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AREAS DE ATUAÇÃO DA CONTABILIDADE -INDIVIDUAL - 7 SEMESTRE

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
joziel magalhães dos reis
produção textual interdisciplinar individual
ÁREA DE ATUAÇÃO
Boa Vista-RR
2014
joziel magalhães dos reis
produção textual interdisciplinar individual
ÁREA DE ATUAÇÃO
Trabalho apresentado ao Curso de Ciência Contábeis da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, como atividade individual.
 Prof. Jose Monoel da Costa
Boa Vista-RR
2014
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO.......................................................................................................	04
2. OBJETIVO DE ESTUDO DAS CIÊNCIAS ATUARIAIS........................................	05
3. AS PRINCIPAIS CARACTERISTICAS DO PROFISSIONAL ATUÁRIO..............	05
4. A IMPORTÃNCIA E FUNÇÃO DA CONTROLADORIA DENTRO DA EMPRESA..................................................................................................................	06
5. ÓRGÃO REGULAMENTADOR PARA O TRABALHO DO ATUÁRIO.................	09
6. REGIME CUMULATIVO E NÃO CUMULATIVO DO PIS E CONFINS, AS DIFERENÇAS ENTRE ELES E O IMPACTO NO PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO.............................................................................................................	10
7. ELISÃO FISCAL E EVASÃO FISCAL..................................................................	15
8. AUDITORIA INTERNA E EXTERNA, APLICABILIDADE E CARACTERÍSTICAS.................................................................................................	15
9. A IMPORTÂNCIA DOS CONTROLES INTERNOS..............................................	17
10. CONCLUSÃO..................................................................................................... 	19
REFERÊNCIAS......................................................................................................... 20�
1. INTRODUÇÃO
A Contabilidade é uma ciência social que tem como objeto de estudo o patrimônio, seja das pessoas físicas ou jurídicas. Assim com objetivo de facilitar o estudo do patrimônio, uma vez que este é diverso, a contabilidade possui várias ramificações, podendo assim um profissional da contabilidade escolher qual área melhor se encaixa no seu perfil, como por exemplo: Auditoria, pericia, atuária, controladoria e entre outras áreas em que a contabilidade se agrega.
A proposta aqui exposta tem a finalidade de mostrar através da interdisciplinaridade um estudo referente ao tema ÁREAS DE ATUAÇÃO da Contabilidade, conforme os requisitos solicitados.
 Este estudo da contabilidade aplicada objetiva a sua aplicação no cotidiano dos indivíduos, das empresas e dos governos para que estes possam alcançar seus objetivos no campo econômico.
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2. O OBJETIVO DE ESTUDO DAS CIÊNCIAS ATUARIAIS.
 
Análise de riscos em administração de seguros, planos de previdência e fundos de pensão é a principal função das Ciências Atuariais que é a ciência das técnicas específicas de análise de riscos e expectativas. Esta ciência aplica conhecimentos nas áreas da matemática estatística e financeira. O profissional de ciências atuariais trabalha para analisar e quantificar esses riscos, também analisando as áreas de previdência complementar, planos de saúde e capitalização.
Seu objetivo central é detectar a probabilidade de ocorrência de danos e perdas nas empresas seguradoras e previdenciárias. Esse profissional também define o nível de reservas que cada empresas deve ter como garantia para o pagamento dos seguros contratados pelos clientes.
Por meio da matemática estatística e financeira, ele estuda o nível de incidência de doenças, falecimentos, acidentes de trabalho, acidentes de trânsito e perdas decorrentes por fenômenos naturais. As Ciências Atuariais esta envolvida com o controle e planejamento de riscos financeiros de curto, médio e longo prazo.
Historicamente, essa área do conhecimento tem origem no advento da probablidade, surgida na Inglaterra, em meados do século XIX. Nessa época, o título de “Atuário” era utilizado para designar o profissional que estudava frações de mortos e sobreviventes, acidentes e eventos da existência humana. Em outros países da Europa, o termo “Atuário” definia o matemático de seguros.
