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AMPICILINA Discentes: Thamyle Costa de Queiroz Victória Emanuelly F. G. SEMIOLOGIA E SEMIOTÉCNICA DE ENFERMAGEM I Quem é ela? Antibiótico Derivado das Penicilinas Amplo espectro Está medicação é indicada no tratamento de diversas infecções causadas por microorganismos sensíveis a este medicamento Indicações Contraindicações O uso deste medicamento é contra-indicado em caso de hipersensibilidade conhecida à ampicilina e/ou demais componentes da formulação. A ampicilina deve ser utilizada com cautela em indivíduos com história de alergia intensa e/ou asma. Gravidez e lactação Aparelho digestivo: glossite (inflamação da língua), estomatite (feridas que podem atingir desde a cavidade oral até o estômago), náusea, vômito, enterocolite (alterações intestinais), colite pseudomembranosa e diarreia. Estas reações estão geralmente associadas ao uso oral Reações alérgicas: vermelhidão na pele, urticária (coceira), dermatite esfoliativa (descamação da pele). A reação de maior gravidade é choque anafilático, tendo sido associada principalmente a administração parenteral. Alterações hepáticas (fígado): uma elevação moderada nas enzimas produzidas pelo fígado tem sido ocasionalmente notada, particularmente em crianças, mas seu significado não é conhecido. Hematológicas e linfáticas (alterações sanguíneas): anemia e diminuição isolada dos elementos sanguíneos, como plaquetas e glóbulos brancos, têm sido ocasionalmente relatadas durante a terapêutica com penicilinas. Estas reações são usualmente reversíveis com interrupção do tratamento, e acredita-se serem fenômenos alérgicos. Efeitos Adversos Alopurinol: esta associação parece predispor ao desenvolvimento de erupções cutâneas induzidas pela ampicilina. Contraceptivos orais (anticoncepcionais): há casos isolados de irregularidade menstrual e gravidez não planejada em pacientes recebendo contraceptivos orais associados à ampicilina. Probenecida: diminui a taxa de eliminação das penicilinas, prolongando e aumentando os seus níveis no sangue. Interações Medicamentosas Interações com alimentos e testes laboratoriais Interação com alimentos: a ingestão da ampicilina com alimentos deve ser evitada, pois estes dificultam a sua absorção. Interações com testes de laboratórios: as penicilinas podem interferir com a medida da glicosúria (açúcar na urina), ocasionando falsos resultados de acréscimo ou diminuição, dependendo do método de análise utilizado. Adulto Oral: 250 - 500mg a cada 6 horas; EV e IM: 1 - 2g a cada 4 - 6 horas ou 50 - 250mg/kg/dia divididos a cada 4 - 8 horas. Pediatria Oral: 50 - 100 mg/kg/dia em doses divididas a cada 6 ou 8 horas; EV e IM: 100 - 400 mg/kg/dia em doses divididas a cada 6 horas. Recém-nascidos (>2kg) mais 7 dias: 50 mg/kg/dose, a cada 6h. menos 7 dias: 50 mg/kg/dose, a cada 8h Administração Oral: Tomar com estomago vazio, cápsula/suspensão devem ser ingeridas de 30 minutos a 1 hora antes ou 2h após as refeições e/ou nutrição enteral. EV: Direta: 125 - 500mg de 3-5min e 1 - 2g de 10-15min; DOSAGEMINFECÇÃO EM GERAL RECONSTITUIÇÃO IM= O frasco-ampola de 1g deve ser reconstituído com 3mL de diluente (água para injetáveis), volume final após reconstituição 3,4mL, a solução deve ser utilizada imediatamente após a reconstituição. EV= O frasco-ampola de 1g deve ser reconstituído com 3mL de diluente (água para injetáveis), volume final após reconstituição 3,4mL. a aplicação intravenosa deve ser feita lentamente. PREPARO E DILUIÇÃO CUIDADOS ESPECIAIS -Histórico de alergias prévias, tanto a medicamentos, como a outros tipos de substâncias deve ser considerado antes do início do tratamento com ampicilina. -Sugere-se maior espaçamento das doses (a cada 12 ou 16 horas) para o tratamento de infecções sistêmicas (generalizadas). -Controle dos sinais vitais -Instruir o paciente a tomar a medicação conforme o recomendado e não interromper o tratamento, sem o conhecimento do médico, ainda que melhore. -Atentar para a forma de apresentação, a dosagem e a via de administração prescritas pelo médico. -informar o paciente as reações adversas -A administração endovenosa deve seguir o protocolo da instituição sobre diluição de antibióticos. -Atentar para sinais e sintomas dos efeitos colaterais Cuidados de enfermagem SANDOZ. Ampicilina. 2016. Disponível em: <https://www.sandoz.com.br/sites/www.sandoz.com.br/files/PF- ampicilina.pdf>. Acesso em 09 abr 2020 FUCHS, F. D. Antibióticos betalactâmicos. In: FUCHS, F. D.; WANNMACHER, L.; FERREIRA, M. B. C. (Ed.). Farmacologia clínica: fundamentos da terapêutica racional. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. p.360-368. RANG, H.P; Dale, M.M. Editora Elsevier, 8a edição, 2016. Farmacologia Clínica. Fuchs, F.D.; Wannmacher, L. Editora Guanabara Koogan, 4a edição, 2010 REFERÊNCIAS
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