNCIA DE EMBRIÕES EM 
VACAS HOLANDESAS DE ALTA 
PRODUÇÃO
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
J F M A M J J A S O N D
months
pr
eg
na
nc
y 
ra
te
 (%
)
0
5
10
15
20
25
30
te
m
pe
ra
tu
re
 (º
C
)
AI
ET
AI x ET (P<0.05)
T (ºC)
Gráfico: Taxa de concepção de vacas Holandesas de alta produção 
inseminadas artificialmente (n=7.501) ou inovuladas (n=2.112).
Descalvado , 2000 a 2003. Rodrigues et al., 2004 (ICAR)
TAXA DE CONCEPÇÃO À
INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL E À
TRANSFERÊNCIA DE EMBRIÕES EM 
VACAS HOLANDESAS DE ALTA 
PRODUÇÃO
Rodrigues, C.A., Ayres, H.; Ferreira, R.M.; Teixeira, A.A.; Mancilha, R.F.; Oliveira, 
M.E.F.; Souza, A.H.; Baruselli, P.S.
•Local: Agrindus S/A, Descalvado, Brasil
•Dados: 18.568 IAs e 4.871 TEs
•Período: entre 2001 a 2006
•Produção Leiteira média: 29,04  0,6 kg
•Animais de todas as ordens de IA ou TE (Times in Bred)
•Protocolo: Os animais foram submetidos à observação 
de cio e subseqüente IA (12h após) ou TE (7 dias após)
•Técnica utilizada na TE: foram utilizados tanto embriões 
frescos quanto congelados, produzidos in vivo pela da 
técnica de MOET. 
Matérias e Método
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
IA TE
a
a a
a a
a
a
a
a
a
a
a
b b b
b
b
b
b b
b b
b
b
Rodrigues et al SBTE (2007)
Gráfico – Taxa de concepção à inseminação artificial (n= 18.568) e à
transferência de embriões (n= 4.871) em vacas holandesas 
de alta produção de acordo com o mês do ano.
28.50%
41.90%
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
35%
40%
45%
IA TE
TA
X
A
 D
E
 C
O
N
C
E
P
Ç
Ã
O
IA TE
b
a
Rodrigues et al SBTE (2007)
Gráfico – Taxa de concepção à inseminação artificial (n= 18.568) e à
transferência de embriões (n= 4.871) em vacas holandesas 
de alta produção.
ÍNDICES REPRODUTIVOS (IA vs TE)
100 Estro + IA
20 prenhezes
Taxa de concepção 
(20%); 5 doses/conc
100 Estro
70 TE
Taxa de 
aproveitamento(70%)
29,4 prenhezes
Taxa de concepção 
(42%)
29,4 prenhezes
Taxa de prenhez 
(29%)
Verão
Rodrigues, C.A.1, Ayres, H.2, Reis, E.L.2, Nichi, M.2, Bo, G.A.3; Baruselli, 
P.S2
1Clínica Veterinária SAMVET de São Carlos, São Carlos-SP, Brasil. 2Departamento 
de Reprodução Animal, FMVZ – USP, São Paulo – SP, 05508-000, Brasil. 3Instituto 
de Reproducción Animal Córdoba (IRAC), Córdoba, Argentina 
TAXA DE CONCEPÇÃO À
INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL E À
TRANSFERÊNCIA DE EMBRIÕES EM 
VACAS HOLANDESAS (REPEAT-
BREEDER) DE ALTA PRODUÇÃO
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
J F M A M J J A S O N D
months
pr
eg
na
nc
y 
ra
te
 (%
)
0
5
10
15
20
25
30
te
m
pe
ra
tu
re
 (º
C
)
AI
ET
AI x ET (P<0.05)
T (ºC)
Gráfico: Taxa de concepção à inseminação artificial (n=2803) e à
transferência de embriões (n=2066) em vacas holandesas (repeat-
breeder; ( 4 serviços) de alta produção. Descalvado , 2000 a 2003.
