Buscar

Literatura comparada, questões de av

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Pelo que estudamos acerca do significado da Literatura Comparada, a única alternativa que não corresponde aos fatos é que:
		
	
	Trata-se de uma disciplina que foi concebida de maneiras diferentes ao longo de sua história, estando sujeita às transformações provocadas pelo transcurso do processo histórico.
	
	Não pode ser concebida como conjunto de práticas voltadas para estabelecer prioridades e hierarquias no que diz respeito à análise de Literatura de diferentes países.
	 
	Pode ser concebida como conjunto de práticas voltadas para estabelecer prioridades e hierarquias no que diz respeito à análise de Literatura de diferentes países.
	
	Trata-se de uma disciplina que ganhou novo corpo no contexto de um mundo em descolonização, na segunda metade do século XX, quando novas literaturas buscavam seu espaço nos debates globais.
	
	Trata-se de uma disciplina concebida dentro inicialmente dentro do contexto de uma Europa divida por conflitos nacionais, o que a levou a funcionar como oportunidade para um debate além de fronteiras políticas e culturais.
	Sobre o conceito de Literatura Comparada podemos afirmar que:
	
	
	
	
	
	         Não pode ser formulado com clareza e em definitivo, tendo em vista que está sujeito à ação do tempo e à incapacidade de os teóricos chegarem a um acordo.
	
	
	         Pode ser formulado em definitivo, mas não com clareza, pois trata-se de uma disciplina que lida com a complexidade, o que torna inviável qualquer tentativa de explicação clara.
	
	 
	         Pode ser formulado com clareza, mas não em definitivo, uma vez que está sujeito à ação do tempo, do processo histórico, e pode vir a ser reformulado no futuro.
	
	
	          Não pode ser formulado com clareza e em definitivo, uma vez que envolve múltiplos aspectos e seria impossível dar conta de tal riqueza numa explicação clara e precisa.
	
	
	     Pode ser formulado com clareza e em definitivo, a despeito de sua complexidade, uma vez que os estudiosos já acumularam um vasto saber a respeito.
		Da frase ¿Navegar é preciso, viver não é preciso¿, compilada por Fernando Pessoa do folclore dos antigos navegantes, Caetano Veloso tirou o tema central de uma canção do começo da década de 1970, intitulada ¿Os argonautas¿. Neste caso, fica claro que:
	
	
	
	
	
	Ao retomar dos antigos a frase, Pessoa quis apenas homenagear nos navegantes portugueses, valentes desbravadores dos mares antigos. Somente Caetano teria se preocupado em dar novos sentidos ao texto.
	
	 
	Ao retomar a frase original de Fernando Pessoa, coube ao compositor brasileiro Caetano Veloso dar-lhe novos sentidos, uma vez que se dirigia a um público que se encontrava do outro lado do Atlântico.
	
	 
	Ao passar do folclore dos antigos para as palavras de Fernando Pessoa, e depois para a canção de Caetano, a frase foi adquirindo novos sentidos, na medida em que passou a dialogar com diferentes contextos e veio a ser decodificada por diferentes tipos de leitor.
	
	
	Nenhuma das opções acima.
	
	
	Ao retomar dos antigos a frase, Pessoa deu novo sentido ao texto, na medida em que ¿navegar¿ é verbo polissêmico que tanto diz respeito às aventuras vividas no mar, como às demais peripécias que enfrentamos ao longo da vida. O mesmo se pode dizer de Caetano.
	
		O objetivo central da Literatura Comparada é:
	
	
	
	
	
	Nenhuma das opções acima.
	
	 
	Analisar comparativamente textos de autores de diferentes épocas e nacionalidades, tendo em vista não somente o universo do livro, mas também o de outras mídias.
	
	
	Analisar comparativamente textos de autores da mesma nacionalidade, mas de diferentes épocas.
	
	
	Analisar comparativamente textos de autores de diferentes nacionalidades.
	
	 
	Todas as opções acima se combinam para compor o amplo espectro de objetivos da disciplina.
		O título da canção de Caetano Veloso, que usamos como exemplo na primeira aula, faz uma alusão a uma narrativa mitológica da Antiga Grécia. Deste fato, concluir que:
	
	
	
	
	
	É impossível relacionar temas antigos com manifestações recentes.
	
