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LITERATURA COMPARADA

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1a Questão
	
	
	
	Sobre o conceito de Literatura Comparada podemos afirmar que:
		
	
	     Pode ser formulado com clareza e em definitivo, a despeito de sua complexidade, uma vez que os estudiosos já acumularam um vasto saber a respeito.
	 
	         Pode ser formulado em definitivo, mas não com clareza, pois trata-se de uma disciplina que lida com a complexidade, o que torna inviável qualquer tentativa de explicação clara.
	
	         Não pode ser formulado com clareza e em definitivo, tendo em vista que está sujeito à ação do tempo e à incapacidade de os teóricos chegarem a um acordo.
	 
	         Pode ser formulado com clareza, mas não em definitivo, uma vez que está sujeito à ação do tempo, do processo histórico, e pode vir a ser reformulado no futuro.
	
	          Não pode ser formulado com clareza e em definitivo, uma vez que envolve múltiplos aspectos e seria impossível dar conta de tal riqueza numa explicação clara e precisa.
	
	
	 
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	O objetivo central da Literatura Comparada é:
		
	
	Analisar comparativamente textos de autores de diferentes nacionalidades.
	 
	Todas as opções acima se combinam para compor o amplo espectro de objetivos da disciplina.
	 
	Analisar comparativamente textos de autores da mesma nacionalidade, mas de diferentes épocas.
	
	Analisar comparativamente textos de autores de diferentes épocas e nacionalidades, tendo em vista não somente o universo do livro, mas também o de outras mídias.
	
	Nenhuma das opções acima.
	
	
	Gabarito
Coment.
	
	 
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	O termo complexidade em Literatura Comparada pode ser definido como:
		
	 
	    O que reside na riqueza de detalhes, no emaranhado de diferentes informações a serem processadas por nosso cérebro.
	
	     Nenhuma das respostas.
	 
	     É a dificuldade de se fazer entender por seus ouvintes ou leitores.
	
	O interesse pelo estudo diacrônico
	
	 Pode ser explicada de modo claro e  acessível.
	
	
	 
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	O ato de comparar é importante para o ser humano em seu processo de compreensão do mundo ao redor. No caso de comparar textos literários, podemos afirmar que:
		
	
	         Comparar é indispensável, única forma adequada de conhecer nossos objetos de estudo.
	
	Comparar é totalmente dispensável, mas pode ser um exercício saudável de compreensão de nossos objetos de estudo
	
	        Comparar tem o único propósito de verificarmos o nível de qualidade de nossos objetos de estudo
	 
	        Comparar é uma ferramenta importante, na medida em que nos leva a perceber o quanto os textos literários se repetem, e pouco acrescentam de novo ao que já foi dito antes.
	 
	          Comparar é uma ferramenta importante, ainda que não seja a única, a ser usada na compreensão de nosso objeto de estudo.
	
	
	 
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	Da frase ¿Navegar é preciso, viver não é preciso¿, compilada por Fernando Pessoa do folclore dos antigos navegantes, Caetano Veloso tirou o tema central de uma canção do começo da década de 1970, intitulada ¿Os argonautas¿. Neste caso, fica claro que:
		
	 
	Ao passar do folclore dos antigos para as palavras de Fernando Pessoa, e depois para a canção de Caetano, a frase foi adquirindo novos sentidos, na medida em que passou a dialogar com diferentes contextos e veio a ser decodificada por diferentes tipos de leitor.
	
	Nenhuma das opções acima.
	 
	Ao retomar dos antigos a frase, Pessoa quis apenas homenagear nos navegantes portugueses, valentes desbravadores dos mares antigos. Somente Caetano teria se preocupado em dar novos sentidos ao texto.
	
	Ao retomar a frase original de Fernando Pessoa, coube ao compositor brasileiro Caetano Veloso dar-lhe novos sentidos, uma vez que se dirigia a um público que se encontrava do outro lado do Atlântico.
	
	Ao retomar dos antigos a frase, Pessoa deu novo sentido ao texto, na medida em que ¿navegar¿ é verbo polissêmico que tanto diz respeito às aventuras vividas no mar, como às demais peripécias que enfrentamos ao longo da vida. O mesmo se pode dizer de Caetano.
	
	
	 
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	Pelo que estudamos acerca do significado da Literatura Comparada, a única alternativa que não corresponde aos fatos é que:
		
	
	Trata-se de uma disciplina que ganhou novo corpo no contexto de um mundo em descolonização, na segunda metade do século XX, quando novas literaturas buscavam seu espaço nos debates globais.
	 
	Pode ser concebida como conjunto de práticas voltadas para estabelecer prioridades e hierarquias no que diz respeito à análise de Literatura de diferentes países.
	 
	Trata-se de uma disciplina que foi concebida de maneiras diferentes ao longo de sua história, estando sujeita às transformações provocadas pelo transcurso do processo histórico.
	
	Não pode ser concebida como conjunto de práticas voltadas para estabelecer prioridades e hierarquias no que diz respeito à análise de Literatura de diferentes países.
	
	Trata-se de uma disciplina concebida dentro inicialmente dentro do contexto de uma Europa divida por conflitos nacionais, o que a levou a funcionar como oportunidade para um debate além de fronteiras políticas e culturais.
	
	
	Gabarito
Coment.
	
	 
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	Marque, entre as alternativas, abaixo aquela que não corresponde à compreensão de Literatura Comparada.
		
	
	O conceito de Literatura Comparada está exposto ao tempo, ou seja, muda com o tempo, seguindo os rumos da História.
	
	É um campo de estudo bem mais do que uma disciplina.
	 
	Na Literatura Comparada, a comparação nunca é um fim em si, mas um meio que visa a uma melhor compreensão de nosso objeto de estudo.
	 
	Seu objeto de estudo é o texto, isolado de todos os outros saberes.
	
	Dialoga com a Linguística, a Semiótica, a História, a Sociologia, a Psicanálise, a Filosofia etc.
	
	
	 
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	A respeito dos possíveis contatos entre Literatura Comparada e Teoria da Literatura NÃO é possível afirmar que:
		
	
	O comparatismo necessita constantemente de se enriquecer das contribuições metodológicas dos estudos teóricos.
	 
	A Literatura Comparada sempre mantém uma perspectiva historicista, ao passo que nas correntes teóricas do século XX predomina um interesse por análises de viés linguístico e psicológico.
	 
	Nenhuma das respostas acima.
	
	A Literatura Comparada sempre se enriquece nos momentos em que busca se atualizar com as conquistas mais recentes dos debates teóricos.
	
	A Literatura Comparada se alimenta da Teoria, da mesma forma como apresenta novos dilemas que passam a ser debatidos pelos teóricos, de forma que o diálogo entre os dois campos de estudo é uma via de mão dupla.
	
	
	
	
	 1a Questão
	
	
	
	
	O título da canção de Caetano Veloso, que usamos como exemplo na primeira aula, faz uma alusão a uma narrativa mitológica da Antiga Grécia. Deste fato, concluir que:
		
	 
	            O reaproveitamento de temas da tradição antiga é uma prática que alimenta a criatividade dos autores de hoje, ainda que estes lancem mão, com muita frequência, de recursos próprios, para exprimir novas realidades.
	
	É impossível relacionar temas antigos com manifestações recentes.
	 
	           O reaproveitamento de temas da tradição antiga é uma prática indispensável para os novos autores, sendo ela o objeto privilegiado de estudo da Literatura Comparada.
	
	          O reaproveitamento de temas da tradição literária é uma prática que alimenta a criatividade dos autores de hoje, muito embora estes se mostrem incapazes de alcançar o mesmo nível dos clássicos.
	
	           O caso específico da canção de Caetano elucida a realidade de que os temas da antiguidade não podem ser retomados, uma vez que ninguém mais acredita nos mitos da antiguidade.
	
	
	 
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	Dos exemplos que demos em nossa aula 1, de leituras em paralelo, a saber Caetano Veloso e Fernando Pessoa. Machado de Assise William Shakespeare, podemos inferir que:
		
	 
	Os autores mais recentes, Machado e Caetano passam também a fazer parte da tradição, ao acrescentar modos peculiares aos temas que recebem da tradição.
	 
	         Os autores mais recentes, Machado e Caetano pouco acrescentam ao modo como os temas já foram trabalhados pela tradição.
	
	         Os autores mais recentes, Machado e Caetano se afastam por completo do modo como os temas já foram trabalhados pela tradição.
	
	Não se pode comparar a obra de Machado ou de Shakespeare com autores contemporâneos.
	
	         Os autores mais recentes, Machado e Caetano abandonam a tradição, pelo modo bem diferentes como  trabalham os temas.
	
	
	 
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	      Conforme abordado na aula 1,  que entre outros temas abordou o caráter múltiplo e transdisciplinar da Literatura Comparada, podemos afirmar que a Literatura Comparada, hoje em dia, é:
Assinale a alternativa correta.  
		
	
	Método
	
	História da literatura
	 
	Disciplina
	
	   Método Comparativo
	 
	    Campo de estudos
	
	
	 
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	A frase navegar é preciso, viver não é preciso é encontrada tanto na canção de Caetano como em texto mais antigo de Fernando Pessoa.  Além disso, o próprio poeta português atribui a frase a marinheiros antigos... De tudo isso, podemos deduzir que:
		
	
	          A canção de Caetano diz respeito, indiferentemente, aos mais variados tipos de pessoas que buscam enriquecer suas vidas com aventuras no mar.
	
	           A canção de Caetano apenas se aproveita de um tema trabalhado por Pessoa, sem possuir vínculo de espécie alguma com a obra do poeta português.
	 
	           A canção de Caetano pode ser considerada um tributo à valentia dos marinheiros portugueses, que realizaram a aventura das grandes navegações.
	
