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Portfólio Trabalho e desemprego no Brasil atual

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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO..........................................................................................................3
2 DESENVOLVIMENTO..............................................................................................5
3 CONCLUSÃO.........................................................................................................11
REFERÊNCIAS..........................................................................................................12
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INTRODUÇÃO
Existem várias hipóteses que tentam explicar o desemprego. Mesmo sua definição é discutível: 'desemprego' (em francês: chômage) é palavra utilizada a partir do século XII e vem do latim popular 'caumare', que significa 'repousar durante os grandes calores', começou por significar o tempo das festas passadas sem trabalhar e substituiu durante toda Idade Média e a Revolução Industrial, a noção atual de dia de feriado regular para os trabalhadores. A única libertação vinha dos dias de desemprego, estar desempregado correspondia à situação de repouso para o trabalhador.
Uma das hipóteses que tentam explicar o desemprego é a do pensamento marxista que revela a existência de uma reserva de força de trabalho sem emprego como característica inerente à sociedade capitalista, criada e reproduzida diretamente pela própria acumulação de capital, a que Marx chamou de exército de reserva ou exército industrial de reserva. Porém, dependendo das proporções, o desemprego é sem duvida o espelho que melhor reflete as dificuldades econômicas e sociais de um país, suas relações com a insatisfação da população, e o aumento da criminalidade nas grandes cidades. Esta é sem dúvida uma contradição terrível para um sistema econômico porque o desemprego se torna um mal necessário para o capitalismo, segundo o pensamento de Marx.
Se o desemprego e o capitalismo são inseparáveis, os índices atuais de desemprego são alarmantes e afetam a toda a população, pois há por um lado os que não conseguem arrumar emprego e por outro aqueles que temem perder seus empregos. As consequências do desemprego para o indivíduo estão associadas a fatores como duração do desemprego, contexto socioeconômico em que ocorre, a idade do desempregado, entre outros.
O indivíduo desempregado percebe a realidade que se alterou e inicia um processo de abandono das referências, dando início à existência de um ciclo que vai do choque, passando pela depressão e podendo conduzir ou não à adaptação. Assim, a pessoa desempregada vive um processo de perda e culpa.
Com o advento do Capitalismo surgiu uma valorização moral da condição de trabalhador. Atualmente, a atribuição moral da categoria de trabalhador assalariado permanece inalterada, ocasionando uma consequente desvalorização dos indivíduos que não se encontram nesta condição.
Um desempregado 'não exerce' seu ofício (profissão que escolheu para ser sua atividade remunerada), mas ainda é uma pessoa, ele faz parte de um grupo social, é sujeito ativo, apesar de não estar empregado; está também se transformando como toda a espécie humana.
O problema da dualidade emprego e desemprego, está na instabilidade psicológica que surge da falta de recursos financeiros, sociais e psicológicos do indivíduo para enfrentar a condição de desemprego; além da valorização moral do trabalhador, que ocasiona a desvalorização de quem não se encontra nesta condição.
DESENVOLVIMENTO
As relações trabalhistas, dentro do sistema capitalista, acompanham as variações do ambiente externo das organizações. Geralmente elas são beneficiadas quando há mais oferta do que procura por emprego. 
 A precarização e o desemprego não afetam apenas as relações de trabalho, mas também o ser cidadão, uma vez que coíbe o individuo de participar na vida social, porque na sociedade capitalista o trabalho não é apenas fonte de renda para as pessoas, mas um agente determinante de como a sociedade vê o homem e o inclui em suas relações sociais. 
A perda do emprego pode levar também a uma situação de pobreza e de exclusão social. Essa situação agrava-se porque dentro do sistema capitalista neoliberal as discussões sobre a pobreza e as necessidades sociais ficam em segundo plano, priorizando, assim, na agenda governamental assuntos como à taxa de juros, flutuação cambial, ajuste fiscal.
O emprego padrão, como a sociedade se acostumou a ter, está cada vez mais escasso. Há uma vertente de pensamento tradicional que defende a flexibilização dos contratos trabalhistas, tendo em vista a modificação do emprego padrão, para viabilizar o aumento da competitividade e a diminuição da quantidade de trabalhadores informais. 