	
	           O reaproveitamento de temas da tradição antiga é uma prática indispensável para os novos autores, sendo ela o objeto privilegiado de estudo da Literatura Comparada.
	
	
	          O reaproveitamento de temas da tradição literária é uma prática que alimenta a criatividade dos autores de hoje, muito embora estes se mostrem incapazes de alcançar o mesmo nível dos clássicos.
	
	 
	            O reaproveitamento de temas da tradição antiga é uma prática que alimenta a criatividade dos autores de hoje, ainda que estes lancem mão, com muita frequência, de recursos próprios, para exprimir novas realidades.
	
	
	           O caso específico da canção de Caetano elucida a realidade de que os temas da antiguidade não podem ser retomados, uma vez que ninguém mais acredita nos mitos da antiguidade.
		O termo complexidade em Literatura Comparada pode ser definido como:
	
	
	
	
	
	Nenhuma das respostas.
	
	
	 Pode ser explicada de modo claro e acessível.
	
	 
	 O que reside na riqueza de detalhes, no emaranhado de diferentes informações a serem processadas por nosso cérebro.
	
	 
	O interesse pelo estudo diacrônico
	
	
	 É a dificuldade de se fazer entender por seus ouvintes ou leitores.
		A respeito dos possíveis contatos entre Literatura Comparada e Teoria da Literatura NÃO é possível afirmar que:
	
	
	
	
	
	Nenhuma das respostas acima.
	
	
	A Literatura Comparada sempre se enriquece nos momentos em que busca se atualizar com as conquistas mais recentes dos debates teóricos.
	
	
	A Literatura Comparada se alimenta da Teoria, da mesma forma como apresenta novos dilemas que passam a ser debatidos pelos teóricos, de forma que o diálogo entre os dois campos de estudo é uma via de mão dupla.
	
	 
	A Literatura Comparada sempre mantém uma perspectiva historicista, ao passo que nas correntes teóricas do século XX predomina um interesse por análises de viés linguístico e psicológico.
	
	
	O comparatismo necessita constantemente de se enriquecer das contribuições metodológicas dos estudos teóricos.
	
	
		 Marque, entre as alternativas, abaixo aquela que não corresponde à compreensão de Literatura Comparada.
	
	
	
	
	
	
	É um campo de estudo bem mais do que uma disciplina.
	
	
	Na Literatura Comparada, a comparação nunca é um fim em si, mas um meio que visa a uma melhor compreensão de nosso objeto de estudo.
	
	
	Dialoga com a Linguística, a Semiótica, a História, a Sociologia, a Psicanálise, a Filosofia etc.
	
	
	O conceito de Literatura Comparada está exposto ao tempo, ou seja, muda com o tempo, seguindo os rumos da História.
	
	
	Seu objeto de estudo é o texto, isolado de todos os outros saberes.
	O ato de comparar é importante para o ser humano em seu processo de compreensão do mundo ao redor. No caso de comparar textos literários, podemos afirmar que:
		
	
	Comparar é totalmente dispensável, mas pode ser um exercício saudável de compreensão de nossos objetos de estudo
	 
	          Comparar é uma ferramenta importante, ainda que não seja a única, a ser usada na compreensão de nosso objeto de estudo.
	
	         Comparar tem o único propósito de verificarmos o nível de qualidade de nossos objetos de estudo
	
	        Comparar é uma ferramenta importante, na medida em que nos leva a perceber o quanto os textos literários se repetem, e pouco acrescentam de novo ao que já foi dito antes.
	
	         Comparar é indispensável, única forma adequada de conhecer nossos objetos de estudo.
	
	
	
	
	
	Dos exemplos que demos em nossa aula 1, de leiturasem paralelo, a saber Caetano Veloso e Fernando Pessoa. Machado de Assis e William Shakespeare, podemos inferir que:
		
	
	 Os autores mais recentes, Machado e Caetano pouco acrescentam ao modo como os temas já foram trabalhados pela tradição.
	
	   Os autores mais recentes, Machado e Caetano abandonam a tradição, pelo modo bem diferentes como  trabalham os temas.
	
