Buscar

PTG 7° SEMESTRE AREAS DE ATUAÇÃO DA CONTABILIDADE

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

�PAGE �
SUMÁRIO
31	INTRODUÇÃO	�
42	DESENVOLVIMENTO	�
42.1 Planejamento Tributário e Direito Tributário.	�
2.2 Controladoria..........................................................................................................7
2.3 Auditoria...............................................................................................................11
 
3	CONCLUSÃO.....................................................................................................14
REFERÊRENCIAS.....................................................................................................15
��
INTRODUÇÃO
A contabilidade é muita utilizada em várias áreas desde a vida pessoal até as maiores empresas levando informações atualizadas e exatas para as tomadas de decisões. Neste caso JCRW, de uma empresa de transporte de passageiros vamos apresentar a importância de um bom planejamento tributário nas empresas, da Controladoria no planejamento e execução, de uma boa auditória para dar credibilidade à informação financeira e o bom andamento da empresa.
Nesta consultoria buscamos fornecer informações atualizadas com base no planejamento e direito tributário de qual o melhor regime tributário e a natureza jurídica para esta empresa ser mais lucrativa e participar de processos de licitações.
Assim sendo este trabalho tem o objetivo de apresentar a importância da controladoria e planejamento tributário nas empresas, se tornou fundamental para a persistência da mesma no mercado competitivo. 
 
DESENVOLVIMENTO
CASO - JCRW
Ramo Atividade: Ramo de transporte de passageiros municipal e interestadual
Objetivo principal: Órgãos Públicos
Faturamento mensal R$ 420.000,00
	