De acordo com especialistas, trabalho não faltará. O importante nesse momento é encontrar saídas que possibilitem a criação de novos postos de trabalho e dessa maneira a criação de condições para a sociedade assegurar pelo menos suas necessidades básicas com dignidade. 
Além do emprego formal existe também no país o emprego informal, cuja situação tem se agravado com a situação econômica. Segundo Baltar e Proni (1996), a redução do emprego formal e o aumento da ocupação informal, que acompanhavam o declínio do setor secundário e o aumento do terciário como fonte de absorção da população ativa, podem estar refletindo uma modificação profunda no padrão de uso da força de trabalho. 
Essa situação faz com que muitos trabalhadores se sujeitem a trabalhar sem a carteira assinada para continuar no mercado de trabalho.
O processo de acumulação de capital está intimamente ligado à dinâmica populacional. Marx ressalta que o crescimento do capital provoca um crescimento da demanda por força de trabalho. O processo de acumulação capitalista significa uma ampliação do mercado, dos investimentos, etc. As necessidades da acumulação capitalista podem superar o crescimento do número de trabalhadores, e, isto ocorrendo, mantidas as mesmas condições do processo de acumulação, cria-se a tendência de elevação dos salários.
O Estado Democrático de Direito, por sua vez significa não apenas a reunião dos princípios do Estado de Direito e do Estado Democrático, mas também a realização de um conceito que qualifica o Estado de "democrático", irradiando esse valor sobre toda a estrutura organizacional dos entes da federação brasileira, sobre o ordenamento jurídico e sobre tocante popular, EX. VI do artigo primeiro do texto constitucional, que proclama o Estado Democrático de Direito, fundado na soberania popular, na cidadania, na dignidade da pessoa humana e no pluralismo politico.
O Estado de Direito nos dias atuais tem um significado mais amplo e de fundamental importância, presente no desenvolvimento das sociedades, como um pilar de respeito a lei. Sendo um importante paradigma para as bases da democracia ocidental. Os novos parâmetros substantivos que permeiam a conformação do Estado Democrático de Direito contemporâneo reintroduzem a consideração dos fins e valores que a sociedade e o Estado devem promover para o bem de uma sociedade.
Esta população “excedente” Marx chama de “superpopulação relativa”. “Ela constitui um exército industrial de reserva disponível, que pertence ao capital de maneira tão absoluta, como se ele o tivesse criado à própria custa” (Marx, 1988a, p. 191).
Esta superpopulação relativa transforma-se em uma “alavanca da acumulação capitalista”, tornando-se condição de possibilidade de existência do modo de produção capitalista. Qual é a importância desta “superpopulação relativa” para a acumulação capitalista? Isto ocorre devido ao processo de constituição e desenvolvimento do capitalismo. O processo de constituição do capitalismo foi proporcionado pela industrialização que necessitava de uma força de trabalho disponível. No entanto, não seria possível esperar o crescimento absoluto e natural da população e por isso a força de trabalhoproletária foi criada à força através da expropriação dos camponeses (no caso clássico da Inglaterra). O desenvolvimento capitalista, no entanto, passado seu período de constituição, altera sua relação com a força de trabalho. O ciclo industrial assume grande importância para compreender esta relação.
Segundo o DIEESE (2002), um indivíduo que se encontra em uma situação involuntária de não-trabalho por falta de oportunidade de trabalho ou que exerce trabalhos irregulares com desejo de mudança, encontra-se em situação de desemprego. Essas pessoas basicamente são classificadas, quanto à procura, em três tipos de desemprego: 
Desemprego aberto - são pessoas que procuram trabalho nos últimos trinta dias e não exerceram nenhum tipo de atividade durante sete dias. 
Desemprego oculto pelo trabalho precário - são pessoas que realizam trabalho não remunerado e buscam mudar de trabalho nos 30 dias anteriores ou que, não tendo procurado neste período, o fizeram sem êxito até 12 meses atrás, ou então aqueles que possuem um trabalho remunerado ocasional de auto ocupação. 
