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Strongyloides, trichinella, trichuris e capiillaria; filo nematoda · Grande importancia e distribuiçao · Nematóodeos · Vermes cilíndricos (comprimento variavel – mm á m) · Parasitos ou de vida livre · Sexos distintos – fêmeas maiores e mais robustas; morfologia · Forma cilíndrica e não segmentada – formato fusiforme; · Cobertos pela cutícula · Hipoderme – dorsal, ventral e dois laterais; Lateral: Canal excretor; Dorsal: Nervo Dorsal ; Ventral: Nervo ventral; · Musculatura – locomoção e sustentação. · Cavidade corporal preenchido por um liquido · Órgãos internos filamentares; BOLSA COPULATÓRIA APENAS EM MACHOS. É comum que dois vermes se alimentem das vilosidades intestinais enquanto copulam. sistema digestório · Tubular – abertura anterior (boca); posterior (anus) · Alimentação varia de acordo com o gênero e onde vive no corpo do hospedeiro – tampões de mucosa, produtos da digestão, sangues, fluidos corporais, etc; · Boca: lábios – são expansões da cutícula; · Alguns gêneros possuem Cápsula Bucal; Lábios Cápsula Bucal: câmara presente entre a abertura da boca e o inicio do esôfago, cuja digestão dos alimentos já são iniciados ai por conta de glândulas presentes. A presença/ausência é uma característica morfológica importante p/ diferenciação de gêneros. · Coroa lamelar – fileira de papilas que circundam a boca; podem ser internas – coroas lamelares internas. · Esôfago – muscular, função de impulsionar o alimento. · Filaróide – tipo muscular · Rabditóide – tipo muscular · Bulbar – tipo muscular · Bulbo duplo – tipo muscular · Mioglandular – tecido muscular com glândulas · Tricuróide – tipo capilar, composto por estigossomos intestino · Tubular simples, composto por vilosidades intestinais que aumentam a capacidade de absorção; · FÊMEA: o intestino termina no reto, se abrindo no ânus; · MACHO: O reto se abre uma cloaca – aparelho digestório e reprodutor. Eliminando espermatozóides e produto do aparelho digestório. sistema excretor · Função de regulação da pressão osmótica · Poro excretor sistema nervoso · Quimioreceptores ao redor da boca, com função sensorial; · Anel nervoso sistema reprodutor feminino · Vulva – terço anterior do verme; · Vagina se comunica com Útero – local de fecundação; · Ovários – produzidos os ovos sistema reprodutor masculino · 1 ou 2 testículos – produzem os espermatozóides; · Ducto espermático (vaso deferente); · Vesícula seminal; · Ducto ejaculador; · Espículos – facilitam o acasalamento mantendo a vulva aberta durante a cópula; · Há gêneros sem espículos; · Bolsa do espículo localizada na cloaca que tem uma estrutura rígida chamada Gubernáculo; · Gubernáculo tem a função de ajustar e posicionar o direcionamento dos espículos durante a cópula; · A bolsa copulatória é sustentada por raios – Raios ventrais, raios laterais, raio dorsal e raio externo-dorsal; Espículos projetados para fora · Região posterior – bolsa copulatória: MACHO. · Região posterior afilada – identificação de espículos: MACHO. · Localização e identificação do poro genital feminino. ovos · Três envoltórios: · Membrana interna lipídica · Camada média: quitina · Camada externa (presente ou não de acordo com o verme) Desenvolvimento do embrião em larva: no ambiente ou no hospedeiro. No ambiente: necessita de oxigênio para que a eclosão seja completada. · Eclosão: no próprio hospedeiro, no ambiente, ou após a ingestão do ovo por algum hospedeiro. Varia de gênero. · A eclosão da larva só ocorre se as condições forem propicias e favoráveis: presença de gás carbônico, temperatura e pH adequados. IMG1: Ovo com céls germinativas; IMG2: Larva; IMG3: Processo de eclosão de larva a partir de um ovo bioperculado. ciclo evolutivo básico O ciclo evolutivo dos nematodas passam por vários estágios larvais durante a transformação