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Sedimentos_e_Rochas_sedimentares[1]

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Índice
1.1Introdução	�
2.2Objectivos	�
3.3meteorizacao ou intemperismo de rochas	�
44. fatores condicionantes de meteorizacao	�
45. processos atuantes no intemperismo ou meteorizacao de rochas	�
45.1. meteorizacao físico ou mecanica	�
65.2. meteorização química	�
85.3. meteorizacao biológica	�
86. estágios da evolução intempérica ou meteorizacao de uma rocha	�
117. formação do solo	�
148. Conclusão	�
159. Referência bibliográfica	�
�
 
Introdução
Neste presente trabalho iremos abordar a cerca de fenómeno de meteorização e processos de meteorização, e dentro desses processos falaremos de meteorizacao ou intemperismo de rochas fatores condicionantes de meteorizacao, processos atuantes no intemperismo ou meteorizacao de rochas, meteorizacao físico ou mecanica meteorizacao química, meteorizacao biológica, estágios da evolução intempérica ou meteorizacao de uma rocha, formação do solo.
�
Objectivos 
Objectivo geral
Estudar os processos de meteorição ou intemperismo das rochas.
Objectivos gerais 
Tem como objectivos gerais dar a saber:
Os factores condicionais do intemperismo;
Os processos actuantes no intemperismo das rochas;
A formação dos solos, etc. 
�
METEORIZACAO OU INTEMPERISMO DE ROCHAS 
O ciclo rochas ou sedimentar por exemplo se inicia a partir da ruptura ou desagregação das rochas de uma área fonte ou província geológica pré-existente, a qual fornece fragmentos que são eventualmente, transportados e depositados em locais mais baixos topograficamente, constituindo os sedimentos.
Por definição, o intemperismo ou meteorizacao encerra o conjunto de processos operantes na superfície terrestre que ocasionam a desagregação e/ou decomposição da superfície das rochas. É em essência uma adaptação dos minerais das rochas às condições superficiais, bastante diferentes, daquelas em que elas se formaram.
As propriedades físicas ou mecânicas das rochas dependem grandemente da sua composição química, textura, estrutura, bem como de sua matriz e cimento.
As rochas suportam bem a grandes esforços compressionais, porém a pequenos tencionais. Este conceito não é tão simples quanto parece. Por exemplo, duas rochas, com a mesma resistência compressional, podem se comportar de modo completamente diferente quanto à abrasão ou à tensão.
Os arenitos são menos resistentes do que os quartzitos, apesar de ambas rochas terem alto teor de sílica. Naqueles as ligações entre os grãos de quartzo são frágeis, o que não ocorre nos quartzitos, devido ao metamorfismo que rearranjou e interligou mais fortemente seus grãos. Um arenito fino é mais resistente do que um grosseiro.
FATORES CONDICIONANTES DE METEORIZACAO
Pelo já visto acima, o meteorizacao tem maior ou menor actuação sobre as rochas da crosta, a depender do tipo ou composição da rocha, da topografia, do clima, e do tempo geológico.
A composição química da rocha fornece suas características de resistência à abrasão, tensão e compressão. A topografia fornece a gravidade, podendo, inclusive, modificar localmente o clima de uma área.
O clima, por sua vez, é o resultado das variações de temperatura, humidade, do regime dos ventos, da evaporação, da insolação, etc., factores esses relacionados com as actividades biológicas. Tais factores dependem também da latitude.
Finalmente, o tempo geológico é parâmetro mais importante que a natureza dispõe para a realização de sua constante modelarmente da crosta terrestre.
PROCESSOS ATUANTES NO INTEMPERISMO OU METEORIZACAO DE ROCHAS
Diversos são os fenómenos que agem em íntima correlação para a efectivação de meteorizacao. Eles podem ser de natureza física/mecanica, química ou biológica, separados ou conjuntamente, a depender das condições climáticas e da própria rocha em si.
A acção de meteorizacao, através de seus processos, é a de transformar a rocha em solo.