	          A canção de Caetano representa uma tentativa frustrada de recontar as aventuras dos marinheiros portugueses que colonizaram o Brasil.
	
	            A canção de Caetano visa sobretudo homenagear Fernando Pessoa e,  por consequência, os marinheiros portugueses.
	
	
	Gabarito
Coment.
	
	 
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	A respeito dos possíveis contatos entre Literatura Comparada e Teoria da Literatura NÃO é possível afirmar que:
		
	 
	A Literatura Comparada sempre se enriquece nos momentos em que busca se atualizar com as conquistas mais recentes dos debates teóricos.
	
	Nenhuma das respostas acima.
	
	O comparatismo necessita constantemente de se enriquecer das contribuições metodológicas dos estudos teóricos.
	 
	A Literatura Comparada sempre mantém uma perspectiva historicista, ao passo que nas correntes teóricas do século XX predomina um interesse por análises de viés linguístico e psicológico.
	
	A Literatura Comparada se alimenta da Teoria, da mesma forma como apresenta novos dilemas que passam a ser debatidos pelos teóricos, de forma que o diálogo entre os dois campos de estudo é uma via de mão dupla.
	
	
	 
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	Marque, entre as alternativas, abaixo aquela que não corresponde à compreensão de Literatura Comparada.
		
	
	É um campo de estudo bem mais do que uma disciplina.
	
	Na Literatura Comparada, a comparação nunca é um fim em si, mas um meio que visa a uma melhor compreensão de nosso objeto de estudo.
	 
	O conceito de Literatura Comparada está exposto ao tempo, ou seja, muda com o tempo, seguindo os rumos da História.
	
	Dialoga com a Linguística, a Semiótica, a História, a Sociologia, a Psicanálise, a Filosofia etc.
	 
	Seu objeto de estudo é o texto, isolado de todos os outros saberes.
	
	
	 
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	O objetivo central da Literatura Comparada é:
		
	
	Analisar comparativamente textos de autores da mesma nacionalidade, mas de diferentes épocas.
	
	Analisar comparativamente textos de autores de diferentes épocas e nacionalidades, tendo em vista não somente o universo do livro, mas também o de outras mídias.
	
	Nenhuma das opções acima.
	 
	Todas as opções acima se combinam para compor o amplo espectro de objetivos da disciplina.
	
	Analisar comparativamente textos de autores de diferentes nacionalidades.
	
	
	Gabarito
Coment.
	
	 
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	O termo complexidade em Literatura Comparada pode ser definido como:
		
	 
	    O que reside na riqueza de detalhes, no emaranhado de diferentes informações a serem processadas por nosso cérebro.
	
	     Nenhuma das respostas.
	 
	     É a dificuldade de se fazer entender por seus ouvintes ou leitores.
	
	O interesse pelo estudo diacrônico
	
	 Pode ser explicada de modo claro e  acessível.
	
	
	 
	
	 1a Questão
	
	
	
	
	Sobre o conceito de Literatura Comparada podemos afirmar que:
		
	
	     Pode ser formulado com clareza e em definitivo, a despeito de sua complexidade, uma vez que os estudiosos já acumularam um vasto saber a respeito.
	
	          Não pode ser formulado com clareza e em definitivo, uma vez que envolve múltiplos aspectos e seria impossível dar conta de tal riqueza numa explicação clara e precisa.
	 
	         Pode ser formulado com clareza, mas não em definitivo, uma vez que está sujeito à ação do tempo, do processo histórico, e pode vir a ser reformulado no futuro.
	
	         Não pode ser formulado com clareza e em definitivo, tendo em vista que está sujeito à ação do tempo e à incapacidade de os teóricos chegarem a um acordo.
	
	         Pode ser formulado em definitivo, mas não com clareza, pois trata-se de uma disciplina que lida com a complexidade, o que torna inviável qualquer tentativa de explicação clara.
	
	
	 
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	O ato de comparar é importante para o ser humano em seu processo de compreensão do mundo ao redor. No caso de comparar textos literários, podemos afirmar que:
		
	
	         Comparar é indispensável, única forma adequada de conhecer nossos objetos de estudo.
	
	Comparar é totalmente dispensável, mas pode ser um exercício saudável de compreensão de nossos objetos de estudo
	 
	        Comparar é uma ferramenta importante, na medida em que nos leva a perceber o quanto os textos literários se repetem, e pouco acrescentam de novo ao que já foi dito antes.
	 
	          Comparar é uma ferramenta importante, ainda que não seja a única, a ser usada na compreensão de nosso objeto de estudo.
	
	        Comparar tem o único propósito de verificarmos o nível de qualidade de nossos objetos de estudo
	
	
	 
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	Da frase ¿Navegar é preciso, viver não é preciso¿, compilada por Fernando Pessoa do folclore dos antigos navegantes, Caetano Veloso tirou o tema central de uma canção do começo da década de 1970, intitulada ¿Os argonautas¿. Neste caso, fica claro que:
		
	
	Ao retomar a frase original de Fernando Pessoa, coube ao compositor brasileiro Caetano Veloso dar-lhe novos sentidos, uma vez que se dirigia a um público que se encontrava do outro lado do Atlântico.
	 
	Ao passar do folclore dos antigos para as palavras de Fernando Pessoa, e depois para a canção de Caetano, a frase foi adquirindo novos sentidos, na medida em que passou a dialogar com diferentes contextos e veio a ser decodificada por diferentes tipos de leitor.
	 
	Ao retomar dos antigos a frase, Pessoa deu novo sentido ao texto, na medida em que ¿navegar¿ é verbo polissêmico que tanto diz respeito às aventuras vividas no mar, como às demais peripécias que enfrentamos ao longo da vida. O mesmo se pode dizer de Caetano.
	
	Nenhuma das opções acima.
	
	Ao retomar dos antigos a frase, Pessoa quis apenas homenagear nos navegantes portugueses, valentes desbravadores dos mares antigos. Somente Caetano teria se preocupado em dar novos sentidos ao texto.
	
	
	 
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	Pelo que estudamos acerca do significado da Literatura Comparada, a única alternativa que não corresponde aos fatos é que:
		
	
	Trata-se de uma disciplina concebida dentro inicialmentedentro do contexto de uma Europa divida por conflitos nacionais, o que a levou a funcionar como oportunidade para um debate além de fronteiras políticas e culturais.
	
	Não pode ser concebida como conjunto de práticas voltadas para estabelecer prioridades e hierarquias no que diz respeito à análise de Literatura de diferentes países.
	 
	Pode ser concebida como conjunto de práticas voltadas para estabelecer prioridades e hierarquias no que diz respeito à análise de Literatura de diferentes países.
	 
	Trata-se de uma disciplina que ganhou novo corpo no contexto de um mundo em descolonização, na segunda metade do século XX, quando novas literaturas buscavam seu espaço nos debates globais.
	
	Trata-se de uma disciplina que foi concebida de maneiras diferentes ao longo de sua história, estando sujeita às transformações provocadas pelo transcurso do processo histórico.
	
	
	Gabarito
Coment.
	
	 
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	O título da canção de Caetano Veloso, que usamos como exemplo na primeira aula, faz uma alusão a uma narrativa mitológica da Antiga Grécia. Deste fato, concluir que:
		
	
	           O reaproveitamento de temas da tradição antiga é uma prática indispensável para os novos autores, sendo ela o objeto privilegiado de estudo da Literatura Comparada.
	 
	            O reaproveitamento de temas da tradição antiga é uma prática que alimenta a criatividade dos autores de hoje, ainda que estes lancem mão, com muita frequência, de recursos próprios, para exprimir novas realidades.
	
	É impossível relacionar temas antigos com manifestações recentes.
	
	          O reaproveitamento de temas da tradição literária é uma prática que alimenta a criatividade dos autores de hoje, muito embora estes se mostrem incapazes de alcançar o mesmo nível dos clássicos.
	
	           O caso específico da canção de Caetano elucida a realidade de que os temas da antiguidade não podem ser retomados, uma vez que ninguém mais acredita nos mitos da antiguidade.
	
	
	 
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	O termo complexidade em Literatura Comparada pode ser definido como:
		
	
	O interesse pelo estudo diacrônico
	
	     Nenhuma das respostas.
	 
	 Pode ser explicada de modo claro e  acessível.
	
	     É a dificuldade de se fazer entender por seus ouvintes ou leitores.
	 
	    O que reside na riqueza de detalhes, no emaranhado de diferentes informações a serem processadas por nosso cérebro.
	
	
	 
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	Dos exemplos que demos em nossa aula 1, de leituras em paralelo, a saber Caetano Veloso e Fernando Pessoa. Machado de Assis e William Shakespeare, podemos inferir que:
		
	 
	Os autores mais recentes, Machado e Caetano passam também a fazer parte da tradição, ao acrescentar modos peculiares aos temas que recebem da tradição.
	
	         Os autores mais recentes, Machado e Caetano abandonam a tradição, pelo modo bem diferentes como  trabalham os temas.
	
	         Os autores mais recentes, Machado e Caetano se afastam por completo do modo como os temas já foram trabalhados pela tradição.
	 
	Não se pode comparar a obra de Machado ou de Shakespeare com autores contemporâneos.
	
	         Os autores mais recentes, Machado e Caetano pouco acrescentam ao modo como os temas já foram trabalhados pela tradição.
	
	
	 
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	A respeito dos possíveis contatos entre Literatura Comparada e Teoria da Literatura NÃO é possível afirmar que:
		
	
	A Literatura Comparada se alimenta da Teoria, da mesma forma como apresenta novos dilemas que passam a ser debatidos pelos teóricos, de forma que o diálogo entre os dois campos de estudo é uma via de mão dupla.
	 