2.1 Planejamento Tributário e Direito Tributário
A empresa aqui constituída será de Natureza Jurídica “Limitada” e após análise dos dados informados, atividade da empresa, e planejamento tributário demonstrado a seguir a opção menos onerosa é optar pelo Lucro Presumido.
O ramo de atividade consiste no transporte de passageiros municipal e interestadual, no entanto, na Licitação aqui proposta vamos partir do princípio de que se caracteriza por prestação de serviço somente municipal, o que acaba incidindo imposto municipal ISSNQ e Federal (PIS/PASEP, COFINS, IPRJ, CSLL).
Base legal: Decreto 3.000/1999, Lei Complementar Nº 123, de 14 de dezembro de 2006, Lei Nº 1.760, de 28 de dezembro de 1993 (ISSQN) – Município de Toledo/PR, Lei Nº 9.249, de 26 de dezembro de 1995. Lei 10.684/2003.
Parecer tributário:
Regime: Tributação Lucro Presumido
Imposto Municipal: Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISSQN (Anexo I do Código Tributário), Município de Toledo/PR, Atividade: 20.03 - Serviços de terminais rodoviários, ferroviários, metroviários, movimentação de passageiros, mercadorias, inclusive suas operações, logística e congêneres. Alíquota 3%.
Imposto Estadual: Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços – ICMS, Alíquota de 7%.
Impostos Federais: (PIS 0,65%, COFINS 3%, IRPJ 2.4% CSLL 1.08%), totalizando 7,13% mais adicional de IRPJ 10%.
Conceito “O Lucro Presumido é a forma de tributação simplificada do Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas (IRPJ) e Contribuição Social sobre o Lucro (CSLL). A sistemática de tributação pelo Lucro Presumido é regulamentada pelos artigos 516 a 528 do Regulamento do Imposto de Renda (Decreto 3.000/1999) ”.
Conforme estudo realizado a Atividade possui para a Base de Cálculo do IRPJ a alíquota de 16% conforme regulamento do IRPJ, tabela abaixo:
	PERCENTUAIS DE PRESUNÇÃO DO LUCRO SOBRE A RECEITA BRUTA
	ESPÉCIES DE ATIVIDADES:
	%
	Serviços de transporte (exceto o de cargas)
	16%
Contudo, incide também adicional de IRPJ quando a parcela do lucro real que exceder ao valor resultante da multiplicação de R$ 20.000,00 (vinte mil reais) pelo número de meses do respectivo período de apuração, sujeita-se à incidência de adicional de imposto à alíquota de 10% (dez por cento).
Ao realizar o planejamento tributário observando todas as opções de tributações, descartamos o Regime do Simples Nacional, uma vez que a mesma não se enquadra tendo como ponto de partida a estimativa de faturamento proposto pela licitação.
Sendo que, com base na LEI COMPLEMENTAR Nº 123, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2006 as Empresas do simples nacional apuram o imposto pelo faturamento acumulado dos últimos 12 meses aplicando-se na tabela conforme o anexo da atividade, contudo, neste caso em estudo a empresa demostra uma estimativa de faturamento superior ao permitido por Lei pelo simples nacional, sendo que ultrapassaria o limite de R$ 3.600.000,00 dentro do exercício.
A opção pelo Lucro Real foi descartada por não ter todas as informações necessárias, tais como, estimativa de gastos com manutenção da frota, como também a quantidade da frota de veículos para cálculo de Depreciação utilizada como despesas, para apuração do lucro líquido, entre outros fatores que são essenciais para a apuração deste regime.
Com base no estudo e nas informações prestadas foi utilizado o Lucro Presumido para cálculo tributário.
Levando em consideração apuração Trimestral de IRPJ/CSLL com o adicional de 10% no fechamento do trimestre.
Segue abaixo Cálculos:
CÁLCULO PIS/PASEP, COFINS, ISS E ICMS
	MÊS
	FATURAMENTO 
	COFINS 3%
	PIS 0,65%
	FATURAMENTO 50%
	ISS 3%
	ICMS 7%
	jan/17
	 420.000,00 
	 12.600,00 
	 2.730,00 
	 210.000,00 
	 6.300,00 
	 14.700,00 
	fev/17
	 420.000,00 
	 12.600,00 
	 2.730,00 
	 210.000,00 
	 6.300,00 
	 14.700,00 
	mar/17
	 420.000,00 
	 12.600,00 
	 2.730,00 
	 210.000,00 
	 6.300,00 
	 14.700,00 
	abr/17
	 420.000,00 
	 12.600,00 
	 2.730,00 
	 210.000,00 
	 6.300,00 
	 14.700,00 
	mai/17
	 420.000,00 
	 12.600,00 
	 2.730,00 
	 210.000,00 
	 6.300,00 
	 14.700,00 
	jun/17
	 420.000,00 
	 12.600,00 
	 2.730,00 
	 210.000,00 
	 6.300,00 
	 14.700,00 
	jul/17
	 420.000,00 
	 12.600,00 
	 2.730,00 
	 210.000,00 
	 6.300,00 
	 14.700,00 
	ago/17
	 420.000,00 
	 12.600,00 
	 2.730,00 
	 210.000,00 
	 6.300,00 
	 14.700,00 
	set/17
	 420.000,00 
	 12.600,00 
	 2.730,00 
	 210.000,00 
	 6.300,00 
	 14.700,00 
	out/17
	 420.000,00 
	 12.600,00 
	 2.730,00 
	 210.000,00 
	 6.300,00 
	 14.700,00 
	nov/17
	 420.000,00 
	 12.600,00 
	 2.730,00 
	 210.000,00 
	 6.300,00 
	 14.700,00 
	dez/17
	 420.000,00 
	 12.600,00 
	 2.730,00 
	 210.000,00 
	 6.300,00 
	 14.700,00 
	TOTAL
	 5.040.000,00 
	 151.200,00 
	 32.760,00 
	 2.520.000,00 
	 75.600,00 
	 176.400,00 
CÁLCULO DO IRPJ E CLSS;
	MÊS
	SERVIÇO
	SERV 16%
	IRPJ 15%
	ADC 10%
	DARF
	SERV 12%
	CSLL 9%
	DARF
	jan/17
	 420.000,00 
	 67.200,00 
	 10.080,00 
	 
	 10.080,00 
	 50.400,00 
	 4.536,00 
	 4.536,00 
	fev/17
	 420.000,00 
	 67.200,00 
	 10.080,00 
	 
