Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

Prof. Dr. Denis Silva Nogueira
Alta Floresta – MT
2017
Sistemática Vegetal
Definição
Parte da Botânica que tem por finalidade agrupar as plantas dentro de um sistema, 
levando em consideração suas características morfológicas internas e externas, suas 
relações genéticas e suas afinidades.
Compreende a:
Identificação
Determinação de 
um táxon (família, 
gênero, espécie, 
subespécie, etc.) 
como idêntico ou 
semelhante a 
outro já 
conhecido.
Nomenclatura
Emprego correto 
dos nomes das 
plantas.
Classificação 
Ordenação das 
plantas em um 
táxon (Reino, Filo, 
Classe, Ordem, 
Família, Gênero 
e Espécie).
2
Sistemática Vegetal
Nova
Estuda o comportamento da 
planta, morfologia, anatomia, 
genética, ecologia, distribuição 
geográfica.
Antiga
Estudava a morfologia.
3
Unidades Sistemáticas
4
Reino
Filo (Divisão)
Classe
Ordem
Família
Gênero
Espécie
Plantae
ophyta
ae
ales
aceae
Zea
Zea mays
Terminação
Sistemas de Classificação
Compreendem três tipos:
5
Artificial
• Primeiro sistema de classificação e se baseava num único caráter;
• Ex.: Sistema sexual de Lineu – plantas diferentes eram ordenadas na 
mesma classe, só porque apresentavam o mesmo n° de estames. 
Natural
• Baseado na afinidade natural (variadas características) das plantas; 
• Ex.: Jussieu – ordenou considerando o n° de cotilédones, estrutura das 
sementes e soma de caracteres vegetativos e reprodutores.
Filogenético
• Baseia-se na variabilidade das espécies, levando em consideração tanto 
os vegetais atuais como os de outras eras geológicas; 
• Firma-se na teoria da Evolução.
Histórico dos Sistemas de Classificação
Compreendem quatro períodos:
6
Período l
Classificações baseadas no habitus das plantas
Theophrastus 
(370 a.C.)
Classificou os vegetais 
com base o hábito: 
árvore, arbusto, 
subarbusto e ervas 
(anuais, bianuais e 
perenes) e os tipos de 
inflorescências.
Albertus Magnus
(1193-1280)
Reconheceu as 
diferenças entre 
Dicotiledôneas e 
Monocotiledôneas, com 
base na estrutura do 
caule.
Histórico dos Sistemas de Classificação
7
Período l
Classificações baseadas no habitus das plantas
Otto Brunfels
(1464-1534)
Foi um dos primeiros 
herbalistas que 
descreveram e 
ilustraram plantas 
conhecidas na época 
(Livro Herbarium), 
principalmente as 
medicinais.
Andrea Caesalpino
(1519-1603)
Primeiro taxonomista 
vegetal, pelo seu 
trabalho De Plantis.
Histórico dos Sistemas de Classificação
8
Período l
Classificações baseadas no habitus das plantas
Jean Bauhin
(1541-1631)
Publicou Historia 
Plantaram Universalis – 
com 5.000 espécies de 
plantas. Primeiro 
botânico a distinguir 
categorias de gênero e 
espécies.
John Ray
(1628-1705)
Primeiro a reconhecer a 
importância do embrião 
na Sistemática e a 
presença de 1-2 
cotilédones nas 
sementes.
Histórico dos Sistemas de Classificação
9
Período l
Classificações baseadas no habitus das plantas
Joseph Pitton de Tournefort
(1656-1708)
Desenvolveu um sistema de 
classificação fundamentado na 
forma das corolas.
Histórico dos Sistemas de Classificação
10
Período II
Sistemas artificiais baseados em caracteres numéricos
Carl Von Linné - Lineu
(1707-1778)
Pai da taxonomia vegetal e 
zoológica, onde a classificação 
baseia-se no Sistema Sexual (n° de 
estames e sua posição na flor) e 
Classificação Binominal.
Histórico dos Sistemas de Classificação
11
Período III
Sistemas baseados nas formas de relações (geografia, clima e 
local) entre as plantas 
Naturais
Michel Adanson
(1727-1806)
Promoveu a 
substituição de todas as 
classificações artificiais 
pelo sistema natural, e 
a descrição de táxons, 
mais ou menos 
equivalente às atuais.