	A Literatura Comparada sempre mantém uma perspectiva historicista, ao passo que nas correntes teóricas do século XX predomina um interesse por análises de viés linguístico e psicológico.
	 
	A Literatura Comparada sempre se enriquece nos momentos em que busca se atualizar com as conquistas mais recentes dos debates teóricos.
	
	Nenhuma das respostas acima.
	
	O comparatismo necessita constantemente de se enriquecer das contribuições metodológicas dos estudos teóricos.
	
	
	 
	
	 1a Questão
	
	
	
	
	Marque, entre as alternativas, abaixo aquela que não corresponde à compreensão de Literatura Comparada.
		
	
	Na Literatura Comparada, a comparação nunca é um fim em si, mas um meio que visa a uma melhor compreensão de nosso objeto de estudo.
	 
	Seu objeto de estudo é o texto, isolado de todos os outros saberes.
	 
	O conceito de Literatura Comparada está exposto ao tempo, ou seja, muda com o tempo, seguindo os rumos da História.
	
	É um campo de estudo bem mais do que uma disciplina.
	
	Dialoga com a Linguística, a Semiótica, a História, a Sociologia, a Psicanálise, a Filosofia etc.
	
	
	 
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	      Conforme abordado na aula 1,  que entre outros temas abordou o caráter múltiplo e transdisciplinar da Literatura Comparada, podemos afirmar que a Literatura Comparada, hoje em dia, é:
Assinale a alternativa correta.  
		
	
	História da literatura
	
	   Método Comparativo
	 
	Método
	 
	    Campo de estudos
	
	Disciplina
	
	
	 
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	O objetivo central da Literatura Comparada é:
		
	
	Analisar comparativamente textos de autores da mesma nacionalidade, mas de diferentes épocas.
	
	Analisar comparativamente textos de autores de diferentes épocas e nacionalidades, tendo em vista não somente o universo do livro, mas também o de outras mídias.
	
	Analisar comparativamente textos de autores de diferentes nacionalidades.
	 
	Todas as opções acima se combinam para compor o amplo espectro de objetivos da disciplina.
	
	Nenhuma das opções acima.
	
	
	Gabarito
Coment.
	
	 
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	A frase navegar é preciso, viver não é preciso é encontrada tanto na canção de Caetano como em texto mais antigo de Fernando Pessoa.  Além disso, o próprio poeta português atribui a frase a marinheiros antigos... De tudo isso, podemos deduzir que:
		
	
	          A canção de Caetano diz respeito, indiferentemente, aos mais variados tipos de pessoas que buscam enriquecer suas vidas com aventuras no mar.
	 
	           A canção de Caetano pode ser considerada um tributo à valentia dos marinheiros portugueses, que realizaram a aventura das grandes navegações.
	
	            A canção de Caetano visa sobretudo homenagear Fernando Pessoa e,  por consequência, os marinheiros portugueses.
	
	          A canção de Caetano representa uma tentativa frustrada de recontar as aventuras dos marinheiros portugueses que colonizaram o Brasil.
	
	           A canção de Caetano apenas se aproveita de um tema trabalhado por Pessoa, sem possuir vínculo de espécie alguma com a obra do poeta português.
	
	
	Gabarito
Coment.
	
	 
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	O ato de comparar é importante para o ser humano em seu processo de compreensão do mundo ao redor. No caso de comparar textos literários, podemos afirmar que:
		
	 
	Comparar é totalmente dispensável, mas pode ser um exercício saudável de compreensão de nossos objetos de estudo
	
	        Comparar é uma ferramenta importante, na medida em que nos leva a perceber o quanto os textos literários se repetem, e pouco acrescentam de novo ao que já foi dito antes.
	 
	          Comparar é uma ferramenta importante, ainda que não seja a única, a ser usada na compreensão de nosso objeto de estudo.
	
	        Comparar tem o único propósito de verificarmos o nível de qualidade de nossos objetos de estudo
	
	         Comparar é indispensável, única forma adequada de conhecer nossos objetos de estudo.
	
	
	 
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	Da frase ¿Navegar é preciso, viver não é preciso¿, compilada por Fernando Pessoa do folclore dos antigos navegantes, Caetano Veloso tirou o tema central de uma canção do começo da década de 1970, intitulada ¿Os argonautas¿. Neste caso, fica claro que:
		
	
	Nenhuma dasopções acima.
	
	Ao retomar a frase original de Fernando Pessoa, coube ao compositor brasileiro Caetano Veloso dar-lhe novos sentidos, uma vez que se dirigia a um público que se encontrava do outro lado do Atlântico.
	 
	Ao retomar dos antigos a frase, Pessoa quis apenas homenagear nos navegantes portugueses, valentes desbravadores dos mares antigos. Somente Caetano teria se preocupado em dar novos sentidos ao texto.
	 
	Ao passar do folclore dos antigos para as palavras de Fernando Pessoa, e depois para a canção de Caetano, a frase foi adquirindo novos sentidos, na medida em que passou a dialogar com diferentes contextos e veio a ser decodificada por diferentes tipos de leitor.
	
	Ao retomar dos antigos a frase, Pessoa deu novo sentido ao texto, na medida em que ¿navegar¿ é verbo polissêmico que tanto diz respeito às aventuras vividas no mar, como às demais peripécias que enfrentamos ao longo da vida. O mesmo se pode dizer de Caetano.
	
	
	 
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	Sobre o conceito de Literatura Comparada podemos afirmar que:
		
	
	     Pode ser formulado com clareza e em definitivo, a despeito de sua complexidade, uma vez que os estudiosos já acumularam um vasto saber a respeito.
	
	         Não pode ser formulado com clareza e em definitivo, tendo em vista que está sujeito à ação do tempo e à incapacidade de os teóricos chegarem a um acordo.
	 
	         Pode ser formulado em definitivo, mas não com clareza, pois trata-se de uma disciplina que lida com a complexidade, o que torna inviável qualquer tentativa de explicação clara.
	 
	         Pode ser formulado com clareza, mas não em definitivo, uma vez que está sujeito à ação do tempo, do processo histórico, e pode vir a ser reformulado no futuro.
	
	          Não pode ser formulado com clareza e em definitivo, uma vez que envolve múltiplos aspectos e seria impossível dar conta de tal riqueza numa explicação clara e precisa.
	
	
	 
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	A respeito dos possíveis contatos entre Literatura Comparada e Teoria da Literatura NÃO é possível afirmar que:
		
	
	A Literatura Comparada se alimenta da Teoria, da mesma forma como apresenta novos dilemas que passam a ser debatidos pelos teóricos, de forma que o diálogo entre os dois campos de estudo é uma via de mão dupla.
	
	A Literatura Comparada sempre se enriquece nos momentos em que busca se atualizar com as conquistas mais recentes dos debates teóricos.
	 
	Nenhuma das respostas acima.
	 
	A Literatura Comparada sempre mantém uma perspectiva historicista, ao passo que nas correntes teóricas do século XX predomina um interesse por análises de viés linguístico e psicológico.
	
	O comparatismo necessita constantemente de se enriquecer das contribuições metodológicas dos estudos teóricos.
	
	
	
	 1a Questão
	
	
	
	
	        Nos primeiros tempos, a disciplina foi dominada por pesquisas que punham em diálogo autores de nacionalidades diferentes. O objetivo era traçar paralelos, em busca de um saber capaz de ultrapassar fronteiras. A Literatura Comparada funcionaria, então, como uma instância intermediária entre cada literatura nacional, estudada em separado, e a literatura geral, objeto de estudo bem mais ambicioso, no qual poucos se aventuravam.
Com base no texto acima, da nossa aula 2, marque a assertiva que é uma das limitações do comparativismo naquele período.
		
	 
	     Uma delas era priorizar, mas não hierarquizar as literaturas, tendo como ponto de honra a não superioridade das literaturas europeias sobre as demais e da francesa, em particular, sobre as outras do continente.
	 
	     Uma delas era a tendência a hierarquizar as literaturas, tendo como ponto de honra a superioridade das literaturas europeias sobre as demais e da francesa, em particular, sobre as outras do continente.
	
	     Uma delas era a tendência a priorizar as literaturas de outros países que poderiam dialogar com a literatura matriz.
	
	     Uma delas era a tendência a priorizar as literaturas de outros países que não poderiam dialogar com a literatura matriz.
	
	     Uma delas era a tendência a priorizar as literaturas do seu país que não poderiam dialogar com a literatura matriz.
	
	
	 
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	A respeito das origens da Literatura Comparada, podemos afirmar que:
		
	
	O hábito de comparar literaturas nasceu no contexto da Europa do século XIX, mas só veio a ganhar corpo depois da metade do século XX, com o advento de um novo interesse pelos diálogos culturais.
	 
	O hábito de comparar é tão antigo quanto os mais remotos contatos entre manifestações poéticas de povos diferentes, mas a disciplina começou a ser sistematizada como campo de pesquisa acadêmica na Europa do século XIX.
	 
	O hábito de comparar é recente, uma vez que os povos mais antigos viviam isolados em si mesmos, sem contato algum com o mundo ao redor.
	
	Nenhuma das opções acima.
	
	Ainda que seja antigo, o hábito de comparar diferentes literaturas se via prejudicado pelo desconhecimento e desinteresse dos povos antigos por outros idiomas.
	
	
	 
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	      Na aula 2, O nascimento da Literatura Comparada, afirmamos que a história da Literatura Comparada vem acompanhando os rumos da...
		
	
	     História da literatura.
	 
	      Evolução dos textos literários nascidos na Europa.
	
	    Tendências importantes das Ciências Humanas.
	
	     Escrita e diferença da escrita nos livros.
	 