	 10.080,00 
	 50.400,00 
	 4.536,00 
	 4.536,00 
	mar/17
	 420.000,00 
	 67.200,00 
	 10.080,00 
	 14.160,00 
	 24.240,00 
	 50.400,00 
	 4.536,00 
	 4.536,00 
	 
	 
	 
	 TOTAL DARF 1º/TRIM 
	 
	 44.400,00 
	 
	TOTAL DARF 1º/TRIM 
	 13.608,00 
	abr/17
	 420.000,00 
	 67.200,00 
	 10.080,00 
	 
	 10.080,00 
	 50.400,00 
	 4.536,00 
	 4.536,00 
	mai/17420.000,00 
	 67.200,00 
	 10.080,00 
	 
	 10.080,00 
	 50.400,00 
	 4.536,00 
	 4.536,00 
	jun/17
	 420.000,00 
	 67.200,00 
	 10.080,00 
	 14.160,00 
	 24.240,00 
	 50.400,00 
	 4.536,00 
	 4.536,00 
	 
	 
	 
	 TOTAL DARF 2º/TRIM 
	 
	 44.400,00 
	 
	TOTAL DARF 2º/TRIM 
	 13.608,00 
	jul/17
	 420.000,00 
	 67.200,00 
	 10.080,00 
	 
	 10.080,00 
	 50.400,00 
	 4.536,00 
	 4.536,00 
	ago/17
	 420.000,00 
	 67.200,00 
	 10.080,00 
	 
	 10.080,00 
	 50.400,00 
	 4.536,00 
	 4.536,00 
	set/17
	 420.000,00 
	 67.200,00 
	 10.080,00 
	 14.160,00 
	 24.240,00 
	 50.400,00 
	 4.536,00 
	 4.536,00 
	 
	 
	 
	 TOTAL DARF 3º/TRIM 
	 
	 44.400,00 
	 
	TOTAL DARF 3º/TRIM 
	 13.608,00 
	out/17
	 420.000,00 
	 67.200,00 
	 10.080,00 
	 
	 10.080,00 
	 50.400,00 
	 4.536,00 
	 4.536,00 
	nov/17
	 420.000,00 
	 67.200,00 
	 10.080,00 
	 
	 10.080,00 
	 50.400,00 
	 4.536,00 
	 4.536,00 
	dez/17
	 420.000,00 
	 67.200,00 
	 10.080,00 
	 14.160,00 
	 24.240,00 
	 50.400,00 
	 4.536,00 
	 4.536,00 
	 
	 
	 
	 TOTAL DARF 4º/TRIM 
	 
	 44.400,00 
	 
	TOTAL DARF 4º/TRIM 
	 13.608,00 
Resultado do planejamento tributário Nacional:
	PIS
	 R$ 32.760,00 
	COFINS
	 R$ 151.200,00 
	IRPJ
	 R$ 177.600,00 
	CSLL
	 R$ 54.432,00 
	ISS
	 R$ 75.600,00 
	ICMS
	 R$ 176.400,00 
	 
	 
	TOTAL ANUAL
	 R$ 667.992,00 
Após os cálculos aqui realizados e a escolha pela opção do Regime Tributário, o próximo passo é estar aptos a participar da Licitação, contudo, requer cumprir alguns quesitos necessários, sendo eles:
Em termos práticos, o que você precisa para participar de uma licitação?
Preparar a sua empresa para as exigências da entidade quanto à documentação / qualificação técnica / produtos e serviços.
Obter o Certificado de Registro Cadastral (CRC) da entidade com a qual pretende negociar.
Iniciar as negociações experimentais olhando as informações sobre a entidade.
Adquirir o edital de licitação (ler e entender o edital, na dúvida procurar as explicações diretamente com a Comissão Permanente de Licitação (CPL) ou unidade responsável pelas licitações). Sempre consta do edital a referência sobre dúvidas caso existam.
Verificar no edital se existe algum impedimento à sua participação no processo de licitação, quanto a documentos solicitados, certificações de produtos / serviços, etc.
Obter através os documentos e certidões solicitados pelo edital.
Preparar a proposta financeira / preços, observando todas as declarações que o edital exige e observações.
2.2 Controladoria
 