Jean B. A. P. M. 
Lamarck
(1744-1829)
Observou que 
modificações 
ambientais provocam 
modificações na 
estrutura dos órgãos, e 
que essas modificações 
têm caráter hereditário
Histórico dos Sistemas de Classificação
12
Período III
Sistemas baseados nas formas de relações (geografia, clima e 
local) entre as plantas
Naturais
De Jussieu (Antoine, Bernard e Joseph)
(1686-1758)
Dividiu as plantas de flores em 
Monocotiledôneas e Dicotiledôneas, e 
ressaltou as posições do ovário, a 
presença ou ausência de pétalas, porém, 
seu sistema nunca foi publicado.
Histórico dos Sistemas de Classificação
13
Período III
Sistemas baseados nas formas de relações (geografia, clima e 
local) entre as plantas
Naturais
Antoine Laurem de 
Jussieu
(1763)
Sobrinho de Bernard 
Jussieu, melhorou a 
classificação do tio. 
Classificou as plantas 
em Acotiledôneas, 
Monocotiledôneas e 
Dicotiledôneas. Termos 
hipógino, epígino e 
perígino.
Augustin Pyrame de 
Candolle
(1778-1841)
Classificou 58.000 
espécies de 
Dicotiledônea, 
agrupadas em 161 
famílias em um das 
suas obras.
Histórico dos Sistemas de Classificação
14
Período III
Sistemas baseados nas formas de relações (geografia, clima e 
local) entre as plantas
Naturais
Wallace e Darwin 
Com as publicações de Wallace (teoria 
evolucionista) e Darwin (The origen of 
species by means of natural selection – 
1850) o período dos sistemas naturais de 
classificação é finaliza.
Histórico dos Sistemas de Classificação
15
Período lV
Sistemas baseados em filogenia
Estabelecem as relações filogenéticas entre as plantas e 
ancestrais 
August Wilhelm 
Eichler
(1839-1887)
Aceitou o conceito da 
evolução. Dividiu o 
Reino em 
Phanerogamae e 
Cryptogamae; tratou as 
algas separadamente 
dos fungos; separou 
Bryophyta, 
Pteridophytos e 
Phanerogamae 
(Angiospermae e 
Gimnospermae).
Adolph Engler
(1844-1930)
Semelhante a de 
Eichler, porém mais 
detalhada. Subdivide 
Angiospermas, 
baseando-se no 
embrião (Di ou 
Monocotiledonar), 
persistência da raiz 
principal, nervação das 
folhas, n° de segmentos 
do cálice e corola, 
presença ou ausência 
de bainha. 
Histórico dos Sistemas de Classificação
16
Período lV
Sistemas baseados em filogenia
Estabelecem as relações filogenéticas entre as plantas e 
ancestrais 
Charles Bessey
(1845-1915)
• A evolução tanto pode ser uma progressão como uma regressão 
dos caracteres;
• A evolução não abrange todos os órgãos ao mesmo tempo;
• Árvores e arbustos são mais primitivos que ervas;
• Ervas perenes são mais antigas que as anuais; 
• Dicotiledôneas são mais primitivas que as Monocotiledôneas; 
• Folhas simples são mais primitivas que compostas;
• Plantas dióicas são mais recentes que monóicas;
Histórico dos Sistemas de Classificação
17
Período lV
Sistemas baseados em filogenia
Estabelecem as relações filogenéticas entre as plantas e 
ancestrais 
Charles Bessey
• Flores solitárias são mais antigas que as inflorescências;
• Flores apétalas deviram-se de petalíferas;
• Flor actinomorfa é mais primitiva que zigomorfa;
• Hipogina é mais antiga que perigina e epigina a mais avançada;
• Gineceu de muitos carpelos procedeu o de poucos carpelos;
• Sementes com endosperma e embrião pequenos são mais 
primitivos que as sem endosperma e embrião bem desenvolvido;
• Numerosos estames indicam maior primitividade;
• Anteras livres indicam mais primitividade.
