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EXAME NEUROLOGICO

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Prévia do material em texto

• 	Avalia e identifica disfunções na vida diária do paciente e detecta situações de risco de vida. 
O que é avaliado: nível de consciência, pupilas, força motora, tipo de marcha, coordenação, reflexos e sensibilidade. 
 
 
 
Sistema nervoso central. 
O córtex pré-frontal, camada mais externa do cérebro, é composto por corpos celulares de cel. nervosas (massa cinzenta). 
· Essa região é responsável pelas funções de: pensamentos, memória, razão, sensação de mov. voluntário. 
Cada hemisfério do cérebro é dividido em 4 lobos 
(frontal, parietal, temporal e occipital) e esses lobos possuem áreas que desempenham funções especificas. Essas funções são: 
Frontal – emoções, comportamentos, funções intelectuais e personalidade. 
Parietal – sensação, fala, compreensão. 
Temporal – audição, olfato, paladar. 
Occipital – recepção visual. 
· Danos nessas áreas do cérebro produz a 
perda das funções correspondentes. 
 
O SNC possui outros componentes vitais como: 
Tálamo; entrada de informações sensoriais 
Hipotálamo; controla temperatura, sono, emoções e a glândula hipófise 
Cerebelo; coordenação motora, equilíbrio e o tônus muscular 
Mesencéfalo; neurônios motores e tratos sensoriais e motores 
Bulbo; centros autonômicos vitais para respiração, coração e função gastrointestinal 
Medula espinal; conecta o encéfalo aos nervos espinais e faz mediação dos reflexos 
o Danos nesses componentes afetam a 
função correspondente. 
Sistema nervoso periférico 
Os 12 pares de nervos cranianos inervam a 
cabeça e o pescoço, com exceção do nervo vago, que inerva o coração, os músculos respiratórios, o estômago e a vesícula biliar. 
Os 31 pares de nervos espinais se originam ao longo da medula espinal e inervam o restante do corpo. Eles são nomeados de acordo com a região da coluna da qual saem: 8 cervicais, 12 torácicos, 5 lombares, 5 sacrais e 1 coccígeo. 
· Esses nervos são mistos, pois contém 
fibras sensoriais e fibras motoras. 
 
OBS: Fazer um exame detalhado pode trazer informações importante para a assistência de enfermagem, logo no exame feito no início da admissão do paciente. 
Por isso, é importante saber a identificar disfunções no sistema nervoso, a determinação dos efeitos dessas disfunções na vida diária do indivíduo e a detecção de situações de risco de morte. 
· Os exames avaliados são: nível de 
consciência, pupilas, força motora, coordenação motora, tipo de marcha, reflexos e sensibilidade. 
 
 
· Definição: Conhecimento de sí mesmo e dos estímulos ambientais, é a capacidade do indivíduo de reagir quando se está em perigo, satisfazer as necessidades biológicas adequadamente... 
Consciência é o indicador mais sensível da disfunção cerebral e é dividido em despertar e conteúdo da consciência. 
 
· Regulado pelo sistema reticular ativador ascendente (SRAA)
Capacidade de abrir os olhos e estar acordado. 
· Depende das regiões corticais cerebrais. 
É estar ciente e perceber as relações ao meio externo, sendo assim um somatório das funções cerebrais, desde as funções cognitivas as afetivas (linguagem, memoria). 
 
Lesões no córtex cerebral pode ocasionar em distúrbios específicos de conteúdo de consciência, como: 
Afasia – perda ou deterioração da linguagem. 
Agnosia – dificuldade de reconhecer objetos ou sons, ausência de alterações ópticas, táteis e auditivas 
Apraxia – alterações de atividade gestuais, o paciente não praticas atos de forma correta. 
· As lesões na região do SRAA ou do córtex cerebral afetam diretamente o nível de consciência, provocando alterações que vão desde sonolência, confusão mental até coma. 
Consciência e coma as mais adequadas, pois não são contraditórias e não geram confusões em suas interpretações. 
· Paciente consciente: É aquele que está acordado, alerta, responde adequadamente ao estimulo verbal, está orientado no tempo e espaço, enquanto o 
· Paciente em coma; está em sono 
profundo e inconsciente, com olhos fechados e não emite som verbal, interage consigo ou ambiente e não responde a estímulo interno e externo. 
· ESCALA DE GLASGOW tem sido 
amplamente utilizada para determinar e avaliar a profundidade e a duração do coma e prognosticar a evolução dos pacientes com ou sem trauma cranioencefálico. 
A escala segue uma ordem cefalocaudal, pelos olhos (4), boca (5) e motora (6) 
 Os números indicam as pontuações máximas da GL456 em cada categoria avaliada = todas, somam 15 pontos. 
 
