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RELATÓRIO DE ESTÁGIO 6 SEMESTRE EDUCAÇÃO INFANTIL

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
PEDAGOGIA – 6º SEMESTRE
TAINAH ALEXÓPULOS VALE
RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO I – EDUCAÇÃO INFANTIL
Breves
2016
TAINAH ALEXÓPULOS VALE
RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO I – EDUCAÇÃO INFANTIL
Relatório de Estágio apresentado ao curso Pedagogia da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina de Estágio Curricular Obrigatório – Educação Infantil – 6º semestre.
Orientador: profº Rodrigo Cunha
Tutor eletrônico: Elaine Terezinha dos Santos 
Tutor de sala: Maildo Moraes dos Santos
Breves
2016
 
sumário
1 INTRODUÇÃO	03
2 ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO I: ORGANIZAÇÃO E CONTRIBUIÇÃO	04
2.1 A Importância do Estágio para a Formação Profissional	05
	
3 CAMPO DE OBSERVAÇÃO E INTERVENÇÃO	06
3.1 Caracterização do Campo de Estágio	06
3.2 A Rotina.................	07
4 PROJETO DE INTERVENÇÃO 
4.1 Introdução		09
4.2 Dados Gerais do Projeto	09
4.3 Referencial Teórico	11
4.4 Planos de Aula da Intervenção	13
4.5 Relato da Aplicação da Intervenção	18
MOSTRA DE ESTÁGIO.............................................................................................19
CONSIDERAÇÕES FINAIS.......................................................................................	20
REFERÊNCIAS	21
�
1 INTRODUÇÃO 
De acordo com a Lei de Diretrizes e bases da Educação, o estágio supervisionado é fundamental para a formação do professor e é uma exigência da lei e constitui-se em um importante instrumento de conhecimento e integração da criança na realidade social, possibilitando ao acadêmico perceber a organização e sua adaptação ao meio em que vai atuar. A escola observada está de acordo com as atitudes éticas respondendo as novas demandas da educação, apesar das dificuldades encontradas na instituição, assim a escola realiza seus trabalhos dentro de uma rotina presente em seu currículo.
O estágio supervisionado como disciplina do curso de Pedagogia contribuiu para minha formação acadêmica promovendo uma relfexão sobre a realidade e a teoria aprimorando os saberes e a prática educativa de forma a construir uma nova aprendizagem.
2. ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO I: ORGANIZAÇÃO E CONTRIBUIÇÃO
A escola atende o total 529 alunos no berçario, maternal e pré-escola (Níveis I e II), divididos turnos manhã e tarde, em dez turmas por turno. Hoje a escola conta com um prédio moderno com: 01 secretaria, 01 direção, 10 salas de aulas, 01 sala de professores, 01 briquedoteca, refeitório e salão cobertos, banheiros feminhos e masculinos, inclusive 04 banheiros dentro das salas do berçario, 02 cozinhas da pré-escola e lactario, depósito de merenda, de material de limpeza, de material pedagógico, anfiteatro e parquinho.
As crianças permanecem em tempo parcial onde é ofertada a modalidade de educação infantil. A instituição funciona em dois períodos: matutino e vespertino com horários no berçario (7 meses a 2 anos) de 07:00 as 14:00 e maternal (2 anos e 1 mês a 3 anos), pré-escola I (3 anos e 1 mês a 4 anos) e II (4 anos a 11 anos) 07:30 as 11:30 e tarde 14:00 as 17:00, com turmas de berçario, maternal e pré-escola I e II, em média 25 alunos por turma.
Como recursos materiais a escola dispõe de mesas com cadeiras, quadro branco, mimeógrafo, copiadora de xerox, TV, DVD. A instituição também conta com os seguintes materiais para a prática da educação física: corda, obstaculos e bambolê. E para a prática da educação artística: tinta guache, pincel, giz de cera, massa de modelar e láspis de cor. Os materiais didáticos utilizados são os mais diversos entre eles: papel A4, borracha, lápis preto, cola, pincel atômico, papel 40 K, cartolina, papel camurça, papel laminado, EVA, papel crepom, isopor, giz de cera, lápis de cor, alfabeto móvel, jogos educativos etc.