Histórico dos Sistemas de Classificação
18
Período lV
Sistemas baseados em filogenia
Estabelecem as relações genéticas entre as plantas e ancestrais 
Arthur Cronquist
(1968)
• Classificação baseada em caracteres anatômicos, presença ou 
ausência de endosperma, composição química, morfologia dos 
órgãos reprodutores, etc.;
• Procurou comparar e interpretar estruturas,que considerou 
primitivas e, assim, dividiu as Magnoliophyta em Magnoliatae e 
Liliatae;
• Considerou as Monocotiledôneas derivadas das Di;
• Pela simplicidade na organização, sua classificação tornou-se a 
mais didática.
Histórico dos Sistemas de Classificação
19
Período lV
Sistemas baseados em filogenia
Estabelecem as relações filogenéticas entre as plantas e 
ancestrais 
The Angiosperm Phylogeny Group 
“Grupo de Filogenia das Angiospérmicas”
APG I (1998), APG II (2003) e APG III (2009),
APG III (2016)
• Classificação baseada em Morfologia e 
S e q u ê n c i a s d e D N A n u c l e a r e 
mitocondrial;
Histórico dos Sistemas de Classificação
20
Artificial
Natural
Filogenético
Praticidade; 
Classificação rápida 
e fácil de ser 
realizada.
Agrupar os 
organismos segundo 
sua máxima 
semelhança.
Procura inferir a 
origem e 
relacionamento 
evolutivo dos grupos.
Utilizava o mínimo 
possível de 
caracteres.
Utilizava maior n° 
possível de 
caracteres.
Utiliza caracteres 
derivados para 
reconhecer 
ancestrais comuns.
Sistemas Objetivos Características
Aspectos evolutivos para a conquista do ambiente terrestre
21
Troca 
gasosa 
pelos 
estômatos
Presença 
de cutícula
Células-
guarda 
abrem e 
fecham de 
acordo 
com as 
condições
Relação 
simbiótica 
com fungos 
– absorção 
de 
nutrientes
Esporófito 
dominante
Absorção 
de água 
pelas raízes
Presença 
de 
traqueídes
Spermatophyta
22
Produção 
de lenho 
(xilema 
secundário)
Presença 
de 
sementes
Gimnosperma
s
Sementes 
nuas
Com 
semente
s 
protegida
s e 
Flores
Angiospermas
Spermatophyta
23
Produção de 
lenho (xilema 
secundário)
Presença 
de 
sementes
Gimnospermas Sementes nuas
Com 
sementes 
protegidas 
e Flores
Angiospermas
Ernst Haeckel 
SISTEMÁTICA VEGETAL
2. Artificial (Início do século XVIII)
● Sistema classificava as plantas apenas pelo aspecto morfológico de 
fácil reconhecimento
● Defendia a IMUTABILIDADE DAS ESPÉCIES
● Linnaeus, C. F. 1707-1778
- Propôs o sistema de nomenclatura 
binomial usado até os dias de hoje.
- Baseado em poucas características 
morfológicas florais
- “As espécies são tantas quantas desde o início 
que foram criadas pelo Onipotente”
Linnaeus 1753: species plantarum ou espécies vegetais
- Nomes em latim, escritos em itálico ou sublinhados
- Nome genérico: Tapirira 
- Epíteto específico: guianesis
- Nome do autor que descreveu a espécie (geralmente abreviado)
- Ex: Tapirira guianesis Aubl., Tapirira obtusa (Benth.) J.D. Mitch., Matayba 
guianensis Aubl.
SISTEMA BINOMIAL DE CLASSIFICAÇÃO DAS ESPÉCIES 
● Também conhecido com 
“sistema sexual” de classificação”
● Cunhou o termo “criptogamia” 
para a classe de plantas sem 
flores.
● O QUE É UMA ESPÉCIE?
- Subespécies ou variedades: Cabralea canjerana subsp. canjerana (Adr. 
Juss.) Penn., Cabralea canjerana subsp. polytricha (Adr. Juss.) Penn.
