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Centro Universitário de Patos de Minas – UNIPAM Curso de Bacharel em Direito Disciplina –Direito Civil I 2º Período – Turma “B” Professora – Naiara Cardoso Amanda Silva Fernandes Atividade Prática Supervisionada referente ao Sábado Letivo Patos de Minas 2.017 Conflitos como este que envolve o direito à vida e à liberdade são extremamente delicados e de difícil solução, para se chegar a uma solução o interprete deverá utilizar diversos princípios, valores e bom senso. Cabe pensar até que ponto o direito à liberdade pode ser utilizado, será que este pode ser considerado superior ao direito à vida? Um médico que realizar uma transfusão de sangue em caso de emergência estará agindo de maneira errado? A resposta para ambas as perguntas é não, o direito à vida é um direito fundamental que não pode ser violado nem por escolha da própria pessoa, ninguém é autorizado a dispor da própria vida. Quanto ao médico, consta no Código de Ética Médico que ele tem como obrigação tentar de todas as maneiras salvar a vida do paciente, inclusive autoriza a fazer transfusão de sangue em seus pacientes independente o seu consentimento se houver risco de vida. É praticamente impossível aceitar o esvaimento da vida se levarmos em consideração que esta é considerada o nosso maior bem, nossa maior riqueza e o nosso maior bem, porém é imprescindível também considerar que todas as pessoas têm liberdade de escolha, mas essa liberdade por algumas vezes como no caso apresentado dá ao seu titular o direito de se negar a fazer a transfusão de sangue e então, mesmo os médicos tendo a obrigação de tentar salvar a vida do paciente de todas as formas, ele não faz a transfusão sem que o paciente ou à família do mesmo o autorize.
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