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Ascaris lumbricoides - Parasitologia 2

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Ascaris lumbricoides
Família: Ascarididae
Subfamília: Ascaridinae 
Espécies: A. lumbricoides e A. suum.
Esse helminto pode causar ascaridíase, ascaridose e ascariose.
Suas espécies podem se diferenciar pelo comprimento, tamanho do dentículos das margens serrilhadas dos três lábios e á grande quantidade de ovos colocados por cada espécie (A. suun coloca cerca de 1.000.000 por dia).
Morfologia 
Forma adulta é longa e robusta, cilíndrica e afilada nas extremidades. Ausência de cápsula bucal.
Ausência de anfídeos (órgãos sensoriais –quimiorreceptores cefálicos)
Macho: 
20 a 30 cm de comprimento e 2 a 4 mm de largura.
Vestíbulo bucal na extremidade anterior e com três lábios (2 ventrais e 1 dorsal) 
Boca, esôfago musculoso, intestino retilíneo e reto. Presença de testículos filiformes e envelopados, canais deferentes e ejaculador, e cloaca. Presença de dois espículos de órgãos acessórios de cópula e papilas pré-cloacais, cloacais e pós cloacais. (EXTREMIDADE ENCURVADA VENTRALMENTE É DE CARÁTER SEXUAL MASCULINO).
 
 
 Fêmea:
30 a 40 cm de comprimento e 3 a 6 mm de mm largura (maiores e mais robustas que os machos).
Presença de ovidutos, dois ovários úteros e vagina.
Extremidade posterior retilínea.
 Ovos: 
Ovais, brancos, com capsula espessa (devido a membrana mamilonada formada por mucopolissacarídeos – facilita aderência ás superfícies)
Camadas:
 Membrana ex. mamilonada 
 M. média proteica 
 M. interna delgada e impermeável 
 Ou albuminosa 
 (25% proteína, 75% lipídio)
M. interna confere alta resistência desses ovos ao meio externo.
* nas fezes: ovos alongados inférteis (+ frequênte) e ovos férteis sem M. ex. mamil. (- frequente).
Biologia
Hábitat
Intestino delgado (jejuno e íleo)
Hospedeiro paratêmico (intermediário): minhocas ou besouros coprófagos 
Ciclo biolágico
Migração hepato-pulmonar 
1. Suíno coprófago ingere ovo
2. Perde uma camada no estômago 
3. L2 ou L3 (forma infectante) são liberadas no ID.
4. Penetra na mucosa intestinal (via linfática) até os linfonodos.
5. Chega ao fígado pela veia porta (muda para L3).
6. Passa para a grande circulação pelo sistema porta (coração e pulmão).
7. Muda para L4 nos alvéolos.
8. Percorre faringe, laringe 
 (pode ser expectorada ou deglutida )
9. Vai novamente para ID (muda para L5 - adulto)
10. Ovos não larvado da fêmea saem pelas fezes.
 (se torna após o desenvolvimento da L2 ou L3).
DIAGNÓSTICO 
durante o ciclo (ascaris suum):
Diagnóstico pelo método de Willis Mollay; técnica de flutuação.
· Pneumonia transitória na fase L4;
· Manchas esbranquiçadas no fígado na fase L2 e L3;
· Anemia por hemorragia no fígado;
· Vermes adultos podem causar lesão intestinal e icterícia.

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