	Não se pode comparar a obra de Machado ou de Shakespeare com autores contemporâneos.
	 
	Os autores mais recentes, Machado e Caetano passam também a fazer parte da tradição, ao acrescentar modos peculiares aos temas que recebem da tradição.
	
	Os autores mais recentes, Machado e Caetano se afastam por completo do modo como os temas já foram trabalhados pela tradição.
	
	
	Conforme abordado na aula 1, que entre outros temas abordou o caráter múltiplo e transdisciplinar da Literatura Comparada, podemos afirmar que a Literatura Comparada, hoje em dia, é:
Assinale a alternativa correta.  
		
	 
	 Campo de estudos
	
	Método
	
	Método Comparativo
	
	História da literatura
	
	Disciplina
	A frase navegar é preciso, viver não é preciso é encontrada tanto na canção de Caetano como em texto mais antigo de Fernando Pessoa.  Além disso, o próprio poeta português atribui a frase a marinheiros antigos... De tudo isso, podemos deduzir que:
		
	
	            A canção de Caetano visa sobretudo homenagear Fernando Pessoa e,  por consequência, os marinheiros portugueses.
	
	           A canção de Caetano apenas se aproveita de um tema trabalhado por Pessoa, sem possuir vínculo de espécie alguma com a obra do poeta português.
	 
	           A canção de Caetano pode ser considerada um tributo à valentia dos marinheiros portugueses, que realizaram a aventura das grandes navegações.
	
	          A canção de Caetano representa uma tentativa frustrada de recontar as aventuras dos marinheiros portugueses que colonizaram o Brasil.
	
	          A canção de Caetano diz respeito, indiferentemente, aos mais variados tipos de pessoas que buscam enriquecer suas vidas com aventuras no mar.
		De acordo com o que estudamos em nossa segunda aula, a respeito do nascimento da Literatura Comparada, podemos afirmar que:
	
	
	
	
	
	      A emergência de um período de importantes transições históricas, no começo do século XIX, como o avanço da industrialização e o processo de afirmação do nacionalismo permitiam um vivo interesse pelo novo campo de estudos, que ainda lutava por afirmar-se.
	
	 
	         O surgimento da nova disciplina, no começo do século XIX, se ligou à tentativa de afirmar um espírito cosmopolita, capaz de se opor aos nacionalismos que emergiam na Europa daquele período.
	
	
	      O processo de afirmação da nova disciplina se realizou a despeito dos acontecimentos históricos do período, tais como o avanço da industrialização e o processo de afirmação dos nacionalismos.
	
	 
	           A emergência de um período de importantes transições históricas, no começo do século XIX, como as revoluções burguesas e o processo de afirmação do nacionalismo permitiam um vivo interesse pelo novo campo de estudos, que ainda lutava por afirmar-se.
	
	
	     O surgimento da nova disciplina, no começo do século XX, se ligou à tentativa de afirmar um espírito cosmopolita, capaz de se opor aos nacionalismos que emergiam na Europa daquele período.
		Os estudos comparados oitocentistas se revestiam de uma dimensão política na medida em que:
	
	
	
	
	
	         Colocavam em debate a necessidade de se revalorizar o modo de vida dos homens antigos, pela via da afirmação dos textos literários clássicos, que passavam a ser vistos  como modelares.
	
	
	      Colocavam em debate a necessidade de se superar as contradições do capitalismo, rumo a novos modelos de organização social, capazes de livrar os homens das injustiças.
	
	 
	       Colocavam em debate a necessidade de se aderir a uma visão transnacional, capaz de superar as barreiras impostas pela ótica dos nacionalismos extremados.
	
	
	        Colocavam em debate a necessidade de se lutar por um modo de vida mais adequado aos novos valores, oriundos da consolidação da mentalidade burguesa e do processo de industrialização.
	
