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Ambiente de sedimentação Fluvial apresentacao 1 (2)

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Ambiente de sedimentação Fluvial 
 O sistema fluvial
Tipos de fluxos
Mecanismos da deposição fluvial
Principais características e fácies dos ambientes fluviais 
Tipos de rios
Classificação dos Rios
 Erosão e transporte
Carga Dum Rio
Movimentos da carga com a água corrente
Deposição (Sedimentação) Dum Rio
Depósitos Fluviais
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Ambiente de sedimentação Fluvial
São ambientes onde os sedimentos se acumulam em depressões, sendo transportados pelos rios.
Com isto, rios constituem importantes agentes no transporte de sedimentos para os oceanos, mas são também importantes agentes deposicionais nos continentes
A depressão é uma forma de relevo mais plana que o planalto e sem irregularidades, que tem leve inclinação por conta do desgaste sofrido por causa da ação do vento e daágua (intemperismo) e altitude que pode ir de 100 a 500 metros. Elas, as depressões, podem ser formadas tanto de rochas cristalinas quanto de rochas sedimentares. Podem também ser encontradas baixas colinas. Um exemplo geral de depressão são crateras.
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 O sistema fluvial engloba os seguintes conceitos:
Rios: são cursos naturais de água doce, com canais definidos e fluxos permanentes ou sazonal para um oceano, lago ou outro rio. Dada a sua capacidade de erosão, transporte e deposição.
Fontes da carga dum rio: a carga pode também provir de fora da área da bacia hidrográfica. Junto a glaciares actuais as águas fundidas carregam sedimentos suspensos para os rios. A areia e silte soprados pelos ventos constituem grande parte da carga dos rios que correm perto de desertos, lagos ou costas onde predominam ventos fortes e sedimentos soltos. As cinzas vulcânicas também são importantes fontes durante as erupções.
Tipos de fluxos
O tipo de fluxo influencia no transporte de sedimento
O tipo de fluxo influencia no transporte de sedimento
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Mecanismos da deposição fluvial
Sedimentos acumulados a partir da carga de tração, constituindo barram em pontal, em canal e ilhas fluviais.
Sedimentos resultantes da acresção vertical, a partir da carga de suspensão, que constrói depósitos de transbordamento, diques marginais e planície de inundação.
Dois tipos de canais fluviais fundamentais:
Entrelaçado: alta energia, com vários canais e barras arenosas;
Meandrante: baixa energia, sinuosidade importante, com canal fluvial simples, lagos meandros abandonados e planície de inundação.
Principais características e fácies dos ambientes fluviais entrelaçados e meandrantes. 
Sistema fluvial entrelaçado
Predomínio de carga de fundo de granulação grossa;
Razão largura profundidade de canal> 40 ou> 300 m;
Declividade média-alta (> 5o);
Variabilidade de descarga e erosão nas margens;
Formação de barras que obstruem a corrente e ramificam-na (longitudinais e transversais);
Formação de ortoconglomerados maciços ou estratificados (com clastos imbricados) e arenitos com estratificações cruzadas em ciclos granodecrescentes.
Ortoconglomerado: (etimologicamente: conglomerado verdadeiro) é aquele em que a proporção de cascalho é suficiente para que os grão possam entrar em contato íntimo entre si, proporcionando o surgimento de um arcabouço que sustenta estruturalmente a rocha. No geral nos ortoconglomerados a matriz é constituída de material arenoso ou silte
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Sistema fluvial entrelaçado
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Sistema fluvial meandrante
Canais com alta sinuosidade (curvatura);
Razão largura/profundidade do canal <40 m;
Predomina transporte de carga em suspensão;
Formam-se barras em pontal com superfície de acreção lateral, planícies de inundação, depósitos de canal, dique marginal, depósito de rompimento do dique, meandros abandonados.
Ortoconglomerados do canal fluvial;
Arenitos grossos/médios com estratificação cruzada acanalada e tabular, marcas onduladas assimétricas (variação regime de fluxo) nas barras;
Pelitos laminados com raízes (turfa / carvão) com bioturbação e gretas de contração de meandro/planície de inundação;
Brecha intraformacional, areia e silte com laminações cruzadas e argila devido a Depósitos de rompimento de diques marginais (crevasse splay);
Dique marginal: forma sobre a qual ocorre a acumulação de sedimentos aluviais nas margens dos rios.