Porém essa prática profissional já existia no Império Romano, sendo Domitius Ulpiames, então prefeito de Roma, foi reconhecido como o primeiro “atuário” da História. A matemática atuarial tornou-se mais necessária quando, no século XVII, as coroas inglesas e holandesas decidiram vender títulos públicos aos seus súditos como forma de obtenção de renda vitalícia.
3 – AS PRINCIPAIS CARACTERISTICAS DO PROFISSIONAL ATUÁRIO.
O atuário é o profissional de nível superior especializado em cálculos, estatísticas e finanças. Esse profissional trabalha em projetos, pesquisas e planos de fundos de investimento, na política de gestão desses fundos, na medição e administração de riscos, no cálculo de probabilidades e na fiscalização da previdência pública, privada e de seguros. O atuário é responsável por desenvolver estratégias para o diagnóstico de problemas financeiros e para a construção de modelos de ações em qualquer âmbito do mercado de capitais.
De acordo com o Decreto Nº 66.408, de 3 de Abril de 1970 no artigo 01 dispõe sobre a regulamentação do exercício da profissão de atuário:
Art. 1º Entende-se por atuário o técnico especializado em matemática superior que atua, de modo geral, no mercado econômico-financeiro, promovendo pesquisas e estabelecendo planos e políticas de investimentos e amortizações e, em seguro privado e social, calculando probabilidades de eventos, avaliando riscos e fixando prêmios, indenizações, benefícios e reservas matemáticas.
Para ser um atuário é necessário que o profissional se identifique com matérias exatas e domine muitos conceitos de matemática e economia. Outras características interessantes são:
Responsabilidade, capacidade de observação, visão de projeto, capacidade de concentração, capacidade de distinção de prioridades, interesse pelo mercado financeiro e pelo mundo dos negócios, facilidade de aprendizado, capacidade de gerenciamento e metodologia.
4- A IMPORTÃNCIA E FUNÇÃO DA CONTROLADORIA DENTRO DA EMPRESA.
  
Controladoria é o Departamento responsável pelo projeto, elaboração, implementação e manutenção do sistema integrado de informações operacionais, financeiros e contábeis de determinada entidade, com ou sem finalidades lucrativas, sendo considerada por muitos autores como o atual estágio evolutivo da contabilidade. 
As funções e atividades exercidas pela moderna Controladoria tornaram-se fatores vitais para o controle e planejamento a médio e longo prazos de qualquer tipo de organização, [...]. (OLIVEIRA apud Souza, 2012, p. 53).
Esses departamentos têm a função de elaborar os relatórios gerenciais bem detalhados, pois é onde fornece aos empresários uma visão real e objetiva do desempenho da empresa, e auxilia a obter um aumento de rendimento nas suas operações, reduzindo desperdícios.
É através da contabilidade que o departamento de Controladoria e de Gestão tira valores atuais e reais, onde irá proporcionar a utilização nos relatórios gerenciais para a tomada de decisões conscientes, dentro do novo enfoque e tendências desta nova era globalizado, por isso o contador possui mais responsabilidade em seus lançamentos contábeis.
Apesar da maior parte dos dados para a efetuação da Controladoria ser de origem contábil, a sua atuação não está reduzida a administrar o sistema contábil, da organização. Ela tem uma abrangência maior, transformando-se num verdadeiro banco de dados que subsidia os executivos da companhia com informações importantes ao processo de tomada de decisões, incluindo, também, dados de natureza física e qualitativa.
O profissional destinado à área da Controladoria é denominado como Controller, que é o controlador, onde é capacitado de exercer
sua função com uma formação direcionada, com um domínio pleno de conceitos utilizados em áreas afins. Onde deve garantir que as informações cheguem às pessoas certas e no tempo certo, mas para que isso aconteça deve trabalhar de forma a obtenha um bom conhecimento do seu ramo de atividade para entender os problemas da empresa, e "tem por incumbência maior a analise, diagnostico e proposição de medidas corretivas, com vistas ao cumprimento dos objetivos e metas traçados para a organização como um todo." (MORANTE E JORGE, 2008, p.1)
O profissional deve estar atento às novas mudanças, e ser capaz de enxergar além do óbvio e ser dedicado ao negócio, com a aprendizagem e com a carreira.