Desemprego oculto por desalento - pessoas que não possuem trabalho e nem procuraram nos últimos 30 dias, por desestímulos do mercado de trabalho ou por circunstâncias fortuitas, mas apresentaram procura efetiva de trabalho nos últimos 12 meses. 
Em função da época ou de determinadas situações específicas, há outros tipos de desemprego: 
Desemprego sazonal - surge por variações de determinadas épocas do ano. 
Desemprego ficcional - originado pela saída de seus empregos de alguns trabalhadores que procuram outros melhores, porque algumas empresas estão atravessando uma crise, ou porque os novos membros da força de trabalho levam tempo procurando emprego. 
Para Pochmann (1999, p.223) existem três tipos de desemprego: 
Desemprego estrutural - ocorre devido à inadequação da estrutura econômica que opera sem utilizar plenamente a força de trabalho disponível. Decorre, na maior parte das vezes, do baixo dinamismo econômico, da destruição de ocupações tradicionais do campo, da rápida mudança da base técnica, da carência educacional, da desregulação do mercado de trabalho, da abertura inadequada da economia. 
Desemprego conjuntural – pode–se associar com o nível de flutuação de atividade econômica (aceleração e desaceleração do crescimento do PIB). Nos períodos de prosperidade generalizada, com a ampliação de renda, de abertura de novas fábricas e de aumento no consumo, o emprego tende a alcançar níveis mais elevados, enquanto nas fases de desaceleração econômica há geralmente o aumento da taxa de desemprego. 
Desemprego disfarçado – o desemprego disfarçado ocorre porque o trabalhador, com dificuldade de acesso ao mercado formal de trabalho, não encontra mecanismos que proporcionem renda adequada à manutenção do seu padrão de vida. A busca de alternativas de sobrevivência leva esse trabalhador a realizar pequenas tarefas e atividade temporárias, não exercendo plenamente suas qualificações, com o regime de trabalho sem reconhecimento legal e em condições precárias, configurando assim uma situação de desemprego. 
O desemprego é de maneira geral traumático, pois não se restringe apenas à perda de rendimentos e poder de consumo, mas gera o sentimento de exclusão social. Além disso, com a perda do emprego o indivíduo perde a capacidade de manutenção de suas necessidades básicas. Por isso, os efeitos do desemprego podem ser percebidos no âmbito psicológico, social e físico.
O conceito de cidadania, comumente associado a expressões como “participação política”, “direitos políticos”, “democracia representativa”, dentre outros, abrange uma um rol de referências muito maior, o que, por assim dizer, demandou uma quantidade de produções acadêmicas muito amplas, com diversos estudos focados em outros diversos aspectos inerentes ao tema. A cidadania de forma alguma se esgota em tais conceitos.
Somados aos demais elementos inerentes aos direitos civis e políticos, O bem-estar econômico, abordado no supracitado conceito, deve ficar ligado intimamente ao chamado bem-estar social, uma vez que se entende para alcançar a cidadania plena, desvinculando-se dos conceitos adotados por Adam Smith, do Estado Mínimo e da economia de mercado, não se pode conceber a ideia da supremacia da econômica perante o social. Dessa forma, entender-se-á aqui a importância de incluir os elementos formadores de cidadania nas relações trabalhistas, a fim de que se preserve a dignidade do empregado e empregador nos termos rigorosamente previstos no âmbito da Constituição Federal.
Parodiando a Constituição: nem todos são iguais perante a lei, e isso é um grande corruptor da cidadania em qualquer esfera conceitual.
O conceito de cidadania sempre está correlacionado à mobilização ou atuação coletiva, e isto também deve ser entendido dentro das relações de trabalho. A participação, em sua força máxima e eficaz, no contexto brasileiro, deve pressupor coletividade, onde todos deverão ser atuantes no âmbito dos seus direitos, seja reivindicando-os, seja disseminando-os e, ainda, executando-os, através de um advogado ou mesmo por atuação de sindicatos.