A mesma funciona com 01 diretora , 02 coordenadores pedagógicos , 58 professores, 01 secretária, 04 auxiliares administrativos, 12 funcionários de apoio entre limpeza, portaria, zelador e merendeira. A escola atende crianças inclusas e são 05 professores de apoio pedagógico especializado para a área.
 
 
2.1 A Importância do Estágio para a Formação Profissional
O estágio é um dos momentos mais importantes na vida acadêmica, pois é quando o aluno terá contato direto com a realidade profissional na qual está inserido, colacará em prática a teoria estudada na sala de aula, além de dialogar com profissionais experientes na área. 
No estágio o profissional em formação tem a oportunidade de observar, analisar, investigar e intervir na realidade profissional, além de tirar suas dúvidas sobre quaisquer situação, não apenas na parte didática, mas também com a realidade educacional, organização e funcionamento da escola junto com a comunidade. É através dele que o aluno adquiri sua autonomia intelectual, mostra sua independência e criatividade, nessa primeira etapa da observação o estagiário, ajuda e participa das aulas das atividades desenvolvidas, em seguida é o momento de reunir com a prática, seu planejamento é a partir do que se observou, promovendo uma prática pautadas nas especificidades da escola.
O prática é o terceiro e último momento, a partir do planejamento o estagiário elabora algumas aulas, dinâmicas para ministrar para os alunos é uma oportunidade de crescimento pessoal e profissional, dependendo do lugar onde a instituição está inserida, muitas vezes ela não condiz com a sua realidade e terá que se deparar com situações que na educação infantil requer: paciência, amor, solidariedade, cuidados etc.
Ao frequentar o ambiente escolar na educação infantil quanta coisa boa é possível sentir. A magia das crianças, sai inocência, suas alegrias, seus risos, uma agradável recepção, regado de brincadeiras, abraços e beijos. É satisfatório perceber a singularidade de cada uma, o modo de como querem chamar atenção, como querem agradar. 
No entanto, existe os momentos frustrantes onde lidar com criança você tem que estar extremamente atenado a tudo, pois uma simples distração pode ser tornar uma mordida, um puxão de cabelo, uma briguinha. Ou, quando vemos uma linda proposta de trabalho sendo atrapalhada pelo descaso, onde a vontade de intervir é grande, são várias as dificuldades a serem enfrentadas, mas que jamais devem se tornar-se impeditivos na conclusão dessa ação.
Porém, é nessa experiência que podemos unificar toda a teoria e colocar em prática, onde a prática é bem mais trabalhosa, só que gratificante, porque no estágio que temos a plena certeza do curso escolhido, ela é semeada de sentimentos, angústias, alegrias, batalha dia após dia, dificuldades, envolvimento pessoal, resgate de conhecimentos e muita responsabilidade.
3 CAMPO DE OBSERVAÇÃO E INTERVENÇÃO 
3.1 Caracterização do Campo de Estágio 
A escola observada informou que não possui o Projeto Político Pedagógico (PPP), o mesmo encontra-se em construção, sendo distribuída em dois turnos: matutino e vespertino com carga horária de 200 dias letivos e 800h anuais.
A instituição atende as crianças cujas condições socioeconômicas são bastante diferenciadas, desde aquelas crianças com baixa renda até aquelas de renda média/alta. A escola visa formar crianças participativas, responsáveis, críticas e construtoras ativas de uma sociedade igualitária e democrática, possibilitando aprendizagem onde todos os sujeitos são atuantes da transformação social. A escola de apesar de não possuir o PPP, observa-se que a mesma dentro de sua possibilidades, tem coerência com os objetivos do currículo e suas ações propostas no currículo, mesmo com as dificuldades apresentadas.
Durante o estágio percebi que os alunos encontram-se habituados com as atividades propostas, sendo elas diversificadas para promover o interesse das crianças. Ao entrarem na escola as crianças são recepcionadas pelo professor que os aguardam, realizamsuas atividades que são permanentes e sequenciadas e expostas de maneira alternada para que cada grupo de crianças tenha acesso a várias atividades, após a atividade permanente as crianças são dispostas em roda para rezar, cantar, ouvirem histórias infantis, improvisando teatrinhos e atividades do cotidiano como quantos: somos, calendário, chamadinha com a ficha nominal. Após a roda voltam para a mesa para se alimentarem e logo depois recreação e a escovação. As crianças retornam para realizar suas atividades onde são incluídas aulas de letramento, pintura, jogos educativos, aulas de matemática, aulas de natureza e sociedade e momentos lúdicos. No varal da sala de aula são expostos os trabalhos das crianças para criarem acervo da memória e sentir-se estimuladas a criarem, assim, sentem-se valorizadas.