	 História social, política e cultural do Ocidente ao longo do tempo.
	
	
	 
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	Sabe-se que a Literatura Comparada está ligada diretamente aos rumos da História do Pensamento, de um modo geral. Desse modo, é correto afirmar que:
		
	
	O hábito de comparar textos oriundos de diferentes tradições culturais é muito antigo, assim sendo, a Literatura Comparada, como um estudo sistemático, existe desde a Antiguidade.
	 
	O Romantismo foi de extrema importância para a consolidação da Literatura Comparada: o gosto pelo exótico levará estudiosos a se interessar pelo estudo da produção literária de povos distantes, para além das fronteiras das nações mais ricas da Europa.
	
	A Literatura Comparada acompanha sempre de perto a história da Teoria Literária, por esta razão, costuma lidar com um único método.
	
	Embora acompanhe os rumos da História do Pensamento, a Literatura Comparada está desvinculada das Ciências Humanas, ou seja, segue um caminho paralelo.
	
	Havia, entre os antigos, um ¿projeto de comparatismo elaborado¿, ou seja, parâmetros teóricos que eram usados pelos estudiosos para alcançar resultados efetivos em seus esforços de compreensão do material pesquisado.
	
	
	 
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	Para atender ao que se pede nesta questão, leve em consideração a terceira estrofe do Canto I de Os Lusíadas, de Luís de Camões:
Cessem do sábio grego e do troiano.
As navegações grandes que fizeram;
  Em seu longo poema épico, o poeta português demonstra claramente ter recebido influência direta da épica grega (a Ilíada e a Odisseia, de Homero) e da romana (a Eneida, de Virgílio). Isto fica demarcado no texto pela citação dos sábios grego e troiano, que são respectivamente Ulisses, herói central da Odisseia e um dos personagens principais da Ilíada, e Enéias, protagonista da Eneida. Apesar de ser visível tal influência, podemos afirmar que...
		
	
	  Seu texto se constrói exclusivamente em cima de fatos históricos, as grandes navegações, enquanto a epopeia antiga se construía sobre as tradições mitológicas dos povos grego e romano.
	
	      seu texto apresenta características próprias, uma vez que a língua portuguesa de seu tempo não possuía suficientes recursos para se colocar no mesmo nível de qualidade da epopeia antiga.
	 
	          seu texto apresenta características próprias, uma vez que a língua portuguesa de seu tempo já possuía suficientes recursos para se colocar no mesmo nível de qualidade, ou mesmo superar a epopeia antiga.
	
	      Seutexto se propõe a destacar o heroísmo de todo um povo (¿o peito ilustre lusitano¿), o que se revela uma estratégia mal sucedida, pois os navegadores portugueses não reuniam as características necessárias para se tornarem heróis épicos.
	 
	     Seu texto destaca o heroísmo de todo um povo (¿o peito ilustre lusitano¿), ao passo que na epopeia antiga se destacam as façanhas de heróis individuais, como os já referidos sábios grego e troiano.
	
	
	 
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	Até o começo do século XX, a Literatura Comparada se norteou por uma visão evolucionista, segundo a qual:
		
	 
	Uma visão etnocêntrica, segundo a qual seria destino dos demais povos do mundo imitar os europeus, para fazer jus ao status de povos civilizados.
	 
	A conquista de novos territórios pelos europeus deixava clara a superioridade deste continente, de tal modo que passaram a ser modelos de civilização.
	
	Os países novos tinham um destino a cumprir, aproveitando as lições aprendidas com os europeus e desenvolvendo-as, buscando evoluir sempre mais.
	
	O ideal cosmopolita se estendeu a todos os lugares do planeta, contribuindo cada vez mais para erradicar preconceitos e particularismos nacionalistas.
	
	Nenhuma das respostas acima.
	
	
	Gabarito
Coment.
	
	 
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	     Em nossa segunda aula, vimos que um autor mais recente pode ter como modelo mestres da tradição, sem que se configure seu trabalho como mera cópia. Diante deste fato, os dois últimos versos da citada estrofe,
Cesse tudo o que a Musa antiga canta / Que outro valor mais alto se alevanta podem ser interpretados da seguinte maneira:
		
	 
	Ainda que consciente da importância da tradição épica da antiguidade, o poema de Camões se propõe a afirmar novos valores, o que deixa claro que seu texto vai muito além da mera cópia dos padrões consagrados.
	
	  Ainda que livre da necessidade de escrever em latim ou grego, Camões precisa se ater aos conceitos mais gerais da épica clássica, a fim de que o povo português pudesse ter o seu heroísmo reconhecido.
	 
	Ainda que livre da necessidade de escrever em latim ou grego, pois o idioma nacional lusitano estava se afirmando, Camões não consegue fugir a uma submissão aos procedimentos mais comuns dos poemas épicos antigos
	
	Ainda que inspirado em modelos da tradição antiga, Camões se propõe a afirmar um novo valor, que seria justamente a excelência de seu próprio idioma natal.
	
	  Ainda que inspirado em modelos da tradição antiga, Camões se propõe a afirmar um novo valor, fazendo questão de deixar claro que é preciso esquecer tudo o que escreveram os antigos, como fica claro em Cesse tudo o que a Musa antiga canta.
	
	
	 
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	De acordo com o que estudamos em nossa segunda aula, a respeito do nascimento da Literatura Comparada, podemos afirmar que:
		
	
	      O processo de afirmação da nova disciplina se realizou a despeito dos acontecimentos históricos do período, tais como o avanço da industrialização e o processo de afirmação dos nacionalismos.
	
	      A emergência de um período de importantes transições históricas, no começo do século XIX, como o avanço da industrialização e o processo de afirmação do nacionalismo permitiam um vivo interesse pelo novo campo de estudos, que ainda lutava por afirmar-se.
	 
	         O surgimento da nova disciplina, no começo do século XIX, se ligou à tentativa de afirmar um espírito cosmopolita, capaz de se opor aos nacionalismos que emergiam na Europa daquele período.
	 
	     O surgimento da nova disciplina, no começo do século XX, se ligou à tentativa de afirmar um espírito cosmopolita, capaz de se opor aos nacionalismos que emergiam na Europa daquele período.
	
	           A emergência de um período de importantes transições históricas, no começo do século XIX, como as revoluções burguesas e o processo de afirmação do nacionalismo permitiam um vivo interesse pelo novo campo de estudos, que ainda lutava por afirmar-se.
	
	
	
	 1a Questão
	
	
	
	
	A Literatura Comparada assumiu, desde seus primeiros anos, uma perspectiva transnacional. Isso equivale a dizer que:
		
	
	Somente após o fim das desavenças políticas entre os diferentes povos do mundo poderemos ter um comparatismo realmente sério.
	
	A presença de estudiosos interessados no comparatismo num determinado país do terceiro mundo sempre acompanhava a presença de empresas transnacionais.
	 
	Desde o começo da história do comparatismo, só é possível realizar estudos comparados se tivermos em conta obras de diferentes nacionalidades.
	
	Nenhuma das opções acima.
	 
	Para os estudiosos dos primeiros tempos, só era possível realizar estudos comparados caso se trabalhe com obras de diferentes nacionalidades. Hoje, isso ainda é importante, mas já deixou de ser obrigatório.
	
	
	 
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	Por ter exercitado seus primeiros passos no período de vigência da estética romântica, a Literatura Comparada adquiriu certo interesse em:
		
	
	A necessidade imperiosa de romper com os ditames da lógica ideológica burguesa, com a busca de novas maneiras de investigar as obras literárias, dando início a uma visão que traz a linguística para o centro das atenções.
	
	Nenhuma das opções acima.
	 
	A necessidade de corresponder aos ditames da lógica ideológica burguesa, com a máxima valorização do herói nas narrativas de ficção.
	
	Romper com as tradições culturais, recusando-se a dar leitura aos textos da época do classicismo.
	 
	Um certo sabor pelo exótico, experimentado nas pesquisas que buscavam as contribuições literárias de povos diferentes.
	
	
	Gabarito
Coment.
	
	 
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	Pelo que estudamos em nossa segunda aula, as manifestações ancestrais da Literatura Comparada se caracterizavam por:
		
	
	          Apesar de já estarem estabelecidos nas principais universidades europeias, eram ainda incapazes de um trabalho mais profundo de análise comparativa dos textos literários.
	 
	          Não se preocuparem, nem com o estudo da obra dos grandes autores da tradição literária, nem com a produção mais recente.
	
	      Não possuírem ainda os instrumentos de análise trazidos pelos avanços da Teoria da Literatura no século XX, limitando-se a uma visão centrada na análise dos textos em diálogo com o determinismo do século XIX.
	
	           Apesar de ainda não estarem estabelecidas nas principais universidades europeias, já demonstravam uma capacidade de análise comparativa considerável.
	 
	      Não possuírem qualquer tipo de projeto de comparatismo que se sustentasse num método capaz de ir além da observação empírica.
	
	
	Gabarito
Coment.
	
	 
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	Segundo Tânia Carvalhal, o interesse da Europa renascentista pelas obras poética da Poética Clássica se revela
		
	
	Um projeto bastante avançado para sua época, por já ter adiantado conquistas realizadas pelos estudos comparados nos séculos XIX e XX.
	
	Um projeto que nada tem a ver com a Literatura Comparada, tendo em vista que a disciplina ainda não existia nos séculos XV e XVI.
	 
	Um projeto que possui evidente cunho comparatista, ainda que a disciplina ainda não tivesse se desenvolvido como um campo de estudos.
	 
	Um projeto que não foi adiante justamente pela falta de um lastro teórico mais consistente, já que a Literatura Comparada, como disciplina acadêmica, ainda não existia.
	
	Nenhuma das opções acima.
	
