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DESAFIO Discriminação

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Preconceito
Preconceito é uma opinião que formamos das pessoas antes de conhecê-las. É um julgamento apressado e superficial e muito perigoso, pois ao invés de melhorar a nossa vida e da sociedade, acaba trazendo muitas situações complicadas e até mesmo violentas.
Racismo
As pessoas que não conseguem deixar de ser preconceituosas podem vir a se tornar racistas. Um racista acredita que existe raças superiores às outras, o que é grande tolice, pois na espécie humana, não podemos dizer que existam raças; a cor da pele, a forma do nariz, o tipo do cabelo, o tipo do sangue, o formato e cor dos olhos, a espessura dos lábios, não são suficientes para estabelecer diferentes tipos de raças entre os seres humanos, que biologicamente são iguais em quase tudo , restando pequenas diferenças externas pouco importantes e que não servem para fazer com que uns sejam superiores ou inferiores aos outros e vice versa.
Discriminação
A pessoa que faz isso, geralmente, quer valorizar a si próprio e diminuir os demais mesmo “de brincadeira”. É insegura porque não tem capacidade de conviver com os outros e aceitar as diferenças naturais entre os seres humanos. Os preconceituosos e racistas têm dificuldades em aceitar e conviver com a diferença e. às vezes, suas atitudes chegam ao delírio e como são medrosos e inseguros, projetam sobre os outros que são inferiores a eles e que não podem ter os mesmos direitos – quando os racistas e preconceituosos agem dessa maneira estão tratando os que eles julgam como inferiores a ele de maneira discriminatória. DISCRIMINAÇÃO É PORTANTO TRATAR OS OUTOS COM INFERIORIDADE, SE JULGANDO SUPERIOR.
Algumas Considerações:
O mundo já é cheio de problemas embora hajam muitos recursos para resolver tudo: como a tecnologia, informática, etc. Para que todos vivamos melhor e seguros, sem precisarmos desconfiar dos outros ou de viver competindo contra tudo e contra todos, deveríamos construir a sociedade dos nossos sonhos, justiça, liberdade, igualdade para todos. Quando o ser humano vive bem surge o melhor que ele tem e pode oferecer: ciência, arte, filosofia, cultura, lazer, prazer e felicidade de nível elevado.Se nós combatermos o preconceito, racismo e discriminação estaremos dando um grande passo para a melhoria do mundo,de nós mesmos e dos demais, que são apenas nossa imagem e semelhança.
São formas e atitudes que devem nortear os pais na educação dos filhos para o combate a um dos maiores cânceres sociais que emergiu no Brasil desde sua invasão no século XVI, que estão abaixo elencadas: 
Eduque as crianças para o respeito à diferença. Ela está nos tipos de brinquedos, nas línguas faladas, nos vários costumes entre os amigos e as pessoas de diferentes culturas, raças e etnias. As diferenças enriquecem nosso conhecimento.
Valorize e incentive o comportamento respeitoso e sem preconceito em relação à diversidade étnico-racial. 
Ajude a escola de seus filhos a adotar a postura de ensinar sobre a história e a cultura da população negra e sobre como enfrentar o racismo.
Proporcione e estimule a convivência de crianças de diferentes raças e etnias nas brincadeiras, nas salas de aula, em casa ou em qualquer outro lugar.
Não deixe de denunciar. A discriminação é uma violação de direitos. 
Citando um Exemplo, por Paula Nadal: 
Um projeto de combate ao racismo, Escola do interior do Espírito Santo transforma discussões preconceituosas em diálogos de respeito às diferenças. 
DIFERENÇA LEGAL Projeto desenvolveu o respeito entre as crianças da CMEB Mário Leal Silva. Especial Consciência Negra
Assim era um dia comum no CMEB Mário Leal Silva, em Guaraná, distrito de 7 mil habitantes do município de Aracruz, a 66 quilômetros de Vitória. Uma funcionária vê o trabalho de outra e dispara: "Mas isso parece serviço de preto!" Ao chegar à escola, uma aluna da Educação Infantil ouve o comentário de uma monitora: "Ela é escurinha, mas é tão engraçadinha!" Já em sala de aula, dois alunos discutem e um deles não hesita: "Professora! Manda esse ?macaco? parar senão eu vou bater nele!" Embora atenda cerca de 700 alunos que vivem em uma comunidade onde aproximadamente 50% da população é afrodescendente, a falta de respeito com as crianças negras e pardas era flagrante na CMEB Mário Leal Silva. E isso se refletia na aprendizagem, pois eram essas mesmas crianças as que mais apareciam nos índices de reprovação (7,39%) e de distorção idade-série (20%). 