A controladoria, enquanto ciência com origem em vários ramos do conhecimento, assume que o processo de gestão ideal deve ser estruturado com base na lógica do processo decisório, contemplando as etapas de planejamento, execução e controle.
A Ciência Contábil consiste em controlar todos os aspectos temporais, ou seja, passado, presente e futuro, e como ciência social estabelece um canal de comunicação entre os entes envolvidos. Sendo que a sua relação com a controladoria é preconizada no momento em que há implantação, desenvolvimento, aplicação e coordenação de todos os mecanismos inerentes à ciência contábil, no contexto Inter organizacional (PADOVEZE, 2003).
Catelli (2001) ressalta que a controladoria enquanto ramo do conhecimento, apoia-se na teoria da contabilidade e em uma visão multidisciplinar, sendo responsável pelo estabelecimento das bases teóricas e conceituais necessárias para a modelagem, construção e manutenção de 11 sistemas de informações e modelo de gestão econômica, que supram de forma adequada as necessidades informativas dos gestores e os induzam durante o processo de gestão, quando requerido, a tomarem decisões eficazes.
Quanto de trata das ciências envolvidas no departamento de controladoria, há predomínio da contabilidade, porém, como explica Mosimann & Fisch (1999) esta é formada por um conjunto de princípios oriundos da administração, economia, psicologia e estatística. A controladoria deve fazer a monitoração dos efeitos da gestão conforme a seguinte explanação:
A controladoria, enquanto órgão integrante da estrutura organizacional das empresas é reservado o papel de monitorar os efeitos dos atos da gestão econômica sobre a empresa, atuando no sentido de que os resultados, medidos segundo conceitos econômicos, sejam otimizados. (CARVALHO, 1995, p. 63 apud CALIJURI, 2004, p. 40).
Torna-se evidente que o objeto da controladoria é fazer com que a atividade da empresa seja medida e avaliada, e com esse resultado acompanhar e comparar com o desempenho das outras empresas do ramo para mostrar aos gestores como seu resultado poderia ser maior e, na sequência, apontar as devidas correções nas atividades.
Beuren (2000) complementa o conceito de controladoria quando menciona que a atribuição desta é dar suporte informacional em todas as etapas do processo de gestão, com vistas a assegurar o conjunto de interesses da empresa, na medida em que mantêm os gestores informados sobre os eventos passados, o desempenho atual e os possíveis rumos da empresa. Para Figueiredo & Caggiano (1997) o objetivo da controladoria é garantir informações adequadas ao processo decisório, colaborando com os gestores na busca da eficácia gerencial.
No entendimento de Heckert & Wilson (1963 apud Beuren, 2002), é atribuído à controladoria duas funções básicas: supervisão da contabilidade geral, da contabilidade de custos, da auditoria, dos impostos, dos seguros e das estatísticas; aplicação da função contábil para a resolução de problemas administrativos futuros. Considerando o segundo item citado anteriormente, é papel da controladoria usar todas as informações contábeis disponíveis como, por exemplo, o desempenho sazonal da empresa, para ajudar na resolução de 12 problemas futuros que são previstos. Este item deve ser enfatizado já que a supervisão é uma atividade básica da controladoria.
Almeida et al. (2001) salienta que as funções da controladoria estão interligadas ao conjunto de objetivos diretamente relacionados com a missão da empresa e destaca as seguintes funções:
a) Subsidiar o processo de gestão: ajudar o processo de gestão dando suporte e apoio para projeções e simulações sobre eventos econômicos que possam afetar as decisões dos gestores;
b) Elaborar a avaliação de desempenho: a controladoria elabora a análise de desempenho de todas as áreas, dos gestores, da empresa e da própria área;
c) Apoiar a avaliação de resultado: elaborar a análise de resultado econômico dos produtos e serviços e monitorar e orientar o processo de estabelecimento de padrões.
d) Gerenciar os sistemas de informação: realizar a padronização e harmonização das diversas informações econômicas transmitidas aos gestores.
e) Atender aos agentes do mercado: através da interação com o meio externo, analisar e mensurar o impacto das legislações no resultado econômico da empresa e apoiar os gestores no atendimento aos diversos agentes do mercado.
A controladoria, por se tratar de um departamento, tem sua posição no organograma da empresa. Normalmente, a posição de um departamento no organograma indica a importância do mesmo para a administração. No entanto, Mosimann & Fisch (1999) abordam que vários autores classificam a controladoria como um órgão de staff, porque está presta uma assessoria no controle das áreas da empresa, já que cada gestor controla sua área e se responsabiliza por esta. Há ainda autores que a elevam ao cargo na estrutura de linha devido ao profissional da controladoria tomar decisões quanto à aceitação de planos sob o ponto de vista econômico, permanecendo no nível da diretoria ou cúpula administrativa.
Como visto anteriormente, a controladoria não diz respeito somente ao sistema contábil das organizações, mas sim a todo o processo de gestão, desde o planejamento,até o controle, disponibilizando desta forma, um fluxo de informações necessárias ao cumprimento da missão e da continuidade da empresa, objetivando com isto a otimização de resultados. Considerando os conceitos já mencionados, veja a figura abaixo, a qual ilustra o processo funcional da controladoria.
Neste contexto é de suma importância, as organizações atentarem-se para a elaboração e implementação de um planejamento estratégico, devidamente ajustado para o porte, a atividade e a localização da mesma.
 