5.1 METEORIZACAO FÍSICO OU MECANICA
A desagregação ocorre na superfície da rocha, enquanto em profundidade a rocha mantém-se isolada dos agentes de intemperismo.
A meteorizacao físico é a desintegração das rochas da crosta terrestre pela actuação de processos inteiramente mecânicos. É o processo predominante em regiões áridas, de precipitação anual muito baixa, tais como desertos e zonas glaciais. Nestas regiões de condições climáticas extremas a desagregação das rochas é controlada por variações bruscas de temperatura, insolação, alívio de pressão, crescimento de cristais, congelamento, etc. 
a) Variações de temperatura - Os mais diversos materiais submetidos a variações de temperatura experimentam variações de diferentes intensidades, conforme seu coeficiente de dilatação térmica. Como a maioria das rochas são constituídas por minerais com diferentes coeficientes de dilatação (variando de mineral ou em um mesmo mineral, de acordo com a direcção dos seus eixos cristalográficos) em consequência da insolação diurna e resfriamento nocturno, são sujeitos a esforços intermitentes durante longo tempo. A fadiga dos minerais torna-os desagregáveis, reduzindo-os a pequenos fragmentos. A variação de temperatura produzida pela insolação durante o dia e resfriamento durante a noite pode ser muito grande. Acresce ainda que a superfície da Terra iluminada pelo Sol aquece 1,5 a 2,5 vezes mais que a atmosfera. Na zona da caatinga na Bahia foram observados os seguintes dados (Leinz e Amaral). 
	NATUREZA
	As 17 horas
	As 5 horas
	Temperatura da Atmosfera
	36 oC
	22 oC
	Temperatura do Norito
(rocha preta)
	63 oC
	26 oC
	Temperatura do gnaisse
(rocha clara)
	55 oC
	23 Oc
b) Congelamento da água - O esforço causado pelo crescimento de cristais de gelo ao longo de fendas e entre os grãos das rochas, pode também ser responsável pela desagregação destas. Em climas polares e altas montanhas este processo ocorre em função do congelamento da água nas fraturas das rochas, a qual exerce uma força expansiva, devido o aumento de cerca de 9 % em volume, esta força expansiva é da ordem de 2.600 kg/cm2 e se repete sazonalmente.
A tabela abaixo mostra a desintegração de três tipos comuns de rochas, submetidas a congelamento e descongelamento sucessivos
	ROCHA
	POROSIDADE (%)
	No DE VEZES CONGELADA/DES
CONGELADA
	GRAMAS DETRITOS/M3 DE ROCHA LIBERADOS
	ARENITO
	25
	3
	2,7
	ARENITO
	5
	43
	0,3
	CALCÁRIO
	30
	1
	0,9
	MÁRMORE
	0,2
	100
	0,05
c) Cristalização de sais. Nas áreas desérticas ou semi-áridas as chuvas são esparsas e a água infiltrada no solo dissolve material em baixo e sobe à superfície por evaporação e capilaridade. Pode se dar a cristalização de sais onde as águas com sais dissolvidos (carbonatos, sulfatos, cloretos e nitratos) ascendem à superfície e, eventualmente, chegam a depositá-los em camadas superficiais. 
d) Alívio de pressão - Ocorre quando as rochas, que se encontravam comprimidas a grandes profundidades, chegam próximo à superfície trazidas pela erosão das rochas super posta. Esse alívio de carga ocasiona a expansão das rochas e, frequentemente, provoca fracturas próximo a superfície, nas rochas que formam o relevo do terreno. Na construção de túneis se observa bem este fenómeno, onde as rochas das paredes dos túneis estilhaçam liberando lascas com grande ruído, pois as rochas em torno do túnel ficam sem sustentação. Os poços profundos durante a perfuração tendem a desabar e fechar, por isso usa-se lama com alta densidade para contrabalançar a tendência a desabamento e oclusão de poços.