· A avaliação tanto da função do dano cerebral, e quanto da evolução do nível de consciência é feita com base em 3 indicadores: abertura ocular, melhor resposta verbal e melhor resposta motora. 
 
 
ISMIUÇANDO A GL456: 
· Espontânea (4): Paciente abre os olhos espontaneamente, piscando normal, indicando os mecanismos de despertar preservados. o Ao estimulo sonoro (voz) (3): Paciente abre os olhos após estimulo sonoro, não precisa ser um comando. o Estimulo de pressão (2): Realiza-se um estimulo (com os dedos em pinça) na região da clavícula – Reações de dor = abertura ocular. 
· Nenhuma (1): Ausência da abertura ocular, paciente não responde a nenhum estimulo. 
 
· Orientado (5): Paciente está lucido, sabe dizer seu nome, idade, qual ano está etc.
· Confuso (4): Paciente consegue falar, mas está confuso: não sabe seu nome, onde está etc.
· Verbaliza palavras soltas (3): Paciente consegue falar, mas está soltando palavras desconexas/desorientadas, nada a ver com o que lhe foi perguntado. 
Geralmente gritos e insultos. 
· Verbaliza sons (2):Quando o paciente verbaliza sons, sem palavras sendo pronunciadas. – Gemidos, suspiros etc.
· Nenhuma (1): Resposta verbal inexistente.
· Obedece a comandos (6): Movimentos estão preservados. o Localiza estímulos (5): Paciente move o 
membro na intenção de tirar o estimulo do local que lhe causa pressão. - 
· Flexão normal (4): Retirada do membro 
só após estimulo de pressão. – O estimulo deve ser realizado no trapézio para melhor avaliação e confirmação. o Flexão anormal (3): Resposta em flexão (decorticação) ao estímulo físico: adução, flexão do cotovelo, de punho e dos dedos do membro superior e hiperextensão, flexão plantar e rotação interna do membro inferior. 
· Extensão anormal (2): Resposta em 
extensão (descerebração) ao estímulo de pressão, observando-se adução, extensão, hiperpronação do membro superior e extensão e flexão plantar do membro inferior, às vezes com fechamento da mandíbula. 
· Nenhuma (1): Sem resposta ao estímulo. 
 Inspeção e lanterna. 
 
É avaliado: 
· Diâmetro: tamanho, formato (foice etc) e simetria (isocóricas e anisocoricas) das pupilas, bilateralmente. 
· Reatividade (reflexo pupilar): teste feito com a lanterna, analisa a reatividade das pupilas a luz: miose e midríase 
 
Na GL456, quando a reatividade está preservada é 0. Quando tem resposta unilateral -1 e Resp. bilateral -2 
 
Alterações encontradas durante o exame: 
· Miose: contraídas e fixas, sem reatividade pupilar 
· Midríase: Dilatadas e fixas, sem reatividade pupilar. 
 
 Algumas doenças, como o
 
hanseníase, neurite intersticial hipertróficas, ou até mesmo AVC, acabam prejudicando esses nervos, causando perda de sensibilidade, ou diminuição da força muscular, contraturas e articulações rígidas. 
 
o 	Nos membros superiores avaliam-se os nervos radial, ulnar e mediano e nos 
membros inferiores o nervo fibular e tibial 
o NervO rADIAL 
Esse nervo é responsável pela sensibilidade do antebraço e parte do dorso da mão, dedos, polegar e pela inervação da parte da musculatura dorsal do antebraço. 
 
 
• 	Na hanseníase a lesão do nervo radial, leva a perda de sensibilidade da pele, principalmente no dorso da mão e dificuldade em realizar os movimentos de extensão dos dedos, polegar e punho. 
 