	 
	     Colocavam em debate a necessidade de
		Para atender ao que se pede nesta questão, leve em consideração a terceira estrofe do Canto I de Os Lusíadas, de Luís de Camões:
Cessem do sábio grego e do troiano.
As navegações grandes que fizeram;
  Em seu longo poema épico, o poeta português demonstra claramente ter recebido influência direta da épica grega (a Ilíada e a Odisseia, de Homero) e da romana (a Eneida, de Virgílio). Isto fica demarcado no texto pela citação dos sábios grego e troiano, que são respectivamente Ulisses, herói central da Odisseia e um dos personagens principais da Ilíada, e Enéias, protagonista da Eneida. Apesar de ser visível tal influência, podemos afirmar que...
	
	
	
	
	 
	     Seu texto destaca o heroísmo de todo um povo (¿o peito ilustre lusitano¿), ao passo que na epopeia antiga se destacam as façanhas de heróis individuais, como os já referidos sábios grego e troiano.
	
	
	      Seu texto se propõe a destacar o heroísmo de todo um povo (¿o peito ilustre lusitano¿), o que se revela uma estratégia mal sucedida, pois os navegadores portugueses não reuniam as características necessárias para se tornarem heróis épicos.
	
	 
	  Seu texto se constrói exclusivamente em cima de fatos históricos, as grandes navegações, enquanto a epopeia antiga se construía sobre as tradições mitológicas dos povos grego e romano.
	
	
	      seu texto apresenta características próprias, uma vez que a língua portuguesa de seu tempo não possuía suficientes recursos para se colocar no mesmo nível de qualidade da epopeia antiga.
	
	
	          seu texto apresenta características próprias, uma vez que a língua portuguesa de seu tempo já possuía suficientes recursos para se colocar no mesmo nível de qualidade, ou mesmo superar a epopeia antiga.
		Segundo Tânia Carvalhal, o interesse da Europa renascentista pelas obras poética da Poética Clássica se revela
	
	
	
	
	 
	Um projeto bastante avançado para sua época, por já ter adiantado conquistas realizadas pelos estudos comparados nos séculos XIX e XX.
	
	
	Nenhuma das opções acima.
	
	
	Um projeto que não foi adiante justamente pela falta de um lastro teórico mais consistente, já que a Literatura Comparada, como disciplina acadêmica, ainda não existia.
	
	 
	Um projeto que possui evidente cunho comparatista, ainda que a disciplina ainda não tivesse se desenvolvido como um campo de estudos.
	
	
	Um projeto que nada tem a ver com a Literatura Comparada, tendo em vista que a disciplina ainda não existia nos séculos XV e XVI.
		Sabe-se que a Literatura Comparada está ligada diretamente aos rumos da História do Pensamento, de um modo geral. Desse modo, é correto afirmar que:
	
	
	
	
	
	O hábito de comparar textos oriundos de diferentes tradições culturais é muito antigo, assim sendo, a Literatura Comparada, como um estudo sistemático, existe desde a Antiguidade.
	
	
	A Literatura Comparada acompanha sempre de perto a história da Teoria Literária, por esta razão, costuma lidar com um único método.
	
	 
	Havia, entre os antigos, um ¿projeto de comparatismo elaborado¿, ou seja, parâmetros teóricos que eram usados pelos estudiosos para alcançar resultados efetivos em seus esforços de compreensão do material pesquisado.
	
	
	Embora acompanhe os rumos da História do Pensamento, a Literatura Comparada está desvinculada das Ciências Humanas, ou seja, segue um caminho paralelo.
	
	 
	O Romantismo foi de extrema importância para a consolidação da Literatura Comparada: o gosto pelo exótico levará estudiososa se interessar pelo estudo da produção literária de povos distantes, para além das fronteiras das nações mais ricas da Europa.
		Na aula 2, O nascimento da Literatura Comparada, afirmamos que a história da Literatura Comparada vem acompanhando os rumos da...
	
	
	
	
	 
	 História social, política e cultural do Ocidente ao longo do tempo.
	
	
	     Escrita e diferença da escrita nos livros.
	
	
	     História da literatura.
	
	
	    Tendências importantes das Ciências Humanas.
	
	
	      Evolução dos textos literários nascidos na Europa.
	
		A respeito das origens da Literatura Comparada, podemos afirmar que:
	
	
	
	
	
	O hábito de comparar literaturas nasceu no contexto da Europa do século XIX, mas só veio a ganhar corpo depois da metade do século XX, com o advento de um novo interesse pelos diálogos culturais.
	
