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Revisão prática Parasitologia OBSERVAÇÕES: • Não abreviar a espécie; • O primeiro nome com inicial maiúscula (gênero) e o segundo nome com inicial minúscula (epíteto específico); • Lembrar de sublinhar o nome da espécie (exceto Família). Monitoria 2017.2 TENÍASE CISTICERCOSE Ingestão de ovos de Taenia solium (Cisticerco nos tecidos dos animais) Taenia solium /Taenia saginata Ciclo: heteroxênico Hospedeiros: homem (acidental), bovinos (intermediário de Taenia saginata) e suínos (intermediário de Taenia solium) Forma infectante: cisticerco (teníase), ovo de Taenia solium (cisticercose) Formas de transmissão: heteroinfecção, autoinfecção externa e autoinfecção interna Diagnóstico: TENÍASE fita gomada e Hoffman (ovos), tamização (diferenciar proglotes); CISTICERCOSE Raio X, Ultrassonografia, Tomog. comput., ELISA (coproantígenos) Tratamento: niclosamida ou praziquantel (teníase)/ albendazol (neurocisticercose) • Na TENÍASE: Os humanos parasitados liberam proglótides grávidas e ovos para o exterior. Em ambientes úmidos e protegidos da luz solar, mantêm-se infectantes por meses. • No estômago dos hospedeiros intermediários próprios, os ovos sofrem a ação da pepsina em seus embrióforos. • No intestino, as oncosferas são ativadas e liberadas pelos sais biliares e movimentam-se em direção às vilosidades. • Penetram na circulação e são transportados para órgãos e tecidos. Em qualquer tecido mole (preferivelmente, os músculos de maios oxigenação), perdem os acúleos e desenvolvem- se em cisticercos. • A infecção humana ocorre pela ingestão de carne crua ou malcozida infectada com o cisticerco; • A larva ingerida evagina, aloja-se no intestino, aderindo a mucosa, e evolui para sua forma Adulta. • A CISTICERCOSE, ocorre quando homem ingere os ovos da Taenia solium; • Os ovos desenvolvem-se em larva da mesma forma como ocorre no H. intermediário • As larvas de alojam nos tecidos do homem, como músculo ou Cérebro. • Os sintomas dependem da carga parasitária, da localização dos cisticercos, da fase de desenvolvimento e da resposta imunológica do hospedeiro aos antígenos da larva. A ação espoliativa se dá por desnutrição. A ação traumática é caracterizada por pontos hemorrágicos, destruição do epitélio e inflamação com hipo ou hipersecreção muco. A ação mecânica consiste na obstrução intensa. A ação tóxica se dá reações alérgicas. Taenia sp. Forma evolutiva: ovo -membrana espessa estriada radiada (embrióforo) -oncosfera ou embrião hexacanto (3 pares de ganchos ou acúleos) Taenia solium Forma evolutiva: cisticerco -corpo vesicular -ganchos ou acúleos no interior -larva Taenia solium Forma evolutiva: verme adulto (escólex) -formato globoso/ovoide -rostro com acúleos -4 ventosas Taenia saginata Forma evolutiva: verme adulto (proglote gravídica) -ramificações dicotômicas -formato retangular -presença de poro genital Taenia solium -ramificações dendríticas -formato quadrangular Taenia saginata (escólex) -formato quadrangular -sem presença de acúleos ou rostro -4 ventosas Não Tem Lâmina Schistosoma mansoni Ciclo: heteroxênico Hospedeiros: homem (definitivo ); caramujos do gênero Biomphalaria (intermediário) Forma infectante: cercária (homem) e miracídio (caramujo) Formas de transmissão: Penetração ativa das cercárias na pele e mucosa Diagnósticos: Kato-Katz, Biopsia, Elisa Tratamento: oxamniquina e praziquantel Vo, ventosa oral; Vv, ventosa ventral; Cg, canal ginecóforo; E, esôfago; C, ceco ramificado; Pg, poro genital; T, testículos; V, vulva; O, ovos; Oot, oótipo; Ov, ovários; Gv, glândulas