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RELATÓRIO FINAL - ESTAGIO EDUCAÇÃO INFANTIL

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3 
 
UNIVERSIDADE VIRTUAL DO ESTADO DE SÃO PAULO 
 
 
 
 
JOELMA DE ARRUDA SILVA 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO EM 
EDUCAÇÃO INFANTIL 
Licenciatura em Pedagogia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Paulo - SP 
 2019 
4 
 
UNIVERSIDADE VIRTUAL DO ESTADO DE SÃO PAULO 
 
 
 
 
JOELMA DE ARRUDA SILVA 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO EM 
EDUCAÇÃO INFANTIL 
Licenciatura em Pedagogia 
 
 
 
 
Relatório Final desenvolvido como requisito para 
aprovação na disciplina de Estágio Curricular 
Obrigatório em Educação Infantil para o curso de 
Licenciatura em Pedagogia da Fundação 
Universidade Virtual do Estado de São Paulo 
(UNIVESP). 
 
 
Tutor: Prof.ª Dra. Deise Aparecida Peralta 
 
 
 
 
 
 
 São Paulo - SP 
 2019 
 
 
1 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO EM 
EDUCAÇÃO INFANTIL 
 
 
 
Ficha de Identificação 
 
 
Nome: Joelma de Arruda Silva - RA.: 1773342 
Licenciatura: Pedagogia - Polo: CEU Vila Curuçá 
Professor Mentor: Prof.ª Dra. Deise Aparecida Peralta. 
Supervisor de Estágio: Claudia Martins Solamine. 
Período do estágio: 02/05/2019 a 14/06/2019 
Local do Estágio: CEI Céu Estrelado 3. 
Endereço: Rua Eloá do Vale Quadros, 716. 
Fone: (11) 2516-9944 - Cidade: São Paulo – SP 
E-mail: ceiceuestrelado3@hotmail.com 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
SUMÁRIO 
 
1.INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 4 
2. DESENVOLVIMENTO ............................................................................................ 5 
2.1 Caracterização da Instituição ............................................................................. 5 
2.2. Atividades desenvolvidas no estágio ............................................................... 6 
2.2.1 Análise dos documentos oficiais da escola .................................................. 6 
2.2.2. Entrevista com a Coordenadora Pedagógica ............................................... 7 
2.2.3. Observação de aula na Educação Infantil ..................................................... 7 
2.2.3.1 Observação do Berçário ............................................................................... 7 
2.2.3.2 Observação do Microgrupo .......................................................................... 9 
2.2.4. Auxílio na elaboração de plano de aula e proposta de intervenção ......... 11 
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................. 16 
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 19 
ANEXOS ................................................................................................................... 20 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
1.INTRODUÇÃO 
 
Este relatório final de Conclusão do Estágio Supervisionado em Educação 
Infantil aqui apresentado foi realizado no Centro de Educação Infantil Céu Estrelado 
3, pelo período de 50 horas compreendido entre os dias 02/05/2019 e 14/06/2019. 
O estágio em Educação Infantil é essencial, pois é através dele que nós, 
formandos em Pedagogia, estabelecemos relação entre a teoria e a prática, bem como 
temos a oportunidade de conhecer e analisar a atuação do profissional de Educação 
Infantil em sua ação pedagógica. 
A teoria apresentada durante as aulas do curso de Pedagogia proporciona 
um enfoque científico da verdadeira realidade vista na escola, podemos ver assim, a 
complexidade que há entre a teoria e a prática no trabalho de um professor da 
Educação Infantil. 
O Estágio Supervisionado é uma oportunidade concreta da vivência e 
exercício da profissão. Ele nos prepara para o mercado de trabalho, fazendo com que 
realizemos uma atuação transformadora na realidade escolar, ajudando no 
desenvolvimento integral do aluno. 
Os objetivos deste estágio são: aprimorar a prática em sala de aula, 
propiciar a aproximação da realidade profissional por meio da participação em 
situações reais de trabalho e promover o aprendizado de competências próprias da 
atividade profissional à contextualização curricular. 
É no estágio que temos a oportunidade de vivenciar tudo aquilo que 
aprendemos nas vídeos-aulas, de refletir sobre quais práticas vamos escolher 
futuramente, quais as formas de agir dentro de uma sala com crianças da educação 
infantil. É tempo de conhecer, analisar e experimentar as práticas tão mencionadas 
teoricamente. Com o estágio, é possível também, que nós, alunos, aprimoremos 
nossas escolhas de sermos professores, a partir do contato com as realidades de 
nossa profissão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
2. DESENVOLVIMENTO 
 
