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RELATÓRIO DE LEITURA DE PRATICA PEDAGOGICA III

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RELATÓRIO DE LEITURA DE PRATICA PEDAGOGICA III 
A DISCIPLINA E O CURRICULA DE HISTÓRIA: TRAJETÓRIA ESCOLAR 
MULTIFACETADA 
 
PROF: Diogo Brauna 
 Claudinei dos Reis Lima 
 
 
O CURRICULO E SEUS ANTAGONISMOS DENTRO DAS DISCIPLINAS DE 
HSTÓRIAS: 
Um tema muito pertinente para às multifacetadas formas e modelos 
de currículos escolares e suas disciplinas, o qual consiste em um antagonismo, 
ou seja, rivalidades das ideias como ponto de vista de uma sociedade elitista, a 
fim de exercer o poder e o controle da massa (população), que subverte e ao 
mesmo tempo enraíza suas ideologias que corresponde à disciplina de história. 
“Na Roma antiga falava-se do curses, honorum, a soma das “honras”, que o 
soldado ia acumulando à medida que desempenha sucessivos cargos eletivos 
judiciais, desde o posto de Vereador ao cargo de Cônsul, o tempo era utilizado 
para significar a carreira e por extensão de seu percurso” (SACRISTÁN, 2013, 
p. 17). Aqui Sacristán deixa explicito que o tocante desta concepção é que o 
currículo este inserido nas mais diversas formas da nossa sociedade, como um 
plano de carreira e até uma avaliação profissional. Para um currículo que se 
queira apresentável é importante determinar as formas e informações que 
serão transmitidas, “de tudo aquilo que sabemos de que em tese pode ser 
ensinado ou aprendido, o currículo a ensinar é uma seleção dos organizada do 
conteúdo a aprender, os quais por sua vez, regularão a pratica didática que se 
desenvolve durante a escolaridade” (SACRISTÁN, 2013, P.17). 
A ainda outra vertente a se destacar, como uma disciplina de história 
voltada para as elites, o esquecimento da população como meio “necessário” e 
proposital, a fim de fixar ideologias e doutrinas a serviço de quem? O tal 
estruturalismo da pedagogia, é como eu chamaria essa corrente, com os seus 
Antagonismos x A cultura de massa, ou cultura popular, onde também, a 
escola encontra-se inserida. 
 Diante de tal concepção é fácil notar a hegemonia do estruturalismo 
que surgiu no século XIX, se fortificou em meados do século XX, e é visível 
ainda hoje, século XXI. Então como se dá sua forma dentro da história, cultura 
escolar e suas disciplinas? Se pensarmos nos estruturalismo como um método 
que analisa a realidade de uma sociedade ou um modelo que, explica como se 
dão as relações a partir das estruturas. Então é possível pensar nesta 
abordagem de pensamento que compartilhada pela sociologia, psicologia, 
filosofia, antropóloga e linguística, vê a sociedade e sua cultura, formada por 
estrutura, onde baseiam nossos costumes, línguas, comportamento, economia 
e outros fatores da sociedade como uma forma holística, se assim poso 
chamar. 
Para Haerther: (2015, p.23). 
 
 
É através das imposições de uma determinada concepção de 
realidade sobre um grupo ou sociedade especifica que os 
mecanismos de controle se processam, sendo possível verificar a 
manutenção de certas elites no poder por exemplo. Neste sentido 
situaria, em um sentido geral, os diretores de escolas e instituições, 
ou ainda certos aspectos da vida social que são compartilhada por 
todos. 
 
 
Usando a fala de Cortez o que é a disciplina? Há sempre uma grande 
polemica a este respeito ao qual pode parecer meramente acadêmica e teórica, 
mas está relacionada a concepções saber escola e o saber que ela produz e 
transmite, assim sobre como sobre o papel e o poder do professor e do 
variados sujeitos externos à vida escolar na construção do conhecimento 
(2008, p. 35), 
Segundo Nadai: 
 
 
 
 
 A crise que espelha as modificações da própria produção cientifica, 
que de certa forma ampliaram o leque de possibilidades do pensar, 
do fazer o de escrever a história. Crise, período criativo, pois obrigou 
os profissionais a questionar criticar os alicerces, os pressupostos 
teórico-metodológicos da ciência e do ensino, obrigando-os a propor 
experiências múltiplas, procurando superar o tradicional modelo que, 
introduziu no século XIX, foi ganhando consistência e relevância, 
espraiando-se pelas instancias da sociedade – escolas, família e 
produção cultural – tornando-se hegemônico. De certa forma subsiste 
ainda, não estando de todo superado. Usando a linguagem de 
Fenand Braudel, trata-se de um fenômeno de longa duração. 
 
 
Com tantas conturbadas a silenciosas semânticas, pude analisar que a 
formação do professor se da através das disciplinas que abrange o longo e 
extenso currículo de historia, sociologia, filosofia, geografia, antropologia, entre 
outras, lendo os textos cujos autores já foram explicitados a cima, são de suma 
importância para o entendimento das multifacetadas das disciplinas e currículo 
de história, em contrapartida pude perceber que a formação do docente se da 
através das varias culturas e experiência que ele adquire ao lodo de seu 
percurso, não podemos esquecer que a escola é uma fabrica de cultura, onde 
se ensina e se aprende. De acordo com Julia (2001, p.15) “a historia das 
culturais é, com efeito, a mais difícil de ser reconstruir, porque ela não deixa 
traço, [mas] o historiador sabe fazer flecha com qualquer madeira”. Ou seja, 
cabe a nos professores tentar reverter da melhor forma e com sagacidade, toda 
a problemática que abrange a historia como disciplina e seu currículo. 
Discorrer de um assunto tão complexo não é tarefa fácil, mas acredito que não 
se possa verticalizar história com tudo que ela nos traz, apesar de ser 
pretenciosa, devemos nos resguardar para não cometermos os mesmos erros 
que fizeram os historiadores do passado. A história não é mais ser linear, e 
sim cíclica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Referencias 
http://www.apeoesp.org.br/sistema/ck/files/10-%20Sacristan-
%20Saberes%20e%20Incertezas%20sobre%20o%20Curriculo%20-
%20Cap%201.pdf>acesso em 01/10/2017 
http://seer.fclar.unesp.br/cadernos/article/download/7314/5176>acesso em 
01/10/2017 
http://www.anpuh.org/arquivo/download?ID_ARQUIVO=30596>acesso em 
01/10/2017 
http://periodicos.ufpb.br/index.php/rec/article/viewFile/9090/4778>acesso em 
01/10/2017 
https://doc-0g-78-
docs.googleusercontent.com/docs/securesc/h6mpoj9tfgta1dk3pdu9tdlmvdd03n
at/qnobm7i5d3in14gus0l4s8r9qfuimgki/1503684000000/026587828483658890
81/09234851499268034381/0B37q6sXgQOUdVUc0TGJ4cnV3RTA?e=downloa
d>acesso em 09/08/2017 
http://eduem.uem.br/ojs/index.php/Dialogos/article/download/38203/19898>ace
sso em 10/10/2017

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