As diferenças sociais existentes no país contribuem para o agravamento da pobreza e da exclusão social no país. Essas diferenças são acentuadas pela falta de acesso da população a empregos de qualidade pelo pouco tempo de estudo que parte da população detém. Isso se transforma um circulo vicioso que se retroalimenta e que só é possível sair através de investimentos sociais efetivos.
A discussão de projetos de investimentos sociais ficou comprometida no país por mais de uma década, sendo retomada no inicio do século XXI. Com a predominância do capitalismo neoliberal e com o fortalecimento da globalização econômica essa pauta ficou em segundo plano na agenda de discussões do governo. Segundo Dupas (1999),
Sob a ótica da globalização neoliberal, os valores humanos, renda, emprego, saúde, educação, estão num nível secundário. A discussão global se dá sobre taxas de juro, desvalorização do dólar, déficit americano, ajuste fiscal, superávit Banca Comercial etc. A compreensão do fenômeno da exclusão social torna-se mais complexa porque o fato concreto é que o capitalismo na sua fase neoliberal e globalizada definiu regras perversas, que impõem maiores sacrifícios e produzem mais exclusão social.
O fator humano e social ficou em segundo plano com relação aos fatores políticos e principalmente os econômicos na pauta de discussão de investimentos dos países que adotaram o neoliberalismo como sistema econômico e de regulação de mercado.
Os sacrifícios sociais vieram sob a forma de exploração e precarização do trabalho, diminuição de investimentos em programas sociais, enfraquecimento dos sindicatos, como também a precarização da renda pela falta de acesso a empregos formais e de qualidade. O Estado de Bem Estar Social foi enfraquecido, gerando assim mais pobreza e exclusão social.
A desigualdade de condições existentes na sociedade brasileira é a principal causa das diferenças sociais. Economicamente o Brasil é um dos 10 países com melhor Produto Interno Bruto, mas quando o Índice do Desenvolvimento Humano é medido, o Brasil ficou, em 2009, na 75º posição. Esse índice demonstra que no Brasil há uma desigualdade entre a renda gerada e a renda dividida com a população. Segundo Wlodarski e Cunha (2005), no Brasil, a existência da pobreza4 não ocorre devido à falta de recursos e sim da desigual distribuição destes. Entendendo, que o Brasil é um país rico, porém, com maiores índices de desigualdade do mundo.
O problema da pobreza e da exclusão social deve ser rigorosamente combatido através de programas de geração de emprego e renda, além de maiores investimentos na educação. Para combater esse problema histórico do Brasil é preciso também entender as suas dimensões.
Alinhadas ao cenário internacional, as políticas econômicas brasileiras, marcadas pela submissão ao Fundo Monetário Internacional- FMI, com recessão, juros altos e descompromisso com a justiça social, têm no tratamento da questão do desemprego o seu maior desconforto, porquanto, mesmo considerando-se o desemprego como vicissitude do sistema capitalista, a incongruência entre o potencial de recursos materiais e humanos do país e o seu real desempenho, somada aos flagrantes desrespeitos a direitos básicos dos trabalhadores, agrava ainda mais a situação natural.
Diversos aspectos da estrutura socioeconômica do país asseveram a tendência transnacional de redução de postos de trabalho. A maioria destes está associada às políticas públicas implementadas pelo Estado e fundadas em princípios ideológicos das elites dominantes: a) a forte concentração de renda numa minoria, o que determina a histórica supressão e/ou precarização dos direitos básicos de cidadania da maioria, tais como: a ocupação e exploração da terra, educação pública, gratuita e de qualidade e atenção à saúde básica; b) o consequente déficit de qualificação das pessoas enquanto profissionais (saber fazer algo) e também enquanto cidadãos, afetados no exercício de seus princípios, senso crítico, ética e poder; c) a profunda precariedade das relações de trabalho no país, disfarçada na informalidade.
