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QUESTÕES MACRODINÂMICA

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PARTE 1
1. De que modo Possas aborda a metodologia adequada à análise da dinâmica da economia capitalista.
R: Possas defende que o método de análise adequado a uma economia capitalista deve ser dinâmico e não pode partir de uma situação de equilíbrio, uma vez que ela deve respeitar 2 características do objeto: o caráter anárquico e não regulado das decisões dos agentes econômicos e sua interdependência no tempo.
2. Explique a noção de tempo no texto de Possas.
R: O tempo econômico recebe 3 abordagens, sendo elas: Tempo cronológico - mais adequado à análise descritiva que à teoria, é uma organização lógica dos elementos, respeitando a ordem cronológica dos fatos. Ou seja, é uma conversão de uma trajetória estabelecida em determinado nível teórico de abstração para a cronologia dos fatos, reconstituindo o movimento real da economia.
Tempo teórico – é o efeito do tempo sobre as decisões dos agentes econômicos: passado-presente-futuro e futuro (esperado)-presente. Logo, as decisões de produzir e investir e a preferência pela liquidez envolvem incertezas (Keynes), além de que essas decisões são tomadas em um contexto de concorrência (Schumpeter).
Tempo histórico – 
3. Cite e explique cada um dos 4 elementos da dinâmica.
R: Tendências – São movimentos contínuos e prolongados em um longo período (em relação ao ciclo econômico) e em uma direção conhecida, isto é, estão ligados às mudanças na dinâmica capitalista. As tendências podem ser classificadas em ascendentes (a produção industrial em países avançados), descendentes, reversíveis ou horizontais.
Ciclos – São flutuaçõesvariações da atividade econômica geral, ligadas à estrutura da dinâmica capitalista. Elas surgem do conjunto de oscilações de variáveis econômicas relacionadas entre si. Os ciclos podem ser classificados em grandes (de 8,3 anos), que são os intervalos correspondentes às grandes quedas sucessivas da atividade econômica e surgem entre crises contínuas, e em pequenos, que correspondem aos pequenos momentos de ascensão e descensão. Além disso, existem os ciclos de Kondratieff, que são ondas longas (de 40 a 60 anos) que possuem diversas natureza (como grandes inovações tecnológicas), porém, fazem parte de uma teoria que não é consistente.
PARTE 2
1. Defina: a) tendência – movimentos contínuos e prolongados em um longo período (em relação ao ciclo econômico) e em uma direção conhecida, isto é, estão ligados às mudanças na dinâmica capitalista. Essas mudanças caracterizam-se por serem não recorrentes ou não periódicas.
b) flutuações sazonais – flutuações estacionárias que ocorrem dentro de um ano e por causas conexas, direta ou indiretamente.
c) flutuações cíclicas – são fases frequente de expansão e retração, os movimentos ondulados da atividade econômica.
d) flutuações periódicas – flutuações rítmicas
2. Cite os tipos de mudanças não recorrentes. Defina e exemplifique mudanças estruturais.
R: a
3. Quais são os tipos de flutuações periódicas. Cite e exemplifique cada uma delas.
R: São as flutuações cíclicas e estacionais. As flutuações cíclicas caracterizam-se por fases frequentes de retração e expansão da atividade econômica (excedem um ano), isto é, são os movimentos de “onda” da economia. As flutuações estacionais são as mudanças que ocorrem dentro de um ano e que, geralmente, ocorrem por conta de causa conexas (direta ou indiretamente), como as estações.
4. De que forma os ciclos de construção civil afetam a atividade econômica.
R: Os ciclos da construção civil são caracterizados pelo grande volume de emprego que geram a pela alta utilização de materiais. Nessa perspectiva, quando o CCC está em expansão as recuperações tornam-se vigorosas e longas e as depressões curtas e suaves. Quando o CCC está em depressão ocorre o contrário.
PARTE 3
1. 
PARTE 4
1. Quais são as hipóteses do modelo de Harrod?
R: As hipóteses são: a poupança é uma função simples do nível de renda de uma economia (S = s.Y); a taxa de crescimento da população é uma constante exógena (ºL/L = n); a inexistência de progresso técnico; a função de produção com proporções fixas, não havendo substituição entre capital e trabalho (Y = f [K/v : L/u]; todo o investimento realizado torna-se estoque de capital, pois o estoque não se deprecia (I = S); e o princípio acelerador, no qual o capital é uma função determinada pelo produto (K = v.Y).
2. Derive a equação fundamental de Harrod. Explique por que ela é considera um truísmo (coisa tão óbvia).
R: A equação fundamental de Harrod (Ybola/Y = s/v) é exatamente o seu ponto de partida e de chegada, ou seja, ela necessariamente será verdadeira e resultará da definição dos seus termos.
3. Explique o primeiro problema de Harrod.
R: Uma vez que a taxa verdadeira de crescimento é o resultado de expectativas, decisões e erros dos agentes, nada vai garantir que ela seja igual à taxa requerida. Nesse sentido, é improvável uma situação de equilíbrio com pleno emprego, pois as variáveis constituintes do equilíbrio (s, v, n) são gerados independentemente e exogenamente. No modelo de Harrod não existem mecanismos que assegurem a conquista dessa situação.
4. Explique o segundo problema de Harrod.
R: O segundo problema é que a taxa garantida de crescimento é oscilante, isto é, a economia é instável. Se a taxa de crescimento observada, por exemplo, for maior que a taxa requerida, a divergência entre o estoque de capital verdadeiro e o desejado será maior, aumentando cada vez mais (via multiplicador). Então, dado um equilíbrio de pleno emprego, qualquer que seja o desvio da taxa verdadeira em relação à taxa garantida afetará as decisões dos empresários, gerando efeitos cumulativos que desviam a economia do crescimento estável.

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