2.1 Caracterização da Instituição 
Fui apresentada ao Centro de Educação Infantil Céu Estrelado 3 com 
acolhimento feito pela coordenadora e professores. O estágio supervisionado em 
educação infantil teve como supervisora a Coordenadora Claudia Martins Solamine. 
Trata-se de uma creche conveniada ao poder público municipal em atividade na zona 
urbana da cidade de São Paulo, como dependência administrativa privada 
(filantrópica), regulada pelo órgão municipal que oferece alimentação, possui ensino 
regular e também atendimento em período integral às turmas. 
A instituição funciona em um prédio de dois pavimentos, situado na Rua 
Eloá do Vale Quadros, 716 Conj. Hab. Santa Etelvina II, São Paulo/SP, CEP: 08485-
130. O primeiro pavimento constitui-se de recepção, sala da Direção e Coordenação, 
pátio interno, refeitório, cozinha, despensa, quatro salas de aula (duas salas de 
Minigrupo II e duas salas de Minigrupo I), dois banheiros infantis, banheiro adulto, 
almoxarifado, pátio externo (área gramada) e área de serviço. O segundo pavimento 
constitui-se de refeitório, brinquedoteca, seis salas de aula (quatro salas de Berçário 
II, uma de Berçário I e uma de Minigrupo II), dois banheiros adulto e um solário. Há 
um ambiente de afetividade e respeito entre todos, que proporciona às crianças 
acolhimento e segurança ao se sentirem amadas e respeitadas. As salas são 
organizadas em espaços diversificados e flexíveis, pois permitem modificações no 
decorrer do ano, essa organização propicia espaço de convivência, oportunidades 
para que assumam pequenas responsabilidades, tomem decisões, discutam seus 
pontos de vista, façam escolhas, expressem seus pensamentos através de diversas 
linguagens. 
A parceria com a Prefeitura da Cidade de São Paulo visa o 
desenvolvimento pleno da comunidade atendida. O Centro de Educação está 
preparado para atender crianças entre zero e três anos, e tem como principal objetivo 
destacar a função da entidade que é cuidar e educar. Solidifica desta forma, seu papel 
social, possibilitando às crianças o sucesso educacional, preservando seu bem-estar 
físico, e estimulando aspectos cognitivo, emocional e social. 
O convenio com a prefeitura permite atender 233 crianças e estas são 
organizadas em grupos da seguinte maneira: 
 
 
 
6 
 
Sala 01 – Micro Grupo II A e B – 36 crianças com três anos de idade – 
Professoras Responsáveis: Edja e Elisangela; 
Sala 02 – Micro Grupo I A e B – 24 crianças com dois anos de idade – 
Professoras Responsáveis: Eliene e Maria Sueli; 
Sala 03 – Micro Grupo I C e D – 24 crianças com dois anos de idade – 
Professoras Responsáveis: Eliene e Maria Sueli; 
Sala 04 – Micro Grupo II E - 25 crianças com três anos de idade – 
Professora Responsável: Francisca; 
Sala 05 – Berçário II D - 09 crianças com um ano de idade – Professora 
Responsável: Maria e Nazaré; 
Sala 06 – Berçário II A, B e C - 27 crianças com um ano de idade – 
Professoras Responsáveis: Gislaine, Maria Aparecida e Roselene; 
Sala 07 – Micro GrupoII C e D - 37 crianças com três anos de idade – 
Professoras Responsáveis: Eleana e Nívea; 
Sala 08 – Berçário II E e F - 16 crianças com um ano de idade – Professoras 
Responsáveis: Claudete e Silvia; 
Sala 09 – Berçário I A, B e C - 21 crianças com zero a onze meses de idade 
Professoras Responsáveis: Aurici, Célia e Eliane; 
Sala 10 – Berçário II G e H - 14 crianças com 1 ano de idade – Professoras 
Responsáveis: Ângela e Sueli. 
 
2.2. Atividades desenvolvidas no estágio 
 
2.2.1 Análise dos documentos oficiais da escola 
Iniciei meu estagio analisando a documentação da escola, no que diz 
respeito ao Projeto Político Pedagógico (P.P.P) do Centro de Educação Infantil Céu 
Estrelado 3 foi atualizado no ano início de 2019, baseado na realidade da escola e da 
comunidade. Para a sua confecção contou-se com o apoio da comunidade escolar 
(pais e colaboradores) e corpo docente. 
Após a leitura e análise deste documento foi possível perceber que o 
Projeto Político Pedagógico da escola segue os Parâmetros Curriculares Nacionais 
(PCNs) e que as práticas curriculares estão de acordo, porém, após toda análise e 
observação completa, é perceptível que este projeto necessite de ajustes no tocante 
 
 
 
7 
 
a sua disponibilidade, pois ele não contempla muitas das especificidades necessárias 
para um bom andamento e para a concretização do mesmo, pois, segundo Veiga 
(2004, p 14): 
Nessa perspectiva, o projeto político pedagógico vai além de um simples agrupamento de planos de 
ensino e de atividades diversas. O projeto não é algo que é construído e em seguida arquivado ou 
encaminhado às autoridades educacionais como prova do cumprimento de tarefas burocráticas. Ele é 
construído e vivenciado em todos os momentos, por todos os envolvidos com o processo educativo da 
escola. 
 
Pois importa salientar que o Projeto Político Pedagógico deve constituir-se 
como um documento que possa ser manuseado, e não apenas um documento que 
fique guardado e fora do alcance das pessoas, feito valer e não apenas um documento 
burocrático e obrigatório dentro de uma instituição, ou seja, como algo sem valor. 
 