3. 2 A Rotina Observada 
Durante o estágio, foi possível perceber a presença da rotina na instituição, embora cada turma se organizasse de diferentes maneiras o professor está sempre recepcionando o aluno, alguns em filas, outras o professor vai até a porta da instituição e outros aguardando dentro da sala, onde os pais, ou responsáveis, se dirigem até a mesma para deixar o aluno na porta da sala.
Pela parte da tarde os alunos entram as 14:00 horas e é feito o acolhimento, todo dia esse é o primeiro momento, 14:30 é servido o primeiro lanche da tarde, o berçario é o único que ainda faz seu lanche na sala de aula, porque nem todas as crianças já tem autonomia. A semana que o estágio foi iniciado era a semana folclórica, portanto eram dias de ensaios e brincadeiras para a apresentação, todas as turmas estavam se empenhando, pois cada professor escolheu um tema diferente.	
Na escola foi montado um palco e no último dia letivo da semana a apresentação foi feita e assistida pelos pais dos alunos, foi uma semana cansativa, roupas sendo confeccionadas, ensaios, danças, cantos e histórias sendo contada. Sempre mantendo os horários de alimentação e higiene pessoal, 17:00 é servido o jantar e o último momento é o banho. 
Na semana seguinte seguindo os projetos da escola foi feita atividades sobre a Independência do Brasil, a professora faz o acolhimento que é o primeiro momento, 14:30 é servido o lanche e em seguida é feita as atividades propostas para esse momento como: pinturas na bandeira do Brasil, cores, Hino Nacional, letramento e historinhas. As 17:00hs é servido o jantar. 
Nas outras turmas, como Maternal, Pré escola nível I e Pré escola nível II, oas crianças não tomam banho, o banho é dado apenas em crianças do berçario e a creche atende alunos especiais, com professores especializados na área.
		
TAINAH ALEXÓPULOS VALE
PROJETO DE INTERVENÇÃO PARA A TURMA DO BERÇARIO DO CENTRO MUNICIPAL DE REFERÊNCIA DE ENSINO INFANTIL PROFª CECÍLIA DA ROCHA CUNHA
TEMA: O FOLCLORE BRASILEIRO
Relatório de Estágio apresentado ao curso Pedagogia da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina de Estágio Curricular Obrigatório – Educação Infantil – 5º Flex e 6º semestre.
Orientador: profº Rodrigo Cunha
Tutor eletrônico: Elaine Terezinha dos Santos
Tutor de sala: Maildo Moraes dos Santos
Breves
2016
4.1 Introdução 
Após a observação do dia a dia da escola, percebi durante o estágio que as crianças estão sempre sendo estimuladas e que existem vínculos de afetividades entre o professor e as crianças e isso faz com que as crianças tenham ou busquem autonomia, sendo criativos e dinâmicos havendo respeito mútuo e que a aprendizagem flua de forma significativa, nota-se também que a escola cumpre o calendário de formaefetiva, cumprindo as determinações expostas na mesma com dias letivos, planejamento, formações e as reuniões de pais e mestres seguindo os níveis da modalidade infantil.
Sendo assim, senti a necessidade de propor e pedir orientação aos professores de turma e ao coordenador da escola para a elaboração de um projeto de intervenção multidisciplinar que viesse a incentivar e desenvolver nas crianças da turma berçario do Centro de Referência de Ensino de Educação Infantil Profª Cecília da Rocha Cunha, um gosto maior pela leitura e escrita e mesmo antes de serem alfabetizadas, além de trabalhar também a motricidade através de trabalhos artísticos, sempre relacionados ao tema proposto para a semana, tudo isso de forma unificada.
