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Aluna: Kálitta Menezes e Silva Orientadora: Érika Ximenes Liga Acadêmica de Propedêutica Médica – LAPM Faculdade Alfredo Nasser – FAN Acidente Vascular Encefálico CONCEITO AVE é o equivalente do termo genérico inglês stroke, que descreve apenas o comprometimento funcional neurológico. Ocorre lesões cerebrais causadas por distúrbios hemodinâmicos e da coagulação, mesmo que não se tenha alterações detectáveis nas artérias ou veias. O AVE pode levar a déficits neurológicos e a incapacidade ou morte. EPIDEMIOLOGIA O acidente vascular cerebral (AVC) é a terceira causa de morte no mundo e a primeira de incapacidade. A cada 6 segundos uma pessoa no mundo morre decorrente de um AVC. Raro em crianças, acomete tanto pessoas jovens quanto idosas. O AVE é uma emergência clínica e um pequeno atraso em seu tratamento pode ter implicações clínicas importantes, estabelecendo o conceito de que “tempo é cérebro”. Sua incidência é maior em indivíduos negros do que brancos, e mais frequente em homens do que em mulheres, é uma doença que ocorre predominantemente em adultos de meia idade e idosos, 85% dos casos é de origem isquêmica. FATORES DE RISCO aterosclerose Hipertensão arterial; Idade Álcool Fumo Elevada Fibrilação atrial Processo inflamatório Doenças cardíacas Hereditariedade Enxaqueca Hiperlipidemias Sedentarismo Estenose carotídea assintomática Ataques isquêmicos transitórios Stress Anticocepcionais Anemia falciforme Diabetes mellitus; Obesidade; Sintomas e Sinais QUADRO CLÍNICO: A avaliação clínica dos pacientes com quadro suspeito de AVE é incapaz de distinguir tratar-se de lesão isquêmica ou hemorrágica. O objetivo é identificar a causa do AVE por obstrução ou hemorragia, o local, a extensão e a gravidade da lesão para a instituição imediata do tratamento. Faz a escala clínica de avc do NIH e a Escala de Coma de Glasgow. Diagnóstico História clínica, exame clínico e neurológico Observação da função respiratória e da saturação de oxigênio arterial, da pressão arterial e do rítimo cardíaco. A coleta de exames laboratoriais, como bioqúimica, exames de coagulação e hematológicos. Os métodos de imagem aceitos para a avaliação inicial são a tomografia computadorizada (TC) e a ressonância magnética (RM) de crânio. A TC sem contraste é o método mais amplamente utilizado por ter custo mais baixo, maior disponibilidade e menor tempo necessário para realização. O Doppler transcraniano (DTC) pode ser utilizado para monitorizar a recanalização espontânea ou induzida por trombolíticos. Estudos recentes mostram que o DTC pode ter função terapêutica além de diagnóstica. Tratamento O tratamento do AVC na fase aguda deve ser realizado o mais preve possível. Uma equipe multi-disciplinar (médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, fonoaudiólogos e terapeutas ocupacional). Aspirina antiagregantes plaquetários Dentro de 48 horas após início dos sintomas em pacientes com AVCi reduz discretamente a mortalidade e a taxa de recorrência. Trombolítico alteplase (ativador de plasminogênio tecidual humano recombinante, ou rtPA) intravenoso, tem por objetivo imediato recanalizar o vaso sanguíneo, restaurando o fluxo sanguíneo cerebral, administrado dentro de três horas do início dos sintomas. Os pacientes não candidatos a terapia com rtPA e/ou com mais de três horas do icto devem receber ácido acetilsalicílico 325 mg o mais breve possível, se não tiverem contra-indicações. Nos pacientes submetidos à trombólise, iniciar seu uso após TC de controle e depois de 24 horas. O clopidogrel pode ser usado como alternativa ao AAS em pacientes alérgicos, na dose de 75mg/ dia. Existem cateteres que podem realizar a desobstrução da artéria sugando ou retirando o trombo ou coágulo de dentro do vaso. Nestes casos, chamados de terapia combinada, o medicamento pode ou não ser utilizado. Recomenda-se controle glicêmico com níveis abaixo de 150 mg/dL, devendo-se iniciar administração de insulina para pacientes com níveis superiores a 180 mg/dL. A pressão arterial (PA) deve ser mantida abaixo de 185 mmHg x 110 mmHg, antes e durante as primeiras 24 horas após a trombólise. Medicações antipiréticas na vigência de temperatura corporal superior a 37,8 °C. Sequelas Perda de força, equilíbrio e tônus muscular de um dos lados do corpo que dificulta a movimento para andar, sentar ou deitar e, em alguns casos, o individuo fica acamado ou usa cadeira de rodas para se movimentar. Alterações cognitivas, confusão e dificuldade para compreender ordens simples. Reabilitação Na fisioterapia, o paciente vai buscar reaprender a utilizar o segmento corporal acometido pelo AVC, voltando a realizar suas atividades de vida diária. Exemplos: Cinesioterapia Fisioterapia respiratoria Eletroterapia Hidroterapia Acupuntura Prevenção Parar de fumar, reduzir o estresse; Dieta equilibrada, com menos gordura, açúcar, sal e bebidas alcoólicas; praticar exercícios físicos regularmente regularmente, ainda que seja uma caminhada diária de 30 minutos; Essas medidas é para controlar a pressão arterial, taxas de colesterol e glicose no sangue para manter a saúde dos vasos sangüíneos. Recomendado visitar um cardiologista regularmente a partir dos 40 anos. Referências http://departamentos.cardiol.br/dha/revista/8-3/acidente.pdf http://files.bvs.br/upload/S/1413-979/2012/v17n4/a3328.pdf https://www.einstein.br/doencas-sintomas/avc/avc-isquemico http://www.scielo.br/pdf/ramb/v55n3/v55n3a25.pdf http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/saude/arquivos/assistenciafarmaceutica/Alteplase.pdf http://pt.slideshare.net/laismoraes93/avc-15436605 Obrigada!!
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