As funções irão variar de empresa para empresa, alterando conforme o porte da estrutura organizacional, pois a empresa deve satisfazer a sociedade dentro das suas condições. Onde sua produção pode ser de bens ou serviços prestados, para que seja feito com responsabilidade deve ser agrupada as principais necessidades do ser humano com isso podendo produzir e comercializar. Sendo assim a controladoria pode ser encontrada nos diversos níveis da administração, assim como atuar de diferentes formas dentro da sociedade.
 A Controladoria, que tem uma missão especifica e, por conseguinte, objetivos e serem alcançados, é um órgão que pode ser mais bem caracterizado como de linha, apesar de, em suas funções em relação às demais atividades internas da companhia, as características serem mais de um órgão de apoio. (PADOVEZE, 2010, p.33)
 Qualquer sociedade necessita de uma boa organização para sua sobrevivência, onde suas necessidades acarretam bons resultados futuros. Dentro dessas sociedades precisa-se ter um órgão interno onde sua finalidade é garantir que as informações sejam adequadas ao processo decisório.
 A Controladoria precisa ser conduzida por profissional experiente, com larga vivencia em finanças empresariais e uma particular habilidade no relacionamento com os responsáveis pela gestão das diversas áreas funcionais da organização. (MORANTE; JORGE, 2008, p.1)
 O Controller envolve-se em planejamento, tomada de decisão, desenho de sistemas de informações e de sistemas de incentivos, e em várias outras tarefas, além de ajudar gerentes em decisões operacionais. Para ter um resultado eficaz do planejamento deve ser checado de forma a garantir que as atividades estejam de acordo com o que foi planejado, devem ser revisados constantemente de forma a garantirem a eficácia do sistema.
A Controladoria depende muito da parte contábil da empresa, e com isso confundem o Contador com Controller, pelo motivo de ter conhecimentos na área contábil. Mas além do conhecimento contábil possui uma visão econômica, financeira e estratégica da empresa, eles sabem através dos resultados realizados qual será a tendência dos resultados futuros da empresa.
 Na gestão dos processos de uma organização, a integração entre finanças e contabilidade é total. Todos os documentos emanados da área financeira devem ser devidamente registrados, para a apuração das alterações patrimoniais da entidade. (MORANTE; JORGE, 2008, p.16)
 O controller é um gestor que ocupa um cargo na estrutura de linha porque toma decisões, sob o ponto de vista da gestão econômica. Os controllers encontram-se no mesmo nível dos demais gestores, na linha da diretoria ou da cúpula administrativa, embora também desempenhem funções de assessoria para as demais áreas.
Como dito anteriormente as empresas com a nova modernidade não estão conseguindo se manter, pois não são todas que conseguem colocar no mercado os produtos e serviços prestados de qualidade, ao preço que o mercado exige e que está disposto a pagar. Para conseguirem sobreviver devem ter um controle rigoroso nos processo administrativo e produtivo, os custos de despesas devem ser controlados, para que agilize a tomada de decisão.
A controladoria entra nessa parte, pois é indispensável na tomada de decisões, é um processo que definirá a partir de dados gerados pela contabilidade, onde são informações que irá possibilitar que a empresa alcance seus objetivos de forma consciente utilizando seus recursos de forma eficiente para a sua sobrevivência.
Contudo a empresa deve criar uma estrutura para o seu planejamento, controle de suas atividades internas e seus reflexos externos. Fica evidente no sentido de que a contabilidade em todo o seu aspecto teórico estuda e se envolve nos processos econômicos da empresa. Sendo assim, deve estar direcionando a aplicação prática e ordenada de seus conceitos, princípios e normas para a eficácia empresarial, que deve ser priorizada tendo em vista a continuidade do negócio e o lucro de seus acionistas.
5- ÓRGÃO REGULAMENTADOR PARA O TRABALHO DO ATUÁRIO.
