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TIPOS_PARTICULARES_ESTRATIFICACAO_CRUZADA1

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*
ESTRATIFICAÇÃO CRUZADA
TIPOS
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1- Laminação cruzada cavalgante (climbing-ripple cross-lamination)
2- Laminação cruzada gerada por onda (wave-generated cross-lamination)
3- Acamamentos ondulado, lenticular e “flaser” (wavy, linsen and flaser bedding)
4- Acamamento cruzado espinha de peixe (herring-bone cross-bedding)
5- Superfícies de reativação (reactivation surfaces)
6- Estratificação cruzada “Hummocky” (Hummocky cross-stratification)
TIPOS PARTICULARES DE ESTRATIFICAÇÃO CRUZADA
*
7- Acamamento cruzado eólico (aeolian cross-bedding)
8- Superfícies de acresção lateral/acamamento cruzado epsilon/acamamento cruzado longitudinal (lateral accretion/epsilon cross-bedding/longitudinal cross-bedding)
9- Acamamento cruzado de pequeno delta (small-delta cross-bedding)
10- Acamamento cruzado de antiduna (antidune caross-bedding)
11- Estratificação cruzada de praia (beach cross-stratification)
12- Acamamento cruzado em conglomerados (cross-bedding in conglomerates)
13- Acamamento cruzado de preenchimento de canal
TIPOS PARTICULARES DE ESTRATIFICAÇÃO CRUZADA
*
1- LAMINAÇÃO CRUZADA CAVALGANTE
 estruturas internas formadas em material não coesivo pela migração e crescimento ascendente de ondulações produzidas por ondas ou correntes 
 formadas quando ondulações estão migrando e muito sedimento está sendo depositado, principalmente de suspensão  ondulações poderão cavalgar ou montar nas costas daquelas mais antigas 
 podem ser produzidas por ondulações de crista reta, sinuosa ou linguóide 
*
1- LAMINAÇÃO CRUZADA CAVALGANTE
 as produzidas por mega-ondulações são raras 
 também chamadas “ripples drift”, laminação clinoascendente 
 com sedimentação rápida  lâmina de stoss-side pode ser preservada de modo que as laminações são contínuas 
 quando há muito sedimento disponível, especialmente em suspensão, esta areia extra soterra rapidamente e preserva as camadas onduladas originais, completamente ou em parte, e uma série de ondulações superimpostas são originadas, resultando eventualmente laminação ondulada cavalgante (climbing ripples lamination)
*
*
TIPOS
 laminação cavalgante pode ser dividida basicamente (McKee, 1965) em 2 tipos:
ripple laminae in-phase 
ripple laminae in-drift 
todas as transições entre esses 2 tipos podem ser observadas em um afloramento
*
 Ripple laminae in-phase 
 crista da ondulação ocorre diretamente acima da outra  observa-se uma rápida mudança da crista, em uma direção (a direção do fluxo)
 para se formar uma espessa sequencia de ripple laminae in-phase certos parâmetros têm que permanecer constantes:
profundidade da água 
 velocidade da onda ou da corrente 
 direção da corrente 
 disponibilidade de sedimento, etc. 
a mudança da ripple laminae in-phase para out-of-phase indica um fraco mas regular aumento progressivo da velocidade da corrente com diminuição de profundidade 
*
Representação esquemática de vários tipos de “climbing ripples”
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a) Diagrama esquemático de laminação “climbing ripples” mostrando a terminologia; b) aumento para cima do ângulo de climbing; c) não há variação do ângulo de climibing; d) diminuição do ângulo de climbing
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 Ripple laminae in-drift
 são superfícies ou planos quase paralelos, os quais delineiam pseudocamadas que mergulham para jusante (quando vistas em seções normais às cristas das ondulações) 
 estes planos representam a superfície de não deposição ou igualmente de erosão fraca no stoss-side da ondulação 
 ângulo de inclinação das pseudocamadas diminuí com o aumento de velocidade da corrente 
*
 Ripple laminae in-drift
 quando observadas em seções não normais às cristas são de difícil reconhecimento 
 podem ser separadas em 2 tipos, dependendo da preservação do stoss-side da ondulação:
tipo I - ambos lee e stoss side são preservados
tipo II - stoss-side ausente, somente lee-side preservado
Podem ser considerados membros finais de um série mais ou menos contínua.
*
 