- Espécime tipo ou Holótipo : Exemplar em herbário , publicação de artigo 
científico
- Informações contidas em uma exsicata
CATEGORIA TÁXON
COGUMELO ALGA MARINHA MILHO
Domínio Eukarya Eukarya Eukarya
Reino Fungi Protista Plantae
Filo (Divisão) Basidiomycota Chlorophyta Anthophyta
Classe Basidiomycetes Chlorophyceae Monocotiledones
Ordem Agaricales Dasycladales Comelinales
Família Agaricaceae Dasycladaceae Poaceae
Gênero Agaricus Acetabularia Zea
Espécie Agaricus bisporus Acetabularia acetabulum Zea mays
● Primeiro CINB há mais de 100 anos
● Estabeleceu um SISTEMA HIERÁRQUICO DE CLASSIFICAÇÃO
● Último CINB em 2006, revisto durante o Congresso Internacional de 
Botânica em Viena (2005)
● Nomes de todos os táxons iniciados com letra maiúscula, exceto o 
epíteto específico
Código Internacional de Nomenclatura Botânica (CINB)
ESPÉCIE
GÊNERO
FAMÍLIA
ORDEM
CLASSE
FILO (DIVISÃO)
REINO● Ordem crescente de a f i n i d a d e e g r a u d e 
parentesco
TáxonCategoria
DOMÍNIO
Zea Mays
Zea
Poaceae
Comelinales
Liliopsida (Monocotiledonae)
Antophyta
Plantae
Eukaria
Código Internacional de Nomenclatura Botânica (CINB)
● Certa uniformização da terminação dos táxons em 
alguns níveis taxonômicos
Categoria taxonômica Terminações
Filo (Divisão) -ophyta
sub-divisão -phytina
Classe -opsida
sub-classe -idae
Ordem -ales
sub-ordem -inae
Família -aceae
sub-família -oidea
Código Internacional de Nomenclatura Botânica (CINB)
● Exceções para terminação da categoria FAMÍLIA
● Certas famílias mantêm os nomes tradicionais antes da vigência do CINB
 - Leguminosae = Fabaceae; Ex. Feijão
 - Compositae = Asteraceae; Ex. Girassol
 - Cruciferae = Brassicaceae; Ex. Couve
 - Graminae = Poaceae; Ex. Bambu
 - Palmae = Arecaceae; Ex. Palmeira 
 - Guttiferae = Clusiaceae; Ex. Guanandi ou Landi
 - Labiatae = Lamiaceae; Ex: hortelã
 - Umbeliferae = Apiaceae; Ex: Cenoura
Código Internacional de Nomenclatura Botânica (CINB)
MÉTODOS DE CLASSIFICAÇÃO DOS ORGANISMOS 
I) MÉTODO MORFOLÓGICO OU TRADICIONAL
II) MÉTODO MOLECULAR
III) MÉTODO FILOGENÉTICO OU CLADÍSTICO:
MÉTODOS DE CLASSIFICAÇÃO DOS ORGANISMOS 
I) MÉTODO TRADICIONAL 
(MORFOLÓGICO). 
- Baseado em semelhanças externas
- Avaliação subjetiva e intuitiva do 
pesquisador
- Podem gerar distintas classificações para 
um mesmo grupo de organismo
MÉTODOS DE CLASSIFICAÇÃO DOS ORGANISMOS 
I) MÉTODO MORFOLÓGICO OU 
TRADICIONAL
 
- Baseado apenas em semelhanças 
morfológicas externas
- Avaliação subjetiva e intuitiva do 
pesquisador
- O taxonomista ou sistemata que decide, 
com base na experiência ou na intuição 
qual caractere é mais importante para a 
classificação de um grupo de organismos
- Podem gerar distintas classificações para 
um mesmo grupo de organismo
Poros no pólen
A B C D 
A C B D 
N de pétalas
Poros no pólen
4/53
3 1
N de pétalas
3 13 1
4/534/53
Pesquisador 1
Pesquisador 2
NÃO CRIA ÁRVORES FILOGENÉTICAS 
COMO VEREMOS MAIS ADIANTE
MÉTODOS DE CLASSIFICAÇÃO DOS ORGANISMOS 
II) MÉTODO MOLECULAR:
● Comparações de seqüência de nucleotídeos
- Mais sensível e fácil devido à existência de apenas quatro nucleotídeos
- Ex: RNA ribossômico: Determinou o estabelecimento de três domínios 
MÉTODOS DE CLASSIFICAÇÃO DOS ORGANISMOS 
II) MÉTODO MOLECULAR:
Exemplo: Comparações de sequência de nucleotídeos
- Mais sensível e fácil devido à existência de apenas quatro nucleotídeos
- RNA ribossômico: Determinou o estabelecimento de três domínios 
NÃO CRIA ÁRVORES FILOGENÉTICAS 
COMO VEREMOS MAIS ADIANTE
Seqüenciamento de aminoácidos citocromo c
II) MÉTODO MOLECULAR:
E s t r u t u r a b á s i c a d a s 
moléculas é similar entre 
as diferentes espécies.