Todo de uma profissão tem elementos organizacionais. Estes são conduzidos através de um órgão profissional. Geralmente, há somente um órgão em uma jurisdição, isto é em parte porque, como nós vimos acima, uma profissão pressupõe um monopólio. O órgão profissional servirá geralmente como uma ponte para a discussão entre o governo e a profissão, e é difícil dois órgãos competirem para exercer este papel. Às vezes, por razões históricas, haverá mais de um órgão. Esta é uma situação natural se os diferentes órgãos exercessem uma especialidade profissional diferente; então realmente nós poderíamos pensar em cada especialidade profissional como uma profissão separada. Por exemplo, para engenheiros civis e engenheiros elétricos podem ter órgãos separados. Em alguns países há associações separadas para os atuários que trabalham no seguro de vida e para aqueles que trabalham com planos de aposentadoria. Se houver dois ou mais órgãos cujos membros fornecem o mesmo serviço, este tende a ser instável. Uma organização provavelmente se tornará dominante e absorverá eventualmente as outras, ou os órgãos podem se tornar muito similares, trabalhando junto de diversas maneiras. 
Assim em 1944, foi criado o Instituto Brasileiro de Atuária-IBA e a criação da profissão de atuário ocorreu em 1969 pelo Decreto Lei nº 806/69 e regulamentada um ano mais tarde pelo Decreto 66.408/70.
Com a falência de diversas Entidades voltadas para benefícios de aposentadoria e pensão, conhecidas como Montepios, instituiu-se, através da Lei nº 6435 de 1977 a obrigatoriedade da responsabilidade atuarial neste segmento, sendo posteriormente extensiva para seguros.
No Brasil, a profissão é regulamentada pelo Decreto-Lei nº806/69, Decreto 66.408/70 e normas complementares. Para atuar como atuário é necessário ser graduado em Ciências Atuariais (cfe art. 2º do D-L nº806/69 e art. 9º do D 66.408/70) e estar inscrito, em livro próprio, no Ministério do Trabalho e Emprego.
O Instituto Brasileiro de Atuária (IBA), sociedade civil sem fins lucrativos, é quem encaminha o processo de registro ao Ministério do Trabalho e Emprego (cfe art. 3º do D-L nº806/69 e art. 12º do D 66.408/70), mas a decisão final, quanto ao registro, cabe ao Ministério do Trabalho e Emprego.
Três anos após a primeira edição da Revista Brasileira de Atuária e da criação da profissão de atuário pelo presidente Getúlio Vargas. Na sua fundação, o IBA possuía 44 pessoas físicas (MIBAs) e 22 pessoas jurídicas (CIBAs) filiadas.
A reunião de fundação do IBA foi aberta pelo engenheiro João Carlos Vidal, então presidente do Instituto de Resseguros do Brasil e presidida por Abrahão Izecksohn, também engenheiro e professor. Nesta reunião foi designado professor Lino Leal de Sá para ser o primeiro presidente do Instituto. Em virtude do apoio à fundação do IBA, o IRB recebeu a honraria de se tornar o Sócio Benemérito número 1 da entidade.
Durante os primeiros anos de existência da entidade, não era exigido que os seus membros fossem atuários por formação, até pela precária formação de profissionais da área no país. Em virtude disso, muitos dos primeiros sócios eram engenheiros, estatísticos e contadores por formação, que trabalhavam no mercado de seguros.
O atuário da
Bradesco Seguros, João José de Souza Mendes, quando presidente do IBA, na década de 1980, conseguiu que sua companhia doasse as salas que hoje compõe a sede do Instituto.
Desde 2005, por exigência da AAI, passou a realizar provas seletivas para os novos formandos
6- REGIME CUMULATIVO E NÃO CUMULATIVO DO PIS E CONFINS, AS DIFERENÇAS ENTRE ELES E O IMPACTO NO PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO.
Neste tópico veremos a partir da análise da legislação que regula essas contribuições, como se dá a exigência desses tributos, tanto na sistemática cumulativa como no regime da não cumulatividade, procurando demonstrar as diferenças existentes entre um e outro regime e ainda avaliar qual seria a melhor forma de opção de sistemática de tributação dessas contribuições. 
Essa distinção se mostra necessária na definição de um planejamento tributário voltado para as mencionadas contribuições uma vez que, dependendo do ramo de atividade da empresa, a opção pode gerar um impacto tributário significativo financeiramente. 
Pis: programa de integração social é um imposto de competência federal recolhido pelas empresas com alíquota de 0,65% no regime cumulativo no não cumulativo 1,65% 
Cofins: é uma contribuição para fins de seguridade social é recolhida pelas empresas sobre alíquota 3% no regime cumulativo já no não cumulativo a alíquota é de 7,6%. 