Aluvião é um depósito de sedimentos clásticos (areia, cascalho e/ou lama) formado por um sistema fluvial no leito e nas margens da drenagem
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Sistema fluvial meandrate
 Tipos de rios
Quanto ao abastecimento hídrico:
Ex: Rio Búzi - Nunca secam;
Temporários – Secos na época seca e cheios na época chuvosa. Ex: Zambazoo (savane)
Quanto à morfologia do canal
 A maioria dos estudos sobre formas fluviais emprega uma classificação baseada em quatro padrões básicos de canais, designados: Retilíneos, Meandrante, Entrelaçado e Anastomosados. 
 Esses quatros padrões podem ser caracterizados em função de parâmetro morfométricos dos canais, como, sinuosidade, grão de entrelaçamento e relação entre largura e profundidade. 
 Canais Retilíneos
Os canais são simples com barras longitudinais. A razão largura/profundidade é menor que 40 m. Retilíneos com barras marginais – canal único, bem definido, com barrancos estáveis; 
 Percorrem o seu leito quase que em linha recta.
A erosão ocorre ao longo das margens
 Meandrantes
Canais sinuosos em planícies, baixo gradiente, descarga regular, grande suprimento de sedimentos argilosos, margens estáveis com vegetação, erosão banco côncavo/migração lateral, deposição banco convexo rio abaixo (barra em pontal), razão arenito/folhelho moderada a baixa, ox-bow-lake, leque de arrombamento e chute-bar.
Os seus canais são muito simples.
Depósitos de transbordamento: Diques marginais por acreção vertical, Leques de arrombamento de diques, Planícies de inundação. 
 Depósitos de canal: Fundo de canal, Barras de pontal. 
Meandro fóssil. 
Canais Meandrantes
 Entrelaçado
São rios sem canal principal, de baixa sinuosidade(volta;curva), vários sistemas de canais rasos e entrelaçados.
As suas rochas têm estruturas cruzadas, tabular e plano-paralelo. 
 Anastomosados
 Caracterizam-se por sucessivas ramificações e posteriormente reencontram-se no seu curso;
Os canais são largos e não muito profundo;
Rápido transporte de sedimentos. 
Quanto a carga sedimentar transportada
Rios de água branca – com elevada taxa de sedimentos em suspensão;
Rios de água escura – Quase nenhum sedimento em suspensão, mas grande quantidade de ácidos dissolvidos. 
 Erosão e transporte
A erosão é causada durante o percurso.
Os fluxos laminares da água podem levantar e carregar somente as partículas menores, tamanho da argila.
Os fluxos turbulentos, dependo da sua velocidade, podem mover partículas que variam desde o tamanho da argila a calhau. Assim transportam sedimentos por suspensão (argila), saltação (areia), rolamento e deslizamento (areia e cascalho).
 Carga Dum Rio
Fontes da carga dum rio
À excepção das grandes altitudes em que os glaciares transportam grandes quantidades de carga, os rios são praticamente os únicos responsáveis pela remoção do solo e rochas dos continentes. 
A carga dum rio é o material transportado pelo rio. As margens dos rios são a fonte mais imediata da carga. À medida que o rio remove aluvião do seu canal, as margens tornam-se super-íngremes, ocorrendo então o deslizamento e outras formas de destruição de margens, cujo material entra na corrente de água. Este processo é particularmente importante nas zonas em que o rio atravessa sedimentos não consolidados.
A carga pode também provir de fora da área da bacia hidrográfica. Junto a glaciares actuais as águas fundidas carregam sedimentos suspensos para os rios. A areia e silte soprados pelos ventos constituem grande parte da carga dos rios que correm perto de desertos, lagos ou costas onde predominam ventos fortes e sedimentos soltos. As cinzas vulcânicas também são importantes fontes durante as erupções.
super-íngremes – e Ladeira (inclinacao do terreno) muito alta, muito inclinada e difícil de subir.
Curva difícil de fazer
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 Movimentos da carga com a água corrente
Quando escoamento superficial é forte varre grandes quantidades de solo e produtos de meteorização para os rios, a água aparece barrenta porque parte da sua carga está a ser transportada em suspensão, constituída principalmente pelas partículas mais leves e mais pequenas, do tamanho de argilas e siltes.