O método não cria uma 
árvore filogenética, devido 
a o b a i x o p o d e r d e 
diferenciação dos grupos
MÉTODOS DE 
CLASSIFICAÇÃO DOS 
ORGANISMOS 
MÉTODOS DE CLASSIFICAÇÃO DOS ORGANISMOS 
● VANTAGENS
a) São mais fáceis de se quantificar (objetivos)
b) Grande número de caracteres
c) Comparação entre organismos morfologicamente distintos
d) Comparações em nível genético
e) Caracteres pouco influenciados pelo ambiente
● DESVANTAGENS
a) Geralmente não permitem análises de fósseis
b) Dificuldade em se determinar homologias e as relações filogenéticas
c) Não incorporam informações ontogenéticas (fases do desenvolvimento)
d) Altos custos
II) MÉTODO MOLECULAR:
● Análises filogenéticas ou 
cladísticas são baseada na 
similaridades entre os organismos 
como produto de suas histórias 
evolutivas.
● Empregam análises, 
morfológicas, genéticas e 
moleculares, fisiológicas etc...
● Criação de Árvores filogenéticasou cladogramas e diagramas de 
Ven que expressam a relação 
evolutiva entre os organismos
MÉTODOS DE CLASSIFICAÇÃO DOS ORGANISMOS 
III) MÉTODO FILOGENÉTICO OU CLADÍSTICO:
Árvore filogenética ou cladograma
Diagrama de Ven
CROCODILOS LAGARTOSAVES
CROCODILOS LAGARTOSAVES
Árvore filogenética ou cladograma
Diagrama de Ven
MANGA ABACATEBAMBU
MANGA ABACATEBAMBU
++++Carvalho
-+++Pinheiro
---+Samambaia 
----Musgo 
FlorSementeLenhoXilema e floemaGRUPO
CARACTERES INCLUÍDOS
++++Carvalho
-+++Pinheiro
---+Samambaia 
----Musgo 
FlorSementeLenhoXilema e floemaGRUPO
CARACTERES INCLUÍDOS
Árvores filogenéticas ou cladogramas são representações gráficas hipotéticas
COMO SÃO CONSTRUíDAS AS ÁRVORES FILOGENÉTICAS
● Cladogramas são baseados no Princípio da Parcimônia que pressupõe:
a) Maior simplicidade com maior eficiência
b) Os caminhos evolutivos mais prováveis são os mais curtos
COMO SÃO CONSTRUIDAS AS ÁRVORES FILOGENÉTICAS
Os cladogramas são construídos com programas específicos de 
computador, usando um conjunto de técnicas elaboradas e complexas, 
chamadas de Análises Filogenéticas Usando Análise de 
Parcimônia (PAUP) 
cinco passos 
evolutivos
Princípio da Parcimônia
quatro passos evolutivos
● Análises filogenéticas ou 
cladísticas são baseada na 
similaridades entre os organismos 
como produto de suas histórias 
evolutivas.
● Empregam análises, 
morfológicas, genéticas e 
moleculares, fisiológicas etc...