No regime cumulativo calcula se essas alíquotas diretas no faturamento.
No regime não cumulativo calcula-se abatendo se os insumos, ou seja, tudo o que foi gasto para prestar os serviços aplicando-se as alíquotas sobre o total dos insumos. 
Exemplo: 
Regime cumulativo 
Faturamento: 1500,00 
PIS 0.65% =9.75 
COFINS 3% = 45.00 
Regime não cumulativo 
Faturamento: 1500,00 
Insumos 700,00 
PIS 1.65% > S/faturamento: 24.75 - s/insumos: 11.55= 13,20 
COFINS 7.6% >S/faturamento: 114,00 (-) s/insumos: 53.20= 60,80
CUMULATIVIDADE E NÃO CUMULATIVIDADE 
O regime da cumulatividade, muito questionado na doutrina em função da sua incidência em cascata em toda cadeia de produção, não possui um conceito próprio capaz de lhe dar conteúdo jurídico. 
Consiste num método de apuração segundo o qual o tributo é exigido na sua inteireza toda vez que ocorre a hipótese de incidência descrita na norma tributária, sem a possibilidade de se amortizar nessa operação o valor do tributo incidido na operação antecendente. 
A não cumulatividade, contrario sensu, consiste justamente em compensarse o valor do tributo devido em cada operação com o montante cobrado na operação anterior. 
A CUMULATIVIDADE DO PIS 
O PIS como já ressaltado foi instituído pela Lei Complementar n.º 7, de 7 de setembro de 1970, passando por diversas alterações na sua base legislativa e hoje está regulamentado na sua sistemática cumulativa pela Lei n.º 9.718 de 27 de novembro de 1998. 
Dentro da sistemática da cumulatividade, o PIS possui a seguinte regra matriz de incidência tributária: A hipótese de incidência desse tributo, nos termos do art. 2.º da Lei 9.718/98, consiste no faturamento das Pessoas Jurídicas, entendendo-se este, nos termos do artigo 3.º, § 1.º da mesma lei como a receita bruta das pessoas jurídicas, ou seja, a totalidade das receitas auferidas, sendo irrelevante o tipo de atividade por ela exercida e a classificação contábil adotada para as receitas. 
A NÃO CUMULATIVIDADE DO PIS 
Desde a promulgação da Lei n.º 10.637 de 30 de dezembro de 2002, o PIS, seguindo uma nova sistemática de apuração no regime não cumulativa, ganhou novos contornos que passamos a elencá-los. 
Com a mencionada Lei, o PIS ganhou nova regra matriz de incidência. A hipótese de incidência desse tributo, nos termos do art. 1.º da referida Lei, continua a ser o faturamento mensal das Pessoas Jurídicas, porém, de forma não cumulativa, ou seja, permitindo o aproveitamento de créditos sobre a aquisição de bens e serviços necessários à atividade da empresa, bem como de algumas despesas que o legislador determinou, no valor a ser pago pelo tributo. 
A CUMULATIVIDADE DA COFINS 
A COFINS foi instituída pela Lei Complementar n.º 70, de 30 de dezembro de 1991, em substituição à extinta FINSOCIAL (Contribuição para o Fundo de Investimento Social) declarada inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal. 
Atualmente a COFINS encontra-se regulamentado na sua sistemática cumulativa também pela Lei n.º 9.718 de 27 de novembro de 1998. 
Dentro da sistemática da cumulatividade, a COFINS possui a seguinte regra matriz de incidência tributária: A hipótese de incidência desse tributo, nos termos do art. 2.º da Lei 9.718/98, consiste no faturamento das Pessoas Jurídicas, entendendo-se este, nos termos do artigo 3.º, § 1.º da mesma lei como a receita bruta das pessoas jurídicas, ou seja, a totalidade as receitas auferidas, sendo irrelevante o tipo de atividade por ela exercida e a classificação contábil adotada para as receitas.