4.2 Dados Gerais do Projeto
Este projeto está partindo do princípio que o folclore brasileiro é a manifestação de um determinado povo, são elementos artísticos e culturais, caracterizados por uma tradição que é passada de geração por geração. Assim, é de suma importância que a escola vai realizando esses projetos através de realizações práticas, tratada nessa importante data comemorativa. Assim devemos trabalhar desde a infância, refletindo a cultura, beleza e sabedoria de uma nação bem como suas tradições.
Pensando nisso, que o folclore abordado na sala de aula é para reviver, através de lendas, músicas e brincadeiras, as nossas tradições e costumes. 
- Identificação da instituição:
O estágio supervisionado foi realizado no Centro Municipal de Referência de Ensino Infantil Profª Cecília da Rocha Cunha, localizada na Avenida Anajás esquina com Altino Amorin s/n, no bairro do Aeroporto, na cidade de Breves no estado do Pará. A escola foi fundada no ano de 2013, criada pela Lei 2285/13 em 23 de março de 2013.
- Carga horária:
100 horas
ACADÊMICO (A) RESPONSÁVEL EM APLICAR O PROJETO
 Tainah Alexópulos Vale 
TEMÁTICA
 O Folclore Brasileiro
OBJETIVO GERAL
Ter conhecimento sobre o folclore brasileiro, identificando suas características e seus valores.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Despertar nas crianças valores culturais sobre o folclore brasileiro.
Resgatar músicas e brincadeiras folclóricas. 
Estimular a criança a sua imaginação
Público alvo: crianças de 03 anos.
 METODOLOGIA
Apresentação do projeto ao coordenador pedagógico e a professora.
Rodas de conversa sobre o folclore e suas lendas
Oficinas de desenho, colagem e pinturas;
Elaboração de brinquedos recicláveis com a cooperação de todos os alunos;
Roda de conversa sobre os animais que fazem parte do folclore.
Cotação de histórias usando fantoches.
Brincadeiras
Música
 RECURSOS
Aparelhos de som, mídias, de CD e DVD; caixa surpresa; papel metro; cola; lápis; borracha; hidro cor; lápis de cor; giz de cera; tinta guache; papel ofício; atividades impressos, garraf pet, papel colorido, livro de histórias etc.
 
AVALIAÇÃO 
Entendemos a avaliação como processo contínuo, que existe a partir do instante que nasce a intenção de um projeto, até o dia em que seus efeitos e resultados possam ser ligados ou atribuídos. Deve ser integrado ao planejamento, à execução e à conclusão de cada um das partes que o compõem, para a construção da aprendizagem significativa, que ocorrerá durante todo o processo de seu desenvolvimento.
4.3 REFERENCIAL TEÓRICO 
O projeto sobre o folclore é um tema que deve ser trabalhado nas escolas no período da sua data comemorativa e tem como princípio o resgaste cultura, sem que o mesmo se apague com o tempo e as novas gerações tenham acesso as suas origens. 
No ambiente escolar o folclore brasileiro apresenta inúmeros elementos a serem apresentados e desenvolvidos com a criança, respeitando e considerando sua faixa etária.
Segundo o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (RCNEI), através do brincar a criança estará desenvolvendo sua identidade e autonomia, além de aprimorar sua capacidade de imaginação e comunicação através principalmente das brincadeiras de faz-de-conta. Além disso, capacidades importantes como a atenção, a imitação e a memória são exercitadas através de estímulos oferecidos através da arte do brincar. Por fim, podemos perceber amadurecimento na capacidade de socialização das crianças, visto a interação e experimentação de regras e papéis sociais vividos através das brincadeiras (BRASIL, 1998, v. 2, p. 22). 
Segundo Lima (1992) “o desenvolvimentode processos psíquicos como imaginação, linguagem, pensamento e memória têm relação direta com a atividade do brincar. A autora também cita estudos de pesquisadores russos que, ao estudarem a prática do brincar concluíram que esta apresenta às crianças as premissas necessárias para o desenvolvimento da memória voluntária e que brincar tem uma relação muito direta com a formação da motricidade da criança pré-escolar” 
Para as crianças, a brincadeira é a melhor maneira de se comunicar, um meio para perguntar e explicar, um instrumento que ela tem para se relacionar com outras crianças. Brincando, as crianças aprendem muito sobre o mundo que as cerca e têm a oportunidade de procurar a melhor forma de se integrar a esse mundo que já encontraram pronto ao nascer (BRASIL, 1995, p. 58).