5.2 METEORIZAÇÃO QUÍMICA
A meteorização químico (decomposição química) é caracterizado pela reacção química entre os minerais constituintes das rochas com gases atmosféricos e soluções aquosas diversas, na tentativa destes minerais se adaptarem à condições físico-químicas do ambiente em que se encontram. O produto final destes processos é uma consequência do ataque químico aos minerais da rocha fonte. Este processo é bastante acelerado nos casos em que as rochas forampreparadas, previamente, pelo intemperismo físico, reduzindo-a a pequenos fragmentos, ou seja, aumentando a área superficial de contacto, por volume de material, para um ataque mais efectivo pelos agentes químicos.
Pode-se concluir que o principal agente de intemperismo químico é a água. A água meteórica (água da chuva) pura reage muito pouco com a maioria dos minerais formadores de rochas, excepto os minerais solúveis dos evaporitos (sais). Porém as águas têm frequentemente seu pH diminuído (aumento de acidez) devido à dissolução de CO2 da atmosfera, formando ácido carbónico, e, também pela presença de ácidos húmicos, resultante de processos biológicos das plantas. Estes ácidos aumentam consequentemente a efectividade da água como agente de decomposição das rochas. As águas subterrâneas possuem em média 0,1-0,5g/litro de material dissolvido.
A efectividade do intemperismo químico é influenciada principalmente, pelo tipo de material (rocha fonte), clima, topografia, cobertura vegetal e tempo de exposição das rochas aos processos de intemperismo.
Considerando a natureza da rocha fonte, a depender da maior ou menor estabilidade dos minerais às condições físico-químicas do ambiente, maior ou menor será a intensidade de actuação dos processos de intemperismo químico.
Olivina, augita, hornblenda, ortoclásio (albita), microclina, muscovita, sílex e quartzo (zircão, turmalina). O quartzo é o mais resistente, mas mesmo o quartzo em clima tropical húmido sofre dissolução lenta.
Pelo visto acima, a listagem representa a série de estabilidade química de minerais segundo GOLDICH. A olivina é o menos estável, o quartzo, o zircão e a turmalina são os mais estáveis. Esta relação entre as séries de cristalização magmática de BOWEN e a série de estabilidade do GOLDICH, indica que, os minerais das rochas ígneas cristalizados nos estágios finais do resfriamento do magma, são mais estáveis nas condições superficiais do que os minerais formados em um estágio precoce de cristalização.
O clima húmido fornece o ambiente mais propício aos processos relacionados com o intemperismo químico, especialmente condições de humidade e calor. Ele também favorece o desenvolvimento abundante da vegetação e, consequentemente, o aumento da quantidade de ácidos húmicos de origem orgânica.
Como já foi dito, o intemperismo químico é o processo de decomposição da rocha através de reacções químicas; estas reacções podem ser: oxidação, redução, hidrólise, hidratação, decomposição por acido carbónico e dissolução.
A oxidação é um dos primeiros fenómenos de decomposição subárea. É em essência uma reacção com o oxigénio para formação de óxidos, ou com o oxigénio e a água para formação de hidróxidos. Os elementos mais susceptíveis à oxidação são: carbono, nitrogênio, fósforo, ferro e manganês. Assim, por exemplo, o ferro bivalente (Fe+2) passa para a forma trivalente (Fe+3) provocando modificações na estrutura dos minerais ricos em ferro. O aparecimento nas rochas de cores amareladas e avermelhadas é característico das reacções de oxidação do ferro.
A redução é uma reacção de retirada do oxigénio de uma substância pela actuação de redutores, tais como gás sulfídrico (H2S), carbono (C) e hidrogénio (H2), produtos comuns em ambientes de putrefacção.