	
	 
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	A formalização da Literatura Comparada como disciplina acadêmica remonta à França do período romântico. Dentre os aspectos da mentalidade dominante no período, teve particular interesse para os estudos comparativos:
		
	
	     A adesão entusiasmada aos valores oriundos da afirmação do capitalismo industrial.
	
	     A afirmação do primado do indivíduo e sua capacidade inventiva, contra os valores da tradição clássica.
	
	   O retorno à Idade Média, traço determinante e característico de importantesautores românticos.
	 
	   O gosto pelo exótico, que leva os intelectuais a começarem a se interessar pela produção cultural dos povos distantes.
	
	  A tendência à recusa da racionalidade burguesa, que faz muitos românticos optarem por um retorno a padrões bem próximos aos do classicismo.
	
	
	Gabarito
Coment.
	
	 
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	Uma das características marcantes dos Lusíadas, de Camões, é o fato de trabalhar o heroísmo numa perspectiva coletiva, fugindo ao padrão da antiguidade clássica de individualizar os heróis épicos. Por este motivo:
		
	
	Não é possível realizar uma análise comparatista, tendo em vista que a obra de Camões não é propriamente um épico, uma vez que não destaca os feitos heroicos de personagens individualizados.
	
	Não é possível realizar uma análise comparativa entre a obra camoniana e os épicos da antiguidade, mesmo que se tome os devidos cuidados.
	 
	É possível realizar uma análise comparativa entre a obra camoniana e os épicos da antiguidade, desde que se leve em conta as diferenças de contexto que faziam a Europa renascentista ser diferente das antigas Grécia e Roma.
	 
	Nenhuma das opções acima.
	
	É possível realizar uma análise comparativa entre a obra camoniana e os épicos da antiguidade, desde que se leve em conta que Portugal era uma nação secundária, do ponto de vista da produção literária,
	
	
	 
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	Os estudos comparados oitocentistas se revestiam de uma dimensão política na medida em que:
		
	
	      Colocavam em debate a necessidade de se superar as contradições do capitalismo, rumo a novos modelos de organização social, capazes de livrar os homens das injustiças.
	 
	       Colocavam em debate a necessidade de se aderir a uma visão transnacional, capaz de superar as barreiras impostas pela ótica dos nacionalismos extremados.
	
	        Colocavam em debate a necessidade de se lutar por um modo de vida mais adequado aos novos valores, oriundos da consolidação da mentalidade burguesa e do processo de industrialização.
	 
	         Colocavam em debate a necessidade de se revalorizar o modo de vida dos homens antigos, pela via da afirmação dos textos literários clássicos, que passavam a ser vistos  como modelares.
	
	     Colocavam em debate a necessidade de se contrapor aos valores burgueses uma nova ótica, que libertasse os homens das injustiças sociais.
	
	
	Gabarito
Coment.
	
	 
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	Até o começo do século XX, a Literatura Comparada se norteou por uma visão evolucionista, segundo a qual:
		
	
	O ideal cosmopolita se estendeu a todos os lugares do planeta, contribuindo cada vez mais para erradicar preconceitos e particularismos nacionalistas.
	 
	Uma visão etnocêntrica, segundo a qual seria destino dos demais povos do mundo imitar os europeus, para fazer jus ao status de povos civilizados.
	
	Nenhuma das respostas acima.
	 
	Os países novos tinham um destino a cumprir, aproveitando as lições aprendidas com os europeus e desenvolvendo-as, buscando evoluir sempre mais.
	
	A conquista de novos territórios pelos europeus deixava clara a superioridade deste continente, de tal modo que passaram a ser modelos de civilização.
	1a Questão
	
	
	
	Para atender ao que se pede nesta questão, leve em consideração a terceira estrofe do Canto I de Os Lusíadas, de Luís de Camões:
Cessem do sábio grego e do troiano.
As navegações grandes que fizeram;
  Em seu longo poema épico, o poeta português demonstra claramente ter recebido influência direta da épica grega (a Ilíada e a Odisseia, de Homero) e da romana (a Eneida, de Virgílio). Isto fica demarcado no texto pela citação dos sábios grego e troiano, que são respectivamente Ulisses, herói central da Odisseia e um dos personagens principais da Ilíada, e Enéias, protagonista da Eneida. Apesar de ser visível tal influência, podemos afirmar que...
		
	
	      seu texto apresenta características próprias, uma vez que a língua portuguesa de seu tempo não possuía suficientes recursos para se colocar no mesmo nível de qualidade da epopeia antiga.
	
	  Seu texto se constrói exclusivamente em cima de fatos históricos, as grandes navegações, enquanto a epopeia antiga se construía sobre as tradições mitológicas dos povos grego e romano.
	 
	      Seu texto se propõe a destacar o heroísmo de todo um povo (¿o peito ilustre lusitano¿), o que se revela uma estratégia mal sucedida, pois os navegadores portugueses não reuniam as características necessárias para se tornarem heróis épicos.
	
	          seu texto apresenta características próprias, uma vez que a língua portuguesa de seu tempo já possuía suficientes recursos para se colocar no mesmo nível de qualidade, ou mesmo superar a epopeia antiga.
	 
	     Seu texto destaca o heroísmo de todo um povo (¿o peito ilustre lusitano¿), ao passo que na epopeia antiga se destacam as façanhas de heróis individuais, como os já referidos sábios grego e troiano.
	
	
	 
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	        Nos primeiros tempos, a disciplina foi dominada por pesquisas que punham em diálogo autores de nacionalidades diferentes. O objetivo era traçar paralelos, em busca de um saber capaz de ultrapassar fronteiras. A Literatura Comparada funcionaria, então, como uma instância intermediária entre cada literatura nacional, estudada em separado, e a literatura geral, objeto de estudo bem mais ambicioso, no qual poucos se aventuravam.
Com base no texto acima, da nossa aula 2, marque a assertiva que é uma das limitações do comparativismo naquele período.
		
	
	     Uma delas era priorizar, mas não hierarquizar as literaturas, tendo como ponto de honra a não superioridade das literaturas europeias sobre as demais e da francesa, em particular, sobre as outras do continente.
	
	     Uma delas era a tendência a priorizar as literaturas de outros países que poderiam dialogar com a literatura matriz.
	 
	     Uma delas era a tendência a hierarquizar as literaturas, tendo como ponto de honra a superioridade das literaturas europeias sobre as demais e da francesa, em particular, sobre as outras do continente.
	 
	     Uma delas era a tendência a priorizar as literaturas de outros países que não poderiam dialogar com a literatura matriz.
	
	     Uma delas era a tendência a priorizar as literaturas do seu país que não poderiam dialogar com a literatura matriz.
	
	
	 
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	     Em nossa segunda aula, vimos que um autor mais recente pode ter como modelo mestres da tradição, sem que se configure seu trabalho como mera cópia. Diante deste fato, os dois últimos versos da citada estrofe,
Cesse tudo o que a Musa antiga canta / Que outro valor mais alto se alevanta podem ser interpretados da seguinte maneira:
		
	
	  Ainda que livre da necessidade de escrever em latim ou grego, Camões precisa se ater aos conceitos mais gerais da épica clássica, a fim de que o povo português pudesse ter o seu heroísmo reconhecido.
	 
	  Ainda que inspirado em modelos da tradição antiga, Camões se propõe a afirmar um novo valor, fazendo questão de deixar claro que é preciso esquecer tudo o que escreveram os antigos, como fica claro em Cesse tudo o que a Musa antiga canta.
	 
	Ainda que consciente da importância da tradição épica da antiguidade, o poema de Camões se propõe a afirmar novos valores, o que deixa claro que seu texto vai muito além da mera cópia dos padrões consagrados.
	
	Ainda que inspirado em modelos da tradição antiga, Camões se propõe a afirmar um novo valor, que seria justamente a excelência de seu próprio idioma natal.
	
	Ainda que livre da necessidade de escrever em latim ou grego, pois o idioma nacional lusitano estava se afirmando, Camões não consegue fugir a uma submissão aos procedimentos mais comuns dos poemas épicos antigos
	
	
	 
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	A respeito das origens da Literatura Comparada, podemos afirmar que:
		
	
	O hábito de comparar é recente, uma vez que os povos mais antigos viviamisolados em si mesmos, sem contato algum com o mundo ao redor.
	 
	O hábito de comparar é tão antigo quanto os mais remotos contatos entre manifestações poéticas de povos diferentes, mas a disciplina começou a ser sistematizada como campo de pesquisa acadêmica na Europa do século XIX.
	
	O hábito de comparar literaturas nasceu no contexto da Europa do século XIX, mas só veio a ganhar corpo depois da metade do século XX, com o advento de um novo interesse pelos diálogos culturais.
	
	Ainda que seja antigo, o hábito de comparar diferentes literaturas se via prejudicado pelo desconhecimento e desinteresse dos povos antigos por outros idiomas.
	 
	Nenhuma das opções acima.
	
	
	 
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	      Na aula 2, O nascimento da Literatura Comparada, afirmamos que a história da Literatura Comparada vem acompanhando os rumos da...
		
	 
	 História social, política e cultural do Ocidente ao longo do tempo.
	
	    Tendências importantes das Ciências Humanas.
	
	      Evolução dos textos literários nascidos na Europa.
	
	     Escrita e diferença da escrita nos livros.
	 
	     História da literatura.
	
	
	 
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	Sabe-se que a Literatura Comparada está ligada diretamente aos rumos da História do Pensamento, de um modo geral. Desse modo, é correto afirmar que:
		
	 
	O Romantismo foi de extrema importância para a consolidação da Literatura Comparada: o gosto pelo exótico levará estudiosos a se interessar pelo estudo da produção literária de povos distantes, para além das fronteiras das nações mais ricas da Europa.
	 