2.2.2. Entrevista com a Coordenadora Pedagógica 
A entrevista realizada com a coordenadora pedagógica do Centro de 
Educação Infantil Céu Estrelado 3 mostrou a variedade de atribuições pedagógicas 
dadas ao coordenador, entre elas: verificar o caderno de plano de aula, atender as 
necessidades pedagógicas, providenciar os recursos didáticos, organizar 
apresentações, promover reuniões de pais, organizar encontros pedagógicos, etc. 
Referente à organização do trabalho didático na escola são realizados 
encontros pedagógicos no começo e no meio do ano decidindo o que será feito no 
decorrer do semestre e que melhorias devem ser feitas para promover a qualidade da 
escola. Além de decidir com qual frequência o plano de aula será corrigido. 
Diante disso, o trabalho realizado pela coordenadora se mostra bem amplo, 
abrangendo diversos afazeres. Dentre eles, o que se torna mais relevante à qualidade 
educacional é ajudar o professor a refletir sua prática pedagógica ancorada no 
conhecimento teórico e estimular o seu contínuo desenvolvimento. 
 
2.2.3. Observação de aula na Educação Infantil 
 
2.2.3.1 Observação do Berçário 
Minha observação em sala de aula começou no dia vinte e três de maio, 
por seis horas, acompanhei a rotina do Berçário II D, a sala é composta por nove 
bebês com um ano de idade e possui duas professoras. 
 
 
 
8 
 
O berçário é decorado com cartazes em que se encontravam figuras 
geométricas, cartazes com imagens de instrumentos musicais e atividades realizadas 
pelos próprios bebês, feita com tinta guache utilizando as pontas dos dedos das 
crianças. O planejamento é semanal e a cada semana uma professora fica 
responsável por fazê-lo. Segundo o planejamento do dia, estavam descritas todas as 
disciplinas do eixo temático, porém a rotina sempre é a mesma. 
As crianças chegaram às 06h30min da manhã, onde as educadoras 
trocaram as roupas dos bebês e colocaram em uma caixa, no momento da troca a 
educadora conversava muito com os bebês, incentivando-os a adquirir independência 
como tirar as meias sozinhos, ficaram dentro dos berços, desde esse momento até 
depois de aproximadamente uma hora, recebendo a atenção em alguns momentos 
das professoras, depois foram então distribuídas as mamadeiras e todos mamam 
sozinhos. 
Ao longo da manhã vi que as práticas do educar e cuidar estavam em 
patamares diferentes, a preocupação no cuidar físico, da alimentação e do banho 
estavam acima de todo o resto e cuidar e a transmissão de afeto são deixadas para 
momentos quando, por exemplo, vão ser colocados para dormir. Essas 
demonstrações de afeto e comunicação são extremamente importantes para as 
crianças dessa faixa etária. 
Assim, os espaços de Educação Infantil precisam garantir a educação de 
forma plena, além de reconhecer, inclusive, a dimensão do cuidado, seja ele com o 
corpo ou com o sujeito criança em todas as suas necessidades, como parte do 
processo educativo. 
Após os bebês se alimentarem começaram os banhos que são escalados 
uma professora a cada dia. No banho a professora conversava continuamente com 
as crianças, mostrando as partes do corpo e as tratavam bem. O momento do banho 
deve ser sempre algo prazeroso tanto para as crianças como para a educadora. 
Depois de banhadas e vestidas as crianças eram colocadas no colchonete, para 
poderem engatinhar, andar, brincar, dançar e se socializarem nesse momento foi 
colocado o DVD da Galinha Pintadinha, notamos que algumas crianças “cantavam” e 
dançavam, demonstrando ter costume com aquela rotina. 
Nono (2010, p 02) afirma essa necessidade da criança se movimentar e 
interagir-se com outras: 
 
 
 
9 
 
É fundamental que as práticas de cuidado estejam interligas as práticas em 
que se educa, em que se proporciona a conquista da linguagem, a exploração 
do próprio corpo e dos movimentos, o desenvolvimento da autonomia, a 
percepção do mundo e a atuação sobre ele. 
 
 Foi realizada uma atividade com os bebês pelas professoras em 
comemoração às festividades juninas, as professoras levaram um cartaz com uma 
fogueira desenhada e passavam cola para que as crianças colassem no desenho 
bolinhas de papel crepom vermelho, muitas gostaram e um dos bebês não gostou de 
ter sujado a mão de cola, sentiu estranhamento, preferiu amassar os papéis 
participando assim desse momento. Notei que há uma grande preocupação em 
relação a produção material e concreta das atividades e exposição das mesmas no 
berçário. 
Portanto, o ambiente onde estão inseridos os bebês, deve ser 
aconchegante, as interações entre adulto-criança e criança-criança devem acontecer 
e garantir o bem-estar físico e psicossocial, pois são essenciais no processo de 
construção do sujeito, do conhecimento e do desenvolvimento das potencialidades da 
criança. O Educador deve sempre cuidar e educar com prazer, inovando e recriando 
novas práticas e novas metodologias tornando seu trabalho mais gratificando tanto ao 
mesmo como a criança. 
 