Rodrigues et al., 2004 (SBTE)
ÍNDICES REPRODUTIVOS (IA vs TE)
100 Estro + IA
10 prenhezes
Taxa de concepção 
(10%); 10 doses/conc
100 Estro
70 TE
Taxa de 
aproveitamento(70%)
29 prenhezes
Taxa de concepção 
(41%)
29 prenhezes
Taxa de prenhez 
(29%)
Verão
COMPARAÇÃO ENTRE A TAXA DE 
CONCEPÇÃO APÓS INSEMINAÇÃO 
ARTIFICIAL OU A TRANSFERÊNCIA 
DE EMBRIÕES EM VACAS 
HOLANDESAS DE ALTA PRODUÇÃO 
REPETIDORAS DE SERVIÇO
Rodrigues, C.A., Ayres, H.; Ferreira, R.M.; Teixeira, A.A.; Mancilha, R.F.; 
Oliveira, M.E.F.; Souza, A.H.; Baruselli, P.S.
•Local: Agrindus S/A, Descalvado, Brasil
•Dados: 5.693 IAs e 3.858 TEs
•Período: entre 2001 a 2006
•Produção Leiteira média: 29,04  0,6 kg
•Animais de com 4 ordens de IA ou TE (Times in Bred)
•Protocolo: Os animais foram submetidos à observação 
de cio e subseqüente IA (12h após) ou TE (7 dias após)
•Técnica utilizada na TE: foram utilizados tanto embriões 
frescos quanto congelados, produzidos in vivo pela da 
técnica de MOET. 
Matérias e Método
0%
10%
20%
30%
40%
50%
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Mês
Ta
xa
 d
e 
Co
nc
ep
çã
o
IA TE
* * * * * * * * * * * *
0%
10%
20%
30%
40%
50%
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Mês
Ta
xa
 d
e 
Co
nc
ep
çã
o
IA TE
* * * * * * * * * * * *
REAPET BREED (≥4 SERVIÇOS)
Efeito Mês (IA vs TE) 
Rodrigues et al SBTE (2007)
Gráfico – Taxa de concepção à inseminação artificial e à transferência 
de embriões em vacas holandesas de alta produção 
repetidoras de cio de acordo com o mês do ano.
17.90%
41.70%
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
35%
40%
45%
IA TE
MÉTODO
TA
XA
 D
E 
C
O
N
C
EP
Ç
Ã
O
a
b
Gráfico – Efeito do método na taxa de concepção
Rodrigues et al SBTE (2007)
PERDA GESTACIONAL (ENTRE 
30 E 60 DIAS) À INSEMINAÇÃO 
ARTIFICIAL E À
TRANSFERÊNCIA DE EMBRIÕES 
EM VACAS HOLANDESAS DE 
ALTA PRODUÇÃO REPETIDORAS 
DE SERVIÇO
Rodrigues et al., 2009
N=896
N=1353
Gráfico 1. Perda gestacional para IA e TE entre os anos de 2001 e 2007 em 
vacas Holandesas.
RESULTADOS 
Gráfico 2. Perda gestacional para IA vs TE de acordo com a época do ano 
em vacas Holandesas.
N=276
N=529
N=620
N=824
RESULTADOS 
Gráfico 3. Perda gestacional de acordo com a época do ano em vacas 
Holandesas.
N=529
N=805
b
RESULTADOS 
COMPARAÇÃO DE 
DIFERENTES PROTOCOLOS 
HORMONAIS PARA 
INOVULAÇÃO DE EMBRIÕES 
EM VACAS HOLANDESAS 
REPEAT-BREEDERS EM 
LACTAÇÃO
Rodrigues et al., CBRA 2007 
TRATAMENTOS HORMONAIS UTILIZADOS:
D0 D2 D7
após o cio
D7
PGF2
Detecção de cio
TE
7 dias
Grupo 1 (n=234):PGF+ Estro
CRESTAR®
BE+P4 
D0 D8
400 UI eCG +
0,5 ml ECP + PGF2 
D17
TETF
Grupos tratados com Crestar:
Grupo 2 (n=221) com CL
Grupo 3 (n=221) sem CL
TABELA – RESULTADOS:
GRUPOS
PPGF+Estro Nor+CL Nor-CL
Taxa de detecção de estro 
(%) 60.3 (141/234) ----- ----- -----