Na avaliação do nervo radial, solicitamos ao paciente para realizar a extensão do punho e 
dos dedos, avaliando a sensibilidade também. 
 Porque o paciente com lesão no nervo radial é incapaz de realizar os movimentos e apresenta a mão caída, chamada de MÃO CAIDA ou em GOTA. 
 
o NervO ULNAr 
 
Ele é responsável pela sensibilidade da parte medialdo antebraço, mão, 5° dedo e metade do 4° dedo e pela inervação da parte da musculatura do antebraço e dos intrínsecos da mão. 
• 	A lesão nesse nervo leva a paresia ou paralisia da musculatura, diminuição ou perda de sensibilidade na região da inervação, diminuição da força de pinça (polegar). 
Na hanseníase a lesão no nervo ulnar leva a alteração/perda da sensibilidade, principalmente na palma da mão e dos movimentos de abdução, adução dos dedos, adução do polegar e a posição intrínseca da mão. 
 Uma característica dessa lesão, é o paciente apresentar uma mão em garra: 
 
 
NA AvALIAÇÃO: (COMPLEMENTAR APÓS DUVIDAS DA MONITORIA) 
 
o NervO MeDIANO 
O nervo mediano é responsável pela sensibilidade da parte lateral do braço, mão, polegar, 2° e 3° e metade do 4° dedo e também pela inervação da parte da musculatura do antebraço e do 2° e 3° dedo. 
 
• 
· Perda de sensibilidade na sua região da inervação 
· Paresia e paralisia da musculatura que é inervada pelo mediano, isso leva a um polegar aduzido e com dificuldade de realizar mov. de oposição e flexão do polegar (polegar em garra) 
· Leva a perda da força para a pronação do antebraço 
· Atrofia dos músculos da região da mão 
· Dores do tipo queimação na região do punho 
• 	Na hanseníase a lesão no nervo mediano leva a alteração de sensibilidade na palma da mão, movimentos de abdução e adução e dificuldade na oponência do polegar. 
 
NA AvALIAÇÃO: 
 
 
 
o NervO FIBULAr 
A lesão pode levar a perda de sensibilidade da parte lateral da perna, do dorso do pé e pela inervação de parte da musculatura da perna. Alterações de sensibilidade das regiões do dorso do pé e dificuldade para realizar o movimento de eversão do pé, paresia e paralisia, dando aspecto do pé caído: 
 
 
· O pé caído pode ser alguma característica de outras doenças neurodegenerativas, como diabete, hanseníase, paralisia cerebral ou mal posicionamento cirúrgico. 
 
NA AvALIAÇÃO é solicitado ao paciente a realizar os movimentos de flexão, dorsiflexão, eversão e inversão do pé, extensão do hálux e artelhos, além dos testes de sensibilidade 
 
· Na hanseníase a lesão do nervo fibular leva à alteração da sensibilidade da região acima do primeiro espaço metatarsiano (entre o hálux e 2° artelho) e incapacidade de realizar os movimentos de extensão do hálux, artelhos e dorsiflexão do pé. 
 
 
o NervO TIBIAL 
 
Esse nervo é responsável pela sensibilidade do pé e inervação da musculatura intrínseca do pé. 
o A lesão nesse nervo leva a paresia e 
paralisia - levando uma aparência de garra dos artelhos e a atrofia da musculatura do pé. 
Na hanseníase a lesão do nervo tibial leva à alteração da sensibilidade plantar e dos movimentos de abdução e adução do hálux e 
artelhos. 
NA AvALIAÇÃO: além do exame de 
sensibilidade, inspeção e palpação, é realizado os movimentos de abdução e adução do hálux e artelhos (COMPLEMENTAR COM DUVIDAS 
DA MONITORIA) 
 
O exame do sistema motor inclui a avaliação do tônus e da força muscular 
• 	Tônus é um grau normal de tensão dos músculos voluntariamente. 
 
 Ele é avaliado por meio da palpação dos grupos musculares (em repouso ou em ADM ativa) e inspeção, verificando o contorno do musculo, atrofias dos membros, fasciculados (contrações isoladas) e assimetrias. 
Alterações do tônus muscular inclui flacidez, rigidez, espasticidade. 
 
NA AvALIAÇÃO De TONUS MUSCULAr: 
É realizado por meio da movimentação dos membros, fazendo a flexão e extensão, avaliando a passividade e resistência (tônus diminuído ou aumentado). 
 