de OVO para ADULTO. L1: Se desenvolve dentro do ovo e é a que eclode. Possui uma rígida cutícula externa que limita o crescimento da larva. L2: Muda (ecdíse) aumenta seu tamanho. L3: Fase que a larva está no seu ESTÁDIO INFECTANTE. Após a infecção, a larva passa pela L4 que muda novamente para fase JOVEM. JOVEM: Sistema reprodutor não está amadurecido suficiente e os vermes não se acasalam e não há oviposição. Não são mais larvas. A fase jovem se desenvolve, sem sofrer muda, para a fase adulta, onde seu sistema reprodutor estará completo. ciclo direto As formas adultas vão se acasalar e a femea realiza a oviposição -> ambiente externo com as fezes -> desenvolvimento da L1 á L3 -> infecção do hospedeiro -> durante a migração passa por L4 -> no habitat ideal completa seu desenvolvimento até a fase adulta. CICLO MONOXENO! CICLO INDIRETO Acasalamento > oviposição > eliminação dos ovos por fezes > desenvolvimento de L1 a L3 dentro de um organismo vivo: HOSPEDEIRO INTERMEDIÁRIO. Caso o HI não esteja disponível, as células germinativas não são capazes de se desenvolver nem em L1. O desenvolvimento no HI acontece até L3 > ingerido por hospedeiro definitivo > nova muda por L4 > parasito completa seu desenvolvimento. CICLO HETEROXENO! strongyloides spp. · Poucos mm de comprimento; · Regiões de clima quente; · S. stercoralis: humanos, cães e gatos; · S. papillosus: ruminantes; · S. westeri: Equinos · S. ransomi: suínos Formas adultas de vida livre e não são parasitárias. · Habitat: intestino delgado (fase parasitária). femeas de vida livre · 1 a 1,5mm de comprimento; · Corpo fusiforme; · 3 lábios; · Dois tubos uterino: posterior e anterior; · Essas femeas adultas não são parasitas; · Vivem no solo/esterco; · Alimentam-se de bactérias e matéria orgânica; · Locais quentes, úmidos, solo arejado e local sombreado. machos de vida livre · 0,7mm de comprimento; · Cauda recurvada na região posterior; · Um testículo, dois espiculos; · Alimentam-se de bactérias e matéria orgânica. ciclo biológico CICLO DE VIDA LIVRE! · Macho e femea se acasalam; · Fêmea fecundada ovipõe; · Ovos pequenos (0,07mm de casa fina); · Eclode L1 (0,2mm – esôfago rabditoide) – Larvas rabditóides; · L2 (0,3mm esôfago rabditóide); · L4 da origem a forma jovem e, posteriormente, a forma adulta; · Todo ciclo ocorre no ambiente, sem nenhum hospedeiro vertebrado; Quando em determinadas situações, principalmente relacionadas com fatores genéticos, essas larvas L2 vão dar origem a um tipo específico de L3. · L3 (0,5mm esôfago filarioide, infectante); · Essas larvas L3 não continuam seu desenvolvimento para forma adulta; · Vivem no ambiente até encontrarem seu hospedeiro suscetível; · Sobrevive por 5 semanas nas melhores condições possíveis; A infecção da L3 para o hospedeiro vertebrado ocorre pela infecção percutânea (ativamente pela pele do hospedeiro, mesmo está estando integra) · A larva penetra no hospedeiro e atinge a circulação sanguínea, iniciando a fase migratória; · Segue passivamente no sangue ou pela circulação linfática até o coração; · Do coração chega ate os vasos pulmonares; · Dos vasos pulmonares, a L3 penetra nos alvéolos pulmonares e realiza a muda para L4. · L4 são transportadas pelo epitélio ciliado do pulmão, subindo o trato respiratório, até traqueia e laringe, sendo digeridas pelo hospedeiro, entrando no trato digestivo do animal; · L4 chega até intestino delgado e realiza sua muda para adulto-jovem e completa sua fase adulta. A única forma adulta a ser formada, será a forma adulta FÊMEA. Portanto, essa será o parasito. No gênero strongyloides não existe forma adulta macho parasitário. Todas as formas adultas parasitárias serão exclusivamente fêmeas. TODAS AS L3 INFECTANTES DARÃO ORIGEM A ADULTAS FÊMEAS, É UMA EXCEÇÃO DO FILO NEMATODA E ACONTECE APENAS EM STRONGYLOIDES. Fêmea