Se a água for muito turbulenta, também pode carregar em suspensão partículas maiores. Alguns produtos de meteorização podem ser carregados em solução, especialmente em rios fluindo sobre determinados tipos de rochas (calcários, dolomitos, depósitos salinos)
Barrenta – barro 
Leque aluvial: O mesmo que "cone aluvial" ou "cone de dejeção". Depósitos de material detrítico, mal selecionado e pouco trabalhado, que se forma no sopé das montanhas, onde os talvegues dos vales encontram uma área plana, quase sempre coincidente com uma planície aluvionar ou uma área lacustre
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Cont.
O resto da carga dum rio move-se ao longo do fundo do canal e chama-se carga de fundo. 
Quando a velocidade da água é suficientemente maior, a areia, seixos, cascalho e mesmo blocos, podem saltitar ao longo do fundo ao baterem em irregularidades deste e, por algum tempo e curtas distâncias, serem transportados como carga em suspensão, até serem puxados para o fundo pela gravidade. 
Outra maneira de movimento é por arrasto e rolamento ao longo do fundo. Experiências têm mostrado que a quantidade de partículas maiores que rolam ao longo duma enconsta suave, aumenta enormemente com o aumento da velocidade da água
Cont.
A quantidade de material transportado depende não só da velocidade da água, mas também da disponibilidade de material. Geralmente os rios não carregam todos os detritos possíveis para as suas condições, ou seja, para a sua capacidade.
 Deposição (Sedimentação) Dum Rio
A quantidade exacta de areia, silte e rocha transportada por um rio depende de quanta carga está potencialmente disponível e da capacidade do rio. A capacidade dum rio é determinada principalmente pela quantidade de água que corre, pelo caudal e pela velocidade da água, características muito dependentes do gradiente do leito.
A deposição ocorre sempre que a capacidade dum rio for inferior à quantidade de carga que o rio transporta. Assim, ela ocorre quando a velocidade diminui, ou quando a carga fornecida pelo runoff, vento ou deslizamentos de terra ultrapassam a capacidade de o rio os transportar.
 Depósitos Fluviais
Dependendo das condições que originam a deposições, esta ocorre nos canais, nas planícies de inundação e nos corpos de água em que os rios desaguam.
Os depósitos de canal nos rios que erodem activamente a rocha por onde correm, tendem a consistirem de barras finas de sedimentos pequenos, que se movem no período seguinte de alto caudal. O preenchimento da maioria dos canais geralmente flutua em espessura com a variação de caudal e velocidade das águas do rio.
Tipos de depósitos fluviais
Depósitos de planície de inundação - as águas das cheias estão muito carregadas de sedimentos devido ao aumento do seu caudal e velocidade, aumentando assim a sua capacidade. Quando as água se espraiam sobre as planícies de inundação, elas passam a movimentar-se mais lentamente. Por seu lado, encontram no seu caminho uma série de obstáculos, como árvores, por exemplo, aumentando assim o atrito ao movimento. Com a diminuição da velocidade devido a estes factores, ou devido ao fim das cheias, os sedimentos suspensos assentam, formando uma nova camada de sedimentos na planície de inundação, importante para a agricultura. Por vezes acontece que junto às bordas do canal se deposita uma camada de sedimentos mais grosseiros, a que se chama um levée natural
Os depósitos em outros corpos de água são chamados de deltas, como os do Rio Zambeze e Rio Yukon (Figura). Neste caso o canal principal subdivide-se numa série de canais menores e dispostos dendríticamente que transportam a água e a carga em suspensão para a superfície do delta, que geralmente é uma área plana, extensa e pantanosa.
Cont.
As camadas de sedimentos depositadas no topo do delta são chamadas de top-set beds. Na frente do delta, os sedimentos são depositados na encosta (subaquática) formada em águas calmas – são os fore-set beds. Os sedimentos muito finos que ficam em suspensão tempo suficiente para serem carregados para águas mais profundas formam os bottom-set beds. À medida que o delta cresce e avança água adentro, depositam-se fore-set beds em cima dos bottom-set beds. Forma-se assim estratificação cruzada deltaica.
FIM
Grato pela atenção dispensada

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