EX: Quando é feito a FLEXÃO da perna, sobre a coxa, se o calcanhar tocar com facilidade a parte glútea da pessoa, é uma diminuição de tônus, já quando não toca com tanta facilidade (não chega a tocar a área glútea), se tem um tônus aumentado.  Hipotonia: perna toca com facilidade a parte glútea da pessoa, na flexão da perna sobre a coxa. O membro está flácido e não existe resistência ao movimento passivo. – Diminuição de tônus. 
 Hipertonia: Dificuldade de realizar um movimento passivo, existe uma resistência, existem dois tipos de hipertonia: 
· Hipertonia elástica (espasticidade): conhecido como espasticidade, há uma resistência inicial e logo após a resistência cede, essa resistência pode aumentar conforme a amplitude e velocidade de alongamento. Presente no AVC, paralisia cerebral, traumatismo craniano e medular. 
· Hipertonia plástica (rigidez): Tem origem de lesões de núcleo de bases, caracterizando por resistência ao movimento passivo independente da velocidade de tal movimento. É uma hipertonia comum em pessoas com Parkinson, onde o indivíduo apresenta múltiplas resistência ao longo do movimento. 
AvALIAÇÃO DA FOrÇA MOTOrA: 
O exame tem a finalidade de verificar os movimentos voluntários de cada extremidade. O examinador deve pedir ao paciente para realizar movimentos específicos, como franzir a testa, movimentar um membro, mostrar os dentes. 
• 	Os grupos musculares devem estar simétricos bilateralmente e tamanhos normais para a idade. Quando for apresentada assimetria dos músculos, deve-se medir cada cm, anote as diferenças D e E. 
*Pessoas obesas é mais difícil de avaliar a massa muscular 
O exame vai medir a força motora dos membros inferiores e superiores, a fim de avaliar a dependência ou independência do paciente, para realizar tarefas diárias. 
 
Em questão de técnica utilizada, vai depender do nível de consciência do paciente: 
 
Paciente consciente 
Membros superiores: Peça para ele estender os membros superiores e aperte a mão do examinador, o aperto deve ser firme, igual e forte bilateralmente. 
Membros inferiores: Com o paciente deitado sobre a cama, peça para ele estender e flexionar, elevando e abaixando um membro de cada vez. 
 Observar força usada para executar o mov. também o modo de caminhar e os movimentos de balanço dos braços. 
Paciente inconsciente 
É preciso aplicar um estimulo de pressão e avaliar a resposta motora, considerando os sinais de decorticação e descerebração. 
 
 
ACHADOS IMPORTANTES QUE PODEM SER ENCONTRADOS: - Descreva elas resumidamente. 
 Ataxia: 
Atrofia: 
Bradcinesia: 
Disbasia: 
Tremores: 
Flacidez: 
Hemiparesia: 
Hemiplegia: 
Hipotonia: 
Hipertonia: 
Paresia: 
Paralisia: 
Tique: 
 
OBS: É preciso avaliar a coordenação motora também. Que é quando o paciente tem coordenação motora para exercer o movimento de maneira correta. 
 Perda de coordenação é a ataxia. 
 
TeSTeS PArA AvALIAr A COrDeNAÇÃO MOTOrA 
 O teste são: Dedo-nariz, calcanhar-joelho teste de romberg e tipo de marcha. 
 
✓ DeDO NArIZ 
 
 
O examinador irá se colocar de frente para o paciente, estender seu dedo indicador e solicitar que o paciente realize o teste (tocando seu nariz indo em direção ao dedo do examinador), o toque deve ser suave, firma e preciso. 
O paciente deve realizar esse teste com os olhos aberto e depois com os olhos fechados, pois é avaliado tremores, desvios do dedo. 
 Paciente com doença cerebelar ultrapassam o alvo e também apresentam tremores a medida que se aproximam do alvo. 
 
✓ CALCANHAr-JOeLHO 
Com o paciente em decúbito dorsal, solicita-se que ele levante uma das pernas e tocar o joelho da outra perna, deslizando até o calcanhar. 
 Pacientes que apresentam função cerebelar comprometida, desviam o calcanhar lateralmente à crista tíbial. 
 a 
 
 
 
 
✓ TIPO De MArCHA 
Possibilita avaliar o equilíbrio, postura e a capacidade do paciente andar sem auxilio e em linha reta. 
A avaliação é feita, solicitando que o paciente ande em uma linha reta, em calcanhar-dedo (normal), de 3 a 6 metros e retorne para o local de partida, nesse sentido será avaliado a marcha do paciente: deve ser suave, rítmica, sem esforço, balanço normal dos braços (suave) e equilíbrio. 
 Uma pessoa com um distúrbio neurológico apresenta uma marcha atáxica (bêbado), hemiplégica, pé caído e parkinsoniana. 
 