2.2.3.2 Observação do Microgrupo 
No dia vinte e nove de maio, por quatro horas observei a rotina do 
Microgrupo II E, composto por 25 crianças com três anos de idade, dirigido por uma 
só professora. 
Quando me aproximei da turma fui recepcionada pela professora titular, ela 
estava organizando sua turma para ir para a sala de aula. 
Observei que as atividades realizadas pelas crianças ficam em exposição, 
os materiais ficam ao alcance e elas fazem parte também da organização da sala. 
Esses espaços favorecem o desenvolvimento da autonomia da criança ao escolherem 
o espaço desejado para realizarem suas atividades em pequenos grupos ou 
individualmente. Elas têm a oportunidade de criar, imaginar, fantasiar, brincar de 
diferentes maneiras, contribuindo para o desenvolvimento da imaginação, 
representação, linguagem e socialização.Também descentraliza a figura do 
professor, onde a criança é a figura principal na ação pedagógica. 
 
 
 
10 
 
De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais (2001, p 61), em seu 
volume introdutório: 
... a autonomia é tomada ao mesmo tempo como capacidade a ser 
desenvolvida pelos alunos e como princípio didático geral, orientador das 
práticas pedagógicas (...). Uma opção metodológica que considera a atuação 
do aluno na construção de seus próprios conhecimentos, valoriza suas 
experiências, seus conhecimentos prévios e a interação professor-aluno e 
aluno-aluno, buscando essencialmente a passagem progressiva de situações 
em que o aluno é dirigido por outrem a situações dirigidas pelo próprio aluno. 
 
A rotina diária da sala de aula é estabelecida pela professora no começo 
da aula, na roda de conversa, onde são mostradas às crianças fotos das atividades 
que serão realizadas no dia, colocadas no relógio da rotina, proporcionando as 
crianças certa autonomia, e organização, pois estão conscientes das atividades que 
vão realizar no dia. 
 Para dar início à aula a professora cantou a música do BOM DIA. Logo em 
seguida ela começou trabalhando os dias da semana, achei muito interessante a 
criatividade da professora, ela fez sete casinhas e cada uma de uma cor, de forma 
que ela trabalhou os dias da semana, cor e o calendário. Nessa atividade as crianças 
interagiram com a professora e entre si. Após essa atividade ela distribuiu massinha 
para cada criança, elas foram muito criativas, pois fizeram a primeira letra de seu 
nome, dentre outros. E nessa atividade elas ficaram todas sentadas até o horário do 
lanche. Quando deu o horário previsto a professora pediu que todos fizessem bolinhas 
da massinha, para que ela recolhesse. 
Na hora do lanche ela organizou as crianças em fila, e todos foram ao 
banheiro e lavaram as mãos, e em silêncio se dirigiram ao refeitório para fazer a 
primeira refeição. Lá eles sentaram também em coletivo, pois tem duas mesas 
grandes, lancharam em torno de 20 minutos. Após o lanche no refeitório, eles fizeram 
fila e dirigiram para a sala de aula. 
Quando retornaram a professora deu uma atividade onde trabalhou a 
primeira letrinha do nome de cada aluno, onde houve interação entre eles descobrindo 
a sua própria letra e a letra do outro. A professora fez um crachá com o nome para 
cada um dos seus alunos, e dessa forma facilitou mais o aprendizado. 
Emília Ferreiro (2001, p 21) ressalta que: “A escrita é um objeto de 
conhecimento, levando em consideração as tentativas individuais infantis, a interação, 
o aspecto social da escrita, onde a alfabetização é um processo discursivo”. 
 
 
 
11 
 
Logo em seguida ela repartiu jogos pedagógicos e eles ficaram alguns 
minutos se divertindo com essas peças, até chegar um determinado tempo que a 
professora recolheu. Observei durante a rodinha a prática da linguagem oral e escrita 
e as crianças brincam com as palavras com muita facilidade. Outra parte interessante 
é o momento da música onde as crianças interagem entre si, usando o seu tom de 
voz e se necessário imitando vozes diferentes. 
Na abordagem das perspectivas de Vygotsky (2004), consideraram-se, em 
primeiro lugar, as questões referentes ao ambiente social e posteriormente à prática 
do meio escolar, uma vez que esta promove uma variedade de relações interpessoais 
cuja importância está em promover a formação e o desenvolvimento das funções que 
caracterizam o ser humano. 
As relações interpessoais são o contexto para a construção do eu da 
criança, da sua consciência. Durante este período, a brincadeira é objetiva, pois ela é 
uma atividade na qual a criança se apropria do mundo real dos seres humanos da 
maneira que lhe é possível nesse estágio de desenvolvimento. 
Outra atividade que ela deu foi de fazer pequenas buchinhas com papel 
crepom. Quando terminaram, a professora entregou para cada aluno uma folha com 
o desenho de um gatinho na parte superior da folha, onde eles coloriram o gatinho de 
amarelo. Ao terminar de colorir, na mesma folha ela deu a atividade relacionada com 
as buchinhas, onde ela escreveu a primeira letra do nome de cada um, em tamanho 
médio, e pingou várias gotinhas de cola, onde todos colaram as buchinhas. Na hora 
de ir embora a professora cantou várias músicas, e eles adoraram, e acompanharam 
de forma prazerosa. 
 