CONCLUSÃO
Embora estudos transversais como este sofram a crítica da limitação em possibilitar a afirmação de que a situação ocupacional pode também ser efeito da deterioração do bem-estar psicológico e não apenas causa desta, os procedimentos metodológicos aqui tomados podem minimizar essa fragilidade, até mesmo no sentido da comprovação de que a situação ocupacional, em relação às demais variáveis presentes, é a mais determinante do sofrimento psicológico.
O sofrimento psicológico no desemprego pode ser entendido, sob o ponto de vista de Warr (1987), como a redução integrada da influência positiva das categorias ambientais ou oportunidades propostas pelo autor como fatores de construção e manutenção dos componentes da saúde mental.
As médias de deterioração do bem-estar psicológico entre desempregados, em outros países, mostram-se, em quase todos os estudos da bibliografia consultada, superiores às encontradas nesta pesquisa. Logo, é adequado inferir que há diferenças quanto ao impacto do desemprego sobre o bem-estar psicológico dos trabalhadores mediante características sócio demográficas e ocupacionais de cada localidade.
Quanto ao papel mediador da condição de gênero entre os desempregados, verificou-se que tanto homens quanto mulheres apresentaram deterioração significativa do bem-estar psicológico, se comparados aos respectivos sujeitos na amostra de empregados. Alinhado com a bibliografia consultada, o presente estudo revela que entre os trabalhadores da cidade de Natal o impacto do desemprego sobre a saúde mental não é significativamente distinto entre os sexos. Tal constatação, no entanto, conduz à reflexão sobre a atenção dispensada aos desempregados, em suas necessidades específicas, em razão do gênero.
Implementar políticas públicas para obter um país mais justo é necessário para que o Brasil não seja apenas o país do futuro, mas aquele que propicie futuro, esperanças, através de atitudes para tornar os excluídos sociais não apenas em cidadãos de direito, mas em cidadãos de fato. Portanto, è inconcebível que um país feche os olhos para os excluídos sociais e permita que em pleno século XXI, com tamanho desenvolvimento tecnológico, que essas pessoas continuem sem desenvolvimento social e marginalizado.
REFERÊNCIAS
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Biblioteca Central. Normas para apresentação de trabalhos. 2. ed. Curitiba: UFPR, 1992. v. 2.
Desemprego e exclusão social: princípios fundamentais em xeque. Disponível em: https://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=1&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwjGtO3k94TXAhXJD5AKHa6HA4UQFggnMAA&url=http%3A%2F%2Fwww.cchla.ufrn.br%2Fcnpp%2Fpgs%2Fanais%2FArquivos%2520GTS%2520-%2520recebidos%2520em%2520PDF%2FDESEMPREGO%2520E%2520EXCLUS%25C3%2583O%2520SOCIAL%2520PRINCIPIOS%2520FUNDAMENTAIS%2520EM%2520XEQUE.pdf&usg=AOvVaw3vIebIItHZWBEjWxczedv_
Desemprego fica em 13,7% no 1º trimestre de 2017. Disponível em: http://g1.globo.com/economia/noticia/desemprego-fica-em-137-no-trimestre-de-2017.ghtml
A atualidade dos conceitos de superpopulação relativa, exercito industrial de reserva e massa marginal. In.: Cadernos cemarx nº 2 – 2005. P.114-119. Disponível em: https://www.ifch.unicamp.br/ojs/index.php/cermarx/article/view/1304/882. 
Sistema de Ensino Presencial Conectado
núcleo comum – nss – serviço social
trabalho e desemprego no brasil atual
Januária – MG 
2017
trabalho e desemprego no brasil atual
Trabalho de Núcleo Comum – NSS – Serviço Social apresentado à Universidade Pitágoras Unopar, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de Ética, Política e Cidadania, Sociologia, Filosofia, Psicologia Social e Seminário Interdisciplinar II.
Orientador: Prof. Maria Luzia Silva Mariano, Maria Eliza Corrêa Pacheco, Juliana Chueire Lyra, Wilson Sanches, José Adir Lins Machado Altair Ferraz Neto
Januária - MG
2017

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