A hidratação é o fenómeno da incorporação da água à estrutura cristalina e hidrólise é a reacção dos minerais com a água. A hidrólise dos feldspatos é uma das reacções mais importantes no intemperismo químico, já que os feldspatos são os minerais mais abundantes nas rochas primárias (62 % do total dos minerais na rocha, segundo Wedepohl, 1969). Por exemplo:
2KAlSi3O8 + 9H2O + 2H+ ( Al2Si2O5(OH)4 + 4H2Si4 + 2K+
(Ortoclásio) (Caulinita)
Feldspato argila
Parte do CO2 da atmosfera dissolvido na água se combina com esta formando ácido carbónico (H2O + CO2 = H2CO3), que apesar de ser um ácido bastante fraco é, provavelmente, o agente mais importante deste tipo de intemperismo.
Os ácidos presentes na água, tem papel importante no processo de dissolução. Assim por exemplo, a dissolução de um calcário (CaCO3) em água pura é muito lenta, mas se esta água possuir alguma acidez, a presença do íon H+ facilita a dissolução do calcário.
	
5.3 METEORIZACAO BIOLÓGICA
São os processos de decomposição e desagregação de rochas relacionadas à actividade de organismos vivos. Geralmente actua aumentando a efectividade dos processos químicos e físicos. Exemplos: actuação de raízes e escavação de animais tipo minhocas; a segregação de gás carbónico, nitratos e ácidos orgânicos como produtos finais do metabolismo de organismos, etc. Os factores que controlam a actuação destes processos estão também relacionados aos que determinam o desenvolvimento de organismos vivos (clima, nutrientes, iluminação, etc.).
ESTÁGIOS DA EVOLUÇÃO INTEMPÉRICA OU METEORIZACAO DE UMA ROCHA
Para exemplificarmos melhor a evolução do intemperismo na superfície da crosta terrestre tomemos, por exemplo, uma rocha granítica, composta principalmente de quartzo, feldspatos e mica.
O primeiro estágio de alteração é caracterizado pelo ataque químico aos feldspatos e micas. Inicialmente eles perdem seus brilhos característicos e, tornam-se baços. A textura da superfície da rocha ainda permanece a mesma, inalterada.
No segundo estágio, os minerais da superfície das rochas são totalmente decompostos mas percebe-se, ainda, a textura original da rocha. No último estágio a rocha encontra-se totalmente decomposta, não mais se percebendo sua textura original no solo (= regolito = manto do intemperismo). Nas áreas onde não ocorrem frequentes deslizamentos, a passagem de um estágio a outro é transicional, gradual.
As micas e os feldspatos se decompõem em argilas, enquanto os quartzos, que são os minerais mais resistentes ao ataque químico e à abrasão, formam a fracção mais grosseira, insolúvel que são os grãos de areia.
É também característico nos processos de intemperismo, em climas tropicais, a formação de hidróxidos de alumínio e ferro. Este processo é denominado de laterização. Caracteriza-se por uma intensa lixiviação, devido a alta pluviosidade, permanecendo no final no subsolo apenas um resíduo dos produtos de menor solubilidade, como o ferro e o alumínio na forma de hidróxidos. Ao produto final da laterização dá-se o nome de laterita, e, no caso de ocorrer o predomínio de alumínio o produto recebe o nome de bauxita. A bauxita é o minério de alumínio utilizado para a obtenção do metal alumínio.
 FORMAÇÃO DO SOLO
As rochas raramente são encontradas aflorando na superfície, quase sempre são encontradas cobertas por um manto de espessura variável de material solto, incoerente.
SOLO é o produto final do intemperismo das rochas, caso as condições físicas, químicas e biológicas permitam o desenvolvimento de vida vegetal, também denominado regolito ou manto de intemperismo. Em climas frios e secos os solos são pouco espessos e em climas quentes e húmidos o intemperismo alcança considerável profundidade.
		Fatores que actuam na formação do solo:
1. Clima: diferentes rochas podem produzir o mesmo solo, dependendo do clima. A mesma rocha original pode produzir solos diferentes, em climas diferentes. 