Segundo o RCNEI (BRASIL, 1998, v. 2, p. 50), o brincar deve: “se constituir em atividade permanente e sua constância dependerá dos interesses que as crianças apresentam nas diferentes faixas etárias”.
Desse modo é importante que trabalhemos o folclore no sentindo de envolver os alunos, a partir da interação com brincadeiras, proporcionando o conhecimento da cultura e promovendo a autonomia e liberdade, resgatando a necessidade de conciliar a teoria com a prática, garantindo habilidades motoras, corporais e imaginárias.
No segundo volume do RCNEI (BRASIL, 1998, v.2, p.50) podemos dizer: 
As vivências dos aspectos culturais serão mais significativas para as crianças (respeito à cultura corporal do aluno). Isso porque para elas é mágico descobrir que, as brincadeiras que estão realizando hoje, seus pais e avós realizavam muito tempo atrás, isso claro, se as crianças tiverem consciência deste fato, o que pode ocorrer através de pesquisas com as famílias, com idéias trazidas pelas crianças, deixando sempre com que a criança participe do planejamento das brincadeiras de maneira ativa e direta. 
Haverá um resgate de brincadeiras de cunho popular que, com o passar do tempo e o novo estilo de vida da sociedade, estão sendo deixadas no esquecimento. Muitas crianças hoje em dia não sabem o que são brincadeiras de rua. Elas passam a maior parte do tempo dentro de suas próprias casas, e por isso a escola torna-se um meio para que esta cultura não venha perder-se através do tempo.
Daí a importância de identificar qual a representação do tema proposto, suas diversidades para trabalhar com os alunos como nas relações escola/comunidade.
4.4 Planos de Aula da Intervenção 
PLANO DE AULA 1
- CONTEÚDO
 “A Lenda do Saci Pererê”; Quem é o Saci?; De onde vem o saci?; Suas principais características; 
- OBJETIVOS
Trabalhar a ludicidade;
- DURAÇÃO 
4 horas
- METODOLOGIA 
Acolhida;
Roda de conversa sobre o tema Folclore;
Contar a história do “Saci Pererê” e falar um pouco sobre a preservação do meio ambiente e colocar em DVD para que assistem a história;
Hora do lanche;
Distribuir os materiais para fazer as atividades com colagem e montagem, explicando um a um, deixar usar a imaginação.
- RECURSOS METODOLÓGICOS
Trabalho com colagem/montagem de acordo com a história e seus personagem, utilizando papel crepon, cola e lápis de cor;
Dvd da história proposta;
- PROPOSTA DE AVALIAÇÃO 
Contribuir para a autonomia dos alunos
PLANO DE AULA 2
- CONTEÚDO 
Músicas; Brincadeiras dirigidas;
- OBJETIVOS
Fazer com que os alunos conheçam as cantigas de roda; 
Desenvolver a ludicidade dos alunos; 
Interação com os colegas de classe.
- DURAÇÃO 
4 horas 
- METODOLOGIA 
Acolhida;
Roda de conversa sobre o tema Folclore;
Trabalhar cantigas de roda: “Escravos de Jó”; “Fui ao Tororó”; “Marcha Soldado”; “Se esta rua fosse minha” e “Ciranda, Cirandinha”.
Em um CD com as cantigas, colocar para tocar, todos em roda cantando e dançando;
- RECURSOS METODOLÓGICOS 
CD e som para as cantigas de roda;
- PROPOSTA DE AVALIAÇÃO 
Participação do aluno e entrosamento com os colegas.
PLANO DE AULA 3
- CONTEÚDO 
Lenda do Boto cor de rosa
- OBJETIVOS
Aproximar o aluno a história;
Desenvolver a imaginação;
Capacidade de ouvir o outro.
- DURAÇÃO 
4 horas
- METODOLOGIA 
Acolhida;
Roda de conversa sobre a lenda o “Boto cor de Rosa”
Contar a história com fantoches;
- RECURSOS METODOLÓGICOS 
Fantoches confeccionados de acordo com os personagens da história;
- PROPOSTA DE AVALIAÇÃO
Participação no envolvimento e na socialização;
PLANO DE AULA 4
- CONTEÚDO 
Brincadeiras propostas: Pega-pega; esconde-esconde; coelhinho sai da toca.