2.2.4. Auxílio na elaboração de plano de aula e proposta de intervenção 
Sabendo da intervenção como parte do processo de formação e do estágio, 
fui orientada pela supervisora e com aval da professora efetiva da sala, a auxiliar na 
elaboração do plano de aula, ficando responsável por um dos dias da semana, 
observei o que seria novo para as crianças e com base nos moldes dos planos diários 
elaborados pela professora efetiva optei pelo planejamento do primeiro dia da semana 
(segunda-feira) compreendida entre 03 e 07 de junho de 2019, conforme descrito 
abaixo: 
 
 
 
 
12 
 
PLANEJAMENTO SEMANAL 
Centro de Educação Infantil Céu Estrelado 3 
São Paulo, de 03 a 07 de junho/2019 
Público Alvo/Etapa Educação Infantil 
Professora Francisca 
Identificação da Turma: Micro Grupo II E 
Perfil da turma: 25 alunos com 03 anos de idade 
Dia 1 Segunda-feira dia 03/06/2019 
Tema da aula A história dos números 
Organização da sala 
A sala é organizada em grupos de cinco 
alunos 
Justificativa 
Esse assunto se faz necessário, pois 
compreender como se dá a formação dos 
números ajuda a entender qual é a sua 
aplicabilidade no cotidiano. Introdução na 
escrita. Prática da Coordenação motora 
Objetivos 
Fixar conceitos matemáticos através da 
brincadeira. 
Brincar de amarelinha para que ao aluno 
desenvolva a noção de seriação 
matemática. 
Inserir as vogais (A). 
Componente curricular e conteúdo 
Matemática – números (contagem). 
Linguagem Oral/Escrita. 
Movimento – brincadeira. 
 
 
 
 
 
 
Procedimentos de ensino: 
 
 
 
1º momento: 
Fazer a leitura da história dos números 
para os alunos: 
“Vocês sabem como e quando o homem 
começou a utilizar os números? Desde a 
pré-história, o homem vem desenvolvendo 
a capacidade de identificar quantidades e 
registrá-las, mas isso aconteceu de forma 
bem lenta. No princípio, para cada animal 
que saía do cercado era colocada uma 
pedrinha em um saco. No fim do dia, para 
cada animal que era trazido de volta, uma 
pedrinha era retirada. Dessa maneira, o 
 
 
 
13 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Procedimentos de ensino: 
 
homem conhecia as quantidades sem 
conhecer os números. 
Para se chegar aos números que 
conhecemos demorou muito tempo. Assim, 
foi preciso que a mente humana evoluísse 
e que a linguagem se tornasse mais clara. 
Com o aperfeiçoamento da escrita, o ser 
humano foi criando diversas maneiras de 
representar os números”. 
2º momento: 
O texto será discutido entre professor e 
alunos, para entendimento do que foi lido e 
será feita a contagem dos números 
expostos na parede da sala de aula (0 a 
10). 
3º momento: 
Utilização da amarelinha da escola, para 
que os alunos brinquem, identificando os 
números. 
4º momento: 
Escrevo no quadro a letra A bem grande. E 
procuro sempre desafiá-los pedindo que 
eles pronunciem e circulem reescrevam no 
quadro a vogal A. 
5º momento: 
Atividades: 
1 – Circule os números na sequência 
abaixo: 
(3 - - 8 - - 2 - ) 
 
2 - Conforme “A História dos Números”, a 
contagem era feita com pedrinhas. 
 
A - Desenhe uma pedrinha para cada 
animal que está no cercado. 
 
Figura 1 - Imagem de animais 
Fonte: (CanStockPhoto, 2019) 
 
 
 
 
14 
 
3- Pedir que as crianças circulem as vogais 
A que estão na frase abaixo: 
NO FIM DO DIA, PARA CADA ANIMAL 
QUE ERA TRAZIDO DE VOLTA, UMA 
PEDRINHA ERA RETIRADA. 
Recursos didáticos: 
Folha xerocopiada. 
Amarelinha. 
Lápis. 
Quadro e giz 
Avaliação: 
Os alunos serão observados no decorrerdos procedimentos de ensino, respeitando 
a individualidade, as limitações e o tempo 
de aprendizagem de cada um. Será 
registrada a socialização dos alunos 
durante a brincadeira de amarelinha e 
durante as atividades, que serão corrigidas 
individualmente e no quadro. 
 
A aplicação do plano de aula se desenvolveu bem, de modo geral, foi 
realizado como esperado, procurei tratar de assuntos que fazem parte do cotidiano 
das crianças. 
Quando fiz a leitura da “A História dos Números”, os alunos ficaram 
entusiasmados por saberem como foi que surgiu a contagem das coisas. Este assunto 
foi discutido por todos, dando outros exemplos de como se pode contar, usando 
pedrinhas. 
Toda a aula de regência me mostrou a importância de vivenciar na prática 
como é dar aula. A reação dos alunos é diferente em relação aos conteúdos 
trabalhados. Alguns têm mais dificuldade com os números, outros com as letras e 
outros ainda nas brincadeiras, por serem muito tímidos. 
O que se pode fazer para minimizar esses problemas é manter uma relação 
de afeto, carinho e respeito mútuo com os alunos, acolhendo-os em suas diferenças. 
Trabalhar o lúdico com os alunos torna a aula mais descontraída e menos 
obrigatória. O jogo, os brinquedos e as brincadeiras são instrumentos que oferecem 
ao professor diferentes possibilidades educacionais. Por isso, a brincadeira não deve 
ser entendida como um passatempo, mas considerado como parte da vida do ser 
humano, fazendo desenvolver a linguagem e a imaginação do indivíduo. 
 