A NÃO CUMULATIVIDADE DA COFINS 
Em 30 de outubro de 2003, com o intuito de antecipar parte da reforma tributária que estava em tramitação no Congresso, o Executivo Federal editou a Medida Provisória n.º 135, posteriormente convertida na Lei n.º 10.833 de 29 de dezembro de 2003, que alterou, entre outras disposições, a forma de apuração da Contribuição ao Financiamento da Seguridade Social – COFINS, onde se pretendeu a exemplo do que ocorreu com as contribuições ao PIS (através da Lei n.º 10.637/02) acabar com a cumulatividade na cobrança desse tributo. 
Com a nova legislação, a COFINS ganhou nova regra matriz. 
A hipótese de incidência desse tributo, nos termos do art. 1.º da referida lei, continua a ser o faturamento mensal das Pessoas Jurídicas, porém, de forma não cumulativa, ou seja, permitindo o aproveitamento de créditos sobre a aquisição de bens e serviços necessários à atividade da empresa, bem como de algumas despesas que o legislador determinou, no valor a ser pago pelo tributo. 
Conforme apresentado no tópico, vimos algumas considerações práticas que norteiam a cobrança do PIS e da COFINS em seus regimes de cumulatividade e não cumulatividade. 
A importância desse estudo se presta em chamar a atenção dos operadores de planejamento tributário para as formas de apurarem essas contribuições de modo a buscarem melhores resultados financeiras para suas empresas. 
Isso porque a definição do regime pode influenciar significativamente nos valores a serem pagos por esses tributos. 
A legislação brasileira ao permitir a compensação dos créditos do PIS e da COFINS decorrentes dos casos previstos na lei, com os débitos incidentes sobre o seu faturamento, por meio do regime da não cumulatividade, majorou a alíquota das respectivas contribuições de forma que o resultado prático dessa compensação, nem sempre é vantajoso para o contribuinte. 
Por isso a importância de verificar no caso concreto qual a melhor opção de apuração dessa contribuição para se evitar dissabores com os resultados dela advindos. 
O contribuinte pode optar, salvo os casos defesos em lei, por recolher essas contribuições pela sistemática cumulativa ou pela sistemática não cumulativa, conforme a opção de apuração dos tributos federais pelo lucro presumido ou lucro real respectivamente. 
Por essa razão se mostra necessária, também, a verificação conjunta da melhor opção com base nos demais tributos federais, haja vista que a definição de apuração dos tributos pelo lucro real ou presumido interferirá não só na opção da apuração do PIS e da COFINS como em todos os demais tributos federais, não se podendo precisar de antemão qual seria a melhor alternativa para uma empresa, senão a partir da análise de todas as variáveis aqui trabalhadas. 
Por essas e outras razões que o planejamento tributário vem se tornando cada vez mais importante no cenário empresarial e, muitas vezes imprescindível para a obtenção de resultados capazes de levar um empreendimento ao sucesso.
7- ELISÃO FISCAL E EVASÃO FISCAL.
Segundo (ZANLUCA, 2008) o planejamento tributário é um conjunto de sistemas legais
que visam diminuir o pagamento de tributos. O contribuinte tem o direito de estruturar o seu negócio da maneira que melhor lhe pareça, procurando a diminuição dos custos de seu empreendimento, inclusive dos impostos. Se a forma celebrada é jurídica e lícita, a fazenda pública deve respeitá-la.
O planejamento tributário não se distingue de elisão, pois a elisão fiscal configura-se num planejamento que se chama planejamento tributário, visto acima, que utiliza métodos legais para diminuir o peso da carga tributária num determinado orçamento. Respeitando o ordenamento jurídico, o Contador faz escolhas prévias (antes dos eventos que sofrerão agravo fiscal) que permitem minorar o impacto tributário nos gastos do ente administrado, ou seja, a elisão fiscal é aquela feita de maneira legal, e já se distingue de evasão fiscal que o contrario elisão fiscal, feita de maneira ilegal, ou seja, ilícita. 
8- AUDITORIA INTERNA E EXTERNA, APLICABILIDADE E CARACTERÍSTICAS.