Formas de brincadeiras;
Valores: Regras; limites.
Expressão corporal.
- OBJETIVOS 
Resgatar e conhecer as brincadeiras folclóricas;
Trabalhar a atenção e concentração;
Desenvolver a auto-estima e o espírito de solidariedade entre os amigos, através das brincadeiras.
- DURAÇÃO 
4 horas
- METODOLOGIA 
Acolhida;
Roda de conversa sobre as brincadeiras folclóricas;
Realização de brincadeiras;
- RECURSOS METODOLÓGICOS 
 Internet, livros e revistas (fontes de informação);
- PROPOSTA DE AVALIAÇÃO 
Através das atividades a participação o respeito com os colegas a socialização, a organização entre eles mesmo.
PLANO DE AULA 5
- CONTEÚDO 
Dança folclórica: Quadrilha
Músicas de quadrilha;
- OBJETIVOS 
Utilizar o ritmo e diversos seguimentos da dança como um dos meios para desenvolvimento da consciência corporal, das habilidades motoras, cognitivas, social e afetiva.
- DURAÇÃO 
4 horas 
- METODOLOGIA 
Acolhimento;
Roda de conversa sobre a dança folclórica: Quadrilha;
Demonstrar através de vídeos e imagens.
Execução prática com os alunos.
- RECURSOS METODOLÓGICOS 
CD e DVD
- PROPOSTA DE AVALIAÇÃO 
Proporcionar o trabalho em grupo sem que a pessoa perca sua individualidade;
PLANO DE AULA 6
- CONTEÚDO 
Pintura com tinta guache todos os elementos trabalhados sobre o folclore;
- OBJETIVOS 
Dinâmica envolvendo alguns personagens do folclore, trabalhando a pintura com tinta guache; 
Explorar suas idéias; 
Desenho livre
- DURAÇÃO 
4 horas
- METODOLOGIA 
Acolhimento; 
Roda de conversa sobre tudo o que foi trabalhado durante a semana sobre o folclore;
Desenhos folclóricos para pintar com tinha guache;
- RECURSOS METODOLÓGICOS 
Cartolina; Tinta guache; Pincel; Desenhos impressos.
- PROPOSTA DE AVALIAÇÃO 
Participação dos alunos.
4.5 Relato da Aplicação da Intervenção
O estágio me proporcionou o contato com a realidade me fazendo refletir sobre a teoria adquirida no curso de pedagogia com a prática vivenciada na sala de aula, adquirindo experiência e me enriquecendo de forma significativa, contribuindo assim para minha formação acadêmica. O estágio é uma forma de fazer uma reflexão entre teoria e prática, sendo assim, uma forma rica em aprendizagem significativa.
Durante a aplicação do projeto de intervenção, os alunos demostraram bastante interesse e se envolveram nas atividades propostas, participaram e se dedicaram desde o primeiro momento, por ser aulas dinâmicas e interessantes. No primeiro dia ao conversar com os alunos na roda de conversa sobre o tema, vários alunos já foram falando sobre alguns personagens, sempre mostrando interesse.
Durante todos os dias a participação de todos foi excelente. Na culminância os alunos de outras turmas vieram obversar o trabalho, todos muito entusiasmados e sempre alegres, pois cada trabalho dinâmico, os dava a leveza e a felicidade.
Um dos pontos fortes que foi observado durante o estágio de interação com as crianças é o carinho que recebemos, o envolvimento de cada uma delas com sua proposta de trabalho para aquele dia. O negativo é a falta de recursos materiais para que todos os dias se consiga planejar e executar uma aula diferenciada, utilizando os mais diversos materiais, fazendo com que a criança de depare com uma nova realidade e descoberta a cada dia.
Foi um momento de muito crescimento pessoal, pois vivenciar a experiência de estágio junto a essas crianças, poder receber e doar amor, a cada históriaque você narra, a cada brincadeira, a cada gesto é muito graficicante cada sorriso, é o que motiva sempre a sermos melhores, buscar o melhor e exercer a profissão com muita dedicação. 