Taxa de aproveitamento (%) 35.9 (84/234)a 76.5 (169/221)b 62.4 (138/221)c 0.001
Taxa de concepção aos 30 
dias (%) 53.6 (45/84) 42.6 (72/169) 38.4 (53/138) 0.19
Taxa de concepção aos 60 
dias (%) 47.6 (40/84) 38.5 (65/169) 37.7 (52/138) 0.48
Taxa de prenhez aos 30 dias 
(%) 19.2 (45/234)a 32.6 (77/221)b 24.0 (53/221)ab 0.0006
Taxa de prenhez aos 60 dias 
(%) 17.1 (40/234)a 29.4 (65/221)b 23.5 (52/221)ab 0.001
Área média do CL (cm²) 4.2±0.21a 3.7±0.15ab 3.64±0.15b 0.01
Progesterona circulante no 
dia da inovulação (ng/mL)
3.7±0.4 3.3±0.3 4.0±0.4 >0.05TABELA – EFEITO DO TIPO DE EMBRIÃO NA TAXA DE 
CONCEPÇÃO:
TIPO DE
EMBRIÃO
TAXA DE
CONCEPÇÃO
(30D)
TAXA DE
CONCEPÇÃO
(60D)
CONGELADO 39.2% 38.0%
FRESCO 44.7% 40.8%
Taxa de prenhez de receptoras 
Holandesas sincronizadas com 
implante auricular de 
norgestomet e GnRH em 
protocolos de transferência de 
embriões em tempo fixo no 
verão
Material e Métodos
Material e Métodos
Crestar
GnRH
TETF
D0 D7 D16
eCG (400UI) +
PGF (0,5mg)
GnRH
D9
Crestar
GnRH
TETF
D0 D7 D16
PGF (0,5mg)
GnRH
D9
1. Grupo GnRH (n = 100)
2. Grupo GnRH + eCG (n = 100)
Crestar
BE
TETF
D-1 D8 D17
PGF(0,5mg)+
ECP (1.0 mg)
Crestar
BE
TETF
D-1 D8 D17
eCG (400 UI) +
PGF (0,5mg) + 
ECP (1.0 mg)
Material e Métodos
3. Grupo BE (n = 100)
4. Grupo BE + eCG (n = 100)
Grupos de tratamento Taxa de 
aproveitamento (%)
Taxa de prenhez aos 30 
dias (%)
GnRH + eCG 66,6
(66/99)
20,2
(20/99)
GnRH 72,7
(72/99)
30,3
(30/99)
BE + eCG 51
(51/100)
17
(17/100)
BE 55,5
(55/99)
14,1
(14/99)
Tabela 1. Taxa de aproveitamento e de prenhez aos 30 dias de acordo com o 
protocolo de sincronização da ovulação empregado em receptoras Holandesas
RESULTADOS PRELIMINARES
INFLUÊNCIA DO LOCAL DE 
INOVULAÇÃO NAS TAXAS DE 
CONCEPÇÃO APÓS 
TRANSFERÊNCIA DE EMBRIÕES
Pieroni et al, SBTE 2008
Material e Métodos
Embriões produzidos in vivo
•Doadoras Holandesas de 
alta produção
•Receptoras Holandesas 
repetidoras de serviço
• 300 embriões frescos e 
300 congelados, divididos 
em três grupos 
experimentais:
Embriões produzidos in 
vitro
• Doadoras de raças 
variadas 
• 300 embriões 
provenientes de 
laboratórios de PIV, 
divididos em três grupos 
experimentais:
Proximal
Médio
Distal
Resultados
Embriões frescos produzidos in vivo 
34,0
27,0
34,0
30,0
37,0
33,0
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
Diagnóstico Confirmação
Local de inovulação dos embriões frescos
Ta
xa
 d
e 
co
nc
ep
çã
o 
(%
)
Proximal Médio Distal
Não foi observada diferença estatística (P>0,05) entre os locais de 
inovulação tanto no diagnóstico como na confirmação.
Resultados
Embriões congelados/descongelados produzidos in 
vivo 
Não foi observada diferença estatística (P>0,05) entre os locais de 
inovulação tanto no diagnóstico como na confirmação.