A Auditoria é a técnica contábil do exame sistemático dos registros patrimoniais que constitui o conjunto de procedimentos da natureza apoiados em normas uniformemente estabelecidas. É uma revisão das demonstrações financeiras, sistemas financeiros, registros, transações e operações de uma entidade ou de um projeto por contadores, com a finalidade de assegurar a fidelidade dos registros e proporcionar credibilidade às demonstrações financeiras e outros relatórios da administração, visando à obtenção de resultados finais identificadores da prática regular ou irregular das operações sob verificação
A auditoria externa é realizada por pessoas não vinculadas à empresa, ela inspira maior confiabilidade diante de analistas externos, tais como mercado financeiro, investidores e outros considerando que a auditoria externa tem atuação de um modo temporário. É um exame independente, objetivo e competente de um conjunto de demonstrações financeiras de uma entidade, sendo conduzido com o objetivo de exprimir uma opinião sobre se as demonstrações financeiras apresentam de forma verdadeira e apropriada a posição financeira da empresa. Os procedimentos realizados pela auditoria externa são idênticos ao executado pela auditoria interna. Em alguns casos, chega a ser visto como um trabalho em duplicidade.
Diante das atividades realizadas pela auditoria externa podemos considerar:
1- A auditoria é realizada através de contratação de um profissional independente;
2- O objetivo principal é atender as necessidades de terceiros no que diz respeito à fidedignidade das informações financeiras;
3- A revisão das operações e do controle interno é principalmente realizada para determinar a extensão do exame e a fidedignidade das demonstrações financeiras;
4- O trabalho é subdividido em relação às contas do balanço patrimonial e da demonstração do resultado;
5- O auditor incidentalmente se preocupa com a detecção e prevenção fraudes, a não ser que haja possibilidade de substancialmente afetar as demonstrações financeiras;
6- O auditor deve ser independente em relação à administração, de fato e de atitude mental;
7- O exame das informações comprobatórias das demonstrações financeiras é periódica, geralmente semestral ou anual.
A auditoria interna pode ter uma atuação constante por ser composta de pessoas ligadas à empresa, ela é a avaliação interna, continuada e independente estabelecida dentro de uma entidade como uma forma de assistência. É uma técnica de controle de gestão, que mediante análise, verificação e avaliação independente das atividades da empresa, e da eficácia e conformidade do funcionamento das demais técnicas do controle, seu objetivo auxiliar os gestores e os demais serviços no desempenho das suas funções e responsabilidades. para isso a auditoria interna dispõe de análises, avaliações, recomendações, conselhos e informações às operações, programas, projetos, atividades e funções revisadas.
Diante das atividades realizadas pela auditoria interna podemos considerar:
1- a auditoria é realizada por um funcionário da empresa;
2- o objetivo principal é atender as necessidades da administração;
3- a revisão das operações e do controle interno é principalmente realizada para desenvolver aperfeiçoamento e para induzir ao cumprimento de políticas e normas, sem estar restrito aos assuntos financeiros;
4- o trabalho é subdividido em relação às áreas operacionais e às linhas de responsabilidade administrativa;
5- o auditor diretamente se preocupa com a detecção e prevenção de fraude;
6- o auditor deve ser independente em relação às pessoas cujo trabalho ele examina, porém subordinado às necessidades e desejos da alta administração;
7- a revisão das atividades da empresa é contínua.
Alguns administradores defendem o princípio de que a existência da auditoria interna dentro da empresa elimina totalmente a necessidade de uma auditoria externa, apesar de ambas estarem ligadas ao controle interno, cada uma tem os seus pontos positivos perante a empresa.
9- A IMPORTÊNCIA DOS CONTROLES INTERNOS.
Todas as empresas têm controles internos. A diferença é que umas têm controlem adequados outras não.
O controle interno compreende o plano de organização e o conjunto coordenado dos métodos e medidas, adotados pela empresa, para proteger seu patrimônio, verificar a exatidão e a fidedignidade de seus dados contábeis, promover a eficiência operacional e adesão à política traçada pela administração.
O controle interno deve representar para a instituição um benefício, sendo que sua implantação merece análise para averiguar se o custo não será, por ventura, superior ao efeito positivo que ele proporcionará.