	Havia, entre os antigos, um ¿projeto de comparatismo elaborado¿, ou seja, parâmetros teóricos que eram usados pelos estudiosos para alcançar resultados efetivos em seus esforços de compreensão do material pesquisado.
	
	A Literatura Comparada acompanha sempre de perto a história da Teoria Literária, por esta razão, costuma lidar com um único método.
	
	Embora acompanhe os rumos da História do Pensamento, a Literatura Comparada está desvinculada das Ciências Humanas, ou seja, segue um caminho paralelo.
	
	O hábito de comparar textos oriundos de diferentes tradições culturais é muito antigo, assim sendo, a Literatura Comparada, como um estudo sistemático, existe desde a Antiguidade.
	
	
	 
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	De acordo com o que estudamos em nossa segunda aula, a respeito do nascimento da Literatura Comparada, podemos afirmar que:
		
	 
	           A emergência de um período de importantes transições históricas, no começo do século XIX, como as revoluções burguesas e o processo de afirmação do nacionalismo permitiam um vivo interesse pelo novo campo de estudos, que ainda lutava por afirmar-se.
	 
	         O surgimento da nova disciplina, no começo do século XIX, se ligou à tentativa de afirmar um espírito cosmopolita, capaz de se opor aos nacionalismos que emergiam na Europa daquele período.
	
	      O processo de afirmação da nova disciplina se realizou a despeito dos acontecimentos históricos do período, tais como o avanço da industrialização e o processo de afirmação dos nacionalismos.
	
	      A emergência de um período de importantes transições históricas, no começo do século XIX, como o avanço da industrialização e o processo de afirmação do nacionalismo permitiam um vivo interesse pelo novo campo de estudos, que ainda lutava por afirmar-se.
	
	     O surgimento da nova disciplina, no começo do século XX, se ligou à tentativa de afirmar um espírito cosmopolita, capaz de se opor aos nacionalismos que emergiam na Europa daquele período.
	
	
	Gabarito
Coment.
	
	 
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	Até o começo do século XX, a Literatura Comparada se norteou por uma visão evolucionista, segundo a qual:
		
	 
	A conquista de novos territórios pelos europeus deixava clara a superioridade deste continente, de tal modo que passaram a ser modelos de civilização.
	
	O ideal cosmopolita se estendeu a todos os lugares do planeta, contribuindo cada vez mais para erradicar preconceitos e particularismos nacionalistas.
	 
	Uma visão etnocêntrica, segundo a qual seria destino dos demais povos do mundo imitar os europeus, para fazer jus ao status de povos civilizados.
	
	Nenhuma das respostas acima.
	
	Os países novos tinham um destino a cumprir, aproveitando as lições aprendidas com os europeus e desenvolvendo-as, buscando evoluir sempre mais.
	
	
	 1a Questão
	
	
	
	
	A Literatura Comparada assumiu, desde seus primeiros anos, uma perspectiva transnacional. Isso equivale a dizer que:
		
	 
	Para os estudiosos dos primeiros tempos, só era possível realizar estudos comparados caso se trabalhe com obras de diferentes nacionalidades. Hoje, isso ainda é importante, mas já deixou de ser obrigatório.
	
	Nenhuma das opções acima.
	 
	A presença de estudiosos interessados no comparatismo num determinado país do terceiro mundo sempre acompanhava a presença de empresas transnacionais.
	
	Desde o começo da história do comparatismo, só é possível realizar estudos comparados se tivermos em conta obras de diferentes nacionalidades.
	
	Somente após o fim das desavenças políticas entre os diferentes povos do mundo poderemos ter um comparatismo realmente sério.
	
	
	 
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	Por ter exercitado seus primeiros passos no período de vigência da estética romântica, a Literatura Comparada adquiriu certo interesse em:
		
	
	A necessidade imperiosa de romper com os ditames da lógica ideológica burguesa, com a busca de novas maneiras de investigar as obras literárias, dando início a uma visão que traz a linguística para o centro das atenções.
	
	Nenhuma das opções acima.
	
	Romper com as tradições culturais, recusando-se a dar leitura aos textos da época do classicismo.
	 
	Um certo sabor pelo exótico, experimentado nas pesquisas que buscavam as contribuições literárias de povos diferentes.
	
	A necessidade de corresponder aos ditames da lógica ideológica burguesa, com a máxima valorização do herói nas narrativas de ficção.
	
	
	Gabarito
Coment.
	
	 
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	Pelo que estudamos em nossa segunda aula, as manifestações ancestrais da Literatura Comparada se caracterizavam por:
		
	
	      Não possuírem ainda os instrumentos de análise trazidos pelos avanços da Teoria da Literatura no século XX, limitando-se a uma visão centrada na análise dos textos em diálogo com o determinismo do século XIX.
	
	          Apesar de já estarem estabelecidos nas principais universidades europeias, eram ainda incapazes de um trabalho mais profundo de análise comparativa dos textos literários.
	
	           Apesar de ainda não estarem estabelecidas nas principais universidades europeias, já demonstravam uma capacidade de análise comparativa considerável.
	 
	      Não possuírem qualquer tipo de projeto de comparatismo que se sustentasse num método capaz de ir além da observação empírica.
	 
	          Não se preocuparem, nem com o estudo da obra dos grandes autores da tradição literária, nem com a produção mais recente.
	
	
	Gabarito
Coment.
	
	 
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	Segundo Tânia Carvalhal, o interesse da Europa renascentista pelas obras poética da Poética Clássica se revela
		
	
	Nenhuma das opções acima.
	 
	Um projeto bastante avançado para sua época, por já ter adiantado conquistas realizadas pelos estudos comparados nos séculos XIX e XX.
	 
	Um projeto que possui evidente cunho comparatista, ainda que a disciplina ainda não tivesse se desenvolvido como um campo de estudos.
	
	Um projeto que nada tem a ver com a Literatura Comparada, tendo em vista que a disciplina ainda não existia nos séculos XV e XVI.
	
	Um projeto que não foi adiante justamente pela falta de um lastro teórico mais consistente, já que a Literatura Comparada, como disciplina acadêmica, ainda não existia.
	
	
	 
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	A formalização da Literatura Comparada como disciplina acadêmica remonta à Françado período romântico. Dentre os aspectos da mentalidade dominante no período, teve particular interesse para os estudos comparativos:
		
	
	     A adesão entusiasmada aos valores oriundos da afirmação do capitalismo industrial.
	
	     A afirmação do primado do indivíduo e sua capacidade inventiva, contra os valores da tradição clássica.
	 
	   O gosto pelo exótico, que leva os intelectuais a começarem a se interessar pela produção cultural dos povos distantes.
	
	   O retorno à Idade Média, traço determinante e característico de importantes autores românticos.
	
	  A tendência à recusa da racionalidade burguesa, que faz muitos românticos optarem por um retorno a padrões bem próximos aos do classicismo.
	
	
	Gabarito
Coment.
	
	 
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	Uma das características marcantes dos Lusíadas, de Camões, é o fato de trabalhar o heroísmo numa perspectiva coletiva, fugindo ao padrão da antiguidade clássica de individualizar os heróis épicos. Por este motivo:
		
	 
	Não é possível realizar uma análise comparatista, tendo em vista que a obra de Camões não é propriamente um épico, uma vez que não destaca os feitos heroicos de personagens individualizados.
	
	Nenhuma das opções acima.
	 
	É possível realizar uma análise comparativa entre a obra camoniana e os épicos da antiguidade, desde que se leve em conta as diferenças de contexto que faziam a Europa renascentista ser diferente das antigas Grécia e Roma.
	
	Não é possível realizar uma análise comparativa entre a obra camoniana e os épicos da antiguidade, mesmo que se tome os devidos cuidados.
	
	É possível realizar uma análise comparativa entre a obra camoniana e os épicos da antiguidade, desde que se leve em conta que Portugal era uma nação secundária, do ponto de vista da produção literária,
	
	
	 
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	Os estudos comparados oitocentistas se revestiam de uma dimensão política na medida em que:
		
	
	        Colocavam em debate a necessidade de se lutar por um modo de vida mais adequado aos novos valores, oriundos da consolidação da mentalidade burguesa e do processo de industrialização.
	 
	      Colocavam em debate a necessidade de se superar as contradições do capitalismo, rumo a novos modelos de organização social, capazes de livrar os homens das injustiças.
	
	         Colocavam em debate a necessidade de se revalorizar o modo de vida dos homens antigos, pela via da afirmação dos textos literários clássicos, que passavam a ser vistos  como modelares.
	 
	       Colocavam em debate a necessidade de se aderir a uma visão transnacional, capaz de superar as barreiras impostas pela ótica dos nacionalismos extremados.
	
	     Colocavam em debate a necessidade de se contrapor aos valores burgueses uma nova ótica, que libertasse os homens das injustiças sociais.
	
	
	Gabarito
Coment.
	
	 
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	Até o começo do século XX, a Literatura Comparada se norteou por uma visão evolucionista, segundo a qual:
		
	 
	Uma visão etnocêntrica, segundo a qual seria destino dos demais povos do mundo imitar os europeus, para fazer jus ao status de povos civilizados.
	
	Os países novos tinham um destino a cumprir, aproveitando as lições aprendidas com os europeus e desenvolvendo-as, buscando evoluir sempre mais.
	
	O ideal cosmopolita se estendeu a todos os lugares do planeta, contribuindo cada vez mais para erradicar preconceitos e particularismos nacionalistas.
	
	Nenhuma das respostas acima.
	