vitelinas As cercárias apresentam duas ventosas: a ventosa oral apresenta as terminações das glândulas de penetração (quatro pares pré- acetabulares e quatro, pós-acetabulares) e abertura que se conecta com o chamado intestino primitivo; a ventosa ventral fixa-se na pele do hospedeiro no processo de penetração. A cercária, ao penetrar a pele ou mucosa, perde a cauda e recebe o nome de esquistossômulo. Schistosoma mansoni Forma evolutiva: cercária -cauda bifurcada -cabeça -corpo -ventosa oral e ventral Schistosoma mansoni Forma evolutiva: verme adulto Fêmea: -ventosa oral e ventral (ou acetábulo) -tegumento liso -vulva e ovário -glândulas vitelínicas -maior e mais escura que o macho Schistosoma mansoni Forma evolutiva: verme adulto Macho: -ventosa oral e ventral (ou acetábulo) -tegumento com tubérculos -massas testiculares Schistosoma mansoni Forma evolutiva: ovo -miracídio (larva ciliada) no interior (ovo maduro) -espículo lateral -Membrana dupla -casca transparente Ascaris lumbricoides Ciclo: monoxênico Hospedeiros: homem Forma infectante: ovos com larva L3 Formas de transmissão: ingestão de água ou alimentos/ depósito subungueal contaminados com ovos com L3 Diagnóstico: métodos de sedimentação espontânea e Kato Katz - ovos Tratamento: albendazol, mebendazol, levamisol e pamoato de pirantel Ascaris lumbricoides Forma evolutiva: ovo -formato oval -membrana externa mamilonada (mucopolissacarídeos) membrana intermediária (quitina) Membrana interna (lipídeos e proteínas) -massa de células germinativas no interior Ovos férteis Ovos inférteis: mais alongados; citoplasma granuloso (mais escuro); membrana mamilonada mais delgada *Ovo decorticado: sem a presença da membrana mamilonada* Trichuris trichiura Ciclo: monoxênico Hospedeiros: homem Forma infectante: ovos Formas de transmissão: ingestão de ovos Diagnóstico: Hoffman e Kato Katz - ovos Tratamento: albendazol e mebendazol Os vermes adultos medem de 3 a 5 cm, sendo os machos menores que as fêmeas. A boca, localizada na extremidade anterior, é uma abertura simples, sem lábios, seguida por um esôfago longo e delgado que ocupa 2/3 do comprimento total. Na porção final, o esôfago se torna um tubo de parede delgada. O terço final compreende a porção alargada, onde se localiza o sistema reprodutor simples e o intestino que termina no ânus. O macho possui testículo único, seguido por canal deferente e canal ejaculador que termina com um espículo. A extremidade posterior é fortemente curvada ventralmente, apresentando o espículo protegido por uma bainha, recoberta por pequenos espinhos. Trichuris trichiura Forma evolutiva: ovo -membrana tripla lisa (Vitelina, Lipidica, Quitina) -Tampão hialino (opérculos polares) -formato de barril (Eliptico) -massa germinativa amorfa no interior Trichuris trichiura Forma evolutiva: verme adulto -extremidade anterior afilada -Macho: espículo quitinoso com bainha e região posterior encurvada ventralmente -Fêmea: região posterior romba e aspecto de chicote Macho Fêmea Enterobius vermicularis Ciclo: monoxênico Hospedeiros: homem Forma infectante: ovo com larva Formas de transmissão: heteroinfecção, autoinfecção externa, autoinfecção interna, indireta e retroinfecção Diagnóstico: método de Graham (fita Gomada) - ovos Tratamento: Pamoato de pirantel, albendazol ou ivermectina Os vermes adultos apresentam cor branca e são filiformes. Na extremidade anterior, notam-se expansões vesiculosas típicas, chamadas asas cefálicas. A boca é pequena, seguida de um esôfago claviforme, terminando em um bulbo