	
	O hábito de comparar é recente, uma vez que os povos mais antigos viviam isolados em si mesmos, sem contato algum com o mundo ao redor.
	
	
	Ainda que seja antigo, o hábito de comparar diferentes literaturas se via prejudicado pelo desconhecimento e desinteresse dos povos antigos por outros idiomas.
	
	 
	O hábito de comparar é tão antigo quanto os mais remotos contatos entre manifestações poéticas de povos diferentes, mas a disciplina começou a ser sistematizada como campo de pesquisa acadêmica na Europa do século XIX.
	
	
	Nenhuma das opções acima.
		A formalização da Literatura Comparada como disciplina acadêmica remonta à França do período romântico. Dentre os aspectos da mentalidade dominante no período, teve particular interesse para os estudos comparativos:
	
	
	
	
	 
	     A adesão entusiasmada aos valores oriundos da afirmação do capitalismo industrial.
	
	
	   O retorno à Idade Média, traço determinante e característico de importantes autores românticos.
	
	
	     A afirmação do primado do indivíduo e sua capacidade inventiva, contra os valores da tradição clássica.
	
	 
	   O gosto pelo exótico, que leva os intelectuais a começarem a se interessar pela produção cultural dos povos distantes.
	
	
	  A tendência à recusa da racionalidade burguesa, que faz muitos românticos optarem por um retorno a padrões bem próximos aos do classicismo.
		  Em nossa segunda aula, vimos que um autor mais recente pode ter como modelo mestres da tradição, sem que se configure seu trabalho como mera cópia. Diante deste fato, os dois últimos versos da citada estrofe,
Cesse tudo o que a Musa antiga canta / Que outro valor mais alto se alevanta podem ser interpretados da seguinte maneira:
	
	
	
	
	
	Ainda que livre da necessidade de escrever em latim ou grego, pois o idioma nacional lusitano estava se afirmando, Camões não consegue fugir a uma submissão aos procedimentos mais comuns dos poemas épicos antigos
	
	
	Ainda que inspirado em modelos da tradição antiga, Camões se propõe a afirmar um novo valor, que seria justamente a excelência de seu próprio idioma natal.
	
	 
	Ainda que consciente da importância da tradição épica da antiguidade, o poema de Camões se propõe a afirmar novos valores, o que deixa claro que seu texto vai muito além da mera cópia dos padrões consagrados.
	
	
	Ainda que livre da necessidade de escrever em latim ou grego, Camões precisa se ater aos conceitos mais gerais da épica clássica, a fim de que o povo português pudesse ter o seu heroísmo reconhecido.
	
	
	  Ainda que inspirado em modelos da tradição antiga, Camões se propõe a afirmar um novo valor, fazendo questão de deixar claro que é preciso esquecer tudo o que escreveram os antigos, como fica claro em Cesse tudo o que a Musa antiga canta.
		Uma das características marcantes dos Lusíadas, de Camões, é o fato de trabalhar o heroísmo numa perspectiva coletiva, fugindo ao padrão da antiguidade clássica de individualizar os heróis épicos. Por este motivo:
	
	
	
	
	
	Nenhuma das opções acima.
	
	
	Não é possível realizar uma análise comparatista, tendo em vista que a obra de Camões não é propriamente um épico, uma vez que não destaca os feitos heroicos de personagens individualizados.
	
	
	É possível realizar uma análise comparativa entre a obra camoniana e os épicos da antiguidade, desde que se leve em conta que Portugal era uma nação secundária, do ponto de vista da produção literária,
	
	
	Não é possível realizar uma análise comparativa entre a obra camoniana e os épicos da antiguidade, mesmo que se tome os devidos cuidados.
	
	 
	É possível realizar uma análise comparativa entre a obra camoniana e os épicos da antiguidade, desde que se leve em conta as diferenças de contexto que faziam a Europa renascentista ser diferente das antigas Grécia e Roma.
		Por ter exercitado seus primeiros passos no período de vigência da estética romântica, a Literatura Comparada adquiriu certo interesse em:
	
	
	
	
	
	Romper com as tradições culturais, recusando-se a dar leitura aos textos da época do classicismo.
	