Informações contábeis mal elaboradas podem levar a conclusões erradas e prejudiciais à empresa. Mesmo parecendo absurdo, muitas empresas não têm conhecimento do sistema de controles internos e imaginam que, tendo colaboradores de confiança, estarão livres de qualquer irregularidade. Este excesso de confiança nos subordinados pode dar lugar a toda espécie de fraudes. Além disso, quando não existem procedimentos de controle interno, são frequentes os erros involuntários e os desperdícios, nos quais sem o controle interno devido passam despercebidos pelo empresário, que estará sendo iludido com informações não condizentes com a realidade da empresa. 
Um bom sistema contábil de informação deve ser um conjunto articulado de dados, ajustes e relatórios que permitam tratar as informações de natureza repetitiva com o máximo possível de relevância e o mínimo de custos. E também fornecer relatórios para finalidades específicas e que atendam às necessidades dos gestores da empresa. 
O controle interno de uma empresa é definido como um plano de organização e o conjunto de métodos e medidas adotadas pela empresa para proteger seu patrimônio verificando a exatidão e o grau de confiança de seus dados contábeis. 
A Importância do Controle Interno para a Gestão das Empresas reside no fato que decidir com uma base informacional adequada favorece a obtenção dos objetivos sociais e promove a continuidade empresarial. 
O controle interno possui relevância para o processo de gestão das empresas por sua contribuição informativa que colabora para a gestão dos empreendimentos. Existe um forte vínculo entre a qualidade de controle interno, eficácia da gestão e continuidade dos empreendimentos. 
As metas e objetivos da empresa só serão alcançados efetivamente, com um controle interno adequado as suas necessidades. 
Com um controle interno eficiente, os processos se tornam ágeis e de fácil entendimento, tanto para os auditores como para os demais usuários das informações contábeis.
10. CONCLUSÃO
Ao final desse estudo, podemos observar a importância da Contabilidade para uma organização, seria difícil imaginar como uma entidade, independente da sua complexidade, daria conta de cumprir com seus compromissos em gerais sem o auxílio de um profissional da contabilidade.
Nota-se que a Contabilidade tem uma função primordial
na vida de uma entidade seja ela privada ou pública, pois a mesma não conseguiria fazer um planejamento tanto financeiro, quanto tributário se não tivessem em mãos os informes contábeis, devidamente relacionados com índices estatísticos e projeções de aumento ou declínio do lucro da entidade. O uso correto dessa maravilhosa ferramenta que é a contabilidade torna possível que as organizações permaneçam ativas no mercado financeiro do qual fazem parte.
Em fim, a contabilidade atrelada a uma gestão de conhecimento apurado possibilita afirmação e crescimento para as entidades.
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REFERÊNCIAS
ATUÁRIO “Profissional especializado em cálculos financeiros”. Disponível em: <http://www.brasilprofissoes.com.br/profissoes/academicas/administracao-e-negocios/atuario#.Ux3V6T9dVFY>. Acesso em 20.04.2014.
Decreto nº 66.408, de 3 de Abril de 1970. Disponével em: http://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1970-1979/decreto-66408-3-abril-1970-407791-publicacaooriginal-1-pe.html. Acesso em: 22.04.2014.
COSTA, José Manuel da. Auditoria. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010.
FRANÇA, Glaucius André. Controladoria. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010.
Instituto Brasileiro de Atuaria. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Instituto_Brasileiro_de_Atu%C3%A1ria>. Acesso em 15.04.2014
MORANTE, Antonio Salvador; JORGE, Fauzi Timaco. Controladoria. 1ª Ed. 2008, São Paulo, Editora Cengage Learning.
NOGUEIRA, Daniel Ramos, PROENÇA, Fábio Rogério. Planejamento Tributário. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010.
PADOVEZÉ, Clóvis Luís. Controladoria Básica. 2ª Ed. 2010, São Paulo, Editora Atlas.
REBOUÇAS, Fernando. Ciências Atuarias, Disponível em: <http://www.infoescola.com/administracao_/ciencias-atuariais/>. Acesso em 20.04.2014
REIS, Luciano Gomes dos; PIZZO, João Claúdio Machado; COSTA, José Manoel da. Perícia Contábil. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010.
SOUZA, Davidson Benicio de. Edição Especial Artigos. 1ª Ed.2012, RBC.

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