2.3 Auditoria 
 
A “auditoria financeira” ou “auditoria contabilística” visa essencialmente dar credibilidade à informação financeira que compreende as chamadas “demonstrações financeiras”. Não existe uma definição rígida do que é a auditoria financeira se bem que determinados termos ou expressões sejam utilizados nas definições dadas por diversos autores e organismos profissionais. O autor, Manuel Soto Serrano, refere que a auditoria é o exame das demonstrações financeiras de uma empresa ou entidade, realizado em conformidade com determinadas normas por um profissional qualificado e independente, com o fim de expressar a sua opinião sobre a regularidade com que essas demonstrações apresentam as informações nelas contida de acordo com certas regras e princípios. Para a Union Européenne des Experts Comptables, Economiques et Financiers (UEC), o objecto de uma auditoria das demonstrações financeiras consiste em expressar uma opinião relativamente a se tais demonstrações apresentam ou não, uma imagem verdadeira e apropriada («a true and fair view») da situação dos negócios da empresa à data do balanço e dos seus resultados do ano financeiro, tendo em consideração a lei e os costumes do país onde a empresa se encontra registada. Por último, a International Federation of Accountants (IFAC) entende que o objetivo de uma auditoria das demonstrações financeiras, preparadas dentro de uma estrutura de reconhecidas políticas contabilísticas, é habilitar um auditor a expressar uma opinião sobre tais demonstrações financeiras. A opinião do auditor ajuda a dar credibilidade às demonstrações financeiras. Contudo, o utente não deve assumir que a opinião do auditor é uma garantia quanto à eficiência ou eficácia com que a administração conduziu os negócios da entidade.
Procedimento de auditoria é o conjunto de verificações e averiguações previstas num programa de auditoria, que permite obter evidências ou provas suficientes e adequadas para analisar as informações necessárias à formulação e fundamentação da opinião por parte da atividade de auditoria
Para efetuar o trabalho de elaboração da auditoria fiscal, obrigatoriamente faz-se necessário ter em mãos documentos que dão suporte ao bom andamento do trabalho desenvolvido, antes de iniciar a auditoria, devemos solicitar os seguintes documentos.
Conforme o caso:
1) Notas Fiscais de Entradas de Fornecedores.
1.1) Aquisição de Insumos
1.2) Aquisição de Material Intermediário
1.3) Aquisição Material de Uso e Consumo
1.4) Aquisição de Bens do Ativo Imobilizado
1.5) Aquisição de Material para Revenda
1.6) Entradas em Devolução
1.7) Fatura de Energia Elétrica
1.8) Fatura de Telecomunicações
1.9) Conhecimentos de Transportes Rodoviários e Aéreos
1.10) Entradas para Conserto
1.11) Entradas em Demonstração
1.12) Entradas em Consignação
1.13) Entradas Amostra Grátis
1.14) Outras Entradas
2) Notas Fiscais de Entradas Emitidas pela empresa.
3) Notas Fiscais de saídas.
3.1) Notas Fiscais de Venda (produção, revenda)
3.2) Notas Fiscais de Venda Ambulante
3.3) Notas Fiscais de Transferência
3.4) Notas fiscais de venda de bens do Ativo Imobilizado
3.5) Notas Fiscais de Remessa para Conserto
3.6) Notas Fiscais de Remessa em Demonstração
3.7) Notas Fiscais de Remessa em Consignação
3.8) Notas Fiscais de Venda de Mercadoria para Exportação
3.9) Notas Fiscais de Devolução
3.10) Notas Fiscais de Outras Saídas
3.11) Notas Fiscais de Prestação de Serviços
4) Livros Fiscais
4.1) Livro Registro de Entradas
4.2) Livro Registro de Saídas
4.3) Livro Registro de Apuração do ICMS
4.4) Livro Registro de Apuração do IPI
4.5) Livro Registro de Inventário
4.6) Livro Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrências.
4.7) Livro Registro Serviços Prestados
5) Guias de ICMS
5.1) Guia de Informação e Apuração do ICMS – GIA/ICMS
5.2) Guia de Informação das Operações e Prestações Interestaduais - GI
5.3) DFC – declaração Fisco-Contábil
5.4) GUIA Nacional de Informação e Apuração do ICMS substituição tributária - 
GIA-ST
5.5) Guias de Recolhimento do ICMS – GR-PR.
5.6) Guias de Recolhimento do ISS
O auditor deve documentar todas as questões que foram consideradas importantes para proporcionar evidência, visando fundamentar o relatório e parecer da auditoria e comprovar que a auditoria foi executada de acordo com o planejado. Os papéis de trabalho constituem a documentação preparada pelo auditor ou fornecida a este na execução da auditoria, estes são a documentação de auditoria, já arquivos de auditoria são toda a documentação de auditoria, papéis de trabalho e relatórios que as normas trazem a obrigação de se manter um arquivo por 5 anos.
 