MOSTRA DE ESTÁGIO
			Após o estágio de observação realizado nas turmas do Centro Municipal de Referência de Ensino Infantil Profª Cecília da Rocha Cunha fui percebendo a necessidade de propor um trabalho que viesse trabalhar e focar em uma das questões mais pertinentes ao desenvolvimento ser educando. Ao contar estórias do folclore brasileiro ou realizar atividades de desenho livre, a criança está desenvolvendo a sua imaginação e o contato com os livros, tem a pretensão de despertar nela o gosto e o prazer pela leitura.
 O estágio supervisionado é uma fundamental etapa na formação do futuro pedagogo, pois, proporciona vivenciar o dia a dia da sala de aula e os elementos existentes para concretização de um trabalho direcionado a formação do público infantil. 
			Nota-se que um bom educador é aquele que sabe os seus deveres, direitos e executa seu trabalho pautado na promoção do cidadão como sujeito atuante em sociedade.
Considerações finais
A realização do estágio supervisionado foi muito importante, pois contribuiu de forma relevante para compreender sobre o funcionamento de uma instituição, adquirindo mais experiências e entender melhor a rotina de uma instiuição.
Nesta fase do estágio pude perceber que o processo de ensino aprendizagem é muito complexo e para formar cidadãos é necessário que todos os envolvidos na educação possam contribuir de forma significativa e que cabe a todos contribuir da melhor maneira para que ocorra uma educação de qualidade.
O estágio me possibilitou conhecer não apenas a rotina de sala de aula, mas compreender de forma mais clara a complexidade de administrar uma instituição e ao mesmo tempo fazer uma reflexão entre teoria e prática voltada para a forma do fazer pedagógico.
Ao concluir o estágio fica evidente que o papel do educador é sobre tudo formar cidadãos capazes de agir, transformar e atuar em sociedade e que o fazer pedagógico é um conjunto e não apenas ação de uma única pessoa ‘o professor’.
As práticas de estágio curricular obrigatório podem e devem ser espaço de formação para os futuros educadores, não podendo ser deixado em segundo plano a importância da mediação do professor supervisor nessas práticas, bem como perceber a necessidade dos alunos discutirem e avaliarem suas experiências, de modo que formem-se profissionais capazes de agirem reflexivamente, tendo a relação teoria-prática como base de seu trabalho na Educação Infantil.
Finalizando minhas reflexões quero incentivar os estudantes do curso de Pedagogia a realizarem seus estágios com comprometimento, ois o que pude constatar é que esse momento é rico em aprendizagens.
REFERÊNCIAS 
BRASIL. Ministério da Educação e do desporto. Referencial Curricular Nacional de Educação Infanti encial Curricular Nacional de Educação Infantil encial Curricular Nacional de Educação Infantil: introdução. Brasília: MEC/SEF, v.1, 1998.
BRASIL. Ministério da Educação e do desporto. Referencial Curricular Nacional de Educação Infanti encial Curricular Nacional de Educação Infantil: formação pessoal e social. Brasília: MEC/SEF,v. 2, 1998. 
FRIEDMANN, A. Brincar, crescer e aprender: Brincar, crescer e aprender: Brincar, crescer e aprender: o resgate do jogo infantil. São Paulo: Moderna, 1996.
KISHIMOTO, T. M. (org.). Jogo, brinquedo, brincadeira e educação. 8. ed. São Paulo: Cortez, 2005
BRASIL. Congresso nacional. Lei de Diretrizes e Bas Lei de Diretrizes e Bases da Educação Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. es da Educação Nacional. Nacional. Lei n. 9.394/96, de 20 de dezembro de 1996. Brasília, DF, 20 dez. 1996.
Disponível em: https://www.todamateria.com.br/lendas-do-folclore/ acesso em: 14/10/2016
Disponível em: http://www.suapesquisa.com/folclorebrasileiro/dancas_folcloricas.htm acesso em: 15/10/2016
Disponível em: http://www.scribd.com/doc/6689595/Projeto-Brincando-Com-Folclore acesso em: 15/10/2016
Disponível em: http://www.qdivertido.com.br/verfolclore.php?codigo=19 acesso em: 16/10/2016.
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