Mudanças tipo “in drift” para “in phase” resultam (Gophing & Water, 1968)
 aumento da proporção carga suspensa/carga de tração  se bastante sedimento está disponível em suspensão, quase nenhuma erosão do stoss-side ocorre  ondulações são completamente recobertas e preservadas sob uma cobertura de areia depositada principalmente de suspensão 
 diminuição da razão carga suspensa/carga de tração  menos sedimento está disponível em suspensão  erosão do stoss-side da ondulação antes do recobrimento e da preservação  originadas ondulações cavalgantes só com lee-side preservado 
 se a relação carga suspensa/carga de tração diminuí além de um grau em que muito pouco sedimento está disponível na forma de suspensão  ondulações migram e não crescem para cima simultaneamente  formam-se acamamentos ondulados sem nenhuma ondulação cavalgante 
*
*
*
AMBIENTES DE DEPOSIÇÃO 
 
 ambientes de acumulação periódica e rápida de sedimento são favoráveis ao desenvolvimento destas estruturas  planície de inundação, sedimentos fluviais
 ambientes caracterizados pela introdução de pouco sedimento novo com muito retrabalhamento são desfavoráveis  diques naturais, deltas (diques da frente deltáica e subaéreos), ambiente turbidítico, flúvio-lacustres.
 em depósitos sílticos glaciais (Stanley, 1974) observa-se laminações cruzadas muito pequenas do tipo micro-ripple-drift do tipo II, com características similares às laminações climbing-ripple de grande porte  estes sedimentos foram depositados por fluxos subterrâneos em um lago glacial raso. 
*
ESPECTRO DE “CLIMBING RIPPLES” (Hunter, 1977b)
*
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gerada pela migração de ondulações geradas por onda 
a estrutura interna de uma ondulação gerada por ondas é variada 
as lâminas em geral não são concordantes com o perfil da ondulação (form discordant) 
difícil distinção (ondas assimétricas) da de pequena escala gerada por correntes
2- LAMINAÇÃO CRUZADA GERADA POR ONDA
*
1. superfícies limitantes inferiores irregulares ou arqueadas  resultante comportamento migratório irregular das ondulações de ondas (correntes = superfícies retas ou curvadas) 
2. “foresets” compostas de laminas cruzadas arranjadas em grupos  unidades cruzadas c/”bundle-wise”
3. presença de estruturas “chevron” nos “foresets” (ondulações simétricas)
Principais feições (1, 3 e 5 mais características)
*
4. conjuntos sincrônicos freqüentemente possuem estruturas internas diferentes  formas erosivas simples a compostas 
5. unidades geralmente mostram “off-shoots”  lâminas de forset recobertas
6. presença de uma variação entre forma e estrutura interna da ondulação  último estágio das “bundles”
 
Principais feições (1, 3 e 5 mais características)
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Estrutura interna de marca de onda assimétrica 
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Estratificação cruzada gerada por ondas assimétricas 
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Vários tipos de estruturas “chevron” desenvolvidas em marcas onduladas geradas por ondas 
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originam-se em algumas áreas de formação de marcas onduladas de areia e silte quando estas estruturas movem-se periodicamente e lama é depositada alternadamente 
são comuns em sedimentos de planícies de maré e frente deltáica onde há flutuações na fonte sedimentar ou nível de atividade da corrente ou onda 
acamamento ondulado (wavy)  camadas de areia (c/estratificação cruzada) e lama se alternam e formam camadas contínuas 
acamamento lenticular (linsen)  lama domina e lentes de areia estão embutidas dentro de camadas lamosas 
acamamento “flaser” - laminação cruzada contendo listas ou traços de lama, normalmente nas calhas das ondulações arenosas
 