● Criação de Árvores filogenéticas 
ou cladogramas e diagramas de 
Ven que expressam a relação 
evolutiva entre os organismos
MÉTODOS DE CLASSIFICAÇÃO DOS ORGANISMOS 
III) MÉTODO FILOGENÉTICO OU CLADÍSTICO:
Árvore filogenética ou cladograma
Diagrama de Ven
CROCODILOS LAGARTOSAVES
CROCODILOS LAGARTOSAVES
Árvore filogenética ou cladograma
Diagrama de Ven
MANGA ABACATEBAMBU
MANGA ABACATEBAMBU
++++Carvalho
-+++Pinheiro
---+Samambaia 
----Musgo 
FlorSementeLenhoXilema e floemaGRUPO
CARACTERES INCLUÍDOS
++++Carvalho
-+++Pinheiro
---+Samambaia 
----Musgo 
FlorSementeLenhoXilema e floemaGRUPO
CARACTERES INCLUÍDOS
Árvores filogenéticas ou cladogramas são representações gráficas hipotéticas
COMO SÃO CONSTRUíDAS AS ÁRVORES FILOGENÉTICAS
● Cladogramas são baseados no Princípio da Parcimônia que pressupõe:
a) Maior simplicidade com maior eficiência
b) Os caminhos evolutivos mais prováveis são os mais curtos
cinco passos 
evolutivos
COMO SÃO CONSTRUIDAS AS ÁRVORES FILOGENÉTICAS
Os cladogramas são 
construídos com programas 
específicos de computador, 
usando um conjunto de 
técnicas elaboradas e 
complexas, chamadas de 
Análises Filogenéticas 
Usando Análise de 
Parcimônia (PAUP) 
- Características Homólogas. Tem origem comum
 Ex: Pétala e cotilédones
- Características Análogas. Não tem origem comum, mas podem ter 
funções comuns. 
 Ex: Espinhos e acúleos
CARACTERÍSTICAS HOMÓLOGAS E ANÁLOGAS
Análises filogenéticas consideram apenas as caraterísticas homólogas
ANÁLISES FILOGENÉTICAS CONSIDERAM 
APENAS CARACTERES HOMÓLOGOS
- Características Homólogas. Origem comum. Ex: Pétala e cotilédones
- Características Análogas. Função comum. Ex: Espinhos e acúleos
- Evolução convergente. Processo adaptativo pelo qual indivíduos não 
relacionados apresentam características morfológicas e/ou funcionais 
semelhantes
TERMOS COMUMENTE USADOS EM ESTUDOS FILOGENÉTICOS
Euphorbia sp.
EUPHORBIACEAE
Echionocereus sp.
CACTACEAE
Hoodia (ASCLEPIADACEAE)
● Grupo monofilético. Formado por descendentes de um ancestral 
comum, ou seja é um “taxon natural” ou um “clado”.
EudicotiledôneasMagnoliídeas MonocotiledôneasChloranthaceae
Baseado em APG II
GRUPOS MONOFILÉTICOS, PARAFILÉTICOS E POLIFILÉTICOS
ANÁLISES FILOGENÉTICAS SÃO BASEDAS NA 
FORMAÇÃO DE GRUPOS MONOFILÉTOCOS
● Grupo parafilético. Excluem organismos descendentes de ancestrais 
comuns. É um “taxon artificial” ou “grade”
- Na prática: para um grupo parafilético se tornar monofilético é 
necessário que se inclua APENAS UM outro grupo monofilético.
EudicotiledôneasMagnoliídeas MonocotiledôneasChloranthaceae
Baseado em APG II
GRUPOS MONOFILÉTICOS, PARAFILÉTICOS E POLIFILÉTICOS
● Grupo polifilético. Descendentes de mais de ancestral comum. É um 
“taxon artificial” ou “grade”.
- Na prática: para um grupo polifilético se tornar monofilético é necessário 
que se inclua DOIS OU MAIS grupos monofilético
GRUPOS MONOFILÉTICOS, PARAFILÉTICOS E POLIFILÉTICOS
EudicotiledôneasMagnoliídeas MonocotiledôneasChloranthaceae
Baseado em APG II
FILOGENIA
● Baseada na similaridades entre os organismos como produto de suas 
histórias evolutivas, ou seja, nas características homólogas.
● Árvores filogenéticas ou cladogramas e diagramas de Ven. Expressam a 
relação evolutiva entre os organismos
grupos monofiléticos
grupos parafiléticos
grupos polifiléticos
- Grupo interno, grupo externo e grupo irmão 
- Raiz, nódulo, internódulo e ramo da árvore filogenética
- Caráter plesiomórfico (ancestral) e apomórfico (descendente)
TERMOS COMUMENTE USADOS EM ESTUDOS FILOGENÉTICOS
MÉTODOS DE CLASSIFICAÇÃO DOS ORGANISMOS 
III) ANÁLISE CLADÍSTICA OU FILOGENÉTICA. 