36,0
30,0
42,0
28,0
35,0
25,0
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
Diagnóstico Confirmação
Local de Inovulação dos embriões 
congelados/descongelados
Ta
xa
 d
e 
co
nc
ep
çã
o 
(%
)
Proximal Médio Distal
ÍNDICES REPRODUTIVOS (IA vs TETF)
100 vacas
50 IA
Taxa de serviço 
(50%)
10 prenhezes
Taxa de concepção 
(20%); 5 doses/conc
10 prenhezes
Taxa de prenhez 
(10%)
100 vacas
70 TE
Taxa de aproveitamento 
(70%)
28 prenhezes
Taxa de concepção 
(40%)
28 prenhezes
Taxa de prenhez 
(28%)
ÍNDICES REPRODUTIVOS (IA vs TETF)
100 vacas
50 IA
Taxa de serviço 
(50%)
5 prenhezes
Taxa de concepção 
(10%); 10 doses/conc
5 prenhezes
Taxa de prenhez 
(5%)
100 vacas
70 TE
Taxa de aproveitamento 
(70%)
28 prenhezes
Taxa de concepção 
(40%)
28 prenhezes
Taxa de prenhez 
(28%)
REPEAT BREEDER (≥4 SERVIÇOS)
ÍNDICES REPRODUTIVOS (IATF vs TETF)
100 vacas
100 IA
Taxa de serviço 
(100%)
10 prenhezes
Taxa de concepção 
(10%); 10 doses/conc
10 prenhezes
Taxa de prenhez 
(10%)
100 vacas
70 TE
Taxa de serviço 
(70%)
28 prenhezes
Taxa de concepção 
(40%)
28 prenhezes
Taxa de prenhez 
(28%)
REPEAT BREEDER (≥4 SERVIÇOS)
CONCLUSÃO:
• O protocolo hormonal utilizando BE, implante auricular de 
norgestomet e eCG aumentou a proporção de receptoras 
aproveitadas para inovulação e aumentou a taxa de prenhez
em vacas de leite repeat breeder de alta produção (≥3 
inseminações);
• Os protocolos permitem a inovulação em tempo fixo, sem 
necessidade de detecção do estro, facilitando o manejo 
reprodutivo das receptoras de embrião;
• A TE multiplica indivíduos geneticamente superiores de um 
rebanho; 
• Aumenta a eficiência reprodutiva. 
PROTOCOLO DE TETF PARA 
VACAS DE ALTA PRODUÇÃO
Crestar
BE
D0 D8 D17
TETF PGF2á + 
CE + eCG
  
CONCEPÇÃO 2000 – 2008 CONCEPÇÃO 2000 – 2008 
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
1ª = 6.986
2ª = 7.433
3ª = 5.801
>3ª= 9.073
TE = 7.948
(TOTAL DE EVENTOS = 37.241)
CONCEPÇÃO (IA + TE) 2000 – 2008 CONCEPÇÃO (IA + TE) 2000 – 2008 
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
1ª = 7.056
2ª = 7.823
3ª = 6.511
>3ª= 15.851
(TOTAL DE EVENTOS = 37.241)
CONCLUSÃOCONCLUSÃO
• A TE multiplica indivíduos geneticamente 
superiores de um rebanho 
• Aumenta a eficiência reprodutiva. 
AGRADECIMENTOSAGRADECIMENTOS
• AGRINDUS
• Roberto H. Jank Jr.
• FUNCIONÁRIOS
• Beco
• Tulina
• Joel
• Laércio
• Thiago
• SAMVET
• Sérgio Ostronoff
• Ivan R. Rigolin
• Carlos S. Peira
• Péricles R. Lacerda
• UNESP – Jaboticabal
• Prof. Dr. Paulo H. Franceschini
• Prof. Dr. Francisco G. Leite
• Prof. Dr. César R. Esper
• Prof. Dr. José Jurandir Fagliari
• GRADUAÇÃO
• PÓS-GRADUAÇÃO
• Péricles Ricardo Lacerda
• Juliana Pinto Pieroni
• UNESP – Botucatu
• Prof. Dr. José L. M. Vasconcelos
• GRADUAÇÃO
• PÓS-GRADUAÇÃO
• Daniela G. B. Demétrio
• LABORATÓRIOS
• Intervet
• Pfizer
• Ouro Fino
• USP
• Prof. Dr. Pietro S. Baruselli
• GRADUAÇÃO
• PÓS-GRADUAÇÃO
• Alexandre H.Souza
• Henderson Ayres
• Alessandra A. Teixeira
• Roberta Machado Ferreira
OBRIGADO PELA 
ATENÇÃO
CARLOS ALBERTO RODRIGUES
CLÍNICA VETERINÁRIA SAMVET
(16) 3368-5752
carlos.samvet@terra.com.br
(16) 9782-8303

Continue navegando