3- ACAMAMENTOS ONDULADO, LENTICULAR E FLASER
*
Vários tipos de estratificação ondulada produzidos devido às diferentes espessurasda camada de lama (Reineck e Wunderlich, 1968).
*
Estratificação lenticular com lentes isoladas; parte superior com lentes isoladas achatadas (Reineck e Wunderlich, 1968).
*
Bloco diagrama mostrando vários tipos de estratificação flaser:
a) estratificação flaser associada com ondulações de pequenas correntes com crista reta;
 b) estratificação flaser formada a partir de pequenas ondulações com cristas curvas;
c) estratificação flaser associada com ondulações de ondas (Reineck e Wunderlich, 1968b) 
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Estratificação flaser. Todas as variações da estratificação flaser são visíveis: estratificação flaser simples, estratificação flaser bifurcada, estratificação flaser ondulada e estratificação flaser ondulada bifurcada. Planícies de maré do Mar do Norte (Reineck, 1967)
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Um testemunho mostrando estratificação lenticular causada por pequenas (incompletas) ondulações de correntes com cristas sinuosas. O caminho das ondulações na superfície horizontal superior foi marcado com tinta. Lentes de areia bem definidas são vistas em uma seção vertical: a) seção paralela às cristas das ondas; b) seção normal às cristas das ondas 
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Testemunho de sedimentos de planície intermaré mostrando vários tipos de estratificação. Na zona superior as estratificações lenticular e flaser são originadas por marcas onduladas simétricas (Planície de maré do Mar do Norte) 
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Estratificação lenticular originada por ondas. No lado esquerdo do diagrama as ondulações e outras características foram reconstruídas. (Planície de maré do Mar do Norte).
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Estratificação lenticular. Lentes de areia são ondulações assimétricas. Na parte inferior a estratificação convoluta é visível (Planícies de maré no Mar do Norte).
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Estratificação do tipo ondulada em sedimentos de planícies de maré, Mar do Norte.
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Estratificação flaser e lenticular
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4- ACAMAMENATO CRUZADO ESPINHA-DE- PEIXE
 (herring-bone cross-bedding)
 acamamento cruzado bidirecional onde camadas cruzadas de conjuntos adjacentes mergulham em direções opostas 
 produzido onde há inversão de correntes que originam dunas e ondas de areia, mudando suas direções de migração 
 caractarística de depósitos de areia de ambientes de maré, mas não uma feição sempre presente
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Estratificação cruzada espinha de peixe
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5- SUPERFÍCIES DE REATIVAÇÃO
 alguns conjuntos de camadas cruzadas, quando observados com cuidado, podem mostrar a presença de superfícies de erosão dentro delas, cortando o estrato cruzado  superfícies de reativação
 representam pequenas mudanças nas condições do fluxo o que causa modificações no formato da forma de leito 
 parecem estar relacionadas à flutuações ou mudanças no mecanismo ou direção do fluxo 
 não parecem ser diagnósticas de nemhum ambiente 
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5- SUPERFÍCIES DE REATIVAÇÃO
 as unidades cruzadas mostram internamente: 
descontinuidades no padrão e atitude das lâminas de “forset” 
ou uma superfície inclinada dentro de um conjunto cruzado que separa “forsets” adjacentes com orientações similares e truncadas na lâmina de “forset” mais inferior 
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5- SUPERFÍCIES DE REATIVAÇÃO
Podem ocorrer: 
 em depósitos arenosos de maré  produzidas por correntes de maré reversas (onde a corrente de uma direção não tem velocidade suficiente para causar muito movimento de sedimento e assim acamamento cruzado naquela direção) 
 em sedimentos fluviais por mudanças no estágio do rio 
 em areias eólicas por mudanças na velocidade do vento 
 
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Superfícies de reativação (Modificado de Boersma, 1969; Klein, 1970). 
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