partenogenética · Novos seres são formados a partir de ovos não fecundados; · Femeas são capazes de por ovos, sem a necessidade de copula com machos; · 2,2mm de comprimento; · Tres lábios circundando a boca; · Esôfago filarioide; · Útero entrelaçado com o intestino; · Habitat: mucosa do intestino delgado, inicio do jejuno; · Realizam a oviposição de forma natural; · Eclosão da L1 ocorre dentrodo intestino do hospedeiro; · Larvas eliminadas com as fezes (ovos larvados também podem ser encontrados); Animal diarreico, pode não haver tempo para eclosão da L1, então pode ter ovos larvados nas fezes. CICLO INDIRETO: L1 passa por quatro mudas e der origem a adultos de vida livre. CICLO DIRETO: L1 passarem por apenas duas mudas e darem origem a L3 filarióide. AUTO-INFECÇÃO: L1 rabditoide se desenvolverem até L3 na região perianal do animal, em fezes acumuladas, e penetrar na pele deste e ganhar a circulação sanguínea. VIAS DE PENETRAÇÃO l3 · Percutânea; · Digestiva – alimento ou na água e não há migração pulmonar e todo desenvolvimento se completa no intestino; · Transmamária – durante a fase migratória de L3, passam pelas vias mamarias, infectam os animais lactantes. Observada em: S. ransomi, S. papillosus ou S. westeri. · Auto-infecção: externa – larvas se desenvolvem L3 e penetram na pele. Interna: condições locais do intestino podem propiciar a evolução do parasito na luz do intestino delgado/grosso, com invasão direta da mucosa por larvas. importância veterinária: · Estrongiloidose; · Infecções moderadas são assintomáticas; · Maiores ocorrências em neonatos com alta exposição; · Animais imunocomprometidos ou imunossuprimidos · Importância em saúde pública – S. stercoralis é zoonótico · Cães: · S. stercoralis; · Comum no verão, com tempo úmido e quente; · Sintomaticos: broncopneumonia, diarreia mucosa ou aquosa; · Pode causar morte em filhotes; · Zoonose · Ruminantes · S. papillosus; · Diarreia em neonatos; · Via de infecção transmamaria; · Alta infecção: edemas e erosões intestinais; · Reação inflamatória na pele pelas larvas; · Equinos · S. westeri; · Majoritariamente em potros; · Diarreia prolongada; · Via de infecção transmamária; · Número baixo de ocorrências atualmente; · Suínos · S. ransomi; · 3,4 a 4,5mm comprimento; · Diarreia sanguinolenta em filhotes; · Retardo no ganho de peso; · Morte; · Transmissão transmamária diagnóstico · Exames fecais – ovos larvados; · Coprocultura: mimetizar o ciclo do parasito no ambiente; trichinellidae spp. · “Verme do musculo” · Hospedeiros: suínos, ratos e outros mamíferos (homem); · Habitat: intestino delgado/musculatura · Triquinelose morfologia · Verme adulto · Habitat: intestino delgado; · Curto período de vida; · Macho: 1,5mm (s/ espiculos); · Femea: 3,5 a 4 mm – larvíparas; · Cistos larvados na musculatura do animal durante o processo de inspeção; · Larvas encontradas dentro dos cistos; ciclo biologico · Após o acasalamento, os machos morrem; · Femeas passam a eliminar as larvas L1 pelo seu poro genital; · Larvas atravessam a parede intestinal, entram na circulação sanguínea, e penetram na musculatura estriada; · Músculo diafragmático, intercostais, masseter e íngua – predileção; · Larvas permanecem vivas durante toda vida do animal; · A L1 é liberada do cisto para o estomago, passa pelo intestino delgado, e realizam seu desenvolvimento na fase adulta. Se ratos ingerirem a carcaça de um suíno contaminado, os ratos vão se infectar e também terão a forma adulta no intestino e cistos na musculatura. A transmissão do parasita trichinella é favorecida em brigas e em canibalismo entre ratos. · A forma de infecção do ser humano se da pela ingestão de carne crua ou malpassada. · Nos seres humanos há o desistamento no estomago e a L1 chega ate a forma adulta no ID; · As formas adultas também vão por as larvas, que entram na