	A conquista de novos territórios pelos europeus deixava clara a superioridade deste continente, de tal modo que passaram a ser modelos de civilização.
	 1a Questão
	
	
	
	Para os pesquisadores da escola francesa, esta é uma das questões fundamentais do trabalho de um comparatista: verificar em que medida um autor de nacionalidade alemã, por exemplo, tem sua obra enriquecida no contato com a literatura inglesa, ou vice-versa.
De acordo com o que foi discutido na aula 3, este enriquecimento é chamado de: 
		
	
	      Escola
	 
	    Comparativismo
	 
	      Influência
	
	Tendência
	
	     Método comparativo
	
	
	Gabarito
Coment.
	
	 
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	     De acordo com a formulação teórica de René Wellek, podemos afirmar que:
		
	 
	          Os estudos literários comparativistas nem sempre devem ter como ponto de partida uma leitura profunda dos textos, sem levar em conta somente fatores que lhe são externos, ou seja, ele atribui menos importância ao contexto social, ou mesmo a aspectos da individualidade do autor, entre outros aspectos externos ao texto.
	
	         Os estudos literários comparativistas devem sempre ter como ponto de partida uma leitura profunda dos textos, e ao mesmo tempo buscar um diálogo com o contexto que supere os contornos do velho determinismo.
	
	           Os estudos literários comparativistas devem sempre ter como ponto de partida uma leitura profunda dos textos, procurando sempre levar em conta fatores que lhe são externos, com destaque para o contexto social.
	 
	           Os estudos literários comparativistas devem sempre ter como ponto de partida uma leitura profunda dos textos, sem levar em conta somente fatores que lhe são externos, ou seja, ele atribui menos importância ao contexto social, ou mesmo a aspectos da individualidade do autor, entre outros aspectos externos ao texto.
	
	           Os estudos literários comparativistas não devem sempre ter como ponto de partida uma leitura profunda dos textos, levando em conta somente fatores que lhe são externos, ou seja, ele atribui mais importância ao contexto social, ou mesmo a aspectos da individualidade do autor, entre outros aspectos externos ao texto.
	
	
	Gabarito
Coment.
	
	 
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	         O binarismo, ou seja, a exigência de que os estudos de Literatura Comparada se concentrem em autores de apenas duas nacionalidades de cada vez, é um traço marcante da orientação teórica determinada...
		
	
	   Tanto pela escola francesa como pela norte-americana.
	 
	 De nenhuma das escolas teóricas.
	 
	 Apenas da escola francesa.
	
	Tanto pela escola norte-americana como pela marxista, chamada de soviética por Tânia Carvalhal.
	
	Apenas da escola norte-americana.
	
	
	Gabarito
Coment.
	
	 
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	Quem foi o discípulo brasileiro de Paul Van Tieghem na Literatura Comparada?
		
	 
	Tasso da Silveira
	
	René Wellek
	 
	Tobias Barreto
	
	Antonio Cândido
	
	João Ribeiro
	
Explicação: Paul Van Tieghem teve seguidores. No brasil, seu discípulo mais fiel foi Tasso da Silveira que é autor de um manual brasileiro. Seguindo as lições do ¿mestre¿
	
	
	 
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	   A busca de uma perspectiva crítica mais voltada para análise literária em diálogo com as contribuições da Linguística predomina:
		
	 
	     Somente na escola norte-americana.
	 
	Em nenhuma das escolas
	
	Em qualquer uma das três escolas.
	
	Somente na escola francesa.
	
	Somente na escola marxista.
	
	
	Gabarito
Coment.
	
	 
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	Seguindo a caracterização proposta por Tânia Carvalhal, a Literatura Comparada se consolidou num processo de debates que envolviam três escolas de pensamento, a saber:
		
	 
	        A francesa, que se propunha a ultrapassar os fundamentos historicistas e deterministas dos estudos literários do século XIX; a norte-americana, que buscava atualizar as pesquisas com base na contribuição das correntes teóricas do começo do século XX, como o formalismo russo e os estruturalismos; e a soviética, formada por pesquisadores de orientação marxista, que buscavam reatar o diálogo dos estudos literários com os estudos históricos.
	 
	       A francesa, que seguia os fundamentos historicistas e deterministas dos estudos literários do século XIX, a norte-americana, que buscava atualizar as pesquisas com base na contribuição das correntes teóricas do começo do século XX, como o formalismo russo e os estruturalismos,e a soviética, formada por pesquisadores de orientação marxista, que buscavam reatar o diálogo dos estudos literários com os estudos históricos, ultrapassando as limitações do antigo determinismo.
	
	 
       A francesa, que teve como ponto de partida os fundamentos historicistas e não deterministas dos estudos literários do século XIX; a norte-americana, que buscava atualizar as pesquisas com base na contribuição das correntes teóricas do começo do século XX, como o formalismo russo e os estruturalismos; e a soviética, formada por pesquisadores de orientação marxista, que buscavam reatar o diálogo dos estudos literários com os estudos históricos.
	
	A francesa, que se propunha a ultrapassar os fundamentos historicistas e deterministas dos estudos literários do século XIX; a norte-americana, que buscava atualizar as pesquisas com base na afirmação dos conceitos de progresso e evolução,; e a soviética, formada por pesquisadores de orientação marxista, que buscavam reatar o diálogo dos estudos literários com os estudos históricos.
	
	        A francesa, que seguia os fundamentos historicistas e deterministas dos estudos literários do século XIX; a norte-americana, que buscava atualizar as pesquisas com base na contribuição das correntes teóricas do começo do século XX, como o formalismo russo e os estruturalismos; e a soviética, formada por pesquisadores de orientação marxista, que buscavam reatar o diálogo dos estudos literários com os estudos históricos, ainda fiéis aos contornos do antigo determinismo.
	
	
	Gabarito
Coment.
	
	 
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	O esforço de crítica às limitações teóricas da escola francesa, levou René Wellek, articulador central da escola ¿norte-americana¿ a combater, entre outros aspectos, o determinismo, segundo o qual:
		
	
	As condições de meio social, clima e considerações de ordem linguística marcavam de modo importante, porém não decisivo, a obra literária
	
	As condições de meio social, clima, bem como aspectos da vida pessoal do autor marcavam de modo importante, porém não decisivo, a obra literária.
	
	As condições de meio social, clima e considerações de ordem linguística marcavam decisivamente, a obra literária.
	 
	Nenhuma das opções acima.
	 
	As condições de meio social, clima, bem como aspectos da vida pessoal do autor marcavam decisivamente a obra literária.
	
	
	 
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	Podemos afirmar que a alternativa que define a Escola Francesa é:  
		
	 
	     Pesquisadores sobre os estudos comparados na fronteira de uma única literatura.
	
	    Pesquisadores que deram grande importância à contribuição de René Wellek.
	
	     Pesquisadores que passaram a aplicar ao comparatismo as lições das grandes correntes de Teoria da Literatura.
	
	    Pesquisadores que deram grande importância às contribuições que vários autores têm dado a uma renovação dos estudos literários.
	 
	     Pesquisadores orientados pelos padrões historicistas e deterministas.
	
	 1a Questão
	
	
	
	
	As análises comparatistas de cunho determinista e positivista foram dominantes entre os adeptos da escola:
		
	
	Nenhuma das opções acima.
	
	¿Norte-americana¿, uma vez que os teóricos desta escola se debruçavam em pesquisas para conhecer a história de todos os povos do mundo.
	 
	¿Soviética¿, tendo em vista que o marxismo punha a história no centro das atenções de todo e qualquer estudo dos fatos estéticos e sociais.
	
	Todas elas, já que o estudo da história sempre é fundamental para uma conveniente apreciação dos fatos literários.
	 
	¿Francesa¿, ainda sob a égide de uma mentalidade forjada no século XIX e que ainda vigorou entre os comparatistas nas primeiras décadas do século XX.
	
	
	 
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	         A influência das ideologias na construção dos discursos literários é um aspecto estudado com mais atenção pelos pesquisadores ligados:
		
	
	À escola norte-americana é à marxista
	 
	  À escola marxista.
	
	A somente alguns representantes de cada escola.
	
	À escola francesa e à marxista.
	
	     À escola norte-americana.
	
	
	Gabarito
Coment.
	
	 
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	A  obra "Madame Bovary", de Flaubert, trata:
		
	 
	de uma história romântica e idealizada
	
	de um a obra do simbolismo
	 
	de uma obra realista que discute o adultério
	
	de uma obra nacionalista
	
	de uma obra naturalista que discute o adultério
	
Explicação:
A  obra "Madame Bovary", de Flaubert, trata do adultério como uma das doenças da sociedade.
	
	
	 
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	O Estudo comparativo de textos literários sempre precisa ser guiado por métodos de análise que orientam os pesquisadores. Tais métodos são buscados nos fundamentos teóricos da Literatura Comparada. Sobre essa questão, é incorreto afirmar que:
		
	 
	Os autores da escola soviética se utiliza das ferramentas teóricas do marxismo para empreender análises literárias com viés histórico e sociológico; o teórico russo Zhirmunsky é um deles, como também o é o próprio Antonio Candido, um dos pioneiros do comparativismo brasileiro.
	
	Outra exigência da ¿escola francesa¿ era a de somente levar em conta o diálogo entre produções literárias, não levando em conta a possibilidade de se analisar o diálogo entre textos literários, a produção de músicos, artistas plásticos, etc.
	 
	A três importantes escolas que muito contribuíram, cada uma à sua maneira, para os estudos comparados na literatura: a escola francesa, a escola inglesa e a escola soviética.
	
	Um dos aspectos que mais chamam a atenção nas pesquisas realizadas pelos ¿franceses¿ é o fato de estes autores se interessarem somente pela comparação entre autores de nacionalidades diferentes.
	
	A escola francesa orientava-se pelos padrões historicistas e deterministas vigentes no século XIX.
	