cardíaco. As fêmeas medem cerca de 1 cm e têm cauda pontiaguda e longa. A vulva se abre na porção média anterior, seguida por uma curta vagina que se comunica com dois úteros. Cada ramo uterino continua com o oviduto e ovário. Os machos medem cerca de 5 mm e têm cauda fortemente recurvada em sentido ventral, com um espículo presente. Apresentamum único testículo. Os ovos apresentam a forma grosseira de um D e possuem membrana dupla, lisa e transparente. No momento em que são postos, já apresentam uma larva em seu interior. Enterobius vermicolaris Forma evolutiva: verme adulto -bulbo cardíaco -esôfago claviforme -asas cefálicas Fêmea - extremidade posterior afilada Macho - extremidade posterior recurvada ventralmente Rompimento da fêmea com liberação de ovos Enterobius vermicularis Forma evolutiva: ovo -formato de D -membrana dupla lisa -Embrionado (presença de larva no interior) Família Ancylostomidae Ciclo: monoxênico Hospedeiros: homem Forma infectante: Larva filarioide (L3) Formas de transmissão: penetração ativa pela pele, conjuntiva ou mucosas (Ancylostoma duodenale e Necator americanus)/ ingestão (Ancylostoma duodenale) Diagnóstico: Ovos: Hoffman, Faust, Willis; Larvas: método de Harada & Mori, Baermann-Moraes (principalmente larva filarioide) Tratamento: Antihelminticos: pamoato de pirantel, albendazol ou mebendazol; Antianêmicos: Sulfato ferroso e Reposição de Fe. Família Ancylostomidae Forma evolutiva: ovo -elíptico -membrana fina, delicada e transparente. - Massa germinativa: 4-8 blastômeros (células em divisão) no interior Ancylostoma caninum Forma evolutiva: verme adulto -cápsula bucal quadrangular -3 pares de dentes -corpo cilíndrico Necator americanus Forma evolutiva: verme adulto -cápsula bucal triangular -1 par de lâminas cortantes -corpo cilíndrico Macho: bolsa copuladora na extremidade posterior Ext. posterior Strongyloides stercoralis Ciclo: monoxênico Hospedeiros: homem Forma infectante: larva filarioide (L3) Formas de transmissão: heteroinfecção, autoinfecção interna, autoinfecção externa Diagnóstico: método de Harada & Mori (principalmente larva filarioide) e método de Rugai (larva rabditoide) Tratamento: tiabendazol, albendazol, ivermectina Strongyloides stercoralis Forma evolutiva: larva rabditoide -esôfago rabditoide -vestíbulo bucal longo -cutícula fina e hialina -primórdio genital nítido -cauda pontiaguda Ancilostomideos X Strongyloides stercolaris ▸ Larva Rabditoide ▸ Larvas Filarioides ESÔFAGO RABDITOIDE ▸ AncilostomÍdeos Vestíbulo bucal longo primórdio genital pouco nítido. ▸ Strongyloides stercoralis Vestíbulo bucal curto primórdio genital bastante nítido. ESÔFAFO FILARIOIDE ▸ AncilostomÍdeos cauda pontiaguda bainha esôfago ocupando 1/3 do seu corpo ▸ S. stercoralis Cauda entalhada Ausência de bainha Wuchereria bancrofti Ciclo: heteroxênico Hospedeiros: homem (definitivo) e Culex quinquefasciatus (intermediário) Vetor: inseto Culex quinquefasciatus Forma infectante: larvas L3 Formas de transmissão: penetram pela solução de continuidade da pele/ pele lesada Diagnóstico: gota espessa - microfilárias; ELISA - antígeno Tratamento: citrato de dietilcarbamazina torácicos Wuchereria bancrofti Forma evolutiva: microfilária -espaço cefálico -anel nervoso -núcleos das células somáticas -bainha de revestimento -região anterior afilada -poro secretor -poro anal -corpo de Manson Slide 1 Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 19 Slide 20 Slide 21 Ancilostomideos X Strongyloides stercolaris Slide 23 Slide 24
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