ACHADOS: 
 Uma parte do corpo. 
· Marcha hemiplégica: O pé está em abdução, mãos fletida em pronação, o caminhar lembra uma foice em ação. – Comum em AVC. 
· Marcha Parkinsoniana: Pacienteanda enrijecido, cabeça inclinada para frente e os braços tbm. Passos rápidos e curtos, não tem caminhar calcanhar-dedo, o paciente arrasta a sola do pé no chão. 
· Marcha Atáxica: Caminhar em ziguezague, passos instáveis e irregulares, semelhante ao caminhar de um bêbado. – Indicando falta de coordenação motora. 
· Esse tipo de marcha causa uma movimentação rápida e involuntária dos olhos 
· Sensibilidade tátil, sensação de dor e sensação de temperatura. 
Sensibilidade tátil: Deslizar um pedaço de algodão contra a pele do paciente, em locais e ritmos diferentes. É preciso solicitar ao paciente para dizer “sim/agora” e onde ele sentiu o algodão tocar. 
· A partir desse exame, se compara os pares os pontos simétricos. 
LOCAIS: Toques nos braços, antebraços, mãos, no tórax, nas coxas e nas pernas. 
Durante o exame podem-se detectar: 
Hipoestesia: sensibilidade de tato reduzida ou ausente. 
Anestesia: ausência de sensibilidade tátil. 
Hiperestesia: aumente da sensação de toque 
Sensação de dor: Com um objeto pontiagudo 
(abaixador de língua quebrado) com um lado arredondado, o examinador irá aplicar as duas extremidades no paciente, pedindo para o mesmo falar “pontiagudo” e “maciço” ao sentir o estimulo. 
Extremidade pontiaguda utilizada para testar dor; a extremidade maciça utilizada como teste geral das respostas. 
É possível detectar: 
Hipoalgesia: Sensação dolorosa diminuída. 
Analgesia: Ausência da sensação de dor – Notar se é parcial ou total e se é bilateral ou unilateral. (Doenças no SNC - lesão na medula espinhal) 
Hiperalgesia: Sensação de dor aumentada – Comum na Esclerose múltipla. 
 
Sensação de temperatura: 
 Usada, quando a sensação de dor do paciente for anormal. 
O examinador irá pegar 2 tubos de ensaios, com água quente e fria e aplicar sobre a pele do paciente, que deve falar se está sentindo algo quente ou frio. 
 
 Com exceção do aquiles, tríceps e patelar, todos os golpes são realizados sobre o dedo (que estarão pressionando o tendão do local desejado) do aplicador, com um “martelo”. 
 
reLFeXO De BICePS: 
O examinador irá palpar o antebraço do paciente, para localizar o tendão (fica na fossa anticubital), pressiona-lo e relaxar e apoiar o braço do paciente sobre o braço do examinador. 
· Após, realizara pequenos golpes sobre seu dedo (que está em cima do tendão) e observar a resposta ao estimulo 
· A resposta normal deve ser uma leve flexão de braço – Em alguns pacientes pode ser bem sutil e em outros nem tanto, mas continua sendo uma resposta normal. 
Imagem ilustrativa: 
 
reLFeXO De TrÍCePS: 
Com o braço relaxado e suspenso, sendo segurado pela mão do avaliador, o examinador irá localizar o tendão e em seguida aplicar golpes sobre o mesmo. 
· A resposta normal é a extensão do antebraço. 
Imagem ilustrativa do exame: 
 
reLFeXO PATeLAr: 
Com a pessoa sentada com as pernas suspensas no ar, deixe as pernas balançarem livremente para flexionar o joelho e estirar os tendões. 
Golpear o tendão diretamente um pouco abaixo da patela. 
· A extensão da perna é a resposta esperada. O avaliador também palpa a contração do quadríceps. 
 
reLFeXO De AQUILeS: 
Posicionar a pessoa com o joelho flexionado e o quadril com rotação externa (B). Ou sentada sobre a maca com os pés suspensos (A). 
· Segurar o pé em dorsiflexão (para cima) e golpear diretamente o tendão de Aquiles. A resposta normal é a planta do pé flexionar contra a mão do avaliador. 
 
· O movimento é bem sutil, por isso ao colocar a mão sobre a planta do pé em dorsiflexão, ajuda a observar o movimento com precisão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
reLFeXO PLANTAr (SINAL De BABINSkI): 
O enfermeiro irá colocar o paciente em decúbito dorsal (para um melhor conforto e avaliação) e com um objeto (pode ser uma caneta ou um martelo neurológico), irá fazer um J invertido na planta do pé do paciente, de maneira rápida, precisa e forte 
- A resposta normal é a flexão plantar dos dedos 
(babinski negativo) e algumas vezes do pé inteiro. 
· Caso o paciente tenha como resposta a extensão do hálux e dos artelhos, ele apresentará o sinal de Babinski, indicando lesão medular. 
· Até os 2 anos de idade, é normal essa resposta (positiva), mas em um adulto não.

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