Ao assumir a direção em 2008 e se deparar com essa realidade de preconceito, a diretora, Mônica Andréa Porto Louvem, decidiu enfrentar o problema. Até então, o tema "identidade racial" aparecia apenas como parte do conteúdo das aulas de História afrobrasileira para atender às determinações da Lei 10.639/2003. "A cultura negra, por exemplo, só era trabalhada no 13 de Maio", relata Mônica, referindo-se à data comemorativa da libertação dos escravos. Para combater o racismo, ela criou um projeto que envolveu toda a comunidade (leia a íntegra do trabalho). 
Segundo Demétrio Magnoli, sociólogo e doutor em Geografia Humana, o fim de atitudes preconceituosas só é possível quando se desfaz a ideia de? raça? "As raças foram nomeadas com base em conhecimentos falsos para atribuir poderes a alguns grupos. Aceitar nossa mistura e entender a diversidade com base na miscigenação e não pela segregação é algo crucial para a desconstrução do pensamento racista. E a escola é um pilar fundamental para promover essa mudança na sociedade. O ideal, quando esse tema é debatido, é falar em ancestralidade".
 Novas regras de convívio para combater a impunidade. 
CULTURA EXPOSTA Murais pela escola mostravam as influências de várias culturas no Brasil; Realizar um projeto na escola para enfrentar questões relacionadas a valores e atitudes não é simples, pois envolve o trabalho com as regras do convívio escolar e a articulação de muitas atividades. Em Aracruz, era preciso desencadear ações nas reuniões com professores, funcionários, alunos e pais, redefinir conteúdos curriculares para explorar na sala de aula e estabelecer formas concretas para lidar com as questões (regras, registros e conversas entre partes envolvidas em conflitos). Tudo para construir um ambiente de conscientização sobre os malefícios causados pela discriminação. Mais do que isso, era essencial fazer do espaço um ambiente no qual o racismo não fosse tratado de forma impune e onde fossem realizadas diariamente ações para que houvesse o entendimento do problema. Uma das preocupações era fazer com que cada um compreendesse a questão do ponto de vista de quem sofre o preconceito para com isso poder refletir sobre as posições tomadas e as opções feitas no dia a dia, no convívio com os colegas. 
O primeiro passo para a implantação do projeto Diversidade, Sim! Desigualdade, Não! Conhecendo, Percebendo e Valorizando a Identidade Étnico-Racial no Cotidiano da Escola foi elaborar um diagnóstico detalhado da situação para, então, inserir as questões de respeito no projeto pedagógico. Essa análise foi importante para socializar as informações sobre a questão com toda a equipe. 
ÁFRICA EM NÓS Elementos da tradição e palavras africanas foram expostos para toda a escola. As discussões começaram em uma das reuniões semanais que a diretora organiza com toda a equipe pedagógica. Mônica apresentou dados sobre o perfil dos estudantes, assim como a descrição de atitudes preconceituosas que haviam sido observadas no cotidiano escolar. Os docentes responderam a um questionário, que forneceu pistas importantes sobre a necessidade de transformar a escola em um espaço de luta contra a discriminação. Após a análise das informações, começaram os encontros para discutir como a instituição lidava e como deveria tratar a questão racial. 
Nos encontros periódicos da equipe gestora, ficou decidido que tanto alunos como funcionários deveriam desenvolver a compreensão histórica e cultural sobre a diversidade étnica. Foi pensado também em como seria feita a sistematização das ações e a sensibilização do Conselho Escolar. "Estimulamoso diálogo, a observação e a reflexão sobre as atitudes preconceituosas na escola." 
Em alguns momentos, foi preciso chamar a atenção de colegas que nem sequer percebiam como tinham discursos discriminatórios. "Hoje, essa cultura de observação está já instaurada na escola e avançamos muito nas questões pedagógicas. O problema do racismo, porém, envolve uma construção constante", observa a diretora. Esse é um dos pontos de maior importância: a permanência da cultura do respeito. 
"Em um trabalho em que o objetivo é mudar formas de comportamento e valores, é preciso manter o assunto aquecido durante todo o ano, as ações ocorrendo e as informações circulando. Esse é um dos méritos desse projeto", afirma Ana Amélia Inoue, selecionadora do Prêmio Victor Civita Educador Nota 10. "O trabalho transformou atitudes preconceituosas em diálogos de respeito. E por isso ele é permanente", observa Mônica, a diretora.

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