corrente sanguínea onde atingirão músculos e órgãos. importancia veterinaria · Suínos jovens: · Inapetência; · Fraqueza; · Diarreia; · Inflamação muscular; · Suínos adultos: · Mais tolerantes a infecção; · Seres humanos: · Diarreia; · Febre; · Dores musculares; · Evitar o consumo de carne suína crua/malcozida · Assar a 60°C · Congelamento: -15° por 15d; diagnostico · Pouco relevante; · Pós-morte, durante a inspeção; · Imunodiagnóstico; · Molecular apenas para estudos epidemiológicos; O envolvimento humano é acidental. · Cistos larvais podem sobreviver em carcaça em decomposição por vários meses, por isso devem ser prontamente removidas para acabar com a transmissão; · Sub-produtos da carne suína também devem ser considerados fontes de infecção; · Diretamente relacionada ao tipo de criação dos suínos; trichuris spp. · Habitat: intestino grosso; · Cães: Trichuris vulpis; · Gatos: Trichuris campanula; · Suínos: Trichuris suis; · Bovinos: Trichuris discolor; T. globulosa · Tricuriose ou tricuríase. morfologia · Vermes esbranquiçados; · Macho: 2 a 4 cm; · Fêmeas: 3 a 7 cm; · Porção anterior fina e longa; · Porção posterior larga; · Vermes em “forma de chicote” · Machos possuem apenas um único testículo e espiculo e são facilmente diferenciados por conta da sua região posterior encurvada; ovos · 85 x 40; · Formato elíptico; · Biperculados; · Muito resistentes; ciclo biológico · Habitat: intestino grosso; · Fixado a mucosa com a região mais fina voltada para essa mucosa e a região mais grossa na luz intestinal; · Femeas ovipõem e vão para o meio externo com as fezes; · Células embrionárias precisam de 1 á 2 meses para se desenvolverem; · L1 é formada após esse período; · Ingestão do ovo contendo o L1; · No trato digestivo do hospedeiro os opérculos são digeridos e a L1 liberada; · Migra para intestino grosso, penetra nas glândulas da mucosa e se desenvolvem até a forma adulta. importância veterinaria · Geralmente é leve e assintomática; · Se maciça: inflamação da mucosa cecal, diarreia com sangue, anemia e perda de peso. · Morte diagnóstico · Detecção dos ovos nas fezes; · Necrópsia; · Detecção de vermes adultos nas fezes pode ocorrer ocasionalmente. capillaria spp. · 1 a 5 cm de comprimento; · Anterior delgada/ Posterior espessa; · Esôfago muito longo; · Macho com apenas 1 testiculo e 1 espículo; · Femeas ovíparas; · Ovos biperculados e apresentam estrias; · Várias espécies com diferentes hospedeiros e habitats; ciclo biológico – c. hepatica · Fígado de cães, gatos, humanos e roedores, sendo os roedores hospedeiros mais comuns; · Ovos ficam presos no parênquima hepático e não são eliminados nas fezes; · Os ovos chegam ao ambiente por morte do rato infectado ou por predação do rato infectado; · Esses ovos não possuem larvas formadas, portanto não são infectantes para o hospedeiro que comer esse fígado; · Os ovos intactos são eliminados no ambiente pelas fezes do animal que comeu o infectado; · No ambiente: 30d p/ desenvolvimento da L1; · Homem ou outros hospedeiros ingerirem água ou alimentos contaminados serão infectados; · L1 é liberada do trato digestivo, atravessa a parede do intestino delgado, e pela circulação sanguínea chega no fígado. importancia veterinaria · Assintomáticos; · Infecção maciça: reações inflamatórias no local de fixação; · C. hepática: cirrose hepática; · C. plica: cistite e dificuldade de urinar; · C. aerophila: rinite com descarga nasal, bronquite e pneumonia; · C. hepática causa infecção em seres humanos. Geralmente a capilariose hepática é fatal. diagnóstico · Identificação dos ovos: · Fezes: C. bovis / C. obsignata / C. annulata / C. caudinflata / C. aerophila; · Urina: C. plica / C. feslicati · Cortes histológicos do fígado: C. hepática · Lavado nasal ou traqueal: C. aerophila
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