	
	A necessidade imperiosa de romper com os ditames da lógica ideológica burguesa, com a busca de novas maneiras de investigar as obras literárias, dando início a uma visão que traz a linguística para o centro das atenções.
	
	
	A necessidade de corresponder aos ditames da lógica ideológica burguesa, com a máxima valorização do herói nas narrativas de ficção.
	
	 
	Um certo sabor pelo exótico, experimentado nas pesquisas que buscavam as contribuições literárias de povos diferentes.
	
	
	Nenhuma das opções acima.
		Nos primeiros tempos, a disciplina foi dominada por pesquisas que punham em diálogo autores de nacionalidades diferentes. O objetivo era traçar paralelos, em busca de um saber capaz de ultrapassar fronteiras. A Literatura Comparada funcionaria, então, como uma instância intermediária entre cada literatura nacional, estudada em separado, e a literatura geral, objeto de estudo bem mais ambicioso, no qual poucos se aventuravam.
Com base no texto acima, da nossa aula 2, marque a assertiva que é uma das limitações do comparativismo naquele período.
	
	
	
	
	
	     Uma delas era a tendência a priorizar as literaturas de outros países que poderiam dialogar com a literatura matriz.
	
	 
	     Uma delas era priorizar, mas não hierarquizar as literaturas, tendo como ponto de honra a não superioridade das literaturas europeias sobre as demais e da francesa, em particular, sobre as outras do continente.
	
	 
	     Uma delas era a tendência a hierarquizar as literaturas, tendo como ponto de honra a superioridade das literaturas europeias sobre as demais e da francesa, em particular, sobre as outras do continente.
	
	
	     Uma delas era a tendência a priorizar as literaturas de outros países que não poderiam dialogar com a literatura matriz.
	
	
	     Uma delas era a tendência a priorizar as literaturas do seu país que não poderiam dialogar com a literatura matriz.
		Pelo que estudamos em nossa segunda aula, as manifestações ancestrais da Literatura Comparada se caracterizavam por:
	
	
	
	
	 
	           Apesar de ainda não estarem estabelecidas nas principais universidades europeias, já demonstravam uma capacidade de análise comparativa considerável.
	
	
	          Apesar de já estarem estabelecidos nas principais universidades europeias, eram ainda incapazes de um trabalho mais profundo de análise comparativa dos textos literários.
	
	
	      Não possuírem ainda os instrumentos de análise trazidos pelos avanços da Teoria da Literatura no século XX, limitando-se a uma visão centrada na análise dos textos em diálogo com o determinismo do século XIX.
	
	
	          Não se preocuparem, nem com o estudo da obra dos grandes autores da tradição literária, nem com a produção mais recente.
	
	 
	      Não possuíremqualquer tipo de projeto de comparatismo que se sustentasse num método capaz de ir além da observação empírica.
		Até o começo do século XX, a Literatura Comparada se norteou por uma visão evolucionista, segundo a qual:
	
	
	
	
	
	O ideal cosmopolita se estendeu a todos os lugares do planeta, contribuindo cada vez mais para erradicar preconceitos e particularismos nacionalistas.
	
	
	Os países novos tinham um destino a cumprir, aproveitando as lições aprendidas com os europeus e desenvolvendo-as, buscando evoluir sempre mais.
	
	
	A conquista de novos territórios pelos europeus deixava clara a superioridade deste continente, de tal modo que passaram a ser modelos de civilização.
	
	
	Nenhuma das respostas acima.
	
	 
	Uma visão etnocêntrica, segundo a qual seria destino dos demais povos do mundo imitar os europeus, para fazer jus ao status de povos civilizados.
		A Literatura Comparada assumiu, desde seus primeiros anos, uma perspectiva transnacional. Isso equivale a dizer que:
	
	
	
	
	 
	Para os estudiosos dos primeiros tempos, só era possível realizar estudos comparados caso se trabalhe com obras de diferentes nacionalidades. Hoje, isso ainda é importante, mas já deixou de ser obrigatório.
	
	
	Somente após o fim das desavenças políticas entre os diferentes povos do mundo poderemos ter um comparatismo realmente sério.
	