 
 
15 
 
A criança nesta faixa etária está preocupada em compreender o mundo que 
a cerca. Devemos possibilitar a elas conhecerem o mundo da leitura e escrita de forma 
prazerosa. 
De acordo com o enfoque no Projeto Integrador III e também do RCNEI 
(BRASIL, 1998, p. 58) que destaca a importância de se valorizar atividades lúdicas na 
Educação Infantil, visto que “as crianças podem incorporar em suas brincadeiras 
conhecimentos que foram construindo”. Ainda se observa no RCNEI a valorização do 
brinquedo, entendidos como: 
componentes ativos do processo educacional que refletem a concepção de 
educação assumida pela instituição. Constituem-se em poderosos auxiliares 
da aprendizagem. Sua presença desponta como um dos indicadores 
importantes para a definição de práticas educativas de qualidade em 
instituição de educação infantil. (BRASI, 1998, p.67. v. 1). 
 
Outro aspecto importante a ser lembrado no desenvolvimento de uma aula 
é respeitar o tempo de cada um, o estágio em que se encontra. Para isso têm-se os 
estudos de Piaget sobre o desenvolvimento mental da criança. Ele é assim definido: 
Período sensório-motor: a criança está centrada nela mesma, capaz de agir 
diretamente sobre a realidade. 
Período pré-operatório: aparecimento da linguagem e apresentação 
simbólica da realidade. 
Período operatório: coordena as ações mentais. 
Período das operações concretas: aparecimento das operações concretas. 
Período das operações abstratas ou formais: surgem as operações 
intelectuais. 
O trabalho de Piaget (1987) complementa o fazer pedagógico, pois 
possibilita ao educador compreender as necessidades da criança pelo seu estágio de 
desenvolvimento. 
A interação professor aluno, tanto abordado nos estudos de Vygotsky 
(1994), também é um aspecto de grande relevância ao trabalho do professor, já que 
para esse teórico o ser humano se constitui na relação social com o outro. Assim o 
professor tem o papel de mediador no ensino-aprendizagem. 
Contudo, considerar os estudos desses e de outros teóricos que refletiram 
tanto na educação, faz com que o professor não se perca em sua prática pedagógica, 
mas que desenvolva um trabalho comprometedor com o desenvolvimento integral da 
criança. 
 
 
 
16 
 
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Um dos propósitos do Estágio Supervisionado na Educação Infantil é 
possibilitar ao graduando conhecer e vivenciar na prática a experiência de ser 
professor, momento enriquecedor, pois é nessa fase da formação acadêmica que 
surge a oportunidade de interagir os conhecimentos teóricos com a prática. 
Esse processo de realidade prática me encheu de surpresas, fazendo em 
alguns momentos improvisar e criar para que o ensino e aprendizado aconteçam de 
forma significativa. No entanto, foi imprescindível os conhecimentos teóricos na ação 
docente, isso porque para entender o ambiente da sala de aula senti a necessidade 
de recorrer alguns teóricos que trabalham assuntos sobre determinadas situações que 
estão ligadas ao ensinar. 
Não posso deixar de mencionar uma das dificuldades vivenciadas nesse 
processo, que se refere aos planejamentos que não se realizaram de acordo com o 
previsto, isso porque não foi possível estar integralmente com a professora efetiva 
para planejar, mas isso não foi obstáculo para desenvolvermos um trabalho de 
qualidade, ou seja, a prática docente é um processo continuo que visa o 
aperfeiçoamento e constante aprimoramento, neste sentido, estava apta a aprender e 
colaborar no processo de ensino e aprendizagem dos alunos e resolvemos a questão 
quando me responsabilizei pela elaboração integral de apenas um dia e com o auxílio 
da professora efetiva da sala o trabalho foi feito com sucesso. 
Desenvolver um trabalho na educação infantil pode ser entendido como um 
encontro de incertezas, medo, implicando também, os prazeres do oficio, de 
autoconhecimento, de vim a ser e tornar-se professor. Dessa forma, o estágio na 
educação infantil possibilitou uma rica experiência para a minha formação acadêmica, 
e para a trajetória de tornar-me professora. Segundo Silveira (2006, p. 50), podem 
representar a essência do saber fazer: 
O prazer em atuar como professor é determinante para suportar todas as 
condições contrárias que permeiam nossa escola pública e tentar fazer dessa 
escola uma experiência social formadora; o afeto, traduzido no acolhimento 
daqueles que mais precisam do processo de escolaridade, é determinante na 
trajetória de suas vivencias pessoais no contexto escolar; nosso 
compromisso político é determinado quando optamos por fazer da escola um 
espaço de confronto das contradições que existem em nossa injusta 
sociedade; o conhecimento é nossa ferramenta para compreender essa 
realidade e dela apropriar os espaços de luta para conquistar nossos direitos 
a uma vida digna; trabalhar constantemente amparados em nossas 
convicções em favor dos mais desfavorecidos, não permitindo que o choque 
da realidade com a qual nos defrontamos diariamente nas escolas nos 
 
 
 
17 
 
embruteça; buscar a competência técnica na superação de dificuldades de 
aprendizagens dos alunos e de nossas dificuldades em ensinar. 
 