3 CONCLUSÃO
 
No mundo cada vez mais competitivo temos que utilizar de todas as ferramentas disponíveis para prevalecer no mercado. Para isso é de fundamental importância deter o conhecimento nas áreas percorridas durante este trabalho. Uma empresa que não possui funcionários extremamente capazes nas áreas tributárias, de controladoria e auditoria terá extrema dificuldade para sobreviver no mercado.
REFERÊNCIAS
Documentação necessária para – Portal de Auditoria. Disponível em:
http://www.portaldeauditoria.com.br/tematica/auditoriadeicms_documentacao.htm
Auditoria Fiscal. Disponível em:
http://www.infocontab.com.pt/download/auditoriafiscal_25.pdf
O papel da controladoria/Ecr controladoria e treinamento. Disponível em:
https://www.ecrconsultoria.com.br/biblioteca/artigos/controladoria-estrategica/o-papel-da-controladoria
NASCIMENTO, Edilson Reis do. Planejamento Tributário. Londrina: editora e Distribuidora Educacional S. A., 2016.
TESTA, Janaina Carla da Silva Vargas. Direito Tributário/Janaina Carla da Silva Vargas Testa, Jossan Batistute. Londrina: editora e Distribuidora Educacional S. A., 2014.
Sistema de Ensino Presencial Conectado
ciências contábeis
itamar fabiano de souza 
vinícius mantovani vicentini
áreas de atuação da contabilidade
Toledo
2017
itamar fabiano de souza 
vinícius mantovani vicentini
ÁREAS DE ATUAÇÃO DA CONTABILIDADE 
Trabalho apresentado as disciplinas: Perícia e Auditoria, Direito Tributário, Contabilidade e Planejamento Tributário, Controladoria e Tópicos especiais em contabilidade da Universidade Norte do Paraná - UNOPAR
Professores: Valdeci da Silva Araújo
		 Vanessa Vilela Berbel
		 Alcides José da Costa Filho
		 Antônio Ricardo Catânio
		 Carla Patrícia Rodrigues Ramos
Toledo
2017

Continue navegando