2. Tipo de Rocha: ricas em solúveis, pobres, etc.
3. Vegetação: cobertura, protecção contra a erosão, fornecimento de ácidos húmidos, facilita a infiltração de água.
4. Relevo: inclinado, dificulta a penetração de água e facilita a solifluxão e destruição do solo.
5. Tempo: é necessário muito tempo (milhares de anos) para evolução do solo.
Classificação Climática dos Solos
Solos Pedalféricos Latossolos ou laterita (trópicos)
 (Regiões úmidas) Podzol (Zona Temperada)
 precipitação 635 mm/ano Tundra (Z. Ártica) 
 Solos Pedocálicos Tchernoziem (Terra Preta) = 300-630 mm/ano, Zona fria
 (Regiões Áridas)Castanho-Marrom= 250-350 mm/ano, quente
precipitação < 635 mm/ano Desérticos e Salinos = 250 mm/ano, quente
Perfil do Solo 
O solo apresenta horizontes ou níveis com espessuras variáveis, podendo estar ausentes, designados pelas letras de A a D.
A - sujeito à acção directa da atmosfera, geralmente fofo, intensamente alterado e contendo a vida bacteriana. Contém húmus (minerais e matéria vegetal e bacteriana) na parte superior. Intensa lixiviação dos compostos solúveis. 
B - argilas, carbonatos e hidróxidos lixiviados (dissolvidos) do horizonte A.
C - rocha parcialmente decomposta com blocos de rocha inalterada pouco alterada.
D - rocha inalterada.
A figura abaixo mostra a evolução dos solos em climas diferentes.
Conclui-se que a actuação dos processos meteóricos causa a desagregação e a decomposição da superfície das rochas; fornecem uma fracção grosseira (grãos) que vai constituir os conglomerados e arenitos, uma fração fina (silte e argila) e também uma fração em solução (íons). Estes produtos do intemperismo posteriormente podem ser transportados pelas águas pluviais, fluviais, ventos, gravidade, etc., e finalmente depositar, quando o agente transportador perde ou diminui sua energia
Ao somatório do intemperismo mais o transporte chama de erosão. Erosão é o conjunto de processos mecânicos e ̸ ou químicos de remoção dos materiais desagregados da superfície das rochas pelo intemperismo. A erosão se manifesta principalmente pela actuação da gravidade. A gravidade é responsável directamente pelo escorregamento das partículas nas encostas ou, indirectamente, movendo a água ou gelo que vão remover e transportar os fragmentos de rochas.
Agentes erosivos e transportadores são: Mar, água, gelo e vento e substâncias dissolvidas quimicamente precipitadas nos oceanos, lagos, rios.
8. Conclusão
Chegando ao fim do trabalho notamos que meteorizacao ou intemperismo de rochas são importantes ciclo sedimentar por exemplo se inicia a partir da ruptura ou desagregação das rochas de uma área fonte ou província geológica pré-existente, a qual fornece fragmentos que são eventualmente, transportados e depositados em locais mais baixos topograficamente, constituindo os sedimentos.
9. Referência bibliográfica
Birkeland, P.W. (1984). Soil and Goemorphology. Oxford University Press. Inc. N. Y. 
Buol S.; Hole F.; Mccracken R. & Southard R. (1997). Soil genesis and classification; 4th edition. Iowa State University Press. Iowa. 
Carvalho, A. M. G. (1996). Geologia - Morfogénese e Sedimentogénese; Universidade Aberta; Lisboa 
Derruau, M. (1988). Précis de Geomorphologie, 7éme edition; Masson, Paris 
Hillel, D. 1998. Environmental Soil Physics. Academic Press. San Diego. 
Jenny, H. (1941). Factors of soil formation. Mc. Graw Hill, New York 
Press, F.; Siever, R. (1997). Understanding Earth – 2th edition; W. H. Freeman and Company; New York 
SSSA, 1997. Glossary of Soil Science Terms 1996. Soil Sci. Soc. Am. Madison. 
Strahler, A. & Strahler, A. (2002). Physical Geography – Science and Systems of the Human Environment; 2nd edition, John Wiley & Sons, Inc., USA 
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