- Cladogramas são representações gráficas hipotéticas
- Cladogramas são baseados no Princípio da Parcimônia que pressupõe:
a) Maior simplicidade com maior eficiência
b) Os caminhos evolutivos mais prováveis são os mais curtos
CARACTERES INCLUÍDOS
GRUPO Xilema e floema Lenho Semente Flor
Musgo - - - -
Samambaia + - - -
Pinheiro + + + -
Carvalho + + + +
MÉTODOS DE CLASSIFICAÇÃO DOS ORGANISMOS 
III) ANÁLISE CLADÍSTICA OU FILOGENÉTICA.
 PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DISTINTIVAS DOS TRÊS DOMÍNIOS 
CARACTERÍSTICA BACTÉRIA ARCHAEA EUKARYA 
Tipo de célula procariótica procariótica eucariótica 
Envoltório nuclear ausente ausente presente 
Cromossomo circular (n=1) circular (n=1) linear (n>1) 
Organelas (Mitocôndrias 
e plastídios) 
ausentes ausentes presentes (há 
exce珲 es) 
Citoesqueleto ausente ausente presente 
Fotossíntese baseada 
na clorofila 
sim não sim 
 
 CLASSIFICA敲 O ATUAL DOS ORGANISMOS VIVOS 
 ORGANISMOS Nº DE FILOS 
PROCARIÓTICOS 
Bacteria Bactérias 12 linhagens 
Archaea Archaea 4 linhagens 
EUCARIÓTICOS 
Eukarya 
 Reino Fungi Fungos Quatro 
 Reino Protista Protistas heterotróficos: protozoário Três 
 Protistas fotossintetizantes: alga Nove 
 Reino Plantae Briófitas: musgo Três 
 Plantas vasculares sem sementes Dois 
 Plantas vasculares com sementes Cinco 
 Reino Animalia Anfioxo, homem ............. 
 
CLASSIFICAÇÃO BASAL DOS ORGANISMOS 
CLASSIFICAÇÃO BASAL DOS ORGANISMOS 
CLASSIFICAÇÃO DOS ORGANISMOS 
REINO PLANTAE
Criptógamas
Fanerógamas
ou embriófitas
GRUPO FILO EXEMPLOS CARACTERÍSTICA 
 Hepatophyta Hepáticas 
Briófitas Antocerophyta Antoceros 
 Bryophyta Musgos 
 
Sistema vascular (-) 
Sementes (-) 
Raízes (-); Rizóides (+) 
Hidrofilia (+) 
 Rhyniophyta Fóssil 
 Zoosterophylophyta Fóssil Sistema vascular (+) 
 Trimerophyta Fóssil Sementes (-) 
Pteridófitas Lycopodiophyta Licopódios Raízes (+) 
 Pteridophyta Psilotum Hidrofilia (+) 
 Cavalinhas 
 Samambaias 
 Sistema vascular (+) 
 Conipherophyta Pinheiro Estróbilos (+) 
Gimnospermas Cycadophyta Cicas Sementes nua (+) 
 Ginkgophyta Ginkgo Raízes (+) 
 Gnetophyta Gnetum Anemofilia (+) 
 Sistema vascular (+) 
 Flores e Frutos (+) 
Angiospermas Antophyta Ipê, Pequi Sementes (+) 
 Raízes (+) 
 Dupla fecunda玢 o (+) 
 Zoofilia (+) 
 
Exercício
• Com base na lista das espécies utilizadas para consumo, 
construir uma árvore filogenetica contendo as espécies, 
gêneros, famílias, ordens, classes e divisão das plantas 
que você selecionou.
• Qual o conceito de espécie?
• Definafilogenia? Quais são os elementos de uma árvore 
filogenética?
• O que são grupos monofiléticos, polifiléticos, 
parafiléticos? Dê exemplos.

Mais conteúdos dessa disciplina