Outro enfoque de suma importância para o percurso formativo é a 
constante reflexão da prática, pois a partir desse processo foi possível melhorar 
minhas ações, buscando compreender os alunos em toda a sua especificidade. 
Portanto, o Estágio Supervisionado na Educação Infantil foi um processo que exigiu 
um aprofundamento dos conhecimentos teóricos e um trabalho de colaboração de 
todos (coordenadora/supervisora, professoras e alunos), pois nesse percurso tive o 
ensejo de conhecer as múltiplas relações presentes no âmbito educacional, os alunos 
na sua especificidade e os dilemas existentes no ambiente da sala de aula. 
A bagagem teórica recebida durante as vídeo aulas, textos e livros ao longo 
do curso de Pedagogia da Univesp foi complementada com as observações e a prática 
pedagógica vivenciada no Centro de Educação Infantil Céu Estrelado 3. Na 
perspectiva de Barreiro (2006, p. 89-90), considera que, 
A relação entre teoria e prática, na formação do professor, constitui o núcleo 
articulador do currículo, permeando todas as disciplinas e tendo por base uma 
concepção sociohistórica da educação, alguns princípios devem nortear os 
projetos de estágio supervisionado: a) a docência é a base da identidade dos 
cursos de formação; b) o estágioé um momento da interação entre teoria e 
prática; c) o estágio não se resume à aplicação imediata, mecânica e 
instrumental de técnica, rituais, princípios e normas aprendidas na teoria e d) 
o estágio é o ponto de convergência e equilíbrio entre o aluno e o professor. 
 
Todo esse tempo de observação e atuação comprovou o quanto se faz 
necessário realizar o Estágio Supervisionado, pois traz benefícios tanto ao estagiário 
como à escola que o recebe: ao futuro professor que pode compreender melhor o que 
aprendeu durante o curso, pois a prática vivenciada na escola muda completamente 
seu pensamento e a escola com a presença do estagiário que aula ganha um novo 
ajudante que pode intervir, se o professor permitir, nas diversas situações ocorridas 
no cotidiano dos alunos, aumentando as possibilidades de melhoria do 
desenvolvimento da aula. 
Indico que um dos focos principais desse estudo é formar um profissional 
competente capaz de colaborar para o desenvolvimento do aluno da Educação 
Infantil, oferecendo atividades novas que iram contribuir no aperfeiçoamento de 
habilidades motoras, intelectuais e cognitivas, levando à criança a possibilidade de 
ser um adulto criativo, crítico e que possa agir com autonomia. 
Nesse sentido, eu uma futura professora, me considero um elemento 
fundamental nesse processo, mediando e construindo a identidade e despertando os 
 
 
 
18 
 
interesses e as capacidades das crianças. O mundo infantil é surpreendente. Ao 
mesmo tempo em que ensinamos, também aprendemos com elas. Sendo assim, 
concluo que o processo de ensino-aprendizado consiste em participar e atuar 
ativamente no ambiente escolar lado a lado com as elas para facilitar aprendizagem. 
Foi gratificante vivenciar essa realidade na Educação Infantil e receber o 
carinho sincero de uma criança, assim como, poder contribuir no processo de 
aprendizagem de ambas. Quando há comprometimento do profissional, planejamento 
das aulas e metas a ser alcançada, a atividade de estágio passa a ser um prazer e 
não apenas mais uma disciplina a ser estudada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
19 
 
REFERÊNCIAS 
 
BARREIRO, I. M. de F. Prática de ensino e estágio supervisionado na formação 
de professores. São Paulo: Avercamp, 2006. 
 
BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Ensino Fundamental. 
Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasilia, MEC/SEF, 1997ª, v.1.Edição, 2001. 
 
BRASIL. Referencial Nacional para a Educação Infantil. Ministério da Educação e 
do Desporto, Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998, vol. 1. 
 
COLEMATT. CanStockPhoto, 2019. Disponível em: < 
https://www.canstockphoto.com.br/fazenda-madeira-atr%C3%A1s-de-animais-
46060488.html> . Acesso em 01/06/2019. Il.color 
 
FERREIRO, E. Cultura escrita e educação. Porto Alegre, 2001. 
 
HISTÓRIA da contagem e os sistemas de numeração. Colégio Web, 2019. Disponível 
em:<https://www.colegioweb.com.br/matematica/historia-da-contagem-e-os-
sistemas-de-numeracao.html>. Acesso em 03 jun. 2019. 
 
ILVA, Flávia Gonçalves da; DAVIS, Claudia. Conceitos de Vygotsky no Brasil: 
produção divulgada nos Cadernos de Pesquisa. Cad. Pesqui., set./dez. 2004, vol.34, 
n.123, p.633-661. 
 