	
	Nenhuma das opções acima.
	
	
	Desde o começo da história do comparatismo, só é possível realizar estudos comparados se tivermos em conta obras de diferentes nacionalidades.
	
	 
	A presença de estudiosos interessados no comparatismo num determinado país do terceiro mundo sempre acompanhava a presença de empresas transnacionais.
		De acordo com o que estudamos em nossa segunda aula, a respeito do nascimento da Literatura Comparada, podemos afirmar que:
	
	
	
	
	
	      A emergência de um período de importantes transições históricas, no começo do século XIX, como o avanço da industrialização e o processo de afirmação do nacionalismo permitiam um vivo interesse pelo novo campo de estudos, que ainda lutava por afirmar-se.
	
	
	     O surgimento da nova disciplina, no começo do século XX, se ligou à tentativa de afirmar um espírito cosmopolita, capaz de se opor aos nacionalismos que emergiam na Europa daquele período.
	
	
	           A emergência de um período de importantes transições históricas, no começo do século XIX, como as revoluções burguesas e o processo de afirmação do nacionalismo permitiam um vivo interesse pelo novo campo de estudos, que ainda lutava por afirmar-se.
	
	 
	         O surgimento da nova disciplina, no começo do século XIX, se ligou à tentativa de afirmar um espírito cosmopolita, capaz de se opor aos nacionalismos que emergiam na Europa daquele período.
	
	 
	      O processo de afirmação da nova disciplina se realizou a despeito dos acontecimentos históricos do período, tais como o avanço da industrialização e o processo de afirmação dos nacionalismos.
		Para atender ao que se pede nesta questão, leve em consideração a terceira estrofe do Canto I de Os Lusíadas, de Luís de Camões:
Cessem do sábio grego e do troiano.
As navegações grandes que fizeram;
  Em seu longo poema épico, o poeta português demonstra claramente ter recebido influência direta da épica grega (a Ilíada e a Odisseia, de Homero) e da romana (a Eneida, de Virgílio). Isto fica demarcado no texto pela citação dos sábios grego e troiano, que são respectivamente Ulisses, herói central da Odisseia e um dos personagens principais da Ilíada, e Enéias, protagonista da Eneida. Apesar de ser visível tal influência, podemos afirmar que...
	
	
	
	
	 
	     Seu texto destaca o heroísmo de todo um povo (¿o peito ilustre lusitano¿), ao passo que na epopeia antiga se destacam as façanhas de heróis individuais, como os já referidos sábios grego e troiano.
	
	
	      Seu texto se propõe a destacar o heroísmo de todo um povo (¿o peito ilustre lusitano¿), o que se revela uma estratégia mal sucedida, pois os navegadores portugueses não reuniam as características necessárias para se tornarem heróis épicos.
	
	
	  Seu texto se constrói exclusivamente em cima de fatos históricos, as grandes navegações, enquanto a epopeia antiga se construía sobre as tradições mitológicas dos povos grego e romano.
	
	
	      seu texto apresenta características próprias, uma vez que a língua portuguesa de seu tempo não possuía suficientes recursos para se colocar no mesmo nível de qualidade da epopeia antiga.
	
	
	          seu texto apresenta características próprias, uma vez que a língua portuguesa de seu tempo já possuía suficientes recursos para se colocar no mesmo nível de qualidade, ou mesmo superar a epopeia antiga.
		A formalização da Literatura Comparada como disciplina acadêmica remonta à França do período romântico. Dentre os aspectos da mentalidade dominante no período, teve particular interesse para os estudos comparativos:
	
	
	
	
	
	     A adesão entusiasmada aos valores oriundos da afirmação do capitalismo industrial.
	
	 
	   O gosto pelo exótico, que leva os intelectuais a começarem a se interessar pela produção cultural dos povos distantes.
	
	
	   A afirmação do primado do indivíduo e sua capacidade inventiva, contra os valores da tradição clássica.
	
	
	  A tendência à recusa da racionalidade burguesa, que faz muitos românticos optarem por um retorno a padrões bem próximos aos do classicismo.
	
	
	   O retorno à Idade Média, traço determinante e característico de importantes autores românticos.

Continue navegando