	
	Gabarito
Coment.
	
	 
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	A respeito das relações entre Literatura e Ideologia, podemos afirmar que
		
	 
	Ao contrário de outros tipos de discurso, o literário encontra um modo de escapar das ideologias de seu tempo, por intermédio dos recursos criativos do autor
	 
	O discurso literário pode, muitas vezes, mexer com aspectos que fogem aos padrões ideológicos de seu tempo, mas não consegue escapar por completo da presença destes padrões. Sua fuga, quando ocorre, sempre é parcial.
	
	Nenhuma das opções acima.
	
	O discurso literário serve para confirmar os padrões ideológicos vigentes em seu tempo, uma vez que o escritor se vale de vantagens oferecidas por quem está no poder.
	
	Juntamente com outros tipos de discurso, o literário não tem como escapar às determinações ideológicas de seu tempo, servindo sempre para confirmar o domínio político de quem está no poder.
	
	
	 
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	 Pelo que estudamos em nossa terceira aula, os estudiosos que seguiam as orientações da escola francesa se preocupavam sobretudo com:
		
	 
	Uma leitura pormenorizada de cada obra, de modo a destacar elementos que fossem além das considerações puramente textuais.
	
	Uma leitura pormenorizada de cada obra, de modo a destacar os aspectos propriamente textuais, afastando as considerações de ordem contextual.
	
	A busca de novos conceitos teóricos que permitissem uma atualização dos procedimentos de análise comparatista.
	
	   A formulação de conceitos capazes de ultrapassar as noções de fonte e influência, por eles consideradas um entrave ao estudo comparatista mais sério.
	 
	     O conceito influência, por ele considerado um dos mais importantes fundamentos da disciplina.
	
	
	Gabarito
Coment.
	
	 
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	Se um comparatista analisa um romance de Graciliano Ramos, buscando enxergar nesta autor traços da influência de Eça de Queirós, então ele pertencerá a qual escola:
		
	
	A japonesa, uma vez que estes pesquisadores desenvolveram métodos inovadores sobre como sua própria cultura poderia se relacionar com o Ocidente.
	 
	A italiana, uma vez queo estudo de sobre as influências já se fazia presente nas análises dos teóricos renascentistas, preocupados em saber como dialogar com a tradição da antiguidade clássica.
	
	A norte-americana, uma vez que estes buscavam manter as conquistas civilizatórias da Europa no contexto de um novo continente.
	
	A soviética, uma vez que o marxismo toma como tarefa uma revisão crítica e dialética da tradição cultural do Ocidente.
	 
	A francesa, uma vez que os estudos sobre as influências preocupavam estes pesquisadores, que podem ser considerados os pioneiros do comparatismo.
	
	
	 
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	Por escola norte-americana do comparatismo entende-se:
		
	
	Um grupo bem restrito de teóricos, comandados por René Wellek, que buscavam revitalizar o interesse dos norte-americanos pelo formalismo russo em plena era da guerra fria, que opunha os governos dos EUA e da Rússia.
	 
	Um conjunto de teóricos norte-americanos, que se espalharam por universidades de todo o mundo, buscando atualizar os estudos de Literatura Comparada tendo em vista as conquistas de algumas das principais correntes teóricas do século XX, como o formalismo russo e o neocriticismo.
	
	Nenhuma das opções acima.
	 
	Um conjunto de teóricos, de diversas nacionalidades, mas atuando em universidades dos EUA, que buscaram atualizar os estudos de Literatura Comparada tendo em vista as conquistas de algumas das principais correntes teóricas do século XX, como o formalismo russo e o neocriticismo.
	
	Um grupo de teóricos de várias nacionalidades que buscavam testar seus argumentos com exemplos tirados de preferência da literatura norte-americana.
	
	
	 1a Questão
	
	
	
	
	Dentre as limitações da Literatura Comparada do século XIX, encontra-se:
		
	
	     A capacidade de atualizar seu discurso, tendo em vista o estágio evolutivo a que havia chegado a reflexão teórica sobre literatura
	 
	     A tendência manifesta em certos estudos de considerar a literatura das nações de outros continentes como digna da mesma atenção que se dispensava às europeias.
	
	    A tendência a diluir os estudos na medida em que muitos textos de diferentes países eram levados em conta para efeitos de análise.
	 
	       A tendência a hierarquizar as literaturas de diferentes nações, ou seja, preocupar-se em afirmar a superioridade de umas sobre outras. Em especial, a tendência a considerar os padrões europeus como modelares.
	
	     A incapacidade atualizar seu discurso, tendo em vista o estágio evolutivo a que havia chegado a reflexão teórica sobre literatura.
	
	
	 
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	     Tomando como ponto de partida o conceito de influência do modo como é retrabalhado pelo pesquisador russo Zhirmunsky, o que é acertado dizer acerca da análise comparativa do romance Dom Casmurro, de Machado de Assis com a peça teatral Otelo, de Shakespeare?
		
	 
	           Tendo em vista a capacidade de Machado de Assis de retrabalhar o tema do ciúme, o que demonstraria a capacidade de a literatura brasileira encontrar uma formulação própria para o tema, não se pode falar em influência propriamente dita.
	
	        Tendo em vista a pobreza do meio cultural brasileiro no século XIX, teriam faltado a Machado condições de trabalhar a problemática do ciúme de modo peculiar. Desta forma, é adequado propor que houve influência.
	
	Mesmo considerando a capacidade de Machado de Assis de retrabalhar o tema do ciúme, ainda se pode falar em influência
	
	         Tendo em vista a capacidade de Machado de Assis de retrabalhar o tema do ciúme, o que não demonstraria a capacidade de a literatura brasileira encontrar uma formulação própria para o tema, pode-se falar em influência propriamente dita.
	
	          A influência teria ficado notória, a partir do momento em que o próprio Machado citou Shakespeare, de modo que não devemos nos deixar levar pelos argumentos de Zhirmunsky.
	
	
	Gabarito
Coment.
	
	 
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	Leia as afirmações a seguir:
I. A Escola Francesa, no século XIX, tinha por objetivo o estudo das influências que cada autor ou nação teria recebido ao longo de sua formação.
II. Os Franceses, nos estudos comparatistas, seguiam a doutrina clássica, que consiste no historicismo, ou seja, na concepção de "empréstimo", dívida com os textos "originais".
III. A Escola Comparatista Norte-Americana privilegiava a análise do texto literário em detrimento das relações entre autores ou obras, aceitando os estudos comparados dentro das fronteiras de uma única literatura.
IV. A paródia tem um caráter contestador: é uma disputa aberta do sentido, uma luta, um choque de interpretação.
V. A paráfrase é um discurso sem voz, pois quem está falando está falando o que o outro já disse. É uma máscara que se identifica totalmente com a voz que fala atrás de si.
Assinale a alternativa correta:
		
	
	Somente I, II, IV e V são verdadeiras.
	 
	Somente II, III e IV são verdadeiras.
	
	Somente II, III e V são verdadeiras.
	
	Somente I, III, IV e V são verdadeiras.
	 
	Todas as alternativas são verdadeiras.
	
	
	 
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	O esforço de crítica às limitações teóricas da escola francesa, levou René Wellek, articulador central da escola ¿norte-americana¿ a combater, entre outros aspectos, o determinismo, segundo o qual:
		
	
	Nenhuma das opções acima.
	
	As condições de meio social, clima e considerações de ordem linguística marcavam de modo importante, porém não decisivo, a obra literária
	
	As condições de meio social, clima e considerações de ordem linguística marcavam decisivamente, a obra literária.
	
	As condições de meio social, clima, bem como aspectos da vida pessoal do autor marcavam de modo importante, porém não decisivo, a obra literária.
	 
	As condições de meio social, clima, bem como aspectos da vida pessoal do autor marcavam decisivamente a obra literária.
	
	
	 
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	Para os pesquisadores da escola francesa, esta é uma das questões fundamentais do trabalho de um comparatista: verificar em que medida um autor de nacionalidade alemã, por exemplo, tem sua obra enriquecida no contato com a literatura inglesa, ou vice-versa.
De acordo com o que foi discutido na aula 3, este enriquecimento é chamado de: 
		
	
	    Comparativismo
	 
	     Método comparativo
	 
	      Influência
	
	      Escola
	
	Tendência
	
	
	Gabarito
Coment.
	
	 
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	Podemos afirmar que a alternativa que define a Escola Francesa é:  
		
	
	     Pesquisadores que passaram a aplicar ao comparatismo as lições das grandes correntes de Teoria da Literatura.
	 
	     Pesquisadores orientados pelos padrões historicistas e deterministas.
	 
	     Pesquisadores sobre os estudos comparados na fronteira de uma única literatura.
	
	    Pesquisadores que deram grande importância à contribuição de René Wellek.
	
	    Pesquisadores que deram grande importância às contribuições que vários autores têm dado a uma renovação dos estudos literários.
	
	
	 
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	Seguindo a caracterização proposta por Tânia Carvalhal, a Literatura Comparada se consolidou num processo de debates que envolviam três escolas de pensamento, a saber:
		
	 
	 
       A francesa, que teve como ponto de partida os fundamentos historicistas e não deterministas dos estudos literários do século XIX; a norte-americana, que buscava atualizar as pesquisas com base na contribuição das correntes teóricas do começo do século XX, como o formalismo russo e os estruturalismos; e a soviética, formada por pesquisadores de orientação marxista, que buscavam reatar o diálogo dos estudos literários com os estudos históricos.
	
	        A francesa, que seguia os fundamentos historicistas e deterministas dos estudos literários do século XIX; a norte-americana, que buscava atualizar as pesquisas com base na contribuição das correntes teóricas do começo do século XX, como o formalismo russo e os estruturalismos; e a

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