NONO, Maévi Anabel. Educar e cuidar nas creches e pré-escolas. Universidade 
Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – UNIVESP. Unesp – Departamento de 
Educação – Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas. Disponível em: 
<http://acervodigital.unesp.br/handle/123456789/230>. Acesso em: 09 jul. 2019. 
 
PIAGET, J. A psicologia da criança. Ed Rio de janeiro: Bertrand Brasil, 1998. 
 
SILVEIRA, M. F. L. O início da docência: compromisso e afeto, saberes e 
aprendizagens. In: LIMA, E. F. (Org.). Sobrevivências no início da docência. Brasília: 
Líber Livro Editora, 2006. 
 
VEIGA, Ilma, (2004). Passos Alencastro. Educação Básica: Projeto Político 
Pedagógico; Educação Superior: Projeto político pedagógico. Editora Papirus. 
Campinas, SP. 
 
 
 
 
 
 
 
https://www.canstockphoto.com.br/fazenda-madeira-atr%C3%A1s-de-animais-46060488.html
https://www.canstockphoto.com.br/fazenda-madeira-atr%C3%A1s-de-animais-46060488.html
https://www.colegioweb.com.br/matematica/historia-da-contagem-e-os-sistemas-de-numeracao.html
https://www.colegioweb.com.br/matematica/historia-da-contagem-e-os-sistemas-de-numeracao.html
 
 
 
20 
 
ANEXOS 
 
ANEXO 1 - ROTEIRO DA ENTREVISTA COM A PROFESSORA 
COORDENADORA 
 
1. Qual o papel do coordenador pedagógico na escola? 
O papel desse profissional é fundamental para o bom desenvolvimento da 
aprendizagem escolar posso dizer que dentro de uma escola o coordenador 
pedagógico é a pessoa mais importante, sem ele não há um ensino de qualidade. 
 
2. Quais atividades este profissional exerce? 
Garantir a realização semanal do horário de trabalho pedagógico coletivo, 
organizar encontros de docentes por área e por série, dar atendimento individual aos 
professores, fornecer base teórica para nortear a reflexão sobre as práticas, conhecer 
o desempenho da escola em avaliações externas, orientar o professor dentro das 
dificuldades que ele se encontra referente a cada realidade de sala de aula, assessoria 
permanente e continuada ao trabalho docente, acompanhar o professor em suas 
atividades de planejamento, docência e avaliação, promover reuniões, discussões e 
debates com a comunidade escolar no sentido de melhorar sempre mais o processo 
educativo; promover reuniões de pais, organizar encontros pedagógicos, ente outros 
 
3. Qual seria o papel mais relevante no trabalho do professor 
coordenador na escola? 
Com certeza é estimular os professores a desenvolverem com entusiasmo suas 
atividades, e encorajar aos profissionais de sala de aula que é preciso percepção e 
sensibilidade para identificar as necessidades dos alunos, tendo que se manter 
sempre atualizado, buscando fontes de informação e refletindo sobre sua prática. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
21 
 
ANEXO 2 - CONTROLES DE FREQUÊNCIA 
 
 
 
 
 
 
22 
 
 
 
 
 
 
 
23 
 
 
 
 
 
 
 
 
24 
 
ANEXO 3 – INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO PARA O PROFESSOR MENTOR 
 
 
 
 
 
25 
 
ANEXO 4 – INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO PARA O SUPERVISOR DE 
ESTÁGIOS 
 
 
RELATORIO DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO 
Instrumento de Avaliação para o SUPERVISOR DE ESTÁGIOS 
 
Identificação: 
 
Nome: Joelma de Arruda Silva RA:1713342 
Licenciatura: Pedagogia Pólo: CEU Vila Curuçá 
Professor Mentor: Claudia Martins Solamine 
Período do estágio: 02/05/2019 a 14/06/2019 
Local do estágio: CEI Céu Estrelado 3 
Endereço: Rua Eloá do Vale Quadros, 716 – Jardim Santa Etelvina 
Fone: (11) 2516-9944 Cidade: São Paulo Estado: SP 
Email: ceiceuestrelado3@hotmail.com 
 
1. Avalie o relatório do estágio: 
 
Fatores D R B E 
Apresentação estrutural 
Clareza textual 
Atividades realizadas 
Qualidade da conclusão 
 
(D) Deficiente (R) Regular (B) Bom (E) Excelente 
 
 
 
Data de entrega da nota: __/__/__ 
 
Nota do relatório: ___________ 
 
Assinatura do Tutor: __________________________________________________ 
 
	1.INTRODUÇÃO
	2. DESENVOLVIMENTO
	2.1 Caracterização da Instituição
	2.2. Atividades desenvolvidas no estágio
	2.2.1 Análise dos documentos oficiais da escola
	2.2.2. Entrevista com a Coordenadora Pedagógica
	2.2.3. Observação de aula na Educação Infantil
	2.2.3.1 Observação do Berçário
	2.2.3.2 Observação do Microgrupo
	2.2.4. Auxílio na elaboração de plano de aula e proposta de intervenção
	3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
	REFERÊNCIAS
	ANEXOS
	ANEXO 1 - ROTEIRO DA ENTREVISTA COM A PROFESSORA COORDENADORA
	ANEXO 2 - CONTROLES DE FREQUÊNCIA

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